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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

 

 

A todos os anónimos deste país que insistem em não entender ou em não querer ver a Razão dos Professores.

 

Confesso que não entendo as razões apontadas por muitos dos caríssimos anónimos que não conhecem minimamente o sistema de avaliação do desempenho dos docentes que a Ministra pretende implementar... Assim, ver repetidamente escritas e publicadas barbaridades sobre este tema leva-nos a publicar este artigo, manifestando o nosso repúdio contra todos e quaisquer comentadores que, sem entenderem nada do assunto, sem quaisquer argumentos válidos têm a "lata" de pronunciar ou escrever apeloss a que a Ministra vá em frente, mais parecendo que têm ódio aos professores, quizás como forma de descarregar em alguém as frustrações e recalcamentos de seus próprios insucessos.

Assim, é comum pelas páginas de notícias sobre o tema, surgirem comentários semelhantes aos que a seguir expomos: "o problema está na má qualidade das aprendizagens no ensino escolar público. Aprende-se pouco e mal", tendo este texto surgido na sequência do comentário que ali postamos, em clara manifestação de repúdio e indignação.

Confesso que justificar que se avance com uma avaliação absurda e injusta, irreversível nos males que pode causar a tantos e tantos professores e consequentemente à Educação no nosso país só porque na escola pública alguns alunos (Sim, apenas alguns.!.. Ainda que sejam muitos no total, são alguns comparados com a totalidade dos alunos do ensino público!) não se empenham o suficiente ou não têm "capacidade" para obter os resultados que obtêm os alunos que se inscrevem no ensino particular (ou têm poder económico para se inscrever e pagar as mensalidades, a maioria deles, oriundas das famílias de elite da localidade onde estudam...)... Alguém tem dúvida?

Simples... Que se investigue o rendimento médio per capita das famílias dos alunos que frequentam o ensino público... e que se investigue também o rendimento per capita dos alunos do ensino privado ...

Que investiguem o nível médio das habilitações dos familiares (pais e mães, tios ou avós) que vivem e convivem diariamente com os mesmos alunos, quer para o ensino privado quer para o público... E que e vejam quantos do ensino privado não são "meninos do coro"...

Depois... Depois, que o Governo tenha a coragem e a dignidade de publicar os resultados... No final, sim... Se os resultados forem equivalentes, qualquer português poderá dizer aos professores do público que são incompetentes face aos do privado. Enquanto isso não for demonstrado, exigimos que alguém, seja ele engenheiro, padeiro ou pintor... ou simplesmente "comentador de meia tigela" (sobretudo o mais dotado de entre eles, que dá pelo nome de Miguel de Sousa Tavares!) nos explique e demonstre "como fazer omoletas sem ovos?"

Por fim, vejam e analisem o sucesso económico, social e cultural dos familiares dos alunos que frequentam um e outro sistema de ensino... Seguramente que depois de tudo isto, deixarão de massacrar os professores do ensino público: estes que sempre deram o máximo de si, o seu tempo e a  sua vida, para que cada um dos seus alunos possa chegar o mais longe possível, respeitando as suas capacidades...

Sei que todos gostariam de ter o último nível de sucesso. Nós também gostaríamos. Mas respeitamos as diferenças dos alunos. E... sabemos muito bem que nem todos os jogadores de futebol podem jogar no Benfica, no Porto ou no Sporting? E isso nem é importante. Afinal, nesta data é o Leixões que é a sensação do Campeonato: 2º Lugar, apra um clube que ninguém dá por isso! Mas, milagres destes... Só uma vez em cada década! 

Que esperavam? Que os alunos de famílias a quem não lhes faltam recursos materiais (livros, dicionários, enciclopédias...) nem recursos humanos (sejam eles os pais em casa que têm habilitações superiores aos seus filhos e como tal os podem acompanhar no estudo, seja mediante pagamento de apoio extra com explicadores a fim de alcançarem, não a positiva a tudo mas a média desejada para ingressar directamente no curso e na universidade pretendida!)

 

O importante é a realização pessoal de cada um... Saber que deu o máximo de si... Nem que não chegue ao mesmo nível do companheiro. Avaliar os alunos +é comparar o que é capaz de fazer hoje com o que era capaz de fazer ontem. E um aluno que antes conseguia apenas um nível de 6 valores a Matemática e agora alcança 9 valores, continua na negativa! E reprova! Incrível... Progrediu mais que o alunos que tinham 11 e agora  têm 13 valores. Qual deles merece ser elogiado? Pois... Pois... Sucesso apra o que regrediu. Insucesso para o que progrediu!

Agora, façam mais este exercício:

 

 

É esta a justa avaliação? Não, para nós! Mas é esta que os governantes valorizam e colocaram na lei! E os professores não podem lutar contra todas as leis...  Por que esperam os pais para exigirem a valorização dos seus filhos? Que os professores esqueçam o que afecta as suas vidas e que lutem para defender os seus filhos quando os pais se unem contra os professores?Por que esperam os portugueses? Alimentam que ilusões? Que os jogadores das equipas distritais consegam ganhar a taça de Portugal?

Muitas das frases que surgem nos comentários em jornais online não passam de falácias... quando não mesmo de mentiras. Estas afirmações, mais do que falta de reflexão de quem as profere, são o exemplo paradigmático da vontade recalcada de muitos cidadãos de fazer  passar à prática uma máxima atribuída ao alemão Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista de Adolf Hitler, segundo a qual, "uma mentira repetida se pode transformar numa verdade!” Ora, quem afirma semelhante coisa carece, certamente, de clarividência ou de seriedade.

 

Expliquemos a falácia com um paralelismo entre Educação e Futebol porque parece que deste último é o que mais portugueses percebem (ou parecem perceber, a julgar pelos treinadores de bancada ou aos microfones das rádios ou de canais de televisão!). Os meus caros sabe que tipo de jogadores jogam na distrital, verdade? Sim… E também sabe que tipo de jogadores tem o Manchester, o Real Madrid, o Milão, o Barcelona, o Porto ou o Benfica... verdade? Sim!

Agora, diga-me: quando assistimos a um jogo da distrital temos determinadas expectativas e podemos sair de lá satisfeitos, verdade? Pois bem. Mas certamente não gostaríamos de sair de um jogo entre Benfica e Porto com a sensação de que estivemos a assistir a um jogo da distrital... Verdade? Continuemos. Muitos dos adeptos saem satisfeitíssimos de assistir ao seu clube da terra a jogar contra um clube rival vizinho (ainda que percam o jogo!), não é verdade? Basta que reconheçam que o rival tem jogadores mais fortes, com maior técnica... Até mesmo entre a primeira divisão podemos sentir sensações semelhantes.

Facilmente reconhecemos existir qualidade nos jogos entre clubes da distrital (onde os jogadores praticam desporto após a sua jornada de trabalho!) como da 1ª liga (onde os jogadores são especializados naquilo que fazem). E ninguém exige que o clube da regional ganhe a Taça de Portugal… Porquê? Simplesmente, reconhecem as suas limitações.

A diferença entre a escola Pública e a privada não está apenas no estabelecimento como espaço físico (estádio, para o caso do futebol)... Ela está também e acima de tudo, nos alunos (jogadores)... E não nos treinadores (professores). Se assim não fosse, por que motivo o Estado não contrata para o público os professores  que foram para o privado (a maioria por falta de qualificação que lhe permitisse um lugar no público, ou por questões de ficar mais perto de casa) uma vez que o Estado dispõe dos professores para os colocar onde bem entende, sem respeito pelo direito à família (mas reconhece o direito ao reagrupamento familiar dos imigrantes!), desde Viana do Castelo a Tavira, passando por Bragança, Covilhã, Sines... (sem qualquer ajuda de custo)...

Enfim, será que o tipo de alunos que frequentam as diferentes Escolas Públicas do país (situadas nas aldeias, nas vilas, nas cidades ou na capital ou que os alunos de um bairro social (arcado pela degradação e pelo desemprego) têm as mesmas condições que os de uma escola privada onde só andam os que têm condições para pagar?

