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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

A Não há dúvida alguma de que José Sócrates tem amigos... com iate, claro.Por isso, embora os armadores possam fazer greve, o preço do gasóleo não pode baixar... para quem trabalha, claro!

Naturalmente, é bem possível que, perante a greve dos pescadores, José Sócrates aparecça na televisão a falar ao povo... ao povo que julga ser estúpido? Não!... mas que por vezes é cego? Também não... Desinformado? Sim... claro.

Temos um jornalismo de desinformação (ou de perseguição) que só apresenta o que dá audiência. Assim se explicam as horas de futebol, de perseguição à equipa da selecção como se de heróis se tratasse... Claro... jogam-se milhões... Viva o futebol... Se o futebol é que dá dinheiro ... Viva o futebol... futebol e mais futebol... Se o povo ficar desinformado... vale o mesmo! Os estádios enchem, os jornais desportivos vendem, as livrarias continuam a acumular stocks de livros... Não há problema. Um povo estúpido (melhor, desinformado) é mais fácil de governar, já assim pensava Salazar... Que mais podem querer os governantes incompetentes? Povo ainda mais estúpido... Por isso, há que dar-lhes futebol e não informação...

Sócrates faz o seu papel. Ameaça os portugueses (que não conhecem as leis decretos ou portarias que o governo aprova ...) de que para baixar o gasóleo teria de aumentar os impostos sobre todos os portugueses... Ameaça que para reduzir o imposto sobre as indústrias que usam o petróleo para produzir bens, serviços e garantir emprego a milhares de portugueses, teria de agravar a carga fiscal sobre todos os contribuintes... Ora... nada mais falso.

Sócrates poderia perfeitamente baixar os impostos e fazer baixar assim o preço do gasóleo que constitui um factor de produção para com grande peso no produto final dos agricultores... pescadores... transportadores... etc...

Sem estes sectores competitivos, caapzes de influenciar o preço final de uma grande e importante fatia de bens, a economia vai afundar-se cada vez mais. E as fontes de rendimento para a população dependem do emprego que permite que sejam produzidos os bens essenciais... Isto, evitaria que tivesse que aumentar a carga fiscal sobre os contribuintes que já estão a ver o seu poder de compra no limite...

 

A prova disto é que, recentemene, veja-se o que Sócrates manda publicar...

GASÓLEO A 0,80 ... PARA OS IATES

O Governo democrático e maioritário do PS tem por hábito quando é confrontado com realidades, apontar os canhões para o PSD, mas é bom que todos os socialistas saibam que foi o (DES)Governo de José Sócrates que, por entre  contradições e mentiras de que o povo um dia se há-de fartar, aprovou legislação (Artº 29 do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008) segundo a qual os iates e as embarcações de recreio beneficiam de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores.

Este é o Socialismo das Novas Oportunidades em que todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates...

Pois sim... Claro... Isto sim... Este é o socialismo reconstruído e remodelado... Sem dúvida que justo pois que é da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€,

Sem dúvida masi que justo e igual para todos... Aliás deve perguntar-se:

Que culpa terá José Sócrates pelo facto dos portugueses não comprarem iates ?...

Bem hajam a todos os que votaram Sócrates... repitam a proeza...

E teremos mais quatro anos de Socialismo à Portuguesa.

Tenho dito

J.Ferreira

A busca incessante deste governo por apresentar resultados estatísticos que lhe permitam vangloriar-se está a transformar-se num facilitismo assustador.

Pergunta-se: com que objectivo? Simplesmente para que se possa vangloriar de que a Educação está, agora, no bom caminho quando, na verdade, se caminha a passos largos para o descalabro total, para a criação de uma massa de "analfabetos funcionais" ou de diplomados que não passam de "doutores em iliteracia", tem os seus custos.
E, de repente, de comentários dos alunos dizendo que os exames foram difíceis, passamos a ouvir sistematicamente, os alunos (de todos os níveis de ensino em que o governo mantém a exigência de exames nacionais) a exclamar que os exames foram fáceis.

Aqui está a solução para o insucesso. Será que o facto de o Governo ter "dado uma carga de porrada" nos professores, de lhes ter cortado nos salários os tornou melhores profissionais? Ou será que os alunos estudam agora mais porque os professores não tem mais o prestigio social que outrora detinham?
A nós, parece-nos que esta á a estratégia governamental (diga-se, de raposa...) para demonstrar que a política educativa do governo vai "de vento em popa!)
Um governo que só pensa em excelência, que não fala senão de estratégias para atingir "as mais altas performances", naturalmente que encontrou a melhor das soluções: simplificam-se os exames... e todos os alunos ainda que obtenham nota de "medíocre" facilmente podem alcançar "Satisfaz"; os alnos ditos "medianos" passam facilmente a "Bom", estes ascendem a "Muito Bom" cabendo aos últimos conquistar o topo: "Excelente"... Poucos ou muitos, quiça mesmo, a mioria... É que segundo a avaliação dos professores proposta e aprovada por este Governo, só uma reduzida minoria de professores pode ter, em cada escola, a classificação correspondente a "Muito Bom"... Mas para os alunos, não existe qualquer quota. Pelo que, mesmo da sala de professores com avaliação de "Regular" podem sair 100% de alunos com Excelente... isto é uma maravilha... Assim podewrá pagar uma ridicularia a quem produz e assim a educação vai "de vento em popa"...
A julgar pelos comentários dos aluno, esperam-se muito bons resultados dos alunos que fizeram as provas de Português... tal poderá servir, ainda que provisoriamente, como uma forma de fazer campanha a favor deste Governo... Mas o pior será quando chegar a hora de concorrer à Universidade... Sempre haverá quem fique de fora: os que tiverem as notras mais baixas. E de insucesso com 8 valores passaremos ater alunos com Sucesso aparente, isto é, com 14 ou 15 valores a ficarem de fora da Universidade... É que haverá sempre um aluno que ficará com a nota mais baixa: seja ela 8 ou 14 valores... E disto Sócrates nunca conseguirá escapar nem enganar os alunos que ficarem de fora, ainda que tente aplicar a engenharia política aos números ...

