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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

 

É incrível... Como pode ser isto?

Segundo o Público, "Aplica-se à deputada Inês de Medeiros o regime dos deputados eleitos pelas regiões autónomas"... !! Incrível!!!...

Até parece que se pode assemelhar viver num território português (como é o caso dos deputados da Madeira ou dos Açores) a viver em Paris, que nunca foi (nem nunca esteve para ser... nem nunca será !) território português... Ainda que Afonso Henriques tenha sido neto de um guerreiro francês, não consta que tenha algum dia pensado em expandior o território até terras gaulesas!

Assim, meus caros, mesmo que em Paris haja hoje milhares de portugueses, esta deputada não foi eleita pelo círculo da emigração e como tal,  se quer ser deputada na Nação, que venha viver para Portugal. Ou será que considera Portugal como uma espelunca tal quem não admite viver entre os que a elegeram? É uma vergonha!... Só mais uma Vergonha Socialista! Igual a tantas outras a que estes dirigentes socialistas já nos foram habituando.

Meus caros... Paris... é território francês! E não me venham com tretas... Não comparem o incomparável... Como podem comparar a deslocação de um deputado que vive e qualquer uma das Regiões Autónomas (que ainda são Território Português!) com o capricho de uma senhora deputada que se interessa tanto por Portugal que até abandona o país para ir viver na Área Metropolitana de Paris?

Como podem os senhores deputados considerar que se pode aplicar o mesmo estatuto aos dois casos? Só por compadrio e falta de respeito pela legitimidade democrática que deveriam honrar?

 

Pergunto: E se esta senhora decidisse ir viver para Macau?... Será que lhe pagaríam na mesma argumentando que Macau já foi território português? Para ond vamos? Onde chegamos nós?

Já agora, porque é que os senhores deputados portugueses que aprovaram esta aberração não vão todos viver para o Japão? EQue vão de uma vez... E que fiquem por lá... Ou será que também se lhe aplicava o mesmo estatuto dos deputados da Madeira e Açores?  É incrível... Num país em que os SOCIALISTAS FECHAM OS HOSPITAIS por todo o país assistimos A ESTA VERGONHOSA  ATITUDE DOS MESMOS SOCIALISTAS QUE PAGAM CAPRICHOS ÀS SUA DEPUTADA QUERIDA... O POVO... ESSE... QUE SE _ _ _ _ !

Incrível... Fecham-se hospitais por falta de capacidade financeira e anda-se a pagar caprichos lusuosos (é que não se contenta com a classe turística!) aos seus compinchas do partido!...

Aos socialistas que aprovaram esta vergonha nós dizemos: "Vão mas é trabalhar...! Estamos fartos de ser roubados ... aidna que seja legalmente! AForam eleitos para governar o povo mas o que vemos é que se estão a governar a si próprios e aos seus correlegionários do partido... E se isto não tem maneira nem jeito, que o Presidente da República ponha termo a esta roubalheira dos cofres do Estado. Se o PR não tem coragem nem força para fazer como Jorge Sampaio (que, por muito menos, fez cair um Governo), que os militares façam uma nova Revolução. Já agora, que não esperem muito... Apreoveitem que está perto o 25 de Maio.

Por favor, acabem com estes senhores que só sabem desfalcar o povo português... Acabem com estes desfalques da coisa pública. Ou vamos para a bancarrota...

 

Por outro lado, o Semanário SOL acaba de publicar que, afinal, o Parlamento até pode fazer recuar a decisao dos amigos socialistas que decidiram aprovar (tendo sido aprovado este "roubo" aos contribuintes apenas porque um socialista decidiu usar o seu "Voto de Qualidade!"

Depois da polémica instalada, agora já se ouve falar que o "Pagamento a Inês de Medeiro pode voltar para trás".

