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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

O Público noticiou e nós, no quadro de um espírito crítico subjacente à filosofia socráticacomentamos.

 

Como se calcula o limite de velocidade para uma estrada?

Com que viatura? Com um Toyota, um BMW, um Ferrari ou com um Panda?  Por que não se é mais original e se coloca uma velocidade diferente conforme a qualidade da segurança apresentadas pelas viaturas, certificadas pelas fábricas e posteriormente ajustadas no momento da Inspecção?

 
Afinal, para que servem os testes e a inspecção automóvel?
Por que não constar do documento da inspecção, a velocidade máxima que permite à viatura circular com segurança…? Falta-lhes a fórmula ou não querem aplicar para poder multar mais gente?
Será que, numa estada nacional, onde o limite permitido é de 80 Kms/h, duas viaturas diferentes que circulem nessa estrada, ainda que inspeccionadas e aprovadas pelas entidades competentes, não apresentam o mesmo grau de segurança. Ora, deixemo-nos de tretas e de igualdade. A velocidade é igual para todos mas uns que cumprem os limites podem ser autênticos assassinos na estrada e outros que desrespeitam o limite de velocidade serem cidadãos condutores muito mais responsáveis, que adaptam a sua condução ao estado da via, à visibilidade, ao tráfego, às presença ou não de pessoas a circular nas bermas... etc, etc.  Ora, pela lei que temos (e seguramente que tão cedo não vamos mudar a lei pois não temos políticos competentes capazes de inovar talvez porque seria um absurdo se voltássemos a ser aventureiros e pioneiros (?!) como no tempo dos descobrimentos cruzando mares a velocidades sem qualquer garantia de nos mantermos emersos!), e circulando na via pública, duas viaturas totalmente distintas como é o caso do  Fiat Panda e do Mercedes, ainda que a fiabilidade e segurança de uma seja totalmente distinta da outra, têm o mesmo limite de velocidade !
Pois nós não duvidamos que, nessa mesma estrada, tememos muito mais o despiste ou incapacidde de parar de um Fiat Panda a 80 kms do que um Mercedes ainda que a 100 Km/h  que viola os limites legais afixados na sinalização vertical (colocados sabe-se lá com que regras e por quem em termos de competência para o fazer!).
Percebem agora porque Espanha coloca limites mais elevados nas estradas nacionais…? É que não há a caça à multa. O cidadão, com educação, adapta a sua velocidade à viatura e só porque a estrada lhe permite 100 kms/hora não significa que ele circule a essa velocidade se vai num Panda mas por certo aproveita para circular a 100 se conduz um carro mais seguro. Em Portugal, nada disto. Há um acidente com um Panda a 70 Kms numa determinada estrada, días depois alteram o limite para 50 Kms/hora! E já está... É só mais uns quantos que vão pagar multa...… E já está. Paga o justo pelo pecador… O que importa é poder multar… e todos estamos sempre de acordo com a estupidez dos governantes…
 