Mais... Este sistema enferma de uma grave contradição identificada também por quem sofreu na pele e o expressa noutro blog quando refere ter repudiado este "sistema de avaliação em que um exame nacional tem um peso brutal na nota final, por considerar que um mau desempenho naquelas duas horas poderia prejudicar seriamente o meu bom desempenho ao longo de três anos; hoje, com o facilitismo na avaliação dos alunos que, paulatinamente, o governo socialista vai introduzindo, o sistema ameaça contaminar as notas finais na ordem inversa, ou seja, os exames nacionais poderão começar a representar a salvação de um percurso secundário medíocre."

Este facilitismo (que acaba por ser deunciado pelos alunos que efectuaram a prova de Matemática) visa simplesmente obter melhores resultados para a estatística. Assim, claro, de forma oportunista, correlaciona-se indevidamente os altos resultados obtidos nos exames com a eficácia da política do Governo aparecendo comentários nas notícias a referir que "o governo está de parabéns por ter tido a coragem de enfrentar" a "tão polemica avaliação dos professores" como se esta realidade tivesse sido o resultado da avaliação dos professores que ainda nem entrou em vigor... Ao que nós chegamos. mas há mais nesta blogosfera livre que a que todos podem aceder, sem qualquer certificação... Assim, aparecem alguns destes cidadãos que, sem quaisquer escrúpulos nem pudor, se consideram com legitimidade para pôr em causa a profissionalidade (e até a dignidade) de Professores Doutores que nas Universidades portuguesas (como se de um bando de corruptos se tratasse) credenciam como professores pessoas incompetentes para a função, acrescentando, às notícias dos jornais, comentários do tipo: "É emergente avaliar se todos os docentes (apesar das suas habilitações) estão a cumprir de forma eficaz a sua função. "  

 

É triste constar que o governo conseguiu fazer com que, no lugar de parceiros na educação dos filhos, os professores se confrontem hoje tivessem hoje com pais que mais não fazem do que servir de polícias, adversários ou até mesmo inimigos dos professores. Se esse era o objectivo do governo: Parabéns! Conseguiu! Hoje as escolas vêm regressar cidadãos que, tendo sido reprovados outrora no seu percurso escolar, ou abandonado pelo caminho a escola por incapacidade de aprender o suficiente para seguirem em frente, são constituídos como intervenientes na avaliação dos professores de seus filhos (advogados em causa própria...!), aproveitando assim para se "vingarem" dos seus antigos professores. A culpa não será, seguramente deles mas de um governo que, incapaz de criar medidas conducentes a resolver os problemas das famílias e do país (entrando cada vez mais nas suas carteiras com impostos e taxas) oferece aos cidadãos um saco de boxe virtual (a avaliação dos professores) para descarregarem as tensões e frustrações acumuladas em resultado do descalabro financeiro para que a economia do país caminha. Este é o governo que reconhece, por decreto, a todos os pais sem excepção (pedófilos, inclusivé!) e sem qualquer formação para tal uma competência que os professores tiveram de adquirir com muito esforço estudando longos anos (como José Sócrates...) em universidades: a de avaliar. Pois bem. A estes que têm formação adequada, foi-lhes reduzida por decreto esta competência, quando  não mesmo simplesmente retirada. Veja-se que os alunos no 1.º ano de escolaridade não podem reprovar, nem que não reconheçam uma única letra do alfabeto! 

Enfim... Pelo menos os pais levantam o seu ego... talvez assim deixem de ver o jogo de futebol e apareçam na escola para "votar" a nota do professor do filho... Espectacular... Este é o Governo que reconhece competência aos incompetentes e retira a competência aos competentes. Para avaliar alunos os professores tiveram que freqeuntar as universidades... Mas, segundo este governo, qualquer um cidadão português está apto para ser avaliador de professores... imagine-se, não é de alunos! É avaliador de professores. uma fantochada. Será que algum quererá fazer a figura de palhaço ou de marioneta? Como pode ser que, para ser avaliador de professores se tenha apenas de ter reproduzido, biologica ou artificialmente? Este é o caminho das Novas Oportunidades de joseé Sócrates. Só falta pagar agora o salário aos pais avaliadores!... Que se organizem e comecem a reivindicar também salário por esse trabalho que, diga-se, deve ser árduo e exigir queimar muitos neurónios... Que maravilha. A continuar assim, ao final de 4 anos de avaliação de professores somos tentados a crer que o governo lhes vai reconhecer a licenciatura... São as novas oportunidades, não é verdade?