A jornalista Susete Francisco do "SOL" escreve online:
"O Presidente da Assembleia da República (AR) autorizou o pagamento das viagens de Inês de Medeiros a Paris, mas fez questão de deixar claro que a última palavra cabe aos partidos, avança a edição do SOL esta sexta-feira.
E um deles já respondeu ao repto: o CDS quer alterar a lei para impedir que a AR pague viagens a deputados que vivam fora do país.

Publicado esta semana, o despacho final de Jaime Gama refere que a decisão de pagamento das viagens a Inês de Medeiros – eleita por Lisboa, mas residente na capital francesa – será «revogada» se a AR decidir alterar o actual enquadramento legal.

Num claro desafio aos partidos, o presidente do Parlamento até especifica os contornos de uma possível alteração. Evocando uma mudança que, «com excepção dos deputados eleitos pelos círculos da emigração e aí residentes, vincule o exercício de funções em órgãos de soberania à obrigatoriedade de residência efectiva ou fixação de residência efectiva em território nacional».

 

Afinal, parece que o bom-senso vai imperar...

 

Se quer ser deputada em Portugal... pois que vá viver para Portrugal ou que aguente com os custos da sua deslocação com o salário (chorudo!) que aufere como deputada.

Para que se saiba, foram estes socialistas, que desenterraram a ideologia fascista de Salazar. Com estes socialistas os professores portugueses exercem no estrangeiro (contratados em Portugal e pagos para ensinar a Língua aos filhos dos emigrantes portugueses que continuam a ajudar Portugal a salvar-se da bancarrota, enviando milhões e milhões de euros para os seus familiares e diminuindo a taxa de desemprego!) têm de comunicar às chefias a sua saída da área consular! José Sócrares demonstra com este diploma legal (que nem sei como é constitucional ao coarctar e limitar a liberdade de movimentos dos cidadãos querendo saber para onde e como poderão ser contactados os professores!)... Sem dúvida... Voltamos aos "tiques" salazaristas. Mas ficamos calados.

 

Tal como escreveu Bertolt Brecht no seu texto sobre a  indiferença.

Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.

Bertolt Brecht

J.Ferreira

Ainda só caiu o tecto da Escola... isso não é, nada! Grave grave vai ser quando os portugueses derem conta do "para onde" querem os nossos governantes levar o país... O mais grave é que andamos todos (ou quase todos) a dormir! Só vamos despertar quando Portugal estiver já a caminho do fundo do poço!

 

Esta notícia só demosntra as precárias condições que o governo proporciona aos alunos e aos professores a quem exige altas performances. Nos últimos anos, Portugal esteve entretido com a perseguição que foi feita pelos incompetentes que nos (des)governam aos professores. Porém, tal como a notícia bem expressa, estas são as tristes condições de trabalho são as que se vê nas notícias!

 

"Os quatros alunos da Escola Preparatória de Baltar, Paredes, atingidos hoje, terça feira, por uma derrocada ficaram apenas ligeiramente feridos.

Não foi um tecto que caiu, como o JN avançou, mas algumas telhas de um edifício contíguo ao recinto escolar.

Os adolescentes, de 13 e 14 anos, foram transportados para o Hospital Padre Américo, em Penafiel. Um deles terá fracturado o nariz."

 

Feridos em derrocada na escola de Baltar sem gravidade.

 

Por certo a Assembleia da República nunca terá destes problemas.

Aliás, cada deputado tem o seu computador e voto electrónico para nao ter que levantar o traseiro do assento.

É que as Excelências poderia cansar-se... Lembram-se?

 

Há meses os governantes (e representantes no parlamento!) gastaram 900.000 € (quase um milhão de euros!) para renovar os "popós" de Suas Exªs...

Porquê? Porquê em tempo de crise? Simples: porque imagine-se, já tinham 8 anos!

Pobres portugueses, como eu, que têm carros com mais de 10 anos e seguem como novos...

