Médicos são Corruptos: Insinua Emídio Rangel
J.Ferreira
O artigo assinado por Emídio Rangel — Jornalista...? colonista? ou simplesmente _ _ _ _ i s t a — publicado com o título "Hooligans" em Lisboa", bem poderia ser intitulado "Médicos Portugueses São Corruptos!" Mas, este homem, corajoso com os fracos e débil com os fortes, nao teve a coragem de apontar a arma a quemd everia. Ainda depende dos médicos,... dos professores, já não necessita! Claro! Por isso, dispara e ataca com todas as armas que tem...!
Esse tal de Emídio Rangel cometeu um erro colossal que descridibiliza todo o seu discurso anti-professores ao afirmar que "os professores colaboraram com um sistema iníquo que permitia faltas sem limite". Foi como que "dar um tiro no próprio pé" pois, o que insinua nao só nao corresponde minimamente à verdade como é, legalmente, impossível verificar-se pois as faltas dadas ao abrigo da lei, seja no sector público ou no privado, sao faltas justificadas.
Mas não foi levianamente que Emídio Rangel escreveu isto. Foi de uma forma intencional! Agora (imaginem!) este senhor ainda tem lata de afirmar que algum dia desempenhou a função de professor! Seguramente tem um grave problema de conceitos. Talvez este senhor que se assume "jornalista" até possa "dar umas aulas" aqui ou ali , ou seja, uma meras "charlas" (como diriam nuestros hermanos)... Para adultos claro...! Mas, o que seria interessante de ver era este senhor diante de uma turma com 4 anos de escolaridade, em simultâneo...! Seguramente, sairia fugindo pela porta fora!!! E, a correr! Seguramente, só pararia quando chegasse de novo aos estúdios da RTP, da TVI ou da SIC para que fossem ali fazer uma reportagem...). No entanto, se professor é aquele que ensina, então todos os pais, todos os cidadãos se podem intitular professores. Este senhor confunde ser "professor" com ser "Paraquedista da Educação". Enquanto aqueles, os professores, se dedicam à educação pela vocação que sente pela pedagogia, estes últimos (como Emídio Rangel) limitam-se a fazer da educação mais "um biscato" para juntarem mais uns euros ao seu salário profissional...
Os professores dedica a sua vida à Educação... fazem da Educação uma forma de vida, e muitas vezes, a sua vida. Por isso dizemos que, há os que dedicam a sua vida à Educação, os que fazem da Educação a sua vida e os que usam a Educação para levar a vida!... Onde estará situado o senhor Emídio Rangel? Quanto a nós não temos dúvida...
É que um professor no verdadeiro sentido, no sentido de pedagogo, aquele que conduz o aluno, aquele que guia o aluno na aprendizagem, aquele que ensina pelo seu próprio exemplo... para isso, este senhor não foi, certamente. Com o perfil de professor que apresenta, só diremos "pobres dos seus alunos"...!
Mais do que alguém interessado na Educação, este Senhor Rangel escreve como um qualquer aluno traumatizado por um professor (que como ele, também os haverá, certamente!) durante o seu percurso académico. A julgar pela sabedoria, capacidade e competência demonstradas neste escrito (nem designação de texto merece!) Emídio Rangel se não passou por um autêntico calvário, teve certamente um percurso penoso (que explica a frustração manifesta no saudosismo disfarçado dos professores do antigamente, claro!). Agora que ocupa um lugar de destaque num órgão de comunicação social, julga-se imune a todos e deve estar convencido de que "o poder do dinheiro" corresponde ao "poder das palavras" de quem o possui. Pois engana-se redondamente. Pode ser muito bom em muitas coisas... Nós também o somos naquelas em que somos bons. Mas como professores não pretendemos dar-lhe lições de jornalismo (ou televisão!...) não se atreva a querer dar-nos lições de Educação só porque um dia qualquer "deu umas aulitas"...
Assim, as suas palavras neste artigo, Senhor Rangel, numa sociedade amorfa criticamente, podem valor muito mas apra a gente mais culta elas não passam de insultos e como tal, imagine o valor que lhe dão: ZERO! NADA !... As suas palavras na internet são, para nós, autêntico LIXO electrónico! Publicadas no jornal, são a vergonha e um insulto à inteligência dos verdadeiros jornalistas!