É que infelizmente, neste país de tanto analfabetismo, para a maioria dos cidadãos que, como pais desinteressados, engoliram o discurso do Ministro.

Assim, podem deixar de investir na educação dos filhos (comprar apenas playstations e jogos de vídeo, deixando os filhos jogar até às 4:00 da manhã ou ver a televisão que lhe colocaram no quarto para que não o aborreça quando quer ver o jogo de futebol...!) pois o bode expiatório para o insucesso já está identificado na lei: o professor...). Isto porque muitos dos "paizinhos" dos nossos alunos deveriam primeiro aprender a educar os seus filhos. Deveriam aprender que respeitar a diferença (face aos restantes filhos ou aos seus colegas) é ter em consideração a individualidade de cada um pelo que se torna necessário assumir de uma vez por todas que os alunos não são tijolos... Assim sendo, como se pode considerar que é possível avaliar os professores pelos resultados dos alunos... Enfim... Enfim!

 É caso para dizer que muito mal vai este país... Este Governo desacredita quem deveria ser reconhecido no seu saber. Impede os professores de avaliar convenientemente os seus alunos... Duvida-se da sua competência pedagógica... Mas, dá-se poder a todos os cidadãos (sejam cultos ou labregos...) avaliar a actividade e por em causa o profissionalismo dos professores, como fazem no futebol aqueles a que comummentge se apelida de "treinadores de bancada"!... É caso para dizer:

 

"Há algo que vai mal na República de Sua Excelência o Senhor Presidente"

 

 

J.Ferreira

 

Foi em 1973 que o primeiro-ministro irlandês assinou o tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia. Um ano antes, 82 por cento dos irlandeses tinham votado a favor.


Uma pergunta se torna imediatamente óbvia:

Que terá acontecido à Europa...?

De facto... Nesta Europa que se queria fazer crer que (re)Nasce em Lisboa, e depois do que recentemente tem acontecido sem que a Europa seja capaz de colocar um travão às grandes empresas (o poder das petrolíferas ataca... os grandes dominam... cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, os cidadãos europeus já não acreditam nos políticos, estão cansados de ser sacrificados (sobretudo depois da introdução da nova moeda) tornaram-se mais desconfiados... No entanto, só alguns têm a possibilidade de se manifestar como é o caso da Irlanda, um dos poucos países desta Europa que ainda prezam a democracia e não temem seguir o veredicto da consulta popular... Só governantes com cariz ditatorial (como os que temos em Portugal) é que têm medo da consulta popular... Apelam a ela quando lhes dá jeito mas temem-na quando querem amordaçar o povo...
Por isso, o NÃO dos Irlandeses é UMA LUFADA DE AR FRESCO para os portugueses, a quem Sócrates não quis dar voz, ratificando no parlamento, à socapa, este NOVO TRATADO.
Os Portugueses deveriam estar agradecidos aos Irlandeses… Eles SIM… Mais do que o pseudo-socialista Sócrates e seus Amigos do Governo e deputados do Parlamento, os irlandeses obrigam a Europa a reflectir… A falta de democracia em Portugal, foi bem demonstrada quando José Sócrates decide não fazer um Referendo sobre o Tratado Europeu de Lisboa mas, poucos anos antes (claro, por falta de coragem política para legislar e fazer aprovar no parlamento o que depois acabou por ter de fazer pois, dizia-se, era uma promessa eleitoral!...), considera necessária a consulta popular e gasta uns largos milhões aos cofres do Estado (que somos todos nós, os que pagam os seus impostos!) para referendar uma possível alteração à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (veja Aqui os nossos posts sobre o tema...)

 

E decide fazer aprovar o Tratado de Lisboa no Parlamento, sem a consulta popular passando um atestado de menoridade ao povo, ou de iliteracia porque para ele, esta matéria não está acessível à maioria da população... (A continuar assim este caminhos tortuosos por que está a passar a nossa democracia, um dia ainda teremos referendos só para doutores e engenheiros... ).


Sócrates, de facto, ao ter medo da consulta popular veio demonstrar que este NOVO o Projecto da EUROPA é um PROJECTO que se baseia na DITADURA de uns quantos ELEITOS que não cumprem as suas promessas… O Governo de Sócrates, como tantos outros que o seguiram, foi um dos primeiros a contribuir para se construísse uma EUROPA DA MENTIRA em quem o povo Europeu já não sente confiança. E se mais "Não" foram evitados foi porque referendaram nos Parlamentos sem escutar a população dos mais diversos países... 