É que é do nosso bolso que temos de pagar um novo, ainda que seja para servir o Estado.. Eles, nunca pagam nada. Nem carro, nem reparações, nem gasolina ou gasóleo... nada! E ainda vêm com a treta de que as reparações já eram de alto custo...

E as reparações dos carros dos Portugueses? Ficam grátis, é? ...

 

Enfim... São estes os governantes que temos. Ou, antes, que merecemos!

Sim, que merecemos porque fomos nós (os pacóvios dos portugueses!) que os elegemos ou permitimos que fossem eleitos novamente!

 

Parabéns a José Sócrates: o Primeiro-Ministro da Excelência que conseguiu apenas 14 valores de média final da licenciatura (cujo diploma ou certificado, segundo foi divulgado, até foi passado a um domingo!) ainda que 13 anos depois de ter suspendido os seus estudos tenha voltado aos bancos de uma Universidade (!!!????) e conseguido obter várias classificações de 18 valores quando tinha como professores alguns dos seus maiores amigos...

Alguém poderá compreender (ou algum dia esquecer!) que, depois de ter beneficiado da excelente qualidade do ensino ministrado  na Universidade Independente, José Sócrates a tenha mandado fechar?

 

Assim vai Portugal.... Caminhando para o Abismo!

J.Ferreira

O povo escolheu o (des)Governo que temos em Portugal. Não se pode queixar... Isto é a ver quem afunda mais este país...

 

É triste que a política esteja a caminhar para este tipo de situação. Depois de terem renovados os "popós" em tempos de crise, gastando para alguns mais de uma viatura (só o Presidente da Assembleia tem dois BMW, num total superior a 200.000 euros!) assistimos agora a mais um escândalo nacional. uma candidata a deputada na lista do PS (da responsabilidade de José Sócrates, obviamente!) gosta tanto de Portugal que até vive em Paris... Ora, José Sócrates sabia disto ou vai argumentar como no caso do cigarro nos aviões, vai também dizer que não sabia...? É claro que todos os socialistas sabiam que a senhora vivia em Paris... É a vergonha Nacional. Como diz um comentador do SOL, que pague do seu bolso ou que pague o PS. Os cofres do Estado é que não deveriam servir para satisfazer caprichos socialistas... Aliás, que mais-valia tem esta senhora para o parlamento? Já basta de teatro... De ficção estamos fartos. De ser enganados também. Haja vergonha. Demita-se ou suspenda o mandato até que regresse a Portugal.

 

Que pode o povo fazer nestes casos? Perante esta afronta, só pode apelar ao Presidente da República para que acabe com esta vergonha e que, tal como Jorge Sampaio (por motivos de muito menor gravidade!) use a "Bomba Atómica". Basta de roubar o povo.

 

Esta senhora candidatou-se porque assim o desejou! Tal como os professores do EPE se candidatam para ensinar no estrangeiro porque quiseram (ou queriam ter um trabalho). Porém, aos professores que exercem no estrangeiro proporcionando aos filhos dos emigrantes a aprendizagem da sua língua materna, o Estado português nem um cêntimo que lhes paga de ajudas para se deslocarem a visitar a família ainda que seja apenas uma vez no ano! Nem mesmo no Natal… Se querem visitar a família, pagam com o seu mísero (ou mesmo vergonhoso!) salário… Sim, mísero, se tivermos em conta o que auferem os professores dos países onde exercem com o mesmo tempo de serviço ou mesmo os seus pares em Portugal e que se situam no mesmo escalão.

 

Vergonhoso porque o Estado Português manda professores como emigrantes, cobra-lhes mais impostos do que se pagassem imposto no país onde exercem, e aguentam o nível de vida mais elevado desses mesmos países. Basta dizer que, na cidade onde diz viver esta senhora deputada, um estúdio velho de 23 m2 chega a custar entre 800 e 1200 euros. Ora, meus caros, nenhum emigrante português abandona a sua família para receber menos que o que cobra neste país onde reinam governantes “chuchalistas”!… Este é mais uma prova de que querem “sugar o povo até ao tutano”.