Ainda assim, meus caros, posso assegurar peremptoriamente que as minhas filhas não adoram... elas amam a Escola Pública. Têm orgulho na Escola que representam. Para a  minha filha mais velha, o nome ESAS é um Hino. E, na mesma turma em que aprende, existem outros alunos excelentes mas também alunos que o não são. Assim, apesar de estarem todos na mesma turma, com os mesmos professores e as mesmas aulas, há alunas que conseguem obter notas altas... Uma delas, minha filha, tem 20 valores a todas as disciplinas (com excepção de Português que conseguiu "apenas" 19 valores!). Como se explica?  Creio que se entende: ou é porque ela é inteligente (não a creio sobredotada!) e os restantes alunos não são... ou é porque enquanto ela vai para a Biblioteca enquanto os amigos que reprovam vão para a  discoteca!

Não tenho dúvida de que, enquanto a minha filha prefere assistir a programas da “Discovery Channel” onde aprende a conhecer o mundo e a ciência, os restantes ou preferem rir-se com as parvoíces galhofeiras proporcionadas pelos "Simpsons” ou  até abanar o capacete com a música barulhenta na “MTV”…

Enquanto a minha filha recorre ao computador para fazer as suas pesquisas na internet (porque o tem, como muitos alunos ou quase todos os alunos das escolas privadas enquanto os das públicas se terão de contentar com o “Magalhães”…!) muitos dos alunos preferem a playstation ou a X-Box…

 

 

Como devo classificar os professores da minha filha? Com "Excelente", adivinho que digam, pois claro! E como acham que esses mesmos professores vão ser classificados pelos pais dos alunos que reprovam? Com "Insuficiente", não é verdade? Claro os filhos reprovaram!$

Questiono pois: É esta uma avaliação séria?

 

Imagino que o leitor esteja a acenar com a cabeça que “Não” (uma vez que creio que o leitor é um ser inteligente!). Pois bem! Então... Que me diz à proposta desta Ministra avaliar os professores usando como critério “o resultados dos alunos”? Acha justo? Não? Claro… Só uma ministra incompetente poderia aceitar que um professor pudesse ser, simultaneamente, besta e bestial…!

Apenas mais um exemplo do absurdo do sistema de avaliação que esta Ministra quer implementar: Se uma empresa oferece umas férias a um cidadão que leva a família (e, obviamente, os filhos (alunos de um qualquer professor) consigo tendo por isso de faltar à escola durante mais de 15 dias (absentismo discente), a culpa é do professor? Imagino que me diga que “Não!”. Finalmente, se o pai levar o filho consigo para a feira ou o empregar numa empresa sem que a inspecção o detecte, o aluno passa a faltar à escola (abandono escolar) a culpa também é do professor? Imagino que esteja também a abanar a cabeça de modo negativo… Pois bem:

Se não concordou com a nossa indignação, também não vale a pena explicar-lhe por que motivo lutam os professores contra esta ministra e este sistema de “avaliação de desempenho” tremendamente injusto. Com efeito, se não entende que estes critérios tão simples não dependem da vontade nem da competência do professor, jamais iria entender os outros absurdos deste modelo que são bem mais complexos!

Se concordou com a nossa indignação face a estes dois critérios porque constata também que são absurdos, apenas temos a perguntar-lhe:

“Por que espera para se juntar à Luta dos Professores” ?

 

 

 

Vamos agora ao que pretende a Ministra: que os pais avaliem os professores. Pergunto:

Como deveria ser avaliado um aluno que no início do ano conseguia 18 valores a Matemática e que no final não passa de 11 valores? Afinal, regrediu... Pois bem! Este aprova e um aluno que passa de 4 valores no início do ano para 9 valores... Reprova! E os que antes tinham 18 valores e agora apenas conseguem 14 valores?

J.Ferreira

 

 

 

... e Outra de Coisa Nenhuma.


O Secretário de Estado fala em boa-fé mas o Governo sempre está de má-fé nas declarações que faz desviando a atenção do povo que se deveria dar conta das mais incríveis e inaceitáveis injustiças. Os governantes falam, falam, falam... Mas é só para distrair os portugueses de forma a que não se apercebam das aberrações que criaram na lei, deturpando a graduação profissional dos professores, fazendo desaparecer o valor do curso que frequentaram na universidade em favor de interesses obscuros de fazer passar alguém à frente de outrem... Esta forma de encarar a formação inicial para a docência (obtida nas universidades) desprestigiando as classificações atribuídas pelos especialistas mais credenciados (julgamos nós, que estão nas universidades e não como nossos pares, formados nas mesmas universidades e que ali obtiveram classificação inferior mas que chegaram, sabe-se bem como, a  essa categoria absurda de Professores Titulares...!) é no mínimo absurda... Depois não se pode estranhar  vermos os Secretários de Estado a abrirem a boca  para dizerem coisas absurdas ou banalidades para distraírem a opinião pública do essencial do que estão a levar a cabo: a destruição da Educação Pública, espezinhando  para isso quem se lhes atravesse na frente. E a maioria desses, são ,seguramente, os profissionais da educação...

Seria certamente um bom resumo para o que o Ministério levou para negociar... Mas já Irene Lisboa o tinha imortalizado baptizando com ele uma das suas obras.

Os governantes da educação em Portugal (Ministra e Secretários de Estado) legalizando a discriminação, incubando  absurdos que pretendem ser normativos mas que não passam de autênticas aberrações... exemplos paradigmáticos de abortos legislativos.

Custa-lhes, por incapacidade, incompetência ou mesmo cegueira (visual e auditiva!) mas acabam por reconhecer que o seu pensamento e a sua acção se pode resumir numa frase  muitas vezes repetida por meu avô quando estava a conversar com alguém que "não dava uma para a caixa":  Ó meu amigo, tu, meu caro, "cada cavadela, cada minhoca"!

Não admira que a cada passo, os governantes descubram o quanto de injusto e estúpido existe no articulado que criaram, e que venham apresentar aos sindicatos, propostas que nada mais são do que o reconhecimento da sua própria incompetência aquando da elaboração do articulado legal... E isto como se os professores (ou os seus representantes) fossem estúpidos e aceitassem como grande coisa a retirada de algo que, de si, já era inaceitável, inadmissível... se não mesmo inconstitucional, na perspectiva da igualdade entre cidadãos.

 

Jorge Pedreira (o nome bem pode indiciar o que dele se pode esperar )... declarou aos jornalistas, após a reunião com a FNE. "É um gesto de boa-vontade que o ME dá e espera idêntico gesto por parte dos sindicatos". Imagine-se: Condena-se injustamente alguém à morte por enforcamento e, depois, reconhece-se o erro afirmando "é um gesto de boa-vontade" para com o criminoso (quando o crime não foi cometido por ele!)...

Também a presidente da Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL), considerou que as propostas apresentadas pelo Ministério da Educação “não são suficientes para terminar com os protestos dos professores”.

Com efeito, a avaliação de desempenho dos docentes só pode ter efeitos ao nível da progressão na carreira e nunca na graduação profissional. Mas a mente (conspurcada?!) de certos indivíduos que chegaram a governantes, dotou-os de uma cegueira tal que perseguem os professores com maior raiva do que Hitler perseguia os judeus. Felizmente, enquanto a democracia for o regime da República Portuguesa, as consequências não serão tão catastróficas... Ainda assim, a muitos professores, se não provocou já a morte da motivação e do entusiasmo com que exerciam a sua função, pelo menos, provocou-lhes um impacto tal que levou estas facetas a entrarem em "estado de coma".

De facto, é um absurdo o que estes indivíduos plasmaram na lei. Pretendem pois, deliberadamente, castigar os professores, incentivar à cunha e à corrupção (pois os professores são dos únicos profissionais que, até ao momento, que nunca tiveram de sentar-se no banco dos réus por serem acusados de corrupção...

Mas como a necessidade aguça o engenho e o afunilamento da carreira que apenas abre espaço para que 1 em cada 20 possa subir de escalão com maior rapidez... Claro! As cunhas e os caciques começarão a fazer o seu trabalho... Podem estar seguros...