Este é o tipo de dirigentes  de que temos de nos livrar… Estes novos democratas (ou antes pseudo-democratas?!)  são oo mesmos que permitem que o povo europeu continue a sofrer com base na maior mentira do século: o aumento do petróleo (com a consequente legitimação do aumento dos combustíveis petrolíferos). Veja com seus próprios olhos e, não se deixe enganar por políticos incompetentes que nem a humildade de António Guterres têm (lembram-se, certamente, do cálculo do valor do PIB quando acabou respondendo aos jornalistas: "façam vocês as contas"!). Que não restem dúvidas: esta é a Europa que permite que os governos continuem a mentir aos cidadãos. Todos os governos sabem muito bem que o dólar é que está a desvalorizar... que hoje compram mais petróleo com menos euros pelo que A SUBIDA DO PREÇO DO PETRÓLEO É UMA MENTIRA.. Veja  Aqui ... ""

E já agora permitam-me que dê aqui um sonante "Viva a Irlanda", um ainda mais forte, "Vivam os Políticos Democratas Irlandeses", um estrondoso "Viva o Povo Irlandês" e... sobretudo que expresse aqui o "Muito Obrigado" de, pelo menos, um cidadão Português.

Tenho dito...    E tu? Que opinas?

 

J.Ferreira

Não fomos capazes de resistir a colocar aqui um texto que recebemos por email, da autoria de alguém que consideramos insuspeito por não estar a ser directamente vítima das reformas educativas impostas aos alunos e aos professores deste país por um governo (de maioria absoluta que se arroga do direito de tomar decisoes absurdas que, por certo, envergonhariam qualquer ditador). Este governo decidiu promover um conjunto de leis que descaracterizou o sistema educativo, colocou as escolas num ambiente “de cortar à faca”, levou professores a “entrarem em parafuso” num vaivém que mais parecem baratas tontas “de um lado para o outro, de reuniões em reuniões, de papeladas em papeladas, sem qualquer critério nem suporte pedagógico verosímil”

Esta reforma não passa pois de um conjunto de leis que urge “mandar para a reforma” compulsiva, isto é, são tão absurdas que a única coisa que merecem é ser mandadas para a aposentação, ou seja, ser revogadas urgentemente por um novo governo que saiba comportar-se e reconhecer mais dignidade aos alunos e aos professores.

Este docente do Ensino Superior acaba de “pôr a boca no trombone”, pois parece que a “lei da rolha” ainda não chegou às universidades… Por isso, não parece ter medo de "colocar o dedo na ferida" dos responsáveis pela pasta da Educação neste governo, enquanto outros que se apresentam como corajosos, cobardemente se deixam amordaçar e calam a sua voz, num medo mesquinho que mais faz lembrar os tempos da Ditadura que a Revolução de Abril.

O texto que apresento recebi-o de um amigo a quem envio daqui um “bem-haja” por nos dar a conhecer que esta revolta silenciosa começa a ter expressão também a nivel de docentes do ensino superio, nomeadamente das universidades.

Resta-nos deixar a José Precioso, o nosso  sincero reconhecimento pela forma tão corajosa quanto demolidora, com que aborda este tema. Mais, sabemos que a Mariana Rafaela, tal como muitas outras estudantes que brilham pelas escolas públicas deste país, agradecem, seguramente, o facto de ter pensado nelas...

Sim, alunas de escolas públicas, porque as privadas ainda não fazem como os clubes de Futebol... É que se isso chegar a acontecer um dia, e sendo aluna duma Escola Pública (a ESAS de Braga, que muito se orgulha frequentar) e dado que tem DEZANOVES e VINTES  a todas as disciplinas, depressa seria “contratada” e “adquirido o seu passe” por uma escola Privada...! Chegaremos a isso? Caça aos cránios?  

Sim, aluna da ESAS, essa escola de Braga onde este governo permitiu que um professor tivesse sido obrigado a trabalhar até à morte, a ESAS, essa escola onde professores trabalham com profissionalismo e dedicação e onde há alunos de toda a origem social, uns que preguiçam, certamente e outros que se esforçam... E claro, os frutos aparecem a vários níveis para aqueles que se empenham, tendo esta escola conquistado recentemente, o título de “Campeã Nacional de Ginastica de Grupo - Desporto Escolar 2008, na cidade Património da Humanidade que é Évora, dias 22, 23, 24 e 25 de Maio.

E já sabem o que se passa com os jogadores de futebol?... Logo, cremos que imaginam facilmente colégios privados (como o D. Diogo de Sousa, de Braga) onde todos sabemos que se reunem os “alunos que têm tudo” e que têm “pasta” para pagar e assim, temos uma equipa da primeira liga capaz de ir às competiçoes internacionais... Compreende-se como essa escola PRIVADA pode obter um óptimo lugar no RANKING NACIONAL de estabelecimentos de ensino criado por dotado de ideias ESTÚPIDAS, como se fosse possível ou legítimo comparar os resultados do Real Madrid, do Barcelona, do  Milao, do Roma, do Liverpool, do Manchester, do Chelsea ou do Benfica e do Sporting do Porto com os resultados do clube de “Vila da Feira” ou do clube do “Zé-da-Boina”. Como comparar recursos humanos e materiais tão distintos? Como colocar um ranking de clubes da primeira liga à distrital?

Aqui fica pois o texto, com sublinhado nosso:

 

 

“ Direito de alunos, pais e professores, à indignação.