 

Perdemos a capacidade de nos espantarmos...

É apenas mais um escândalo do nosso José Sócrates, responsável pelas candidatos da lista do Partido Socialista...

 

Não admira pois que, em Portugal, já nada nem ninguém se surpreenda... Só os estrangeiros se ficam a rir ao ver que Portugal cada vez mais caminha para se assemelhar à Grécia.

Força Socialistas. Se Portugal continuar por este caminho, teremos todos um lindo fim.

 

E, no fim, lá aparecerá Sócrates, em apoteose, a afirmar o seu alto grau de satisfação e contentamento, com um sorriso nos lábios:

Depois de ter afirmado no final da legislatura anterior que até havia quem dissesse por aí que a sua legislatura tinha sido "A Tempestade Perfeita", Sócrates lá terá certamente uma frase para proferir no final da actual legislatura. E sem querermos ser como o Zandinga, até nos atrevemos a adivinhar o mérito que José Sócrates chamará de novo a si próprio, comparando a sua façanha à do iceberg que derrubou o majestoso e imponente cruzeiro que se afundou na sua primeira viagem. Adivinhamos que José Sócrates esteja a preparar um discurso algo semelhante ao texto que segue:

" Camaradas... Nós, socialistas da nova geração, somos verdadeiramente persistentes!

Lideramos um governo que se mostrou mais forte que o Iceberg que afundou o Titanic.

É verdade que foi necessário fazer duas viagens... É verdade! Duas legislaturas, camaradas!

Mas conseguimos! Depois da "Tempestade Perfeita" que foi primeira legislatura, conseguimos levar a cabo o trabalho que nos restava para afundar Portugal. Assim, depois desta Segunda Legislatura, sim, podemos afirmar categoricamaente que Portugal foi mesmo para o Fundo! Conseguimos afundar Portugal. Não foi tarefa fácil, reconheço. Somos os autores desta "Missão quase Impossível" o façanha que nenhum outro partido se poderá jamais vangloriar.  Força Camaradas... Enfim... em duas palavras, "Porreiro Pá!".


J.Ferreira

Os caros leitores devem perguntar-se...

Por que motivo há cada vez mais portugueses a mudarem de residência para Espanha?

 

Mais cedo ou mais tarde, nesta Europa unida, Portugal acabará por se transforma em mais uma Autonomia de Espanha. Cada vez mais há portugueses a nascer em Espanha... A pouco e pouco, este povo deixará de existir. Assim quiseram os governantes... Todos ganharíamos.

Juntos com Espanha, seríamos mais uns milhões a pagar impostos para um mesmo Governo. Deixaríamos de ter um Primeiro-ministro que ganha mais do que o Espanhol. Deixaríamos de ter empresas a apresentar lucros chorudos e a pagar aos seus administradores vencimentos anuais que são um autêntico atentado à dignidade de qualquer cidadão. Com a energia eléctrica 70% mais cara do que a média europeia, o governo português permite que os preços da energia pagos pelos consumidores portugueses continuem altíssimos ao mesmo tempo que se pagam chorudos ordenados a quem "rouba" legalmente os consumidores. Se há ganhos da empresa, há que baixar os preços. Mas isso não sabem fazer. Quando há prejuízos sobe-se o preço da energia ou do aluguer dos contadores, ou até, inventa-se uma taxa de difusão multimédia, paga na factura da energia. Este é o país onde se permite que até as vacas lá no meio do campo (onde está instalado um contador de energia para o agricultor poder tratar delas) ou o poço da água (instalado no meio do monte parra bombear água para a rega dos campos) têm de pagar taxa de difusão multimédia. Depois, pagam-se fortunas a António Mexia, milhões e milhões de euros em salários e prémios sabe-se lá de quê... Segundo o Diário de Notícias, mais de três milhões de euros (3.100.000,00) ao administrador da EDP... Incrível! Até quando teremos de aguentar com estas atrocidades legais".