Por que permitem os Estados, de todo o mundo e não apenas europeus, que as construtoras continuem a produzir viaturas que matam mais que a DROGA proveniente da Colombia?
Gastamos um monte de PASTA para apreender "uma gota de água no Oceano" e os MAIORAIS a rirem-se (Claro, no dia seguinte ela dobra o preço no mercado negro)... Vemos os polícias felizes a mostrarem na Televisão a apreensão que vai (?!!!) ser queimada! O quê? Tanto investimento para a apreender e depois queimar? Por que é que o ESTADO não pratica o DUMPING para que o mercado deixe de ser vantajoso para o traficante?
Bom. certamente pelo mesmo motivo (pressão de grupos de interesse...?!) não proibem as construtoras de fabricar os carros que colocam no mercado a atingir velocidades exageradas. E já agora, tendo em conta a evolução tecnológica das viaturas (e a qualidade do asfalto!) não poderia alterar-se para 140 Kms na auto-estrada? Não! Continuaremos com o limite do tempo da outra senhora... E até quando? Sempre. Para o Estado, interessa é encher os cofres com multas... A vida das pessoas... que se lixe! Afinal que é isso de vidas humanas..? O que interessa é o "bendito" nas carteiras dos políticos... O resto? Só lérias, lérias... Certo?! (Se não é assim, para que fecham as maternidades e os serviços de saúde? Estão preocupados com a vida das pessoas, dos cidadãos? Então... porque se obrigam os contribuintes a trabalhar até à morte...?
As estradas em Portgal são o que são.  E não vale a pena criticá-las. As cartas de condução valem o que valem. E de nada serve criticar as escolas de condução… (Ou até sim, num país em que os cidadãos parecem ávidos de avaliar a competência dos profesores ainda que de ensino nada percebam!). Mas será que valeria a pena saber de que escolas de condução são oriundos os condutores que provocam ou estão envolvidos em mais e mais graves acidentes?)
Num país onde o sistema educativo tem a culpa de todos os males, admira que não tenham ainda culpado os professores pelos acidentes nas estradas, pelos sinais que estão derrubados nas bermas, pelas árvores que os escondem, pela estupidez com que se decide se uma linha deve ser contínua ou descontínua...
Com a mesma leviandade que se permite colocar paragens de autocarro de 100 em 100 metros (entendem por que a população juvenil está cada vez mais obesa, não?) quando há décadas atrás apenas existiam com uma distancia de 500 metros (ou mais, no caso de ser fora dos grandes centros populacionais… claro!).
Quem não se farta de ir atrás de um camião ou camioneta, de um autocarro (ou o que quer que seja) a circular 30 Kms/hora abaixo do permitido? Pode um cidadão andar na estrada a emperrar o trânsito? Por que não se multa quem cria atrás de si filas desmesuradas de viaturas circulando a 30 ou 40 Kms onde é permitido circular a 70 ou 80 Kms/hora (por prazer de ir na estrada como se fosse a passear ou a um casamento, eu sei lá!)
Depois, aqueles que trabalham e que têm de apresentar serviço, ficam impacientes e fartam-se de ter que seguir atrás destes  exemplos que temos e Zás, lá vai uma manobra perigosa para o deixar para trás… E, não será assim tão poucas vezes que têm de pisar linhas contínuas se se querem livrar do tal autocarro que os “persegue” circulando na sua frente todo o percurso, entre duas cidades. Querem exemplos? Partindo de Braga, ao chegar a Arnoso Santa Maria (se for na direcção de V.N. de Famalicão) ou em Sande, antes de chegar a Caldelas (Taipas) se for na direcção de Guimarães... Mas isto tem uma explicação que radica na nossa forma de (des)organização e de (des)coordenação entre quem decide. No exemplo referido, a estrada entre Braga e Guimarães, nos poucos locais em que se permitia ultrapassar, colocaram gasolineiras a meio das rectas com zebras e faixas especialmente dedicadas aos senhores magnatas das petrolíferas para que qualquer condutor possa atravessar para o outro lado para atestar o seu depósito...?!! Isto sim! Assim é que se planifica bem a circulação rodoviária!...  
Em Portugal a opção é clara... Culpar o cidadão para que se possa multá-lo... No Luxemburgo, entre a cidade do mesmo nome e Echternach, situada a cerca de 80 Kms de distância daquela, viajamos de autocarro num percurso de cerca de pouco mais de uma hora com paragens sempre fora da via principal... Em Portugal, entre duas cidades de dimensão considerável temos mais paragens na via pública que passageiros a circular nos transportes públicos. É o pára e arranca constante. E a paciência a esgotar-se para um trabalhador que, na lógica da produtividade e progressão salarial em função do que produz, cada vez mais tem de apresentar rendimento ao seu patrão. Como pode um motorista cumprir metas se a sinalização é uma desgraça...? Como pode um taxista servir um cliente levado-o num percurso entre duas cidades se o cliente vê que afinal todo o percurso teve de ir atrás do autocarro? Como se pode ser um país da frente da Europa com uma política rodoviária e de urbanismo que impede a normal circulação, a uma velocidade aceitável?
Ora, com tamanha incompetência no que respeita à gestão do tráfego, como pode Portugal ser um país com a veleidade de querer situar-se entre os melhores da Europa se num percurso de 20 Kms (como o de entre Braga e Guimarães) apresentando limites de velociade entre 50 e 70 Kms/hora um taxista (para cumprir os limites, respeitar as linhas contínuas e as passadeiras, os locais de ultrapassagem, os semáforos limitadores de velocidade... etc... ) leva mais de uma hora?
Com tanta falta de trabalho, com a crise instalada e tanta gente no desemprego, por que não coloca o Governo o ano de 2010 ou 2012 como limite para a tolerância ZERO quanto às paragens de autocarros na faixa de rodagem? Será que isto não iria contribuir para uma circulação mais tranquila, redução do tempo passado dentro da viatura e do consequente aumento do nervosismo dos condutores que os leva a circular no limite do risco, colocando em causa a sua e a vida dos outros?
E já agora, colocar 2012 como o ano em que a Tolerância ZERO aos placares de publicidade (fixos ou electrónicos) que são colocados em locais perigosos como curvas e cruzamentos (veja-se só o que existe em Braga, numa curva cheia de acidentes como é a via rápida junto ao BRAGAPARQUE, FEIRA-NOVA e ao OUTLET)
Há uns anos atrás, precisamente quando se decidiu culpabilizar os condutores pela sinistralidade rodoviária, inventou-se a inspecção automóvel e apresentou-se como a panaceia para diminuir os números gravosos... Ora, quanto mais seguro lhe parece o carro que aprovou na inspecção mais o Zé acelera como se fosse um campeão!
Depois, veio a TOLERÂNCIA ZERO... E a sinistralidade continuou... Colocaram-se limitadores com radar para que circulassem todos a velocidade mais moderada... E as passadeiras, as guias sonoras... mas tudo deu em quê? "Águas de Bacalhau"! Ou seja... O resultado destas medidas miraculosas foi, na voz do Zé Povinho,  "tudo como dantes, quartel general em Abrantes"...!
Depois, como não resultou, veio a diminuição do valor de álcool no sangue... e a criminalização de condutores que excedem determinados limites (ainda que nunca tenham provocado qualquer acidente!) E a sinistralidade continuou...