Durante anos a fio tentou retirar-se da lei tudo que pudesse dar azo a corrupção, como foi o caso das permutas de escola (que só pederiam ser efectuadas entre efectivos e de x em x anos) para que não houvessem negociatas... )

Agora pretende o Governo manter em vigor a absurda lei que prevê que, por um mero acto de secretaria, a graduação profissional dos professores seja deturpada. Assim, para estes governantes (únicos na Europa a a colocar na lei semelhante aberração!) a avaliação de desempenho dos docentes deveria ter efeitos, também, na graduação profissional ! Incrível...!

Depois ainda há quem estranhe por chamarmos a estas leis autênticos ABORTOS LEGISLATIVOS...

Senohra Ministra. Demita-se. fazwer aborto não dá cadeia... Mas a criança (Ministério da Educação) que a senhora está a querer abortar (destruir a sua dinâmica e a sua vida)  já leva tempo a mais pelo que o que está a fazer já é um crimne (social, cultural, profissional...)

Eis o absurdo nas palavras de um governante, publicadas pela RTP1 com base na agência Lusa:

"O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, apresentou hoje aos sindicatos e movimentos associativos dos professores uma proposta no sentido de que as bonificações de Muito Bom e Excelente no processo de avaliação deixem de contar para a colocação de professores nas escolas."

Excelente é a resposta de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof: "a avaliação de desempenho só pode ter efeitos ao nível da progressão na carreira e não em termos da graduação profissional dos docentes, considerando que "estranho era existir a norma" que o ministério agora se mostrou disponível para retirar.

Comentários para quê?...

 

J.Ferreira

No jornal "Público" foi apresentada mais uma das grandes façanhas deste Governo... Afirma que Valter Lemos destacou que “a tendência é para o desaparecimento dos quadros zona e vincular os professores às escolas onde estão colocados”. 

Este concurso repetirá a INJUSTIÇA SOCIALISTA de sempre!... 

Fala-se de um "novo concurso de professores se que realiza em 2009" quando, na verdade, nada tem de novo. Tal como refere a notícia, "já estava previsto desde 2006". Pois foi neste ano que se deturparam as regras de concurso que prejudicaram milhares de professores. E quando antes este prejuízo era de 1 ano, agora os SOCIALISTAS, tão defensores da igualdade e da justiça, colocaram professores definitivamente à frente de outros...

Afinal... o "novo concurso" é velho e arrasta consigo as velhas injustiças, criadas com o Governo de José Sócrates.

Mas será que alguém se questionou por que motivo a primeira alteração (experimental!) fez com que a validade do concurso passasse de 1 para 3 anos? Por que fazer uma experiência triplicando o tempo da colocação dos professores... É um aumento de 300%, de uma só vez e, imagine-se, numa fase experimental...! Grande experiência, grande teste! Aumentar 300% para, em 2009 apenas aumentar 1 ano?!. É a submissão total aos interesses partidários, à lógica política ou politiqueira...

Questionem-se: Por que razão não passou logo em 2006 para 4 anos? É que se o fizesse, o Governo (de Sócrates, pois ele está convencido de que será reeleito!) teria de fazer já novo concurso em 2010... Assim, passou apenas de  1 ano para 3 anos! Por que motivo? Poderia ter sido de 1 para 2 e agora, dobrava, isto é, aumentava em 2 anos a durabilidade das colocações... Mas não! Passou de 2 para 4... Por que não para 5 anos?... Sempre ficávamos a ser colocados no ano das Presidenciais... não é verdade? Pois bem... Não fez isso o governo!

Na verdade, a mudança para 3 anos e depois apra 4 anos foi baseada em interesse estratégico-partidário. Estes socialistas "têm o esperto no cabeço!". Não querem ninguém que lhes possa fazer frente... Por isso, odeiam os sindicatos que defendem os trabalhadores... Se discordam das suas propostas que levam à destruição do sistema educativo, dizem que não são sérios!... Grandes democratas... E apregoam a tese de que "quem não está de acordo," ou está contra as ideias socialistas não é gente séria! E esta, hein? Que bem!

Viva o CHUCHALISMO!

É que de 4 em 4 anos, fazendo coincidir a colocação dos professores com o período pós eleitoral, os governantes (sejam de que partido forem, pois para nós, apartidários que somos, é o mesmo!podem praticar as injustiças (deturpação das regras, corrupção..., sabe-se lá?!) que quiserem com as suas regras que os resultados só terão impacto social e educativo depois do acto eleitoral!, e as pessoas acabam por esquecer durante os 4 anos de governação as injustiças praticadas contra milhares de professores...

Tal sistema de concursos, bem diferente de outros países europeus (governados também por socialistas!) e bem mais evoluídos que Portugal  — como ESPANHA, em que o máximo que um "professor definitivo" (isto é, efectivo) — que seja colocado longe de casa, é obrigado a permanecer na mesma escola são 2 anos! Assim, as famílias sabem que se sacrificam mas têm a possibilidade de se restabelecerem num médio prazo... bem sabem por que motivo não fazem como este governo). O que é mais incrível nesta alteração absurda da lei quye retira o direito aos professores de aproximarema sua residência com base em critérios objectivos de graduação, (om respeito por tudo o que é de mais básico em democracia!) é que antes, quando os concursos eram feitos manualmente por profissionais do Ministério (professores ou não!) compreender-se-ia mais facilmente que os concursos tivessem uma diuração superior. Hoje, com o poder dos meios informáticos, com os dados introduzidos e da responsabilidade exclusiva dos professores menos se compreende que a validade da cololcação seja ima imposição e não um desejo dos professores. Sócrates esdtá de facto, decidodo a massacrar os professores que tiverem a infelicidade de ficar mal colocados. Terão de permanecer longe da família durante 4 anos (se a família resitir, claro!).

Na verdade, a Constituição da República Portuguesa não refere que as crianças têm direito a ser educadas sempre pelo mesmo professor. E ainda bem. Por experiência própria não me venham com o engodo de que ter um só professor é o melhor... Sorte do aluno que tiver um professor "excelente" mas má sorte para quem tiver um professor apenas "razoável"... O aluno que estiver nas condições do primeiro caso será um "sortudo" na vida enquanto  o que se encontrar nas circunstâncias do último caso será um "condenado" ao fracasso?! Ter muitos professores não é nada de mau... NEM PENSAR... E falo com experiência própria. Com efeito, uma das minhas filhas, só no 1º ano de escolaridade, teve 6 (SEIS!) professores. E nunca nos preocupou... Hoje, frequenta o 11º ano e (graças a isso também!) é  simplesmente uma das melhores alunas da sua escola: acabou o ano lectivo anterior com 20 valores a todas as disciplinas excepto a Português (a que apenas conseguiu 19 valores!).

Por oposição, é indubitável que a Constituição da República Portuguesa protege a família. E diz expressamente que «A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado e à efectivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros»! É assim que os Socialistas cumprem a CRP? É este o incentivo que os Socialistas pretendem dar aos professores que constituem família? Ou será que para os Socialistas, os professores não são cidadãos de pleno direito? Não têm direito a constituir família...? A sua família não tem direito à protecção do Estado? É mandando os professores (que sejam  pais, e às vezes de menores!)  para longe da família (e agora, durante 4 anos seguidos!) que os Socialisats fazem cumprir a constituição?