Por isso, se algum dia Portugal se vier a transformar numa Autonomia de Espanha, o povo só terá a ganhar! Juntos, seríamos mais uns milhões de contribuintes a pagar para encher o bolso dos mesmos governantes. Limpamos uma quantidade de políticos que nada fazem e ganham mais do que os espanhóis... E, com menos políticos a governar (ou a chupar o contribuinte) mais sobrará para o povo se governar!

Afinal, de que nos serve (a nós, simples cidadãos!) dizer que somos portugueses quando em questões essenciais como a segurança, a luta anti-corrupção, o emprego e a saúde é na vizinha Espanha que buscamos vida e futuro? São milhares e milhares de portugueses que já descobriram que o seu suor é muito mais sugado pelos governantes de Portugal do que se fossem contribuintes em Espanha. E, ainda por cima, em Espanha têm mais e melhores serviços, e de melhor qualidade, desde a assistência social a saúde, do que vivendo em Portugal.

Cada vez mais nos transformamos num canto sem futuro. Depois dos descobrimentos, os políticos (ou politiqueiros!) só têm brindado o povo com a vergonha da desgovernação (da coisa pública pois o património de quem governa, esse duplica facilmente!)

Estamos certos de qual é o destino que José Sócrates tem definido para Portugal.

O caminho para o fundo do mar está bem definido. Nisso ele tinha razão. E estamos seguros de que Sócrates irá cumprir a sua promessa!

Num discurso que já aqui publicamos, "a boca fugiu-lhe para a verdade"! Assim, foi o próprio Sócrates que pediu a ajuda dos imigrantes (daqueles que acreditaram que em Portugal poderiam encontrar "um lugar ao Sol" para si e para os seus filhos!). E prometeu-lhes que juntos conseguiríamos tornar Portugal num "país mais pobre!".

E num balanço que fez da legislatura 2005-2009 em que comandou o navio português, Sócrates confessou que estava deslumbrado com a afirmação de alguém (talvez o seu alter-ego!) que havia considerado a legislatura como  "A Tempestade Perfeita". E, contente, deslumbrado, com a vaidade de quem apresenta um grande feito Sócrates exclamou com satisfação:

"Isto é que foi uma legislatura!"

 

Na verdade, duvidamos que Sócrates conhecesse o filme. A sua cultura não deve ter chegado a tal nível. Gostou do nome e "pimba!". Aqui vai como remate final do meu discurso para arrasar com os críticos.

Nem imaginava Sócrates a que se quereriam referir (esse tal alguém ou o seu próprio alter-ego!) quando referiu a tempestade Perfeita como algo de fenomenal, positivo, grandioso, corajoso.

Pois bem. As imagens são mais do que as palavras. Veja o leitor o que vai Sócrates fazer a este barco chamado Portugal. E não é mera coincidência o nome de Portugal ser referido pelos protagonistas deste desastre...

Será que o povo português vai mesmo deixar que o barco (Portugal) se afunde mesmo?

Que temos nós a ganhar com continuar neste país? A vida de cada cidadão não vai, normalmente, muito além dos 80 anos. Se temos de trabalhar até aos 65 anos, descontando para que os políticos cobrem subvenções vitalícias ao fim de alguns anos de descanso (ou de bons sonos) passados nas bancadas do Parlamento, para quê levar para a tumba o nome de português? Para quê sofrer só para ter uma nacionalidade que, não fora a prepotência e anti-feministas (a rainha era portuguesa, casada com o Rei de Espanha, e só a falta de reconhecimento do papel da mulher na altura, lhe impediu de ser ela a governar Portugal e seríamos um único país (quem sabe, de nome Ibéria!).

