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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

"Coragem", "Medo" ou "Cobardia"?

 

A ex-Secretária de Estado da Educação do PS, Ana Benavente, diz que os sindicatos cederam a uma chantagem do Ministério da Educação, nas negociações sobre a avaliação dos professores.


Em declarações à Renascença, Ana Benavente sustenta que é chantagem dizer aos professores contratados que no próximo ano não serão colocados, caso não sejam avaliados.

A antiga Secretária de Estado da Educação socialista admite que os sindicatos se assustaram porque “a senhora ministra, quando as escolas diziam que não tinham condições para fazer a avaliação este ano, dizia que os professores contratados não teriam emprego este ano. (...) Estar a ameaçar jovens professores com o desemprego para o ano é chantagem. E isso aconteceu nos dias anteriores a estas reuniões que depois vieram a dar no tal acordo”.

Ana Benavente conclui que “o modo de fazer do governo foi desastrado”.

Ao longo do dia, e por todo o país, os professores analisam o acordo a que chegaram o Ministério da Educação e a plataforma de sindicatos, sobre a avaliação de professores.

Da concordância dos docentes depende a assinatura do acordo já na próxima quinta-feira no Ministério da Educação.

 

A antiga secretária de Estado da Educação socialista, Ana Benavente, diz que os sindicatos cederam a uma chantagem do Governo sobre a avaliação dos professores.

Em declarações ao Rádio Clube Português, Ana Benavente afirmou que “quando escolas afirmam que não têm condições para fazer a avaliação este ano”, dizer aos professores contratados que “no próximo ano não serão colocados”, é “ameaçar com o desemprego”. “Isto é uma forma de chantagem”, sublinhou.

Ana Benavente, diz também que lhe dói mais por esta chantagem ter sido feita por um Governo do PS e que aparentemente ela surtiu efeito. “Acho que os sindicatos se assustaram”, afirma.

Considera que os sindicatos não ganharam o braço-de-ferro com o Governo e que não honraram os cem mil professores de todo o país que se manifestaram em Lisboa, porque “a avaliação a que chegaram é a que existe”.

“Moeda de troca”
A ex-governante lembrou que o Ministério da Educação disse há tempos que ia abrir um novo concurso para os não titulares no topo da carreira, para corrigir algumas injustiças flagrantes. E disse, evocando o seu conhecimento de como as coisas funcionam, que não sabe se terá havido alguma negociação e que daqui a algum tempo se veja alguma moeda de troca.

Ana Benavente esteve no Governo quando António Guterres era primeiro-ministro e tem sido crítica da governação de Sócrates e do que diz ser a actual reverência actual do PS.

Hoje é um dia de avaliação pelos professores, do acordo alcançado entre sindicatos e governo, no último fim-de-semana. São muitas as vozes que não aceitam o acordo, e a Fenprof já admite não assinar o entendimento com o governo, se não for essa a vontade da maioria.

 

Ana Benavente é Socialista! Ela sabe do que fala...

E se afirma “a avaliação a que chegaram é a que existe”, temos que estar atentos ao que nos pode esperar no futuro, quando Sócrates for reeleito em 2009 como Primeiro-Ministro!... Que se preparem os Professores... Têm muito que amargurar pela frente... José Sócrates e a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues já tremem pelos 100.000 professores. não o demonstram, mas já tremem... E pensam mesmo que pode ser o fim do seu reinado. Dividir para reinar é a máxima de ordem desta Ministra. Ela quer dividir os professores, e para tal, basta-lhe que um Sindicato assine a negociação... Depois... Zás. A machadada está dada. Ponto final.

Se gostamos de "levar porrada", pois bem... Paremos a luta: assinemos qualquer coisa! E teremos a satisfação de os ter reeleitos em 2009.

 

Preferimos a coragem de um "Não, Senhor Ministro"" categórico à cobardia de um "Sim... Senhor Ministro!"Se assinamos qualquer coisa, daremos razão a Sócrates que nos quer avaliar, a torto e a direito, não importa com que métodos, técnicas ou instrumentos de medida. Para Sócrates, desde que tal permita baixar o défice... vale tudo! E depois, isso sim, não passaremos de uns incompetentes, de mais uns "lorpas" que, entalados por uns governantes "pseudo-Socialistas", nos deixamos baixar os braços...

 

Enfim... Se mais do que nunca os professores estão agora UNIDOS E EM LUTA POR UMA CAUSA JUSTA, cabe aos Sindicatos dar voz à indignação dos professores e exigir de volta a DIGNIDADE da função docente que este Governo tem destruído com o ECD mais absurdo que jamais um cidadão europeu poderia imaginar.

Assinar qualquer coisa sob pressão será entendido como o quê pelos professores:

  

Quando uma ex-governante Socialista (Ana Benavente) diz o que se acaba de ler e um Ex-Ministro Socialista (António Barreto) ... faz um retrato de Sócrates Ditador... que é retratado por outros cidadãos preocupados nesta blogosfera... 

Quando uma equipa ministerial não perde uma única oportunidade de "meter a pata na poça",

Quando uma Ministra não se cansa de produzir e repetir "insultos" à competência e dedicação dos professores...

Será que algum cidadão (não apenas os professores) que se considere dotado de bom senso é capaz de ver nesta Ministra alguma competência para seguir conduzindo o Ministério da Educação deste país?

 

Como podem os Sindicatos subscrever um documento de entendimento que não tenha na sua base a garantia de que seriam eliminadas, de uma vez por todas, as TREMENDAS INJUSTIÇAS plasmadas na legislação da autoria exclusiva desta equipa do Ministério da Educação?

 

 

J.Ferreira

O Tribunal Constitucional decide:

"Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma contida no artigo, 15.º n.º 5, alínea c) do referido Decreto-Lei n.º 15/2007, por violação do nº 2 do artigo 47.º da Constituição."

 

Este acórdão surge na sequência de um pedido efectuado por um conjunto de 25 deputados do PSD para que fosse efectuada a fiscalização sucessiva de determinados pontos do novo ECD .

Infelizmente o TC não atendeu à violação do princípio da igualdade o que teria "condenado" o princípio do professor titular. Não esqueçamos que o TC é, essencialmente, político.

O TC apenas encontrou violação do direito à saúde que era afectado ao se impedir professores com dispensa temporária da componente lectiva de concorrerem a titular. Ou seja, só estes casos serão contemplados. Porém, a verdade é que os que faltaram por motivo de doença e que foram penalizados por isso, continuam injustiçados... E pior ainda os que faltaram por motivo de doença que justificaram com o artigo 102 por ser o mais prático quando para justificar uma dor de cabeça insuportável se tem de recorrer a 50 euros para pedir a um médico que ateste a sua dor de cabeça...

Por incrível que pareça, se o TC não tivesse um pendor essencialmente político, a inconstitucionalidade estender-se-ia a todos os artigos que colocam em causa a dignidade do docente.

 

Dependendo da actuação dos dirigentes do PSD poderá ser que os professores venham a ter sérios motivos para acreditar que haverá coerência nalguns políticos, e que o PSD, quando chegar ao Governo, se sinta na obrigação moral de eliminar as injustiças destes pseudo-socialistas que julgam e acusam os professores de tudo, como se de criminosos se tratasse...

 

Será que podemos ter esperança...?

Que dizem os dirigentes máximos do PSD sobre isto?