É grande a confusão instalada nas nossas escolas. Tudo começou com a introdução irreflectida e precipitada, das aulas de substituição. Só de imaginar um colega de Português a substituir outro de Matemática! É como ter um Pneumologista a substituir um Urologista. Grande foi a ansiedade, insegurança, instabilidade, que esta medida provocou nos docentes e prejudicou durante mais de um ano, a actividade dos alunos e dos professores. O Ministério da Educação (ME), ao invés de tentar controlar a assiduidade de (alguns) professores, tomou medidas que criaram, (e continuam a criar), a maior confusão no processo de ensino-aprendizagem.

Durante o ano lectivo transacto, o ME decidiu dividir a carreira docente do ensino básico e secundário, em professores titulares e professores "normais". Para proceder à selecção dos candidatos a estes dois (de)graus na carreira (é disso que se trata) criou critérios, em que os parâmetros relacionados com os aspectos mais nobres da função docente, estiveram, (e continuam) ausentes. Não foi considerado o mérito e as competências dos professores para o exercício da docência, mas sim para o exercício de cargos de gestão. Mesmo nesse aspecto, a valorização da ocupação de cargos, sem que os mesmos tenham sido submetidos a qualquer tipo de avaliação, deixa cair por terra qualquer intenção de valorizar o mérito. Como não houve, e continua a não haver, qualquer tipo de avaliação da qualidade do desempenho, naquilo que é absolutamente essencial, que é o de promover as aprendizagens dos alunos, muitos terão conseguido a "titularidade", enquanto professores mais competentes são meros "auxiliares". Além disso não foi dado qualquer período de adaptação, a essas novas regras. Em resumo, o resultado final deste processo, foi a criação de profundas injustiças entre os docentes, e uma vez mais, e a instalação de um enorme mal-estar nas escolas.

E quanto à competência dos avaliadores? Quem tem neste momento competência e condições para avaliar os professores? São os Presidentes dos Conselhos Executivos, os Coordenadores de Departamento, os Professores Titulares, todos eles? Se o processo de avaliação é inqualificável, a designação dos avaliadores, é um acto de profunda incompetência administrativa. O problema de tudo isto, são as injustiças que toda esta trapalhada pode causar, e a enorme confusão no sistema de ensino. E algumas destas injustiças são irreparáveis. Quem indemnizará os professores prejudicados por avaliações mal feitas?

Por estas e por outras, é legítimo o direito dos professores à indignação.

No meio deste mal-estar na classe docente estão os alunos, os principais destinatários do sistema de ensino. E com eles parece que ninguém se preocupa. No ano lectivo de 2004/2005, reprovaram 22,3%, 16,1%, e 20,3% dos alunos, respectivamente, nos 7º, 8º e 9º ano do Terceiro Ciclo do Ensino Básico (GIASE, 2007). No ensino secundário, a taxa de reprovações tem igualmente vindo a aumentar desde o ano lectivo de 1995/1996, estabilizando em valores próximos dos 50 %, em 2004. As estatísticas revelam que é elevadíssima a percentagem de alunos que não concluiu o 12.º ano, devido a reprovação ou desistência. Outro indicador do insucesso escolar, é a elevada percentagem de notas negativas nos exames nacionais do 9ºano de matemática. No exame do 9º ano de matemática de 2007, verificou-se que só 27,2% dos alunos tiveram nota positiva, ou seja, 72,8% dos alunos que se submeteram a exame, tiraram negativa. Escandalosa é também a distribuição das notas dos alunos por níveis. Constata-se que 25,6% dos alunos se situaram no Nível 1; 47,2% no Nível 2; 17,8% no Nível 3; e apenas 1, 4% no Nível 5. Esta é uma distribuição claramente anormal. Todas as pessoas ligadas ao ensino da matemática no nosso país, deviam parar para reflectir. Será que não vêm o óbvio. Constata-se ainda que a taxa de negativas, nesta disciplina, passou de 63,7%, em 2005/07, para 72, 8% em 2006/07, o que revela que o problema se está a agravar e não a resolver. Será que os alunos são os culpados destes resultados? Quem se tem preocupado em compreender as causas deste fenómeno epidémico?

Se me fosse pedido para isolar a principal causa das reprovações no nosso país, diria que é o excesso de conteúdos leccionados, para a faixa etária dos alunos. Por exemplo, no 9º ano, os alunos têm cerca de 15 disciplinas. Terão os alunos capacidade para realizar o esforço intelectual que tanta disciplina exige? Terão tempo para estudar tanta matéria? A maioria dos alunos não "aguenta" esta carga de conteúdos que a escola introduz nos currículos escolares. Infelizmente para nós, o ME não tem sabido fazer a adequação da exigência curricular ao nível psicológico dos alunos e às suas necessidades actuais e futuras. As principais vítimas deste exagero são os alunos. Desgraçados, nunca estudaram tanto, e cada vez se lhes exige mais, e para quê? Que fica no final de um ano de estudo? Algumas ideias estereotipadas, e outras vazias de sentido. Não há fim de semana que os alunos não tenham que estudar para um teste, ou para um exame. São raras as férias que podem desfrutar em família, pois têm que se preparar para os famigerados exames. E para quê? Que seleccionam os exames? Os marrões? Que contributo dá a escola para a formação de cidadãos mais criativos, que nos possam ajudar no futuro? Porque não ensina a escola os alunos a saber fazer? A plantar árvores; A realizar pequenas investigações; A construir objectos; A jardinar; A intervir na sociedade através da realização de serviços na comunidade?