Que fazer? Bem... parece que agora sim. O Governo parece que descobriu a pólvora: algo que já existe pela Europa fora (onde continuama a haver acidentes também..., ou será que estou enganado?) Claro que existem... Mas, tendo melhores condições de pavimento, maior amplitude das vias, com duas faixas num memsmo sentido, colocadas alternadamente e em locais onde o bom-senso o aconselha (e com as PARAGENS para o transporte público FORA DA VIA!) obém-se uma circulação rápida sem colocar em perigo ninguém. Para o provar, basta que sigam a EN 120 de Espanha — em nada melhor que a de Braga Guimaraes, onde os limites são de 80, 90 e 100 Kms/hora (quer em rectas quer em curvas, dependendo unicamente do via! — e depressa se darão conta do que falamos. Ali sim... Os 160 Kms que separam Ourense de Ponferrada (Galícia e León) podem percorrer-se em apenas 2 horas. Pois uma ida e volta de Braga Guimarães, apenas 40 Kms leva o emsmo tempo que 160 Kms percorrer em Espanha...
Percebem os leitores por que ficamos cada vez mais para trás?... Por que são os portugueses que mais pagam pelas coisas, que ganham menos, que menos produzem na Europa?... E a culpa? Morre sempre solteira... Estes nossos governantes não têm vergonha? Incrível. São as duas estradas nacionais... De equivalente qualidade! Onde diferem se até encontramos povoações com os mesmos nomes que vemos em Portugal?
Simples. Se no futebol (e na TAP) se vai buscar ao estrangeitro os competentes, há que vir a Lei Bosman para os partidos. Queremos que se aplica na Europa a Lei Bosman para os políticos!. Que venham políticos estrangeiros mais competentes governar este país...!
É triste mas, de facto, qualquer semelhança com Portugal, é pura coincidência! O Mal é que a Espanha, em 1974, vivia na Ditadura e estava atrás de Portugal em desenvolvimento... Mas, como bem organizados que são, "agarram o touro pelos cornos" e, se necessário for, matam-no! Não andam com rodeios...
Enfim... Preparemo-nos para outra ideia luminosa... Venham as leis que vierem, enquanto não houver uma política que sirva apenas a circulação rodoviária e que nela pense de fporma integrada, a sinistralidade apenas mudará de culpado!
E os políticos bem podem continuar a fazer leis que elas apenas irão servir para encherem os cofres do Estado.
Agora copia-se "a carta por pontos...". Pois venha ela, meus amigos! Mas desde já pergunto, qual será o próximo coelho a tirar da cartola. É que o próximo “idiota” por certo terá como um dado adquirido que o civismo deve vir de exeplo de quem decide. Que a competência, quando se exige, primeiro se deve demonstrar… Pois, enquanto não entenderem que os objectivos se conquistam pela Educação dos cidadãos e não pela repressão… bem continuaremos a ser o povo que somos: desorganizados e perdidos nesta Europa cada vez mais competitiva….
Carta por pontos… Para quem vai ser penalizadora? Ora, para quem tiver pasta e carro de alta cilindrada, a multa será “O MENOS” não é verdade?. Depois, a justiça e os tribunais nem terão coragem de prender ou multar o “senhor fulano de tal”… Aí, teremos de facto uma ditadura… em que os senhores MINISTROS PODEM CIRCULAR na Auto-estrada a mais de 200 KMS/hora ... Ah... SENHORES MINISTROS...
Lembram-se da notícia em que o Exmo. Senhor Dr.Manuel Pinho. Ministro da Economia da República Portuguesa,que em 9 setembro de 2006 seguia na A1, perto de Leiria, circulando a 212km/h. Pois bem. Aqui está... Como esta velocidade é totalmente perigosa, Vossa Exª continua vivo.. Logo é um Herói! Que pena!... Não recebeu a dita bandeira... Depois, à comunicação social, V. Exa. viu-se forçado a justificar esta infracção alegando que circulava àquela velocidade por razões de interesse público." Bem vai ela... Que democracia é esta em que a lei não é para todos!... Invoca-se o interesse público e já se está autorizado a matar? Basta isso para os governantes poderem transformar-se em potenciais "assassinos na estrada", viajando a velocidades que eles mesmo colocaram na lei como "velocidades criminosas"? Ou será que a essa velocidade a lei não iria preso pela lei que o senhores fizeram?
Na verdade, esse é o reconhecimento de que a velocidade depende da viatura. Por certo, V.ª Ex.ª não circulava num Fiat Panda, verdade? Nem mesmo num Opel Corsa ou num Renault Clio (viaturas que muito gostamos, diga-se, sobretudo porque gastam pouca gasolina!).  Não... É claro!... O Senhor não iria querer morrer... Para quê..? E logo com o salário que ganha, MORRER É QUE SERIA UM CRIME!...
Mas, na verdade, os ministros não são um perigo na estrada porque circulam com viaturas bastante fiáveis e seguras e que lhes dão a garantia de poder continuar a receber o saláriozinho de governantes...  Se fosse como em Espanha em que os salários de altos cargos foram congelados bem que o senhor Ministro já poderia morrer. Assim como estamos em Portugal... há que sugar o suco da bananeira enquanto não apodrece esta "República dos Bananas"!...
Mas, isto de circular a grande velocidade ser um perigo é só para o cidadão comum... Para o Zé... Para o Tone e para ou o Chico!... Sim para esses que ganham uma miséria e, já que não chegarão nunca a milionários, bem que podem pagar as multazitas para comprar carros de alta cilindrada para os senhores ministros poderem chegar mais depressa onde querem. Mais. Em nome da segurança dos outros, nem convém que o cidadão comum circule assim tão depressa!... Eles, sim, os governantes, têm de circular a essa velocidade porque têm imensa vontade de trabalhar mais e melhor para os portugueses… E se morrerem, porque é disso que se trata. O objectivo de um ministro é buscar uma morte heróica ao serviço da nação pois só assim poderá candidatar-se a ser distinguido com uma BANDEIRA NACIONAL EM CIMA DA URNA e UM FUNERAL de ESTADO! ... Ou será que a velocidade não é perigosa para vossas excelências? Ah, claro. Se for uma pessoa importante, já não há perigo!
Que maravilha. Mas se assim é, nós também queremos ser Verdadeiramente Importantes Pessoas (VIP’s, portugueses, ok?)!… Será que se vai pasar o mesmo que se passou com aquele governante (muito famoso por ser engenheiro e, por mero acaso, o Primeiro Ministro de Portugal) e que, depois de ter sido apanhado a fumar num avião com outro ministro, defendeu-se com o argumento de que desconhecia que era proibido!… “Puxa, diría o Zé, mas afinal, queres ver que não foi o gajo que aprovou a lei?!... Será que fui eu?”
Mas o mais importante é saber se pagou a multa ou se também ele é um desses "fulanos de tal"? Não pagou? Claro!... Ao senhor Primeiro Ministro  José Sócrates, parece que ninguém lhe quer cobrar a multa por ter fumado no avião, e assim ter violado a lei que ele mesmo criou!... Em Portugal, os funcionários de Estado já conhecem os intocáveis...  por isso, vive-se num clima de medo, que passa para além da classe dos professores. Se os professores já não podem reprovar os alunos (vem aí os 100% anunciados pela ministra, para aprovação no 9.º ano em 2009..., as  autoridades têm medo as consequências quanto à avaliação e recusam-se a cobrar multas aos poderosos... Já não é só nos impostos e fugas ao fisco... Até nas multas... Os pequenos que paguem a fava!...
Sem dúvida. A política em Portugal não está voltada para a EDUCAÇÃO (desvaloriza-se o ensino, diminui-se o número de profesores e educadores) mas para a REPRESSÃO (penaliza-se os cidadãos e aumenta-se os efectivos nas fileiras da policía!) e o MEDO!.
Continuamos a imitar o que fazem os outros naquilo que é mais fácil... penalizar os condutores, punir o cidadão... Ajudá-lo a simplificar a sua vida... Nem pensar. O cidadão existe para ser castigado... domesticado... controlado...   ... ... ... ...   ATÉ QUANDO
Estaremos condenados a ter um Governo com 15 anos de Atraso?...