Sente-se no espírito desta lei o populismo do governo dizendo aos pais que sabem com que professor contam no ano seguinte. Simples demagogia! Quem iniciar o 2º ano de escolaridade no primeiro ano da colocação, abandonará os tais filhos dos portugueses (a quem Sócrates acenou com a vantagem da continuidade pedagógica!) quando estiver com uma turma no final do 1º ano...! É esta a continuidade de que fala Sócrates? Na verdade, Sócrates está-se nas tintas para a continuidade pedagógica. Se quisesse continuidade, abriria concurso todos os anos para quem leccionou o final de ciclo! Esta sim... Uma medida que permite a quem ficar com um 3º ano de escolaridade leccionar durante dois anos e aquem tiver 2º ano ficar a leccionar numa escola durante 3 anos! Quando os alunos terminam o ciclo, deveriam voltar a concurso... Esta sim... Seria uma medida que teria por base a continuidade da leccionação do mesmo professor  na turma. O problma é outro. Esta equipa governamental, chefiada por Sócrates, não tem é competência para colocar todos os anos os milhares de professores que continuam sem obter efectividade numa escola!... E demonstra o ódio destes pseudo-socialistas aos filhos dos professores, obrigando-os a viver longe de um ou mesmo dos dois pais! Que mal fizeram a Sócrates os filhos dos professores? Só por serem filhos dos professores? Qualquer empresa tenta colocar os seus trabalhadores o mais perto possível da sua residência. Estes governo apenas permite aos professores colocar 50 locais de trabalho. E se não existirem vagas nesses locais, manda-os arbitrariamente, para uma qualquer escola de "cascos de rolha". O mais grave disto é que esta realidade se passa num país que diz querer mplementar o "Choque Tecnológico"!  Mas que choque! Eu estou chocado! Sim, chocado com tanta incompetência!

Depois... Depois não me venham com a treta da continuidade pedagógica... Na verdade, esta é uma treta. Na prática, o Estado faz sair e entrar professores numa escola em função das sua conveniência financeira. E nessa hora, não há continuidade demagógica que resista: Sai um alunoda escola e... lá vai imediatamente a continuidade pedagógica do docente para a gaveta! Já não há problema de insucesso. Até mesmo dirão aos paizinhos (que estão todos adormecidos e acreditam nesta treta do governo!) que até podem ter mais soete com o professor que vai chegar... Imagino-o a exibir argumentos do tipo "Não se precupem pois até podem ter mais sorte e pode ser que e coloque aqui um professor titular!"  (como se isso fosse sinónimod e mais competência ou qualidade!). É o vale tudo para enganar as populações... Voltamos ao tempo da propaganda e do "engana-meninos!".

Este concurso que dizem ser válido por 4 anos, em que os professores não ficarão na mesma escola, mas no mesmo agrupamento, justificado para a estabilidade da aprendizagem dos alunos mantendo os seus professores (se acreditássemos no valor da avaliação dos professores proposto pela ministra e que muitos pais aceitam como sério, apenas diríamos: "pobres daqueles que tiverem de "aguentar", durante 4 anos, um professor rotulado pela ministra avaliadora como "menos competente"!

Aos pais apoiantes das medidas desta senhora, perguntamos: 

Os professores tiveram anos consecutivos a ver o seu poder de compra ser fortemente atingido pelo congelamento socialista dos salários... Pergunta-se:

Os pais dos alunos pagaram menos impostos por o Governo ter prejudicado os professores? NÃO !
Será que os pais dos alunos que têm professores mal pagos (logo, desmotivados!)vão pagar menos impostos por terem um professor, penalizado, prejudicado na sua carreira?? NÃO !

Por que motivo os pais não pagam os impostos em função do que beneficiam dos governos?

Os portugueses devem andar todos a dormir!... Os desfalques na economia do país nunca foram com os salários dos professores. E vai o Estado (todos nós!) pagar 130.000 euros de indemnização a Paulo Pedroso?... Por um alegado "erro (?!) grosseiro" de um juiz (?!) Será que só no caso dos poderosos ""erro (?!) grosseiro".  Claro. O que o governo "rouba" com as leis que faz aos professores, será seguramente para beneficiar... os BANCOS?

Isto é, em função do que o Governo gasta com o professor dos seus filhos?.

De facto, todo o sistema implementado por este governo, desde concursos a reformas passando pela avaliação e estatutos, de alunos e de professores, tudo o que fez... é lixo! Esperemos que venha outro governo para limpar a porcaria que estes têm feito. Mais, muita da que limparam foi feita por este mesmo partido de 1995 a 2002...!

A título de exemplo, veja-se: Será possível ter qualidade com professores de 63 anos (na idade em que já são avós e que muitos portugueses nem mesmo os netos querem aguentar!) a leccionar turmas de 25 alunos com níveis de 1º e 3º ou 4º anos juntos...?

A MINISTRA sabe que o que faz é apenas para enganar o português que não domina a informação... Ela bem sabe (ou deveria saber pois é socióloga) que a grande maioria dos portugueses continua a identificar a escola com o edifício em que os seus filhos aprendem e não com o agrupamento, cujos edifícios escolares podem distar mais de 30 kms!)...  Por isso, ao nosso Primeiro-Ministro podemos dizer uma coisa com toda a segurança: um concurso de 4 em 4 anos, com resultados a publicar após o acto eleitoral, sem dúvida, Senhor José Sócrates: É a prova de que Vª Exª é ENGENHEIRO!

Quatro anos de governo é o suficiente para fazer demagogia nos meios de comunicação social, sempre ao lado do poder... dos mais fortes...!

Dá-lhes mais que tempo para transformar uma MENTIRA numa VERDADE, através dos meios de comunicação social, quantas vezes subservientes e ao serviço do poder, desde que o poder não se atreva a modificar-lhes o seu estatuto. O interesse corporativo e profissional dos jornalistas é colocado sempre acima de tudo e de todos. E comentam com atitudes marcadas por uma das novas formas de racismo: "o racismo profissional". Querem um exemplo paradigmático? Vejam a voz que dão ao incompetente Miguel Sousa Tavares. E sem permitirem o contraditório!... Quando colocam ao lado desse senhor alguém que possa demonstrar ao povo, com o mesmo tempo de antena, as mentiras que saem da sua boca?

Outro...? Recordem como se abafou o caso do diploma de José Sócrates durante mais de um ano que havia sido denunciado em 2006 por Fernando Sobral e que só em 2007 veio a ser de novo badalado... A troco de quê se calaram os jornalistas? Por muito menos outros se demitiram... Talvez, porque o conceito de dignidade seja diferente de pessoa para pessoa.

Mas voltemos ao que interessa.

O concurso de 2009 será para 4 anos porque os SOCIALISTAS quiseram que o resultado dos concursos (quantas vezes manchado por incompetências, vergonhas  e injustiças!) fosse publicado depois dos actos eleitorais para o GOVERNO e ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Por isso, foi muito bem pensado para que coincidisse sempre no final do mandato, que decorresse antes ou durante a campanha mas que os resultados fossem apenas conhecidos perto do dia do voto ou, de preferência, após as eleições!...   Assim, durante 4 anos ficam os políticos tranquilos pois as consequêncaisd das injustiças que praticam nos concursos só serão notícia no início do mandato seguinte!... E percebe-se, assim, por que motivos o concurso não se realiza de 2 em 2 anos, tal como Espanha, onde os resultados escolares são melhores que em Portugal. A explicação está na legislação que proporciona aos professores condições de exercício da função docente incomparavelmente melhores que em portugal!  Assim, este concurso terá efeitos até 2013 e apenas poderemos lamentar a falta de sorte de alguns professores que terão de abandonar os filhos durante 4 anos... Pobres filhos!... Aqui ninguém aparece a defender as crianças...? Onde está o direito à família? E o Governo fica a rir-se porque terá mais que tempo para voltar a enganar o povo. É como a memória do povo é curta (lembrem-se que em 2002 os portugueses tinham expulso os Socialistas do Governo em que José Sócrates era Ministro... Porém, fruto de uma campanha anti-Santana Lopes, orquestrada com o apoio da comunicação social, em 2005 os portugueses com memória curta voltaram a colocar os Socialistas (e de novo José Sócrates) no Governo! 

Por que motivo eram incompetentes e voltaram a ser eleitos? Porque não apareceu alternativa credível..:! E é fruto dessa incompetência que se colocam professores com dezenas de anos de serviço a uma distância dos seus filhos, mais grave ainda quando é uma colcoação por 4 anos!