Sócrates (o filósofo, claro está!) diria que são um insulto à sabedoria. Rangel (que diz ter sido professor...) que nada aprendeu com este Sábio? Porque com o nome de Sócrates o Senhor Rangel apenas deve conhecer o jogador de futebol da selecção brasileira — que há uns anos aparecia na contestada PGA para acesso à universidade (mais uma invenção criada e revogada por políticos que em Portugal são especialistas especialmente especializados em Educação!) — e o engenheiro que actualmente é Primeiro-Ministro em Portugal.
Todos sabem que os professores sempre pautaram a sua conduta no quadro da lei. Aliás, as faltas dadas pelos professores (como qualquer cidadão responsável no seu emprego) sempre foram dadas no estrito cumprimento das leis (que são o coração, o cérebro e a alma de um Estado de Direito) e por isso mesmo com consentimento dos legisladores e conhecimento da administração tendo sido ela mesma a tipificar as faltas para todos os cidadãos que servem não só a coisa pública mas também a causa pública. Infelizmente, outrora considerados nobres porque, sendo recrutados entre os melhores dos melhores, os cidadãos que serviam o Estado tinham um destaque natural, um prémio à sua competência de que poucos se atreviam a duvidar, pois eram realmente dos melhores...
Compreendem agora por que motivo no tempo da ditadura era exigido aos candidatos a funcionários públicos a apresentação de um atestado de robustez física e psíquica ? Claro! Estamos certos de que se Rangel chegasse um dia a governante, reimplantaria a exigência de apresentação de um "atestado de robustez física e psíquica" para todos os candidatos à função pública ( o que não estaria mal como política para controlar o défice mas muito segregacionista para à luz da nova filosofia humanista de integração, inclusão... etc... etc...). isto porque o objectivo da produção máxima justifica, para este senhor, os meios utilizados. Por isso Rangel apoia as políticas da Ministra da Educação: Vale tudo para travar a progressão na carreira e assim economizar uns milhares de euros. Para tal, aceita-se que se coloque limite para as classificação de excelente permitindo assim que numa escola se venha a classificar de Excelente o melhor dos incompetentes ao mesmo tempo que noutra escola se esteja a classificar de medíocre o um professor dos mais competentes do país... E muitos dos bons professores, injustiçados, sentirão uma enorme revolta interior pois que serão colocados entre a espada e a parede: ou abandonam as suas famílias e "marcham" para o interior ou periferia onde haja professores com menos possibilidades de progredir (seguindo a máxima que leva muitos políticos a altos lugares de chefia na função pública: "em terra de cegos quem tem olho é rei") e assim poderem fazer carreira ou ficam estacionados a ver progredir uma percentagem de professores que não deram provas de serem mais competentes mas que antes tiveram a sorte de exercer em escolas onde não há elementos para progredir. Sorte daqueles professores que estiverem a exercer funções onde os professores do mesmo grupo se encontrarem todos ou quase todos no topo da carreira. Têm a sua competência garantidamente reconhecida... Para estes não haverá bloqueio de percentagens...
Retomando a questão do "atestado de robustez física e psíquica", diríamos ainda que a medida era uma meia garantia para que os funcionários públicos fossem como máquinas que quando avariam (adoecem) podem ser reparadas (assistidas) no local... E, se têm de ser "rebocadas" para as oficinas, todos compreendem que as máquinas podem falhar. Porém, os professores (e demais funcionários públicos, claro!) esse conjunto de faltosos (não é, senhor Rangel...?) têm que ser mais fortes e robustos que o aço, mais infalíveis que os computadores... (o que nos faz recordar a publicidade televisiva da Regisconta em que todos exclamavam "Regisconta: A-QUE-LA MÁ-QUI-NA !..."
De facto, as máquinas podem avariar que todos lhe reconhecem esse direito. Incluindo, seguramente, o senhor Rangel. Mas aos professores não! Esses, estão proibidos de adoecer, de ficar a cuidar de filhos acamados, de ir ao funeral de familiares... Pois, se os professores fossem máquinas (autómatos e sem sentimentos, seriam imunes a ataques absurdos) e não adoeceriam facilmente pelo que não seriam injustamente acusados (por gente do calibre deste senhor Rangel!) de faltosos.