 

J.Ferreira

Esta é a Finlândia, Senhor José Sócrates...

 

23.09.2008 - 09h58 Agências

O público noticiou:

"Atirador ter-se-á tentado suicidar. Finlândia: tiroteio em liceu terá feito várias vítimas
Um tiroteio num liceu finlandês, na localidade de Kauhajoki, terá feito hoje várias vítimas. Ainda se desconhece o número exacto de mortos e feridos. O atacante, um estudante de 22 anos, foi desarmado quando tentava suicidar-se."

 

Pois bem... Aqui tem os Resultados da Educação na Finlândia... Será que quer o mesmo em Portugal?  Pois Senhor Primeiro Ministro. Continue a desprestigiar e desprezar o papel dos professores na sociedade... Permitia que pais e alunos achincalhem os professores... E vai, certamente, ter de contratar muitos mais polícias...

Continue a encerrar escolas e a deixar professores a receber o subsídio de desemprego. Nós pagamos todos apra isso. Aliás, pagamos parte da sua formação e agora pagamos para que recebam do que ganhamos nós... Não faz mal... Isso é ser solidário. Aliás, pagamos para quem os enganouio ao deixá-los frequentar cursos e pagar propinas para o desemprego!...
 

Agora entendo mum amigo meu que foi professor apenas durante um ano... Logo que viu como era tratado pelos responsáveis dos Ministérios da Educação de Portugal, concorreu paraa polícia. Um Bem-haja lhe envio... Pena é que muitos de nós já não têm idade para poderem concorrer para a polícia.... O Futuro que a Educação leva... Os nossos ministros "confundem liberdade com libertinagem" e castigam os professores na sua carreira quando há alunos nas suas turmas que são "calaceiros" e preferem ir ver a bola, jogar playstation, ou tomar banho na praia... 
 

Este governo, com as suas "Novas Oportunidades" veio demosntrar aos jovens que não vale a pena o esforço... Assim, Os socialistas que nos governam transformaram a escola no único local onde se chega ao ÊXITO SEM ESFORÇO...! Que belo exemplo para preparar jovens para o mercado de trabalho... Depois... é como aquele caso em que um patrão chinês, foi questionado por um jornalista "por não ter portugueses no quadro de pessoal da sua empresa" e o jornalista, curioso como é natural, quis saber o motivo e questionou-o sobre a ideia que ele, chinês, fazia dos trabalhadores portugueses.

-- "Acha que os portugueses são mais preguiçosos?"

Ele respondeu-lhes prontamente:

-- "Não ... Eu não posso afirmar isso. O que lhe posso dizer é que os trabalhadores portugueses preferem a praia..."
 

Igual com os alunos... claro... Preferem a praia e com razão. Afinal, apra que servem as Novas Oportunidades? para aprovar sem sacrifício. Onde se terá inspirado o nosso Primeiro Ministro? Pois... Muitos Parabéns, Senhor José Sócrates. Ficará na História...

 

Antes a cutura prática era da exigência. hoje essa é uma cultura retórica pois na prática, é a balburdia... o laxismo... Deixa-se (ou obriga-se a passar todos os alunos!) Antes apra dispensar de exames, um aluno do 9.º ano teria de chegar ao 9.º sem negativas no 7º e no 8º e, além disso,  ter a maioria de 4 ou 5 a todas as disciplinas para que pudesse sacar 3 a apenas uma ou duas disciplinas... Hoje... Aprova do 6º para o 7º com 8 negativas... e a Ministra prepara-se para fazer aprovar 100% dos alunos no 9º ano (deficientes profundos, autistas, trissomia 21... etc... etc... que estão hoje todos integrados e que já no 4º ano de escolaridade fazem exactamente os mesmos exames que os demais... Isto sim... é igualdade. O direito à diferença apenas é chamado quando dá jeito! E os paizinhos andam calados, pensando porque vêm nisto uma má vontade desse grupo de preguiçosos, de bandidos e sortudos que são os professores...! Que bem. Um dia dar-se-ão conta de que terão todos direito ao êxito ou sucesso... o problema é que depois, como se vai separar o trigo dfo joio? Os que se esforçavam, estudavam, conseguiam os rewsultados por mérito, enfim, oa que são de facto competendes dos que não estudaram, bugiaram, flirtaram e arovaram igual! Todos têm o canudo... E preparem-se... Num país de doutores e engenheiros, não tarda que a garantia da igualdade de  "acesso e sucesso escolar" (artigos 74º, 75º e 77º da Constituição) passará para a ser traduzida numa igualdade de direito ao canudo, ao diploma... E seremos todos licenciados, com diplomas passados à semana, ao sábado ou ao domingo... Mas isso tanto faz. Se obtiveres muitos votos e fores popular (ou populista!) chegarás igualmente a Primeiro-Ministro, ou a membro do Conselho de Administração de um qualquer Banco... E pouco importará se tens ou não habilitações... Terás é de apresentar o cartão do Partido!...

Aprendam... O importante parece ser "estar na hora certa, no partido certo!"... Não foi assim com José Sócrates?  CERTO...?!!!!

Então, já sabes... Não percas tempo. Se és jovem... abre os olhos.

As inscrições no PS ainda não devem ter fechado!

 

J.Ferreira

 

Com as leis que temos em Portugal, bem se pode resumir a Justiça Portuguesa numa frase:

 Prenda-se o polícia... liberte-se o criminoso...?