As questões que deviam preocupar o ME são as seguintes: O que deve ensinar-se em cada fase da vida escolar? Que conteúdos e aprendizagens devem ser promovidas em cada fase da vida do alunos? Como atender à diversidade de interesses e competências dos alunos? Porque reprovam tantos alunos nos vários níveis de ensino e em algumas disciplinas, (onde o insucesso é escandaloso)?

Algumas sugestões para terminar com este "massacre" a que os alunos estão submetidos e promover o sucesso escolar .

 

Alunos: as principais vítimas da confusão que se instalou na educação

É preciso ensinar menos para se aprender melhor. Com tanta informação, não fica nada de útil. O que acontece com a carga lectiva acontece com a alimentação. O importante é comer em qualidade e não em quantidade. Apliquem esta máxima ao ensino e terão menos alunos "obesos" intelectualmente e menos alunos afastados do sistema de ensino. Os alunos, os pais, os professores e a sociedade agradecem.

É preciso acabar com a confusão que vai na educação. É preciso dar voz aos alunos pois são os principais destinatários do sistema de ensino. É preciso fazer mudanças com base na evidência científica e não baseada em convicções, palpites e opiniões. A manter-se este estado de coisas, a Educação em Portugal continuará enfraquecer os "fortes" e dar cabo dos "fracos" .

Para terminar apresento as seguintes sugestões gerais para promover o sucesso escolar dos alunos: Reduzir o número de disciplinas; Adequar os programas às necessidades actuais e futuras dos alunos; Reduzir o número de testes de avaliação (apostar noutro tipo de processo de recolha de informações, como a execução de trabalhos práticos, etc.); Eliminar os exames no 9º ano, tal como fizeram os nossos amigos espanhóis; Melhorar a qualidade dos manuais escolares; Diversificar a oferta educativa (a sociedade tem muitas profissões onde predomina a actividade física e não apenas a intelectual); no entanto a escola desvaloriza por completo o saber fazer, as áreas tecnológicas; A escola deve valorizar as actividades práticas (o saber fazer); Por último deve dar tempo para os alunos e professores descansarem, para não entrarem num processo de fadiga crónica, com consequências nefastas no rendimento escolar.

 

Já em meados deste ano lectivo, o ME decidiu implementar o processo de avaliação dos professores. Em qualquer processo de avaliação, os critérios devem estar previamente definidos, ser claros e universais. Mais uma vez o ME, estabeleceu os critérios e o processo de avaliação, a meio do "jogo", e sem dar tempo ao professores de se valorizarem no sentido de alcançarem o perfil pretendido. Será que o ME reflectiu o suficiente sobre o acto de observação das aulas? O acto de ensino-aprendizagem em sala de aula é (deve ser) um acto de profunda intimidade. A invasão desse espaço por pessoas estranhas, por mais competentes que sejam, pode interferir decisivamente, no rendimento da pessoa que vai ser observada. Toda a gente sabe que o observador interfere sobre o objecto observado. Não é por acaso que na observação natural, os investigadores passam imenso tempo com os animais, para lhes ganhar a confiança. Para que estes manifestem comportamentos naturais, e não enviesados pela presença do investigador. Do acto de observação e dos erros que se podem cometer nesse processo, vai resultar uma avaliação do professor e consequentemente um impacte decisivo no seu prestígio, reputação e progressão na carreira docente. Porque não se começou pela avaliação de dossiers de disciplina, e mais tarde com a observação de aulas? Este devia ser o último passo a dar no processo de avaliação. Só quando estiver bem definido todo o processo, assegurada a formação dos avaliadores, é que se devia avançar para a observação de aulas (e primeiramente a convite do professor). A situação em que muitos profissionais estão neste momento da carreira, é muito diferente da de um professor estagiário. Nessa fase, a observação é contínua. O estagiário tem oportunidade de corrigir, em aulas futuras, o que correu mal num determinado momento. A observação pontual dos professores acarreta uma enorme ansiedade (trata-se muitas vezes de pessoas, muitas delas, já pouco habituadas a práticas de observação) que pode afectar o desempenho de professores brilhantes.

 

J.Ferreira

Num artigo da Visão, assinado por Teresa Campos, que se intitulava  "Olhos nos olhos"  e que foi publicado em Abril de 2008 podíamos ler:

"José António Lillo Bravo, 45 anos, oftalmologista espanhol, instalou-se de armas e bagagens, como quem diz, com equipa e equipamento, no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e reduziu drasticamente a lista de espera das operações às cataratas; precisou apenas de seis dias - seis! - para devolver a visão a 234 pessoas.

O procedimento é simples, faz-se em poucos minutos, só com anestesia local; o oftalmologia aplica o método (facoemulsificação) há mais de uma década, e permite ao doente voltar para casa no dia da intervenção. E pelos seus próprios pés.

Sem pudores, José Bravo precisa que, nos dias em que esteve no Barreiro, e com a ajuda da sua equipa, fez 48 intervenções diárias : 24 de manhã e 24 de tarde – contra as 50 por ano, em média, dos médicos locais, e que resultaram, no final de 2007, numa lista de espera de 384 pessoas.

