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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

 

 

 

Conhecido por ser Polémico e habilidoso, foi recebendo vários epítetos para retratarem quer a sua personalidade quer o seu talento. Desde "L'Enfant Terrible", a "The Genious", passando por "The Bad boy" até "Eric, the King", Éric Cantona nasceu em Marselha, a 24 de maio de 1966.

Éric Cantona virou ídolo utilizando a lendária camisola número 7 no Manchester United, quando a sua magia e eficiência profissional fez renascer este clube nos anos 1990. Cantona seria posteriormente eleito o melhor jogador da história do Manchester United, superando nomes como Bobby Charlton e George Best (tendo este sido um dos principais jogadores que utilizaram a camisola com o mágico número 7).

Hoje, para além de outras coisas, actualmente, é treinador da Selecção Francesa de futebol de areia, tendo conquistado o único título mundial desta equipa. Mas não se fica por aqui. Cantona acaba de ter uma intervenção cívica, social e política, que pode fazer tremer o mundo. E é por isso mesmo que lhe damos hoje e aqui este destaque.

 

Fácil... Uma revolução pacífica. É simples, segundo Éric Cantona, resolver a surdez dos políticos e a reposição da verdadeira democracia: aquela em que os políticos representam quem os elegeu e não aquela em que os políticos tramam quem os elegeu.

 

Neste curtíssimo vídeo, Éric Cantona explica o quanto seria fácil levar os políticos a ouvir os cidadãos. Se os políticos apenas se preocupam por salvar o os bancos que são "os principais responsáveis pela crise" (onde é que eu já ouvi isto?), então teremos de nos fazer ouvir pelos políticos apra que nos escutem já que milhares e milhares de cidadãos, com outros tantos cartazes de protesto nas mais diversas manifestações de rua parecem não fazer os políticos vltarem os seus ouvbidos, continuando a fazer-se de surdos.

 

Constata-se que, enquanto investem os dinheiros públicos para salvar as entidades financeiras que desperdiçaram o seu dinheiro pagando chorudos salários e mordomias aos seus administradores (e que, com isso os levaram à beira do colapso!) aos trabalhadores que nada fizeram para que houvesse esta crise, os mesmos governantes apenas apresentam como prémio do seu bom comportamento, propostas de cortes nos direitos e até (imagine-se!) no até agora nunca se imaginava: cortes nos salários.

 

Eric Cantona está convencido de que está na hora de fazer algo... O futebolista francês aponta uma solução para os problemas que estão a afectar cada vez mais os trabalhadores e a levar os políticos a massacrar os pobres criando ricos cada vez mais ricos e pores cada vez mais pobres.

E apontando o dedo aos bancos pela crise mundial, Cantona demonstra que está convencido (e quem não se terá ainda dado conta?!) de que a culpa é dos bancos, e que os políticos se recusam a ouvir a voz de quem nas ruas se manifesta pacificamente, e apela a uma revolução, também ela tranquila e pacífica através de um vídeo divulgado no YouTube, o antigo avançado do Manchester United pede aos “três milhões de pessoas que se manifestam com cartazes” para  “retirarem o seu dinheiro dos bancos e os façam colapsar”.

O vídeo já registou milhares de visitas desde que foi publicado em inícios de Novembro.

 

E os comentários não se fizeram esperar. E há-os para muitos gostos e feitios mas aqui apenas destacaremos (ainda que parcialmente) dois deles:

"Seja ficção ou realidade concordo. Os Pobres, doentes, desfavoreçidos pela vida, nada têm a ver com a crise que o Capitalismo Selvagem cozinhou." (...) "Solução: criação de um tribunal especial para este caso concreto, e fazê-los devolver o que não era deles."

"Não vai ser preciso muito para que as pessoas se revoltem contra este estado de coisas, sem Estado e sem Governos e sem Políticos. (...) Do Kaos surgirá uma nova ordem. Vai custar? Ai vai vai, isso vai!!!! Assim é que não pode continuar. Se continuar tudo como está, o que vai ser impossivel, mas supondo que sim, a próxima geração é que vai "pagar as favas" e bem pagas. Novos Rumos para ter Novas Certezas precisam-se urgentemente. As desigualdades sociais são deveras fortes, intensas e já tão evidentes que é impossivel este estado de coisas (...).

 

Por nós, cremos que a simples ameaça de uma ida massiva aos bancos seria o suficiente para os governos recuarem quanto às penalizações que nos querem impor. Aos leitores deixamos a nossa dúvida... Cada um que decida por si próprio, a quem deve confiar ou onde deve manter o seu dinheirinho...

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