Com as nossas leis, bem que caminharemos cada vez mais para o fosso e o descalabro financeiro dos cofres do Estado com as indemnizações exigidas pelos cidadãos que têm mais poder que o próprio Estado... (Aliás, como Ferro Rodrigues, dirigente socialista, disse  numa conversa telefónica relacionada com o processo Casa Pia: "estou-me cagando para o Segredo de Justiça..." Enfim, diria o Zé, " a Justiça em Portugal já não é o que era!... Antes era Cega e, como tal, Igual Para Todos... Agora, deixou de aparecer de olhos vendados... e é o que se vê!

 

 Mas estas indemnizações só ajudam o desenvolvimento do país... sobretudo da aprendizagem de alguns verbos que Os chefes das finanças passaram a conjugar no imperativo: COBRA... COBRAI COBREM !... E até se colocam contadores de dinheiro cobrado nos computadores para pressionar psicologicamente os funcionários... Cobre... "Justa ou injustamente, tanto faz... Depois o Estado indemniza... E é se queres, no quadro do novo SIADAP, ter uma alta nota na tua avaliação..." dir-se-á por essas bandas! Ou então "Cobra se queres candidatar-te ao prémio de melhor cobrador de impostos do ano"!...

Portugal é uma comédia... E nada teria de mau caso não estivéssemos perante uma comédia trágica para o trabalhador e contribuinte que acabará um dia por nem dinheiro haver para lhe pagar a reforma (Ou será já se esqueceram do alarmismo dos poíticos que nos governam que apontavam para o colapso da Segurança Social?) Pudera, diria o Zé! Com os governantes que temos...

Isto até parece um filme: Os políticos (legisladores de meia tigela!) que temos em Portugal nem escrever sabem mas... são eleitos e vão para o Parlamento fazer leis!... Os cidadãos vendo-se injustiçados pelo Estado, recorrem aos tribunais (órgão do próprio Estado). E os juízes mandam o Estado pagar-lhes indemnizações!... Óptimo! Isto é uma maravilha, não é verdade?

 Alguns exemplos:

Pinto da Costa estará, uma vez mais, a rir-se da justiça portuguesa... para ele e alguns mais, está prestes a transformar-se numa "Mina de Ouro" Mas não será o único a ser indemnizado...

Afinal, parece que neste Portugal Modernizado e Socialista, vale a pena ser detido... Mas parece que vale muito mais ser-se Socialista. O governo corta nos salários, não há dinheiro para acompanhar no aumento dos salários a subida o nível do custo de vida a quem trabalha mas há dinheiro para pagar 100.000 Euros (e ficou aquém dos 600.000 !...) para indemnizar um Socialista...

 

Será que o povo tem que mudar o velho provérbio segundo o qual "Não há fumo sem fogo"!

 

 

Muitos cidadãos se questionam:

Afinal quando é que há crime?

 

A partir de agora, parece-nos óbvia :

Quando as provas são recolhidas legalmente...

 

Pois... Pois! Então leia-se o que publicou a Agência Lusa:

 
"Lisboa, 02 (Lusa) - O ex-dirigente socialista Paulo Pedroso ganhou a acção interposta contra o Estado por prisão ilegal no processo da Casa Pia, anunciou hoje o seu advogado, Celso Cruzeiro.

 

 

Na  sentença, de que Celso Cruzeiro e Paulo Pedroso tiveram hoje conhecimento, o juiz considera que a detenção do ex-dirigente socialista foi um "erro grosseiro".

"A fundamentação do acórdão de condenação do Estado é baseada no preceito que indica que o Estado através do seu agente, o juiz, cometeu um erro grosseiro, uma negligência grave na decisão que aplicou a prisão preventiva a Paulo Pedroso", adiantou Celso Cruzeiro.

O advogado salientou que embora tarde, esta decisão envolve o "reconhecimento explícito e inequívoco de que foi cometido um erro grave".

Na sentença, de mais de 100 páginas, o juiz atribuiu uma indemnização de cerca de 100 mil euros por danos morais, "bastante aquém" dos 600 mil euros pedidos na acção contra o Estado.

"Não posso dizer com rigor a quantia pois abrange verbas de natureza diferente. Nos danos patrimoniais, antigos danos morais, a verba é de 100 mil euros porque é uma verba fixa que não depende de operações de aritmética", contou, referindo que ficam "aquém dos 600 mil euros pedidos".

Celso Cruzeiro frisou que "esta decisão quer dizer que o agente jurisdicional do Estado que naquele momento avaliou o contexto e aplicou a prisão preventiva [Rui Teixeira] não actuou apenas com negligência mas com grave negligência e com grosseira violação do dever de cuidar".

 

Questionado sobre se vai recorrer da decisão, Celso Cruzeiro referiu que vai agora estudar com maior rigor a sentença e depois tomará uma decisão.

No início do julgamento, a 07 de Janeiro, Paulo Pedroso atribuíra a "um imperativo ético" a decisão de colocar uma acção cível contra o Estado português por prisão ilegal no processo Casa Pia.

Na altura, o ex-deputado socialista e ministro do Trabalho e da Segurança Social de António Guterres sublinhara que o seu "sofrimento é irreparável", mas que "a justiça deve ser responsabilizada pelos erros que cometeu".

Paulo Pedroso ficou em prisão preventiva depois de ter sido ouvido pelo juiz de instrução Rui Teixeira, no dia 21 de Maio de 2003, no âmbito do processo Casa Pia, acusado de crimes de abuso sexual de menores por quatro jovens.

 

Nesse dia, o juiz Rui Teixeira tinha ido à Assembleia da República pedir o levantamento da imunidade parlamentar do então deputado socialista e notificá-lo para prestar declarações.

Paulo Pedroso foi libertado quatro meses e meio depois, a 08 de Outubro, por decisão do Tribunal da Relação, e foi recebido de forma apoteótica pelo PS no Parlamento.

Nesse mesmo ano, em Dezembro, o MP acusou formalmente o ex-deputado socialista de 23 crimes de abuso sexual, mas em Maio de 2004, a juíza de instrução criminal então com o processo decidiu não levar Paulo Pedroso a julgamento.