Na verdade a causa pública é hoje uma causa perdida. Os melhores escolhidos entre os melhores (por concurso quase sempre!) são hoje chamados de funcionários públicos com um sentido pejorativo tal que estamos seguros de que são hoje tratados melhor os criminosos em Tribunal que os professores na rua! Os professores são hoje vistos na sociedade como um conjunto de "bandidos públicos que nada fazem e tanto ganham!").
No entanto, este escrito não deve ser levado a sério contra os professores. Antes ele é escrito contra os médicos e legisladores que permitiram a existência de "um sistema iníquo que permitia faltas sem limite". Pois o que este Senhor desconhece é que os professores (voluntariamente ou por medo das consequências legais!), como tantos outros cidadãos igualmente idóneos, sempre cumpriram integralmente o estipulado na lei no que respeita à justificação de faltas. Aliás, foi precisamente por terem cumprido a lei que lhes facultava a possibilidade de faltar legalmente — por exemplo, para dádiva de sangue, participação em acções de formação e a simpósios (a que eram obrigados por lei e que eram promovidos e organizados por organismos reconhecidos pelo Ministério da Educação) para ir ao funeral de familiares (pais, irmãos, marido ou mulher que hoje estarão sozinhos no momento de baixarem à cova, a não ser que a Senhora Ministra queira ela representar os professores na hora de luto...!) — é que este governo penalizou os professores. Com efeito, a revolta de muitos professores radica exactamente no sentimento de injustiça por verem barrada a possibilidade de progredirem na recém criada divisão (fictícia) da Carreira de Professor em Professores e Professores Titulares, pelo simples facto de terem faltado dentro do quadro da lei... Um diploma que, mais que injusto e descabido, é um autêntico aborto legislativo. Com efeito, ao penalizar os docentes devido a faltas justificadas no quadro da lei, como critério para a candidatura a Professor Titular, o diploma barrou a possibilidade a imensos cidadãos e cidadãs que tiveram a má sorte não de terem ficado doentes (pois isso pode tocar a todos) mas de terem ficado doentes nos anos de 1999 a 2005. E, quantas vezes por culpa das próprias condições do local de trabalho (em muitas escolas, sem qualquer sistema de aquecimento, entra o vento, o frio e a corrente-de-ar provocando gripes e constipações nos alunos e nos docentes, sendo estes últimos os únicos penalizados por uma Ministra que, em simultâneo e contraditoriamente, decide despenalizar as faltas dos alunos na sua avaliação.
Por estas e muitas outras razões, o ataque de Emídio Rangel aos professores não tem qualquer fundamento. Quanto a nós é uma catarse que faz ou um simples jogo de palavras imundas... Cremos pois que O senhor Rangel queria com este artigo atingir duas classes contra as quais — por cobardia ou tente o leitor descobrir outra razão! — não ousará nunca escrever uma única linha:
Ataque aos políticos e legisladores. De facto, o ataque do Senhor Rangel deveria ser directo a Cavaco Silva, porque foi o actual Presidente da República que, mais do que colaborar "com um sistema iníquo que permitia faltas sem limite" foi o Primeiro-Ministro dos governos que elaboraram a legislação que afinal, aos olhos de Rangel constitui o tal "sistema iníquo que permitia faltas sem limite".
E, diga-se, muito estranhamos ter promulgado um vasto conjunto de diplomas legais que é um autêntico insulto à visão da Educação para Portugal que com os seus governos subscreveu nos normativos.
Ou será que pretende insultar de corruptos os médicos que assinavam os atestados aos professores doentes? Porém, acobarda-se culpando os professores de ficarem doentes (como se os professores fossem uma classe imune a todas as gripes, constipações e outras viroses, quantas das vezes transportadas para a escola pelos filhos dos portugueses que frequentam as escolas sem condições deste país!!) quando deveria dirigir as sua fúria para os médicos que lhes passaram ( e estamos certos de que muito bem) o referido atestado. É que os jornalistas podem não responder pelos danos causados à saúde dos cidadãos portugueses (incluindo os professores pois, muito embora sejam tratados pelo Sr. Rangel como cães, de facto também são cidadãos!...) mas os médicos respondem pela negligência dos seus actos... Por isso, nunca seríamos capazes de pôr em causa a HONRA de um MÉDICO certificado pela Ordem como tal.