Cremos que Miguel de Vasconcelos (a quem a história chama de traidor) não passou do primeiro feminista. E foi assassinado por defender os interesses legítimos de uma descendente do trono de Portugal. A história que nos contam pode ter muitas interpretações… Para uns Miguel de Vasconcelos e seus partidários seriam os traidores (indesejados porque ocupavam os lugares políticos tal como os actualmente os partidos do governo e da oposição!). Ainda que os governos utilizem a Escola para veicular os valores dominantes, a história pode ter hoje outras interpretações… E não duvidamos de que os interesses dos grupos dominantes estarão sempre acima dos da população. Que trouxe a democracia republicana ao povo? Mais impostos. Mordomias para titulares e ex-titulares de cargos públicos (presidentes disto e daquilo, ministros e ex-ministros, deputados e ex-deputados) que acumulam as subvenções públicas com salários chorudos de empresas públicas ou semi-públicas (desgastando o erário público sem qualquer pejo!). E, depois de abandonarem os cargos públicos, continuam no activo, nomeados para cargos públicos ou privados, onde auferir altas remunerações. Aliás, para que serve a vida pública se não para preparar os tachos que se vai exercer depois de abandonar a política?

Ainda por cima, estes senhores têm uma esperança média de vida mais elevada, e muito superior à do comum dos cidadãos a quem os mesmos políticos se encarregaram de retirar o direito a aceder a instituições básicas de saúde como é o caso do encerramento dos Serviços de Urgência hospitalar que este (des)Governo Socialista tem levado a efeito.

Para os políticos, é só mordomias e mais mordomias! Carros pagos pelo Estado quando os demais funcionários públicos pagam do seu bolso quer as viaturas, quer os seguros e reparações das viaturas para servir os cidadãos. E já nem falamos de motoristas privados… Só o presidente da Assembleia tem duas viaturas de avultadíssimo custo… E justificam descaradamente tudo com explicações absurdas… Como se um carro de alta cilindrada pudesse ter a mesma duração média de vida que um de baixa gama. Lembram-se do Mercedes de um taxista português que a Mercedes adquiriu para o seu museu? Pois bem… tinha mais de 1.000.000 de kms. Será que algum dos carros dos nossos governantes ao fim de 8 anos tinha mais de 500.000 quilómetros? Por que motivo gastavam a manutenção que se diz que gastavam? Como pode um qualquer português suportar o custo com as suas viaturas se afinal elas dão tanto prejuízo? Só pode ser Mentira…  ou então, alguém anda a ganhar com a manutenção das viaturas públicas… Com 8 anos, uma viatura de alta gama não pode estar assim “parida”. Aliás, com a manutenção garantida pelo erário público, como podem ter chegado ao estado lastimável a que dizem ter chegado… Só deram por isso de um dia para o outro? Que vão enfiar essa treta a outro… A nós… nem pensar!

Pergunta-se:

Que carro de serviço pode ter mais quilómetros que o de um taxista?

Conheço quem tem um BMW com mais de 10 anos e, seguramente, com muitos mais quilómetros do que  os do Estado… e continua a andar na estrada sem qualquer gasto adicional comparado com as programadas revisões previstas pela marca. 

Qual é a empresa privada que muda assim de viaturas? Que empresa mudaria a frota em tempos de crise?

 

É Incrível! Ainda por cima é a estes que o governo desvaloriza sistematicamente os funcionários públicos, criticando a sua performance e exigindo maior produtividade, maior qualidade…

Muitos se revoltam… E não querem calar a sua voz…

 

Não admira que o país se arruine com tantos abusos dos senhores deputados e governantes que usam os dinheiros dos contribuintes para viaturas de trabalho (ou passeio!) quando a maioria dos cidadãos (professores, médicos...) têmd e usar os seus próprios carros, pagos com os seus salários, sem que lhes sejam processadas quaisquer verbas em conceito de "ajudas de custo" para deslocação para o local de trabalho em que se, nem verbas extra por "participação em reuniões" (de que usufruem os deputados!) para deslocar-se apra o trabalho em que são colcoados, muitas vezes contra a sua vontade (contrariamente aos deputados).