Os direitos das crianças são só para os filhos dos outros eleitores... Ter o pai e a mãe juntos é um luxo para apenas alguns... ! Ah! Claro. Para José Sócrates e para esta Minista da Educação, os filhos dos professores não são crianças!... São filhos de uma classe a abater que até agora tinha o priviléio de se aproximar de casa e de deitar e adormecer os seus filhos... Há que acabar com esta mordomia que nenhum outro cidadão tem... As crianças têm direitos. Todas as crianças são iguais mas os filhos dos professores são MENOS IGUAIS do que os outros!

 

COM ESTES SOCIALISTAS, PORTUGAL TRANSFORMOU-SE NUM PAÍS ONDE A MENTIRA REPETIDA SE TRANSFORMOU NUMA VERDADE!... 


E os filhos dos professores, esses são seres desprezíveis! São sangue de um grupo profissional mal formado, que mais parece um "bando de criminosos" com comportamentos antisociais porque se manifestam ordeiramente e nas suas horas de lazer... São filhos dos maiores "corruptores" de jovens que dizem trabalhar nas escolas mas que nada fazem... São os responsáveis pelo aumento da criminalidade nas nossas ruas, pelo aumento do número de acidentes mortais rodoviários, e por toda e qualquer maleita que opossa surgirm, não esquecendo a gripe das aves...! Tudo o que está mal em Portugal é culpa dos professores... E falo a sério. É que se tivessem reprovado estes governantes, teríamos seguramente outros muito melhores...! Culpados pela queda da Ponte de Entre-Os-Rios e até pela passagem do Avião que levava prisioneiros para Guantánamo, em espaço aéreo português... e da queda de um avião em qualquer parte do Mundo...!

 

Somos professores. E, por isso, simplesmente por sermos professores, somos culpados!... Culpados de tudo!... Incluindo, já agora, da crise internacional, da crise económica, da crise de valores, do Benfica ou o Sporting já não ganhar o campeonato há vários anos...!

 

J.Ferreira

QUEREMOS SER AVALIADOS E APENAS  POR PESSOAS COM FORMAÇÃO E COMPETÊNCIA

O CONCURSO PARA PROFESSOR TITULAR NÃO GARANTE ESTA EXIGÊNCIA !

PROFESSORES AVALIADOS NAS UNIVERSIDADES  COM 12 OU 13 VALORES APROVARAM...!

ACABEMOS COM O ABSURDO DE UMA PROVA EM QUE A MINISTRA VEM EXIGIR UM MÍNIMO DE 14 VALORES?

ESTE MINISTÉRIO QUER DESTRUIR O SISTEMA EDUCATIVO... QUER DESTRUIR A ESCOLA PÚBLICA!

EIS a CRÓNICA da  MORTE ANUNCIADA do ESTÚPIDO  MODELO DE AVALIAÇÃO.

É CADA VEZ MAIS DURA A  SITUAÇÃO de muitos PROFESSORES: ENTRE a VIDA e a MORTE PROFISSIONA

SENTENÇA DE MORTE PARA UM TÃO ABSURDO QUANTO INJUSTO...

DESTRUIR este ABSURDO MODELO de AVALIAÇÃO... ESTÁ na TUA... na MINHA... na NOSSA...   MÃO !

Para   Reflectir... Decidir ... Agir    respeitando a legalidade, claro !

1. Com excepção dos membros dos PCEs, e dos avaliadores que ou não são avaliados ou sê-lo-ão pelas DREs, todos os outrosdispõem daliberdade (e da responsabilidade!) de recusarem ser avaliados.
2. Todos os titulares (aos que exercem a função e aos que o são em comissão de serviço),  não titulares  e coordenadores de departamento podem, legalmente, decidir se querem ou não ser avaliados!
3. De acordo com o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008, um professor que recuse ser avaliado não pode progredir na carreira nesse ano. Não existe mais nenhuma penalização prevista!
4. Temos Força, colegas! Somos 140.000 professores !
5. Porque, a esmagadora maioria dos docentes não progride este ano, logo, a penalização é residual.
6. Está nas nossas mãos, professores, demonstrar uma vez mais, a incompetência legislativa deste ministério usando simplesmente as prerrogativas que a lei por eles elaborada nos concede: Todos temos o estatuto de avaliados!
7. Todos podemos, RECUSA-TE A SER SUBMETIDO A ESTA HUMILHAÇÃO.
8. Não é necessário que os avaliadores recusem avaliar os colegas (Se o fizerem podem estar a incorrer numa violação dos direitos profissionais já que “avaliar os colegas” faz parte dos conteúdos funcionais dos professores titulares. Logo, a ameaça de avançar com processos disciplinares (tal como fez a DRE do Norte) refere-se apenas aos professores avaliadores.
9. Não é necessário que os avaliadores violem conteúdos funcionais! No entanto, todos os avaliadores (enquanto avaliados e à semelhança dos não titulares!) podem também recusar-se a ser avaliados.
O Ministério da Educação sabe ! A ministra da Educação sabe! O Governo também sabe. Todos sabem…. Todos sabemos…!  
Viram o que se passou entre o aluno que ficou sem o Telemóvel nos exemplos atrás? Agora comparem com o que se passou em PORTUGAL... !

Conclusão:

A família não educa os jovens... depois, a culpa do insucesso é dos professores. Bem vai o país...

 

J.Ferreira

O Tribunal de Contas (TC) concluiu que a construção da Casa da Música, no Porto, custou mais 77,2 milhões de euros do que estava previsto, o que corresponde a uma derrapagem financeira de  228 %. (Fonte: SIC)

O QUE FAZEM AO DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES?

Casa da Música custou mais 228% do que o previsto !

Somos governados por INCOMPETENTES que dizem ser SOCIALISTAS !...

DEPOIS QUEREM MASSACRAR OS PROFESSORES!

LEIAM E PENSEM: QUEM GOVERNAVA EM 2001 ?

"Segundo o TC, a construção demorou mais quatro anos e meio, sendo que aqui o desvio face à data prevista é de 198 por cento.

Os dados constam do relatório de auditoria do TC sobre a Casa da Música, o terceiro de um total de cinco que aquela instância fiscalizadora decidiu realizar, tendo como alvo as "derrapagens em obras públicas, quer na vertente financeira, quer no que toca ao incumprimento dos prazos".

O tribunal presidido por Oliveira Martins justifica a decisão, inédita na sua história, "considerando a importância das consequências negativas, no domínio de grandes obras públicas, das várias derrapagens para o erário público e para a disponibilidade aos utentes de bens públicos".
O TC focou a sua atenção nas obras dos túneis do Rossio e do Terreiro do Paço, em Lisboa, da Ponte Europa, em Coimbra, e da Casa da Música e de ampliação do Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.

Há três pontos comuns às cinco obras seleccionadas: forte investimento, elevado nível de complexidade e "derrapagens significativas", tanto nos custos como nos prazos de execução.

A Casa da Música foi a obra mais emblemática do Porto-Capital Europeia da Cultura 2001, sendo hoje um dos mais concorridos e dinâmicos espaços culturais daquela cidade. A sua construção fez parte da "requalificação cultural" promovida pela entidade gestora daquele evento.

O relatório que o TC produziu sobre a Casa da Música, a que a Agência Lusa teve acesso, é muito crítico, recuando até 1999, ano em que foi escolhido o terreno, na Boavista, onde funcionou durante anos uma garagem da transportadora pública portuense, na Boavista

No "balanço global da obra", apontam-se apenas dois aspectos positivos: a importância estratégica da obra e os seus impactos sociais.

O primeiro aspecto negativo prende-se com a "criação de um regime jurídico de excepção" para a obra, que, para o TC, teve duas consequências: "O afastamento de princípios essenciais de contratação pública em quase todos os procedimentos" e as já referidas derrapagens causadas pela aposta na "celeridade dos procedimentos pré-contratuais".

O custo inicialmente previsto para a Casa da Música era de 33,9 milhões de euros, mas o preço final foi de 111, 1 milhões de euros.

O prazo inicialmente previsto para a sua construção era de dois anos e quatro meses, a partir de Julho de 1999, o que para o tribunal "era manifestamente irreal".

As obras prolongaram-se de facto por quase sete anos, tendo terminado apenas em Maio de 2006.