Ano e meio depois, em Novembro de 2005, e depois de um recurso do Ministério Público, o Tribunal da Relação viria a confirmar a decisão da juíza.

DD

Lusa/Fim"

 

Transcrevemos o que foi publicado Aqui. (Nota: Sublinhados nossos).

E concluimos que de facto, há diferença entre os políticos... Os de convicção e os interesseiros... Que se estão nas tintas para o povo que contribui para encher os cofres do Estado... Ou será que a indemnização lhe vai lavar a face... política do ewcnadalo em que foi envolvido? Ou será para subsituir a Subvenção vitalícia a que já teria direito se tivesse permanecido no parlamento (mesmo que lá mais não fizesse senão dormir como tantos outros...!)  ?

 

Enquanto isto, ainda há homens dignos de estátua. Não sendo eanista digo-o: RAMALHO EANES tem perfil... É um HOMEM. Agência financeira noticiou: "Reforma: Eanes prescinde de um milhão de euros"...  "Eanes promulgou a lei de Soares, que acabaria por vir a prejudicá-lo durante muitos anos. Ramalho Eanes prescindiu dos retroactivos a que tinha direito relativos à reforma como general, que nunca recebeu. O Governo diz ter sondado o ex-Presidente, que não aceitou auferir essa quantia (a qual ascenderia a mais de um milhão de euros). A reforma só começou a ser paga em Julho, mas sem qualquer indemnização relativa ao passado.
Foi o Governo de Mário Soares, em 1984, que criou uma lei impedindo que o vencimento de um Presidente da República fosse acumulado «com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência que aufiram do Estado». À época, Eanes ocupava o Palácio de Belém e promulgou a lei de Soares, que acabaria por vir a prejudicá-lo durante muitos anos. As más relações entre os dois órgãos de soberania propiciaram, aliás, a leitura política de que se tratou de uma lei ad hominem, avança a «SOL».
Quando saiu de Belém, em 1986, Eanes optou pelos 80% do vencimento como PR, nunca tendo recebido a reforma de general de quatro estrelas.
Só em Junho de 2008 a lei foi mudada por insistência de Cavaco Silva, junto de José Sócrates, e após recomendação do Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues. Desde então, Ramalho Eanes tem direito a acumular a pensão de 36 anos de carreira militar com subvenção de ex-chefe de Estado."

 

Ppois meus caros. Com a lei aprovada recentemente pelo BONZINHO do nosso José Sócrates a qual anula os efeitos da lei aprovada por Mário Soares (e, claro, promulgada por Eanes em 1984 por a ter considerado constitucional e justa!) Eanes acaba de ter agora a possibilidade de recuperar cerca de 1 milhão de euros... Claro, a co mparar-se com as chorudas benesses dos actuais titulares de cargos públicos, ele estava prejudicado... Mas eu também... No entanto e ainda assim, é de louvar a atitde de rectidão e de coerência com o princípio não retroactivo das leis que deveria imperar... sempre! Porém, para Sócrates e seu governo, as leis passaram a ter efeitos retroactivos para todos: para os professores efeitos retroactivos penalizadores... Para os políticos... é o que se vê... E ainda a procissão vai no adro.

 No entanto, louvamos aqui a atitude de Ramalho Eanes... Acaba de evitar mais um "desfalque socrático" de cerca de um milhão de euros nos cofres do estado que os portugueses contribuintes teriam de pagar apertando ainda mais o cinto. E bem... Não o esperávamos de Eanes. Mas compreendemos a rectidão do general. É que GENERAL rima com VERTICAL. A sua verticalidade nunca foi nem será posta em causa, certamente... E esta atitude é mais uma prova disso.

Por isso, repetimos.

 

Grande Homem.

Grande Dignidade.

Grande Chefe de Estado.  

 Grande Ramalho Eanes

Que outros o sigam, se querem ser igualmente dignos.

 

J.Ferreira

Vejamos o que se passa na medicina.

Dois cidadãos vão ao médico com os mesmos sintomas e a mesma problemática. Perante o diagnóstico, o médico receita como terapia um determinado conjunto de medicamentos e práticas necessárias para uma boa recuperação...
Pois bem. Ao médico compete-lhe informar os dois pacientes do que têm de fazer para se recuperarem. Seguramente, o que se não pode fazer é exigir que o médico tome ele os medicamentos pelos seus doentes...
Convenhamos que, tal situação de nada serviria para a cura dos pacientes (Tal como o professor não pode passar as horas a estudar, praticar leitura, cáculo, etc, que competem ao aluno!).

Perante tal, o médico teve um paciente que tomou a medicação a horas certas, nunca falhou e, tal como recomendado, não ingeriu bebidas alcoólicas... (Tal como o aluno que estuda, pratica,
exercita...!). Outro paciente, vai precisamente para as tabernas, esquece os medicamentos em casa (tal como o aluno que passa o seu tempo na rua ou nos jogos de futebol, playstation, video, etc...).

Ora, por muito que lhes custe ou que lhes doa (aos paizinhos e ao governo) nenhum professor pode estudar pelo aluno as horas que a ele lhe competem!) Assim, um dos pacientes acaba por morrer... (No caso do aluno, reprova!). O outro, salva-se (o aluno que aprova!) ...
Pois. Para o Ministério da Saúde, o óbito deve-se ao incumprimento do paciente do preceituado na prescriçao médiuca. Para o Ministério da Educação, a culpa do insucesso do aluno é do professor...
Muito bem vai esta "Justiça Socialista".
Como pode uma Ministra ter a lata de atribuir as culpas do insucesso ao professor?


Vejamos o que se passa no Futebol.