Parece que esse tal cidadão de nome Emídio Rangel, se julga o "suprasumo" de tudo — Quererá substituir Miguel de Sousa Tavares, o comentador dos sete instrumentos que de tudo dá opinião...? O homem que se arroga de querer demonstrar ao país que tudo sabe... !? — Mas Rangel ainda vai pior... Não é capaz de redigir uma única frase com sentido, uma frase própria de alguém que tem discernimento... E enterra-se até às orelhas nas areias movediças em que ele próprio se meteu... Com efeito, se Emídio Rangel queria acusar os médicos de cidadãos corruptos, conseguiu-o! Das suas palavras chegamos facilmente à conclusão de que os médicos não são profissionais honrados, que passavam os atestados falsos ... Porventura alguns (para ele, os que lhe passaram atestados a ele mesmo e só esses, se é que algum dia necessitou, uma vez que desconhecemos se, no seu poleiro, algum dia tivera chegado a necessitar de pedir a um médico que lhe escrevesse num papel que sob compromisso de honra (isto porque aos professores os políticos decidiram que lhes não seria reconhecida nenhuma honra, nem mesmo para afirmar que estão com um insuportável dor de cabeça ou até internados com a coluna quebrada...) obrigando-os a justificar a falta ao trabalho com atestados passados pelos médicos!
Este senhor (se é que a pessoas deste calibre merecem ser tratadas de "senhor"!) que tanta coragem parece querer demonstrar para insultar os professores de quem (já está visto !) não precisa nem pensa vir a precisar, deveria ter coragem para escrever de forma mais clara e directa aos profissionais de saúde que passam os referidos atestado médico.
Estranha-se que nenhum se apresente indignado... Que a Ordem dos Médicos nada tenha dito em defesa dos profissionais cuja honra seria pressuposto defender...!
Insulta tudo e todos... Insulta os professores doutores Universidades Portuguesas ao afirmar que os 100.000 professores por eles aprovados nas Universidades são "pseudoprofessores" (afinal que nível de corrupção existirá nas Universidades para que se formem pseudoprofessores!) e, não satisfeito com o que escreve, insulta esposas de políticos conhecidos (por exemplo, a mulher de António Costa, Presidente da Câmara de Lisboa) ao dizer "que trabalham pouco, ensinam menos" para já não falar de afirmar que "transformaram-se em soldados do Partido Comunista"...
O Estado em que esta ministra está a pôr a Educação em Portugal parece estar a ter repercussões para além dos profissionais de educação... Emídio Rangel, o professor, parece não ter ficado imune e por isso o Emídio Rangel Jornalista aparece a escrever o que escreve... Teremos todos de o perdoar... Talvez um atestado médico lhe fizesse falta mas como agora só pode ser passado pelos serviços públicos, dificilmente o homem ficará de baixa para se recuperar... Assim, o "senhor professor" Emídio Rangel pode muito bem ter sido a primeira vítima... É caso para aconselhar o Senhor Jornalista a visitar, urgentemente, alguém especializado na área pois pode muito bem estar a precisar...!
Enfim... Cremos que já não são apenas os professores que estão a "ficar apanhados" com o desnorte da Educação em Portugal... A julgar pelo texto escrito pelo Jornalista Emídio Rangel, compreendemos o Estado em que deve estar o Professor Emídio Rangel (quem sabe, até lhe perdoemos, as palavras que escreve...) Porém, deixamos de saber com exactidão se é o texto deste jornalista estará a ser influenciado pelo estado psicológico em que deve concentrar-se o (ex-professor???) Emídio Rangel. Sim... Ex-professor, pos é ele mesmo que aforma que havia sido professor... Pois bem, meu caro, como "professor titular", recuso-me a avaliar outros professores (os meus pares, formados nas mesmas universidades que frequentamos...!) pois para isso são necessárias competências que se não adquirem por decreto. Mas, ao ver o que sai da boca (diga-se, teclado ou caneta) deste senhor, sentimo-nos tentados a "dar o dito por não dito" e a entrar na onda aceitando avaliar este senhor... Sim, para avaliar um jornalista... sim, na óptica de Emidio Rangel, sim, temos competência!