Por cada cirurgia, o espanhol, recebeu 900 euros. Um valor que, garante a administração do Hospital, é compensador: corresponde a metade do preço pedido pelos médicos portugueses."

 

É caso para perguntar.

 

Que anda a fazer o Governo? A engendrar mais formas de perseguição aos professores?

 

Por que exigem os políticos altas performances aos professores que nem têm culpa da falta de recursos nas famílais (livros, materiais, tecnologia...) ?

 

Rangel chamou de "Hooligans" aos professores... Por que não insulta os médicos?

 

Gostaria de ver o Senhor Presidente da República ou o senhor primeiro-Ministro, tão acérrimo defensor da produtividade e da excelência, a condecorar este médico com a medalha da Ordem de "Não Sei Quantos" pelo mérito desenvolvido?

 

Já entenderam por que motivo existem números clausus nas Universidades que formam médicos em Portugal?...  Claro: Quanto menor é a oferta, mais elevado é o custo da coisa (leia-se: consulta, cirurgia, etc...) Entendido?

 

Só me resta colcoar aqui a frase que há quatro anos colocava no messenger:

 

 

E viva a Espanha: Até quando teremos de ser portugueses?

 

Agora, estamos à espera que, a todo nós (aos que defendemos a aplicação da "Lei Bosman" às  candidaturas à governação deste país!) nos chamem de traidores, tal como alguns dos historiadores (ou fazedores de história) chamaram a Miguel de Vasconcelos (quizas, um dia, venha a ser reconhecido como o primeiro e verdadeiro feminista português!) pelo simples facto de defender, de facto, o direito da Rainha Portuguesa (casada com o rei de Espanha e como tal também ela Governante de Espanha e de Portugal) ao trono deste país...

Mas os políticos de que reza a nossa história estavam descontentes e por isso quiseram veicular durante séculos a versão dos factos que mais lhes dava suporte para o assalto ao poder. Assim se desvirtuava a realidade e se obtinha o apoio do povo para fazer cair a guilhotina sobre a Dinastia Filipina.

 

É claro que não foi o facto de ser uma rainha... O problema é que alguns dos políticos da época (chamem-lhes clero, nobreza ou o que quiserem) que não estavam a retirar benefícios do poder instalado (tal como hoje!) não estavam contentes... Por isso, o importante era chegar ao poder, nem que para tal se enganasse o povo... Tal como hoje... O poder... O poder... o poder e só o poder... Mas com a economia do país vizinho a crescer num quadro internacional igual, como se compreende que Portugal caminhe par ao abismo? A resposta não parece difícil: Estamos a ser governados por oportunistas que não são castelhanos... São portugueses!

 

 

Por isso perguntamos:

Quantos não gostariam de ver a península Ibérica unida de novo?

Cremos que é chegada a hora de os cidadãos se divorciarem dos (vergonhosos e incompetentes) políticos portugueses... Portugal tem que "casar" com Políticos Estrangeiros... Sejam Alemães, Ingleses, Islandeses, Suecos, Luxemburgueses ou Espanhóis...

 

Os portugueses vão aos poucos constatando que o provérbio restá errado pois que, contrariamente a "de Espanha nem bom vento nem bom casamento" , os nossos compatriotas que emigram para Espanha em cada vez em maior número, começam a constatar que...

DE ESPANHA     BOM VENTO   E  BOM CASAMENTO !

J.Ferreira

GOVERNANTES PORTUGUESES  ENGANAM OS PORTUGUESES

NOVA ATUALIZAÇÃO em 5 de julho de 2021

HOJE, um barril de petróleo custa cerca de 75 dólares... Porém, tal como em 2008, continuam a tentar enganar-nos deixando de falar do câmbio da moeda, porque não lhes dá jeito...!!

Como podem ver, a 5 de julho de 2021, um Barril de Brent (usado como "valor de referência" para o cálculo do preço dos combustíveis!!!) custa HOJE aos bolsos dos europeus, APENAS 65,02 €.

Logo, o PETRÓLEO está, de facto, MAIS BARATO HOJE do que em 2008... Tal como abaixo podem ver,  em 2008 os europeus PAGAVAM  72 €  por um barril de Brent.

É INCRÍVEL... QUANTO e COMO SOMOS ROUBADOS... DESCARADAMENTE.

LOGO...