Em linguagem futebolista - simplificando para quem de educação pouco ou nada entende (embora o tente fazer parecer e o consiga, devemos reconhecer-lo!)
Se os companheiros de Cristiano Ronaldo, isolados frente à baliza, não conseguem fazer golos... a culpa é do treinador? Pois é o mesmo, meu caro!... Na Verdade, esta é uma das piores medidas do governo: Avaliar Professores pelos resultados dos Alunos.
Ok... Pois, os professores e os alunos numa escola, tal como os jogadroes e treinadores num clube de futebol, são os mesmos para a mesma turma, tal como para cada equipa...


A Pergunta parece-nos mais que óbvia… Atendendo aos argumentos que apresentamos (e muitos outros se poderiam adjuntar)...
Porque se culpabilizam os professores pelos resultados dos alunos e não os médicos pelos diferentes resultados dos seus pacientes, nem os treinadores pelos diferentes resultados que atingem os seus jogadores?

E, como resposta, só pode ter, de duas, uma:
Ou estamos perante a “Justiça à Moda Socialista” ou o “Poder da Ditadura Democrática"

 

J.Ferreira

O Público noticiou... E nós comentamos.

 

"Sócrates diz que o Governo quer incentivar o "amor à escola" e premiar o mérito dos alunos"... Senhor Primeiro Ministro... Com 500 EUROS...! Imagine-se, menos de metade do subsídio de deslocação, pago todos os meses a alguns dos Ministros de José Sócrates... 

Oh quantos professores poderiam gritar bem alto:

--- Senhor Ministro. Eu também estou deslocada (porque fui obrigada pelo seu governo!) e preciso de alojamento... Mas nada recebo... Pior... Recebo eu menos de salário que o senhor de Subsídio... Não quer trocar o seu Subsídio de Alojamento pelo meu Salário... ..

 

Os Pais (e todo o País!) precisavam de estar mais atentos à falácia do discurso destes senhores. Aos poucos, o sistema educativo caminha para a sua auto-destruição.
O ensino está, pois, pelas ruas da amargura!... Nunca os profesores estiveram tão desmoralizados, deprimidos, desmotivados, stressados, ansiosos, … a dois passos da loucura!…
Até parece que este governo tem um pacto com os psiquiatras… As medidas que tem tomado levam a cada vez mais alunos e professores a estarem "à beira de um ataque de nervos".
Os alunos odeiam as aulas de siubstituição que os não deixam ser gente, ser pessoas, ser jovens, ser ciranças... Todo o seu tempo está controlado pelos adultos.... Deixem-nos ser criança... Os alunos estão fartos da Ministra.
Os professores, cada vez mais vítimas de uma legislação “sem pés nem cabeça” vivem diariamente autênticos traumas e precisam, cada vez mais, de apoio e tratamento psicológico.
Os professores têm razão para estarem fartos desta Ministra...
Esta equipa do Ministério da Educação, sem excepção, desvaloriozou o papel e a competencia dos profesores. De “muito maus” a merecerem ser punidos, a serem castigados no seu salário e na sua carreira impondo que , numa escola apenas possa haver uma reuzida minoría de profesores a ser avaliada com classificação  de “muito bom” (Enfim… como se na Selecção Nacional só pudesse haver 2 jogadores que fossem muito bons…!) passaram a ser quase todos “muito bons” (para justificar os resultados escolares dos alunos que apontam para uma significativa melhoria nos exames (falsa, ou verdadeira, tanto faz… melhorias nos resultados o unas aprendizagens versus facilitismo nos exames…).
Mas retomemos o importantes: Esta foi a Ministra que mais achincalhou os profesores e os alunos...  Estranhamente (ou até não pois as eleições estão à porta!) agora vem o chefe do (DES)governo dar 500 euros a determinados alunos, de determianadas escolas afirmando que a medida serve para "valorizar o "amor à escola" e aumentar a confiança dos professores" … Por favor… Deixem-nos recuperar das mazelas que nos deixaram na pele, no espírito e na alma… Não nos gozem mais…!
Santa paciência, Senhor Primeiro Ministro! Tenha vergonha... Dar 500 euros aos alunos - repita-se, a alguns dos alunos que tiveram melhores resultados... e não a todos (pois minha filha "sacou" tudo 20 e um 19... e nada recebeu...? Onde está a igualdade?)... Servirá isto para "VALORIZAR"? Nunca...  Nem Alunos nem Professores..." Istro é apenas uma farsa... Demagogia... Caça ao voto... Já se nota que as eleições estão a chegar... "Roubaram" os professores... Agora já têm dinheiro para dar prémios, distribuindo 500 euros a apenas alguns alunos. E isto só para o marketing, a publicidade, a propaganda… Creio que seria assim que Salazar faria (se estivesse vivo e fosse governo como José Sócrates), claro!
 

J.Ferreira

"Os professores (funcionários públicos de primeira) finalmente verificaram que, para merecerem o ordenado ao fim do mês têm de trabalhar. Bem haja por isso e eis os resultados".

Pois, existem por aí, muitos blogonautas que necessitavam de dar um pouco mais de uso ao cérebro... Na verdade, se existe uma pessoa que seja a pensar que os professores podem fazer "plásticas" ao cérebro dos alunos... muito mal andamos a usar os nossos cérebros... Deveriam antes pensar se os jovens passam mais horas dedicados ao estudo ou aos MP4, aos MP3, ao messenger, aos canais de televisão da por cabo ou satélite, aos jogos de vídeo, aos canais de televisão, aos 1001 jogos de vídeo na interntet,no game-boy, na Playstation (ou Nintendo, ou serei eu que N'intendo nada!?) Pensam que isto em nada ocupa a mente e o tempo dos alunos... enganam-se. O Cérebro, por muito que queiramos, cansa-se. E recuperar de tanta informação... não é de um dia para o outro. As horas de vídeo, televisão e Playstation, cansam... E lá se vai o estudo... Por que será que os treinadores afastam os jogadores de futebol das mulheres...? É que faz-lhes falta energia física para os jogos... Têm de se concentrar nos jogos... Não a podem gastar noutras actividades...! Bom... O Governo desconhece a existência destas dinâmicas e decidiu penalizar os professores pelo insucesso dos alunos. E muitos dos pai(zinhos)que andam a sonhar com o sucesso do seu filho que, tal como Sócrates, acabará licenciado (com uma diferença: licenciado para o desemprego)... acabam todos por ir na onda e daqui por uns anos já não se vão lembrar do que este governo fez... e culparão de novo os professores.
 BEM... OS PROFESSORES PARECEM TER AS COSTAS LARGAS...
E... Como pagos pelo Ministério, teremos de aceitar ser o BODE EXPIATÓRIO para todos os governos. OS PROFESSORES DEVEM EXIGIR A PRIVATIZAÇãO DA EDUCAÇãO... TÊM O DIREITO A SABER QUAL O RUMO... OU QUEREM NAVEGAR AO SABOR DO VENTO DE MINISTROS INCOMPETENTES...
Na verdade, os resultados dos alunos pouco (ou nada) dependem dos professores. Se não, como se explica que uma aluna, numa Escola Secundária Pública de Braga, consiga resultados brilhantes (um 19 a Português e 20 às restantes) quando na mesma turma outros companheiros reprovam?
  