No capítulo custos, por exemplo, "o desvio de fornecimento de bens e serviços foi de cerca de 77 por cento", refere o relatório do TC, que tem 193 páginas.

"As adjudicações com os contratos de empreitadas, "novos contratos" e sua gestão e coordenação e os contratos de aquisições de bens e serviços representaram 69% do custo final da obra, enquanto os sobrecustos representaram 20 por cento", de acordo com o relatório.

Os motivos que levaram ao pagamento de sobrecustos incluem o "atraso na entrega de elementos do projecto, reformulações sucessivas dos elementos do projecto e a complexidade da obra não prevista na adjudicação" ao consórcio Somague-A.M.Mesquita.

Outro aspecto negativo é do impacto provocado pelo atraso da obra, de que resultou o "não cumprimento dos objectivos ligados ao evento Porto-Capital Europeia da Cultura 2001". Acresce que "não auferiu as eventuais receitas correspondentes a cerca de quatro anos e meio de actividade" e implicou "sobrecustos" pelos atrasos que a obra registou.

O TC também dá nota negativa ao financiamento. "O atraso na entrega à sociedade das verbas provenientes do Piddac e do FEDER levou ao recurso ao crédito bancário, no valor de 96 milhões de euros para todo o evento Porto 2001, sendo que, pelo menos, cerca de 60% destinou-se à casa da Música".

O relatório refere que "esta dívida que fazia parte do passivo da sociedade acabou por ser suportada pelo Estado".

De positivo, o TC realça o facto de a Casa da Música ser um "um edifício inovador do ponto de vista arquitectónico", que "preenche uma lacuna ao nível musical no país e, em especial, na região".

Hoje, por exemplo, este equipamento é a residência da Orquestra Nacional do Porto.

Outro dado positivo que o tribunal salienta é dos "impactos sociais", porque "criou um novo espaço de divulgação cultural e de convívio, reabilitou um dos espaços públicos da cidade e é ponto de referência para o turismo".

O autor do projecto foi o holandês Rem Koolhaas, mas também neste domínio são feitas muitas críticas. "O projectista não cumpriu a maioria dos prazos que lhe foram impostos contratualmente a não ser no plano formal, pois os prazos foram sendo prorrogados através de aditamentos".

"Foram acordadas cláusulas com multas diárias, por atraso na entrega dos projectos, que ficaram sem efeito prático, devido às sucessivas prorrogações de prazos", aponta ainda o TC.

O relatório menciona também que "muitos dos atrasos verificados" foram causados pelos "atrasos do projectista, nas respostas a pedidos de esclarecimento, dúvidas, omissões e incompatibilidades".

 

J.Ferreira

Uma Greve Histórica

prova mais do que evidente de que

Professores UNIDOS Jamais Serão VENCIDOS

Exigências dos Sindicatos São Provas de "Bom-Senso"

Do "discurso sindical sobressai a luta contra este ECD do ME (designadamente pelo fim da fractura da carreira em duas categorias, contra o modelo de avaliação iníquo, inaplicável e injusto, contra os horários dos professores e a prova de ingresso na profissão, de entre diversos aspectos) e a necessidade de o ME abandonar a sua pretensão de avançar com alterações ao regime de concursos e colocações que agravará a instabilidade profissional e a precariedade de emprego. Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma, fez questão de referir que esta disponibilidade para negociar é acompanhada da mesma disponibilidade dos professores para lutarem, caso o ME não aceite recuar para níveis que viabilizem essa negociação, designadamente suspendendo a avaliação (para nós uma "pseudo-avaliação") do desempenho".

"Os professores iniciaram, esta quinta-feira, uma vigília frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, uma vigília convocada na manifestação de 8 de Novembro e que reuniu cerca de 120 mil professores.

Munidos de uma tenda de campismo e vários cartazes para chamar à atenção para o seu protesto, os docentes querem novamente mostrar que estão contra o regime de avaliação proposto pela ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

Em declarações à TSF, Manuel Grilo, da FENPROF, explicou que a vigília se prolonga até sexta-feira às 22:00 e que terá docentes de Lisboa de manhã e outros do centro do país da parte da tarde.

«À noite, estaremos aqui todos os que podermos estar. Amanhã de manhã, serão os professores do sul que iniciam e à tarde os professores do norte», acrescentou este elemento da FENPROF, que assegurou ainda a existência de algumas intervenções durante esta vigília e que espera a passagem de alguns deputados pelo local.

Manuel Grilo lembrou que este protesto é uma «acção de luta» e que por isso não espera que nem a ministra nem nenhum secretário de Estado da Educação desça dos seus gabinetes para falar com os professores.

«Mas estaremos sempre abertos e se tivermos algum sinal de disponibilidade para alguma negociação séria certamente que corresponderemos», concluiu este sindicalista, numa altura em que estava a ser montada uma segunda tenda no local.

Para este protesto, os professores trouxeram faixas onde se pode ler «Avaliação: Suspensão já» e «Da indignação à exigência: Deixem-nos ser professores» e bandeiras do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa e FENPROF, entre outras."

No sítio de um dos sindicatos que reúne a "Plataforma Sindical" de professores, podemos ler:

 "As manobras do Ministério da Educação, à última da hora, não conseguiram confundir, desmotivar ou desmobilizar a participação na greve nacional dos professores e educadores, que decorre hoje em todo o País, num clima de grande responsabilidade cívica e também de unidade, firmeza e determinação. O resultado é uma greve histórica da classe docente. Mais de 90 por cento destes profissionais paralisam em todas as regiões e em todas as escolas do ensino não superior. Há concelhos inteiros em que todas as escolas fecharam.

Uma tremenda resposta à intransigência negocial do Ministério da Educação e do Governo, designadamente em torno da avaliação do desempenho e da revisão do ECD, e exigiram um rumo diferente para as políticas educativas. As primeiras reacções do ME, através do Secretário de Estado Jorge Pedreira, são caricatas: o Ministério "só daqui a uma semana é que tem números da greve", há muitas escolas "abertas", o Governo "não abdica" do "essencial" seu modelo de avaliação, etc..."

É triste que se tenha de chegar a este ponto para que se comece a ver mais "claramente visto" a incompetência de quem dirige o Ministério da Educação. No entanto, continuamos a ter de lutar para que desperte e reconheça que o caminho que persegue é um caminho total e drasticamente errado e só servirá para levar à destruição do Sistema Educativo.

E teremos de continuar a luta. Por isso, mantém-se "a vigília que está prevista para os dias 4 e 5 à porta do ME"...

Tal como desde sempre lutamos, congratulámo-nos com a constatação de Mário Nogueira: "hoje temos ainda mais educadores e professores a contestarem as políticas do ME, a dizerem que não querem ser divididos em professores e em titulares, a dizerem que não querem este modelo de avaliação burocrático, que para se poder aplicar tem que se andar constantemente a remendar e a adaptar".

 

J.Ferreira

Sim... !  Falando a verdade pura, dura e crua.

Em Portugal tenho vergonha de dizer: "Sou Professor"!

 

É triste mas é verdade... Depois de tanta mentira e manipulação da Opinião Pública e de tudo quanto este Ministério da Educação SOCIALISTA tem feito contra os professores, quando estou em Portugal, se me perguntam "O que fazes?" imediatamente adopto a atitude dos políticos: mudo de conversa, sigo a estratégia dos políticos e recorro à "inverdade" (esse eufemismo do politicamente correcto para designar o que o meu avô me ensinou a chamar de "mentira"!), se quero ser olhado com dignidade e respeito, sou forçado a dizer que sou empregado de mesa, varredor de ruas, calceteiro, padeiro, trolha..., enfim, qualquer profissão que me venha à cabeça, menos professor. A Ministra da Educação destruiu na sociedade, na cultura e na mentalidade portuguesa, o que restava de digno e dignificante à profissão docente.