Pois é... Senhor Rangel. Se há professores a temerem represálias dos titulares, por pequenos ajustes de contas relativamente a distribuição de turmas, a distribuição de horários (claro, as mais jovens agora avaliadas, quando grávidas ou com filhos menores tinham preferência na escolha de horários relativamente aos que agora as vão avaliar... Sabia? Pois bem. Alguns destes professores jovens terão alguns inimigos entre os Titulares. Mas o senhor, pode ter a certeza, ganhou mais de 100.000 amigos entre os professores... Candidate-se a vir de novo apra a escola... Cá o esperamos para o avaliar..:! Mostre que tem coragem para além de uma caneta e papel...! vamos a isso!
Ou tudo não passa de saudosismos, de nostalgias de outros tempos? Compreende-se, compreende-se... A sua idade assim nos leva a pensar!
Por último diga-se que este senhor deve andar a ver muitos filmes. E já deve ter um projecto de Programa de Governo para uma qualquer longa metragem... Vivendo na esfera da sétima arte, e ao estilo de "Uma Espécie de Magazine" se Emídio Rangel chegasse ao Governo os professores seriam transformados em "Uma Espécie de Cidadãos". Nós explicamos que espécie de cidadãos e que espécie de direitos Emídio Rangel reconheceria aos professores: direito à assistência médica, sim... mas só depois de ir trabalhar; direito a serem internados, sim... mas só no período de férias; direito a ir ao funeral de familiares, sim... mas só depois das 22 horas; direito ao fim-de-semana, sim... mas apenas quando o seu clube de futebol não tiver jogos pois alguém tem de guardar os seus filhos ou os seus netos... etc. etc... Ou seja, os professores seriam promovidos a Missionários Titulares...
Todo e qualquer cidadão português que se preze de defender a dignidade humana e de todos os cidadãos e não apenas quem é professor ou médico, se deveria sentir indignado com a falta de respeito de um senhor que se diz Jornalista (jornalista ou "fabricante de notícias"?!...) que se arroga do direito de insultar os médicos de corruptos e os professores de corruptores... Até onde chegamos... Admiram-se agora de haver alunos a bater nos professores? Claro... Num país cada vez mais cheio de cidadãos (e claro, de pais!) como este Senhor Rangel, resta-nos saber que o residente da CONFAP censurou já o caso da aluna que agrediu verbal (e fisicamente?) a professora no Carolina Micaelis....
Por último, e porque urge dar voz à indignação, e porque se encontra na linha da filosofia deste blog, convidamos os leitores a visitar a Carta Aberta de Paulo Carvalho, um professor que demonstra o verdadeiro sentido da máxima que nos é tão cara: Não Calarei A Minha Voz... Até Que O Teclado Se Rompa !
As faltas dos professores sempre foram dadas ao abrigo de leis aprovadas por pessoas cuja competência e idoneidade (longe da do senhor Rangel, claro!) os professores cumpriram escrupulosamente, pois caso contrário haveria lugar a processos disciplinares e mesmo à expulsão da função pública. Por isso, este senhor não sabe o que diz... Como pode um dia ter sido professor? É por isso que faz falta, urge mesmo, a criação de uma Ordem. Por que recusa o Governo a Criação de uma Ordem de Professores? Porque aos governantes, dos mais diversos quadrantes que sucessivamente vão (des)governando o país, lhes interessa dispor de um vasto grupo de bodes expiatórios para a sua incompetência legislativa: há excesso de velocidade, o problema começa na escola; há falta de civismo dos condutores: o problema começa na escola; há acidentes rodoviários: o problema começa na escola; há violência doméstica: o problema começa na escola; há assaltos nas ruas: o problema começa na escola; há ruas sujas: o problema começa na escola... há fugas aos impostos: o problema começa na escola... há facturas falsas: o problema começa na escola... Só falta dizer que o problema começa na escola para falta de maternidades, de escolas, de auto-estradas, de pontes, de hospitais, de emprego... e sei lá que mais!