J.Ferreira

Recebi esta resposta aos ANÓNIMOS que se indignam com a indignação dos professores via email... Aqui o reproduzo "tal e qual"!

Caro anónimo indignado com a indignação dos professores,
Homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.
O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana). E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.
Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.
O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24 horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.
Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar). Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.
Vamos lá, então, contar:
1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.
2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof. Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.
3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.
4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.
5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.
6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).
7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.
Vamos, então, somar isto tudo:
84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.
Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.
Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.
Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal.
No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!! O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.
Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.
Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!
Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor. Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve.

 

J.Ferreira

Manuais Gratuitos... ou... de "Como A montanha Pariu um Rato" !

A medida apresentada por este governo, parecendo um grande esforço, não deixa de ser algo que outros países tomaram há já muito tempo...

Regozijamo-nos, pelo menos, com o facto de que o dinheiro que o governo aforrou, "roubado" aos salários dos professores (e de outros funcionários do Estado) que foram congelados por este e outros governos durante anos acabe sendo aplicado para benefício daqueles que são o motivo da nossa profissionalidade: a educação e os alunos.

No entanto, muito mais além deveríamos ir e ficamo-nos pelo financiamento das famílias...

Por que motivo não se adoptam apenas manuais de editoras que separam os livros de estudo (leitura e informação académica) das disciplinas ditas fundamentais (como Matemática, Línguas, Biologia... etc...) dos livros de exercícios directamente relacionados com o livro base? Por que não editam e publicam vários manuais de exercícios distintos para um mesmo livro informativo? E se tivéssemos para cada cada manual vários livros diferentes com exercícios correlacionados com o mesmo livro base? Claro. A cada ano os alunos apenas teriam de adquirir o livro de exercícios... e isso não dá lucro às editoras... E os governos alinham nesta lógica comercial...

Assim, ao Estado não seria difícil fornecer gratuitamente livros de informação a todos os alunos pois a cada ano seriam devolvidos à escola para que outros alunos os pudessem utilizar... Mas isto... claro. Era se o governo se interessasse por impementar uma igualdade de oportunidades de todos os alunos (não ao que plasmaram na lei "de acesso e sucesso escolar" pois é uma pura mentira!) à educação...

 

Claro está que, os governos de Portugal reagem sempre ao que deveria ser feito com décadas de atraso... E, mesmo eu dentro do país as ideias sejam mais avançadas, tal como dizia um amigo que prezamos, têm sempre um grande defeito: "Não são deles (leia-se, dos políticos, ou dos partidos que governam... Por isso, nunca chegam a ser implementadas, por muito inovadoras e úteis que possam ser.

 

Os nossos políticos não tem coragem de inovar... Passam a vida a visitar outros paises (e nós pagamos as suas viagens...) e a copiar e implementar o que eles fizeram... com décadas de atraso, desfazados da realidade social e política dos mesmo...

José Sócrates não esteve na aberturta dos Jogos Olímpicos de Pequim... Quiçá, se ali fosse aproveitasse para visitar uma unidade de produção chinesa e, pobres das crianças portuguesas pois lá se mudaria a idade em que se iniciam a “vergar a mola”... Não... Isso nunca! Claro. Naio seria de um pais civilizado. Mas obrigar aduiltos a trabalhar até à morte... Claro.
Uma coisa é certa. E isso por certo que o faria: levaria consigo a comunicação social para interrogar e divulgar em Portugal o número de horas de trabalho de um chinês... Isso para, contrariamente ao que propunha o PS no inicio dos anos 90 quando o PSD de Cavaco Silva (actual Presidente da República) governava, pretendendo que a redução da jornada de trabalho para 35 horas...
Pois bem. Agora que governam e poderiam levar a cabio essa media, pois têm eles Maioria Absoluta ... não o fazem! Antes se preparam para implementar um horario semelhante ao que é praticado nalgumas fábricas da China... Onde anda a esquerda?
Enfim... Não temos políticos com carácter... Os dirigentes partidários navegam como o vento... O povo já não sabe com quem pode contar...
Passamos o tempo a copiar o que noutros países foi implementado (ainda que esses países nada tenham a ver com a geografia, a língua, a cultura ou mesmo a mentalidade portuguesa...)
Mais... Mesmo que muitas delas se tenham demosntrado como ineficazes, maléficas ou retrógradas (ou outros epítetos negativos que lhes queiram atribuir), ainda que tenham falhado quanto aos seus objectivos, aparecem sempre em Portugal políticos que as implementam, esperando que nós sejamos mais ccapazes que os restantes seres humanos à face da Terra.
 
Os países verdadeiramente civilizados (bem mais avançados que o nosso) apostam na educação dos seus cidadãos. Eles sabem que sempre que abrem uma escola podem pensar em fechar uma prisao. Este governo encerrou escolas e despede professores...
 
Agora, terá de pensar em consatruir prisões e admitir polícias...A criminalidade está aí... E veio para ficar...! Estamos como na América latina...