UMA VEZ MAIS o GOVERNO SOCIALISTA está a ROUBAR os PORTUGUESES.

dolar_2021.jpg

VEJAM o PREÇO do PETRÓLEO, também HOJE...

dolar_Barril_Petroleo.jpg

Estamos em 2008. Ora, fazendo o câmbio da moeda europeia em função do seu valor em 2002, 1 $ (um dólar) valia  1,2 € (euro), verificamos que, nessa altura, o barril de petróleo custava 60 dólares pelo que, os europeus tinham de pagar 72 €  para conseguir comprar APENAS um barril de petróleo. Nesse ano, o litro de gasóleo custava apenas 68 cêntimos (0,68 €).
Vejamos o que se passou...
Em março de 2008, numa altura em que se encontrava invertido o valor das moedas (1$ = 0,65 €) "o barril de petróleo passa a custar 104 dólares, mas... para os europeus, cada barril passou a custar APENAS 68 €  (Cf. o Jornal "O Público" Aqui 1  ou Aqui 2 ou Aqui 3 )
 
Segundo a notícia, os preços chegaram a superar os 101$ (ou seja, fazendo o câmbio para a moeda europeia, apenas 66,2 euros). "(...) Depois de se ter aproximado segunda-feira (3 de março de 2008) dos 104 dólares/barril (apenas 68 euros), hoje, cada barril de petróleo “light sweet” em Nova Iorque valia 101,12 dólares."
E como se comportam os magnatas do petróleo na Europa? Simples: ajudados pelos jornalistas que, ignorantemente, os apoiam porque não sabem fazer contas... E lá vão bombardeando a população com manchetes com os valores em dólares, fazendo crer ao povo que o petróleo está a subir e a ficar mais caro para nós quando, de facto, para os europeus, o petróleo ficou MUITO MAIS BARATO .
Eis as provas:
Com o preço do barril de petróleo mais barato (uma vez que os europeus apenas pagam agora 68€/barril (contra 72€/barril que pagavam no ano 2000), o gasóleo está agora a 1,15 euros/litro. Um aumento absurdo e injustificado! Reparem que é uma subida superior a 78%. Parece impossível... Com o petróleo a ser comprado mais barato pelos europeus (porque quem desvalorizou foi o dólar, pelo que, beneficiamos de um câmbio que nos é muito mais favorável) a gasolina está, dia após dia, cada vez mais cara...
Ora, comparando os preços actuais (estamos em 2008) com os preços praticados no ano 2000, a gasolina já quase duplicou o preço!
 
PERGUNTA-SE: Como é possível este aumento, este preço, se o petróleo está a ser comprado pelos governos europeus... muito mais barato... quase diria, a preço de saldo, devido à desvalorização do dólar???
 
UMA VERGONHA... ESPECULADORES MENTIROSOS... Podem tentar mas... nenhuma explicação é convincente pois se o dólar estivesse a subir, até se perceberia (já que teríamos de pagar mais euros para comprar os mesmos dólares pelo mesmo número de barris de petróleo. Assim, por que está tão alto o preço dos combustíveis??  Ora, tal pode ter muitas explicações, mas nenhuma nos convence.
 
PS: Em Março de 2009, o barril de petróleo custa APENAS 40 euros e a o gasóleo custa já 1,00€ cada litro... e a gasolina passa dos 1,30 € por litro. Alguém nos anda a enganar... Ou a tentar enganar. De facto, creio que se poderia dizer alguém nos anda a roubar somo se fôssemos todos parvos ou andássemos a dormir!...
 
Na realidade, para nós europeus (que, felizmente, usamos uma moeda diferente do dólar) o que muda é o nome e a conta em dólares que são entregues por cada barril de petróleo… Sim, apenas o nome porque o câmbio monetário nos é favorável e como tal, os europeus necessitam de muito menos euros para comprar a mesma quantidade de petróleo. Porquê? Simples, porque agora, com  a mesma quantidade de euros (para negociar em qualquer acto comercial que necessita de ser efectuado em dólares, como é o caso da compra de barris de petróleo) consegue-se no banco muitos mais dólares. Logo, podemos comprar mais petróleo com os mesmos euros que usávamos há cerca de 8 anos!... Sem mais. É só pensar no tempo em que na europa havia moedas diferentes e como os estrangeiros (ou até os nossos emigrantes) chegavam a Portugal e tinham um mais alto poder de compra sempre que o escudo desvalorizava...
Neste sentido, 5 perguntas se tornam, imediatamente, óbvias:
1. A quem querem enganar?
2. Que vai acontecer nos mercados quando o dólar subir…?
3. A quem andamos nós a encher os bolsos?
4. Será que vão baixar o gasóleo quando subir o valor do dólar?
5. Como pode um governo digno (ou esta Europa...) permitir que o seu povo seja enganado? 
 
Pois nós, obviamente também, como cidadãos atentos, até podemos ser também roubados!
Mas termos consciência de que somos roubados.
Agora, pensem todos e vejam quem nos governa ou desgoverna!
Suspeitamos que estes "roubos" tenham UM de TRÊS destinos:
1. Ajudar os Americanos a suportar a crise económica que atravessam fruto das suas aventuras bélicas pelo Médio Oriente...
2. Ajudar ex-governantes que foram para os Conselhos de Administração de Empresas Híbridas (com capitais públicos e privados onde alguns dos nossos ex-governantes acabam de encher os bolsos ou os actuais "futuros ex-governantes" pensam vir um dia a acabar e por isso "há que preparar bem o caminho para o tacho" pois que, mais dia menos dia, coitadinhos, terao de deixar o poleiro....) a obter lucros astronómicos e assim justificar os seus chorudos e exorbitantes salários.
3. Enriquecer o Estado e algumas empresas, permitindo lutar contra o famigerado défice (desumanamente e a todo o custo) enganando os cidadãos menos esclarecidos.
 
Que me dizem os leitores?