Pelo contrário, em Espanha os professores são vistos e considerados como profissionais fundamentais para a formação dos jovens, e para o futuro do país... Aí, seja na rua ou sentado numa esplanada, mesmo sendo igualmente professor, sinto que a sociedade espanhola encara os professores como cidadãos dignos, profissionais empenhados no êxito de todos... Assim, sempre que em Espanha me perguntam "O que fazes?", SEI QUE POSSO DIZER A VERDADE, SEM COMPLEXOS E ATÉ MESMO COM ALGUM ORGULHO: "SOU PROFESSOR.

O leitor não compreende o "Porquê" da minha resposta?!... Pois, apenas lhes digo: descubra por si mesmo... AQUI!... Veja a diferença e compreenda por que motivo a sociedade portuguesesa se encontra, hoje, a "anos-luz" da sociedade, mentalidade, cultura e respeito do povo Espanhol... Temos políticos que governam Portugal há mais de 30 anos, em Democracia (?!). Pois, "nuestros hermanos" conheceram a democracia um ano mais tarde que nós em Portugal... Qual a diferença? Necessitamos de uma "Lei Bosman" que se aplique aos políticos para podermos votar ou "importar" políticos de Espanha, da rança, de Inglaterra ou da Alemanha. Só assim podermos caminhar para diante sabendo que trabalhamos e somos valorizados...

Todos os portugueses que emigram são bem recebidos, são óptimos trabalhadores no estrangeiro... Por que é que, ficando (supostamente!) os melhores trabalhadores no país, aqueles que têm emprego assegurado (ainda que seja por voto!) o país continua a estar (e, não tenhamos nenhuma ilusão de que continuará a ser cada vez mais!) na cauda da Europa... A diferença onde estará? Nos políticos. Em quem nos governa!... São esses mesmos que destroem o sistema educativo e culpam os professores pelos maus resultados a nível de Educação.

Vejam e descubram a diferença entre Portugal e Espanha:

Em Espanha, a Ministra da Educação de Espanha disse: "A Espanha está muito grata aos seus professores!"

Em Portugal, temos uma Ministra da Educação que aparece a falar na televisão com arrogância e orgulho, de que é paradigma a famosa afirmação:

"Perdi os professores, mas ganhei a população!"

Aparentemente, e durante algum tempo, a Ministra pode vangloriar-se de “ter ganho a população”. Mas quando a população se der conta da desgraça que esta senhora provocou ao sistema educativo, quando compararem o "ANTES DE..." com o "DEPOIS DE" MARIA DE LURDES RODRIGUES, dar-se-ão conta de que de facto, é com os professores que os pais podem contar para educar os seus filhos, para os formarem, para os enriquecerem culturalmente, para os prepararem para a vida.

Se tivéramos uma Ministra que fosse ao menos tão competente como aqueles alunos que sabem copiar (e apenas copiam depois de ver que a resposta do companheiro faz eco na sua memória!) por certo COPIARIA os "BONS MODELOS" e "NUNCA OS MAUS MODELOS".

Mas a verdade é que temos uma Ministra da Educação que nem sabe copiar. por isso, como desconhece os bons modelos e limitou-se a COPIAR UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DESCABIDO, DITATORIAL, RETRÓGRADO, DESUMANO, DESMOBILIZADOR, DESTRUIDOR, DEMOLIDOR... UM SISTEMA QUE promovendo alguns dos melhores profissionais, PERMITE (melhor, garante, com os critérios que criou para se chegar a titular, à semelhança pelos partidos dos usados para nomear os amigos para cargos públicos) A PROMOÇÃO DOS M EDÍOCRES , como se de profissionais altamente qualificados se tratasse... Querem provas? Perguntem-se: Como é que poderia, algum dia, o cidadão Armando Vara chegar a Administrador de um Banco Público se não fosse através da política e do caciquismo dos partidos? Seria mais fácil ser nomeado administrador dos Bancos do Jardim Botânico do que entrar na Adiministração de uma verdadeira Instituição Bancária. Alunos e Professores dificilmente compreenderão o que poderá estar na base desta postura governamental, a não ser que encontrem a resposta na incompetência para o cargo manifestada ao longo de 4 anos pela senhora Maria de Lurdes Rodrigues.

Temos um Sistema Educativo que se aproxima, e a passos largos, dos sistemas educativos próprios de países do Terceiro Mundo, tudo vai mal na Educação, a não ser que seja este um manifesto reconhecimento de que "Portugal é um País do Terceiro Mundo"!

Com efeito, em vez de se inspirar num Sistema Europeu que mais se aproxima do tipo de povo que somos que tem demonstrado as suas virtualidades(como é o Sistema Educativo da vizinha Espanha) a ministra buscou a sua inspiração nos sistemas terceiro-mundistas da América Latina, como o caso do Chile onde se perseguem os professores e os alunos que denunciam a situação caótica, onde o medo e os media estão ao lado dos governantes...

Revolta de uma aluna, vítima de repressão policial, autoritarismo da ditadura governamental:

Os pais apoiam a Ministra nas suas medidas absurdas que estão a permitir a destruição do Sistema Educativo Português, criado e desenvolvido ao longo de duas décadas, com a contribuição dos dois maiores partidos. Incompreensivelmente, vemos que hoje, estes SOCIALISTAS renegam o que os seus companheiros de partido (e de governo, como Guterres e Ana Benavente!), ao longo da segunda metade da década de 90, decidiram e determinaram e obrigaram os professores a cumprir as suas leis, desde a alteração dos "curricula" escolares ao sistema de avaliação de alunos e professores!). E "venderam" ao povo português estes mesmos Socialistas, as suas reformas educativa e as mudanças como fundamentais para o desenvolvimento e melhoria do Sistema Educativo Português, dos resultados dos alunos...

Deveríamos copiar o modelo tal como se faz em Espanha e não como se faz os Brasil!) de verdade, pois a cultura da maioria dos pais não lhes permite ver o abismo para que caminhamos. Mas a seu tempo, dar-se-ão conta. pena é que aí... será tarde demais...!

Conclusão:

Em Portugal os professores são maltratados.

Em Espanha os professores são valorizados.

Por isso, um grito silencioso de revolta me invade quando me desloco a Portugal. E, não fora o facto de em Portugal vivermos actualmente numa democracia perigosa, com toda a certeza que ganharia a coragem de gritar que hoje, cobarde ou infelizmente, não me é permitido ter (contrariamente ao tempo da ditadura!) porque ninguém me compreenderia, pois, internacionalmente, Portugal é visto como uma "Democracia!"...

Se pudesse juntar a minha a tantas outras vozes silenciadas por um misto de medo e cobardia, daria voz à minha indignação gritando, alto e bom som,

"E a história chama Traidor a Miguel de Vasconcelos?!"

Na verdade, Miguel de Vasconcelos foi, para nós,  o primeiro Feminista português... Defendia que a filha do Rei de Portugal tivesse o mesmo direito ao trono como se fora um varão, um macho, um homem... Mas os políticos da época não entenderam assim... E registaram o seu nome na lista de traidores da pátria. Recusado o direito ao trono pelos mesmos de sempre: os políticos da época. Sempre mais interessados nos seus tachos que no povo. Mais interessados em governar-se do que em governar o país...

Por isso, e enquanto em Portugal tivermos políticos usurpadores legais da "coisa pública" ninguém me poderá censurar de levantar o meu grito de Indignação:

"E Viva a Espanha... Até quando teremos de ser Portugueses?"

J.Ferreira

O que este Governo pretende não é a melhoria da Educação!

Antes, é a GUERRA TOTAL nas Escolas ! A Destruição da Paz na Escola Pública ! Chegou a hora de gritar alto e bm som: Basta!

 

 

A Ministra pode até ser surda mas temos de manter a esperança de que não seja cega!

Vamos, pois, mostrar-lhe um Cartão  Vermelho !

 

TSF: Plataforma apela a participação histórica na greve!

AGORA ou NUNCA !   Está na Hora ... de ir embora

A INCOMPETÊNCIA

A PREPOTÊNCIA

A ARROGÂNCIA

 

Pela Educação dos jovens e pela profissão, vamos aderir todos à greve.

