Políticos Atacam Os Professores... Porquê?
J.Ferreira
Estudo demonstra que a Ministra da Educação está, seriamente, equivocada, quanto às medidas que tomou penalizadoras da carreira docente...
Assemelhando-se mais a um vírus que é necessário banir, as medidas tomadas que levaram à diminuição da auto-estima dos professores e à sua desvalorização social, corroboradas por falsos e infundados discursos de alguns jornalistas destruidores do direito à dignidade e ao bom nome por parte dos professores. Com efeito, os professores não são tidos nem achados pela Direcção dos mesmos programas de (des?)informação para que possam contestar esses pseudo detentores de toda a sabedoria (sob a capa de jornalistas, escritores, comentadores (?!) ou que quer que seja, de que o Senhor Miguel de Sousa Tavares é um óptimo exemplo pela negativa...) e que tecem em directo a sua miserável, ridícula, insultuosa quando não mesmo estúpida opinião, sobre "tudo e qualquer coisa", como se de "O crânios dos crânios" se tratasse...
Estes senhores apenas pretendem lançar na sociedade a desconfiança sobre a competência dos professores, que para chegarem ao lugar que ocupam são submetidos a imensas provas de avaliação ministradas pelas pessoas mais credenciadas do país.
Porém, nenhum deles se atreve a duvidar da competência dos Professores Doutores e Catedráticos das Universidades que assumem a responsabilidade pelas mais diversas Faculdades e Universidades (sejam elas de Letras ou de Medicina?!...). Parece moda bater nos professores. Por isso, determindaos comentadores e jornalistas seguem o exemplo do maior dos arruaceiros e não se coibem de trecer oppinião sobre o que nada percebem... Logo, arremessam pedras para cima dos professores das escolas públicas que têm filhos de muita mãe e de muito pai (quantos deles emboram sejam letrados, mal sabem ler ou escrever!...) pois contra as privadas também nada podem fazer...!
Ora, os professores são avaliados ao longo da sua formação. São avaliados por dezenas de professores doutores (que sistematicamente vêm a sua competência a ser posta em causa por políticos ou jornalistas e comentadores (normalmente, por incompetentes, diga-se!).
Mais. São dos profissionais que mais buscam formação ao longo da carreira. Aperfeiçoam-se até nmas conversas de café, onde se podem encontrar nas esplanadas a trabalhar, discutindo problemas das escolas de aprendizagens de alguns (muitos!) dos alunos, partilhando estratégias utilizadas por cada um como se de mais nada soubessem falar (como por exemplo, de futebol, que parece ser para os jornmalistas muito mais importante que a educação: veja-se o tempo de antena que é dedicado a um e a outro tema e está tudo dito..:!)
De facto, para além dos pais, ninguém mais — nem ministros, nem Secretários de Estado nem mesmo Sua Exª o Senhor Presidente da República (não referimos José Sócrates, o que deveria ser o Primeiro Ministro de Portugal, pois esse, na escolha que fez para Ministra da Educação já demonstrou bem quanto amor tem para dar (não à Ministra... mas antes à Educação, é claro! ). Demoinstra bem o quanto se preocupa com os alunos e o seu futuro...
Nada admira. Outro ditador, conhecido por Salazar, também assim queria... Quanto mais estúpido for o povo... mais sereno ele será... e, logicamente, mais facil se enganará... Enfim, mais fácil será de se governar... ou de governar-se... Logico: se não souberem fazer contas... nem se dão conta! Lembrem-se de António Guterres e as contas do PIB? Bem... a memória parece ser curta...
Retomando, afirmaríamos categoricamente que ninguém estará tão ou mais envolvido na aprendizagem dos alunos que os professores. Os alunos são a sua razão de existir... E a Escola é a sua vida pois dela depende a sua felicidade. A maioria do tempo de vida de um professor é passado na escola. Queiram ou não, um professor que não se sinta feliz na escola passará a maioria da sua vida num estado de infelicidade. Por isso todos nos preocupamos com a qualidade dos espaços da escola (inconcebíveis, alguns, indignos, outros lamentáveis, uns quantos mais...). E protestamos pelos alunos, pelas condiçõe de aprendizagem, de recursos ... enfim. Mas ninguém nos dá ouvidos...
Parece pois, ser chegada a hora dos professores dirigirem aos jornalistas do tipo Miguel de Sousa Tavares, à semelhança do que fez Juan Carlos, Rei de Espanha, quando se dirigiu ao Presidente da Venezuela, Hugo Chaves, apenas e só a seguinte pergunta: "Porqué non te callas?"
Com efeito, num Estudo Internacional feito mundialmente, os jornalistas deveriam remeter-se à sua insignificância e calar-se de uma vez por todos... de origem insuspeita pois, contrariamente ao que gostaria de poder afirmar a Senhora Ministra (lançando uma vez mais lama para os olhos dos portugueses) este estudo não é feito por nenhum Sindicato de Professores.
Com efeito, a análise que dele pode ser e foi retirada é simples:
Em todos os países e por todos os continentes, os cidadãos confiam nos professores, na sua capacidade, idoneidade, competência... Só a mnistra é que os rotula do contrário!...
Convidamos a todos a ler os resultados desse estudo (de que transcrevemos abaixo a sua parte introdutória em jeito de cenas do próximo episódio para lhes abrir o apetite...). Uma leitura atenta da sua síntese permite ter uma ideia mais precisa da importância social dos professores:
"A Gallup perguntou «em qual deste tipo de pessoas confia?», indicando como respostas possíveis políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, jornalistas, advogados, professores e sindicalistas ou «nenhum destes», tendo esta última resposta sido escolhida por 28 por cento dos portugueses, 26 por cento dos europeus ocidentais e 30 por cento no mundo.
A Gallup questionou «a qual dos seguintes tipos de pessoas daria mais poder no seu país?», dando como opções políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, estrelas desportivas, músicos, estrelas de cinema, intelectuais, advogados, professores, sindicalistas ou nenhum destes.
A opção «nenhum destes» foi escolhida por 15 por cento em Portugal, 19 por cento na Europa Ocidental e 23 por cento a nível internacional."
Enfim... Ao ver o que se passa em Portugal com a perseguição que está a ser feita aos professores. apenas nos apraz dizer:
"Sem comentários"...