Deixemos de nos preocupar como sempre fizemos até hoje! Os médicos fazem greve e podem morrer pessoas... Os cidadãos (meus familiares também) apoiam as lutas dos médicos mas não compreendem a luta dos professores!... incrível! Sempre pensamos primeiro nas crianças e jovens inocentes antes de faltar, de fazer greve!... E deixamos massacrar-nos, dia após dia, e afinal o que ganhamos dos pais? Respeito? Nem por isso! Insultos... Falta de consideração... Isto, sim, foi o que ganhámos!

 

A todos aqueles que apoiam estas medidas do governo, demonstremos-lhes que deveriam estar do nosso lado.

Já basta de proteger o futuro dos jovens e das crianças portuguesas à custa da nossa vida e da vida dos nossos filhos! Se os pais querem "estar-se nas tintas" para os nossos problemas (que são inequivocamente problemas para os seus filhos!), se os pais "estão-se nas tintas" para a nossa carreira (pois crêem que ganhamos fortunas e não conseguem ver o quanto se gasta, o quanto investimos para podermos exercer a profissão docente!), se os governantes "estão-se nas tintas" para o nosso futuro, teremos nós de também dizer "A LUTA CONTINUA!" e acima de tudo, que OS PROFESSORES NÃO SE ESTÃO NAS TINTAS!" para a ESCOLA PÚBLICA... OS PROFESSORES QUEREM UMA ESCLA PÚBLICA DE QUALIDADE!  O GOVERNO APENAS QUER POUPAR UMAS CENTENAS DE EUROS PARA AUMENTAR OS SALÁRIOS DOS SEUS NOMEADOS!

Mas, como nem assim nos querem ouvir, deixemos as escolas fechadas... as crianças (os meus filhos também!) que fiquem na rua e que Deus as proteja!

Os pais que mandem os filhos "para casa da avó" que bem pode "aturá-los" (afinal são do seu sangue!) pois muitas serão certamente bem mais jovens do que os professores que agora terao de "aturar" a falta de educação até aos 65 anos! De bengala na mão, seguramente! Deprimente!... nem a avozinha quer cuidar de 2 ou 3 netos, sangue do seu sangue, e vai o Ministério, nos dias de hoje em que a educação e a falta de respeito pelos adultos (veja-se a criança que bateu nos pais!) um professor aos 65 anos de idade (já avô ou até bisavô!) ter capacidade para  aguentar (leia-se, "aturar") um grupo de 24 ou 25 crianças, aidna por cima cada vez mais educadas no laxismo?

Dignidade profissional? Nenhuma. Voltem a ver o que fez a rapariga na escola Carolina Micaelis (e os comentários "a velha vai cair!") e tenham vergonha  do que dizem e pensam dos professores!

Ou, se não têm avó, que vão para o tio, o padrinho ou onde quer que seja... Ou então, os pais que fiquem em casa... E que cuidem dos seus filhos, que lhes dêm as aulas de substituição  (não é verdade que mutos até andavam todos contentes com o rebuçadinho do Sócrates que lhes dava o poder de avaliar os professores!?). Entao? Julgam competentes para avaliar os professores e não são capazes de os substituir durante 15 dias? Aos mais corajosos, palradores e audazes, que comentam as notícias apoiando estas medidas absurdas do governo, até lhes podemos dar os sumários com as matérias... E que façam eles as aulas de substituição!

É que em qualquer empresa o que conta é a competência dos profissionais. Na educação, se vingar esta absurda forma de progressão, não tarda e a cunha, o caciquismo, o partido, as chefias, façam da progressão uma nova correnbte de corrupção: progride quem for do partido ou quem der a maior cunha. já antes avisáramos: Vem aí o Giz Dourado!

Numa empresa, aos bons profissionais, os empresários até lhes dao "borlas" para ir ver o jgo do clube do coraçao. Aos professores querem penalizá-los por irem ao funeral de familiares! Incrível...! A perseguição é tal que, em caso de morte do pai, da mãe, de um filho, ou de outro qualquer familiar, um professor que pretenda progredir na carreira só lhe resta uma solução: pedir à ministra que mande um Secretário de Estado ou outro dos seus dignos faltosos para que me represente no funeral!) Incrível mas é verdade.

Digam-me: em que profissão se verifica tamanha aberração?

 

 

Por isto, e muito mais.... VAMOS TODOS FAZER GREVE !

 

E que todos os pais (incluindo muitos de nós que também o somos mas que os outros esquecem-se disso, tendo-nos massacrado com trabalho e mais trabalho, acabaram roubando-nos, e aos nossos filhos, o direito a usufruir da companhia dos seus pais, tal como as outras crianças cujos pais não são professores no tempo livre cujo disfrute está constitucionalmente garantido, e que este governo retirou por completo!) sintam na pele a falta de uma escola pública onde os jovens tenham professores motivados, em que reine a paz e a tranquilidade, a colaboração, a cooperação e não o egoísmo entre todos para a formação dos jovens. Este modelo é, inaceitavelmente, a apologia do egoismo. Este modelo incrementa exponencialmente o individualismo docente. isto porque na equipa de docentes de uma mesma escola, responsável pela formação dos nmossos jovens, apenas alguns (que tal como no futebol, pode um deles nem ter sido o melhor jogador em campo mas é endeusado por ter sido ele que marcou o "penalty" e não a vítima da falta!)

Para uma escola de qualidade, para que uma equipa possa actuar como equipa, não se pode valorizar apenas o que mete o golo mas toidos aqueles que contribuiram para que ele fiozesse golo. E as escolas são equipas... de professores. Jogamos contra os mesmos adversários: políticos incompetentes que nos retiram a autonomia de educar e nos pedem contas do que não somos responsáveis...

É necessário professorers motivados nas escolas, que não estejam ali só porque não há mais onde estar...! E este modelo fará sair para outros ramos de actividade muitos dos bons profissionais que não vêem perspectivas de carreira, morta à partida por um modelo injusto. Mais. Algumas das escolas onde se reunem muitos bons profissionais (e que ficarão prejudicados por não terem a sorte de jogar a titulares e como tal não receberem o que deveríam!) só têm uma alternativa: fazer como so jogadores de futebol e procurar uma nova equipa (escola) onde possam ser titulares. Este modelo é a apologia da expressão: "em terra de cegos, quem tem olho é rei!"

Assim, se um professor está numa escola onde todos são bons, apenas um de entre eles poderá ser excelente!

Muito bem, senhora Ministra. Diga isso aos jogadores da selecção...

Ou será que se inspirou na equipa ministerial deste governo?

Só Sócrates é que é Excelente? Os demais são incompetentes?

Motivo deste texto radica na noticia que acabara de ler. E se dúvidas havia da má fé do Governo, elas ficam expressas na palavra "TOTAL" do senhor Jorge Pedreira. É que TOTAL para ele é tudo menos mudar o actual e asurdo, aberrante, etc. etc. sistema de avaliaçao docente. O mal começou quando esta ministra decidiu na secretaria a necessidade de colocar quotas para se ser competente e criou a categoria de "Professor Titular". , à qual, já o dissemos, duvidamos que a senhora ministra teria acesso se concorresse nalgumas das escolas deste país! Mas vejamos:

"Sábado, no final de uma reunião com professores militantes do PS, em Lisboa, Jorge Pedreira disse que a disponibilidade do governo para negociar é «total».

 

Em declarações à agência Lusa, António Avelãs, da direcção da Fenprof, reagiu assim ao secretário de Estado Jorge Pedreira:

«As declarações do secretário de Estado são claramente unilaterais, porque pretendem dizer que nós é que estamos numa posição de impor condições - a condição da suspensão - quando o Ministério parte de uma imposição muito mais grave que é: o modelo que vai ser aplicado aos professores é o do Ministério», criticou o sindicalista.

Para a Fenprof, o actual modelo de avaliação dos docentes, que está no centro do braço de ferro entre sindicatos e ME, tem de ser «alijado, afastado, para que se possa colectivamente construir um modelo novo». "

O TEU CONTRIBUTO É IMPORTANTE... CONTAMOS CONTIGO  !