Nao admira que queiram controlar os professores. E determinar "o que ensinam", "quando o ensinam" e "como o ensinam". Só falta criar uma "ficha de avaliação" que controla o que se diz, como se diz e a quem se diz… Voltamos à ditadura… E cada vez mais, os professores ficam limitados no seu papel de criadores de espíritos reflexivos. Há que engolir e vomitar o discurso dominante.

Há que dizer, alto e bom som, que em Portugal pagamos muitos mais impostos do que em Espanha. Por isso se mudam cada vez mais portugueses para a Galiza. Quando os restantes descobrirem que o futuro está do outro lado da fronteira, aí sim, o “deserto” que Mário Lino circunscreveu ao Sul do Tejo, será alastrado a todo o Portugal.

Por enquanto, se é que algum dia Espanha quererá aceitar de volta Portugal (tal como a Alemanha aceitou a reunificação) apenas nos resta esperar gritar em silêncio:

“E viva a Espanha… Até quando teremos de ser portugueses?”

J.Ferreira

Ninguém deve duvidar que Todos Gostam de Viajarde forma confoirtável e no menor espaço de tempo possível...

No entanto, e antes de comentar as notícias que vieram recentemente a público sobre a intenção do (des)governo relativamente à construçao do TGV, gostaria de fazer o leitor recordar algumas das principais polémicas do início da década de 90 do Século passado.

Estou a lembrar-me da polémica do pagamento das portagens na ponte 25 de Abril (que estranhamente só foi polémica quando governava outro partido e o PS estava na oposição... Coincidência ou não, nunca mais se questionou o facto de se estar a pagar uma ponte que já estava paga e, como tal, que deveria deixar de pagar-se. mas não. Salazar previa que fosse paga portagem até que estivesse paga. Agora que estava paga, os utilizadores (mobilizados por que interesses não se sabe!") protestaram. E foi o buzinão na ponte... A carga policial...

Outro tema que criou cisões foi o do pagamento de Propinas. Curioso. Todas com o PS na oposição. Depois... Depois o PS chegou ao poder. E nunca mais se falou nem do valor que os contribuintes pagam nas portagens na Ponte 25 de Abril nem das propinas universidade... Claro. Esperam que chegue outro partido ao poder para voltarem os mesmos fantasmas...

 

Ambos os problemas se fundavam na emergência de uma nova filosofia política e económica da gestão da res pública: a filosofia do utilizador/pagador.

Esta tem como rosto as ideias de alguns iluminados saídos quer da área da política quer da área do jornalismo português, de que são apenas exemplos os senhores Pacheco Pereira e Miguel de Sousa Tavares..

Surgiram os estádios de futebol e eu pago... Pago os prejuízos da construção e da falta de rentabilidade de espaços que exigem manutenção... E agora, vem aí o TGV.

 

E eu pergunto:

Por onde andam os defensores da filosofia do utilizador-pagador...?

Sim... Por onde andam esses iluminados que, aquando da instituição das propinas vieram para a televisão defender que fossem os jovens a pagar a sua formação porque eram eles que usavam as universidades, numa perspectiva demagógica, alertando para o facto do Zé-povinho não usar a universidade e não ter, por isso mesmo, de pagar a formação dos jovens que a frequentavam?...

Entre muitos destes está Miguel de Sousa Tavares. Sim. Ele e outros tantos “opinadores” de meia-tigela que nada ou quase nada tinham pago (tal como eu e muitos outros portugueses, diga-se em abono da verdade) para se formarem nas universidades. Sim. Nada ou quase nada porque é esse o prisma natural. A necessidade de reforçar o vínculo inter-geracional determinava que assim fosse. Mas foi destruída. Um dia, esses mesmos jovens vão negar-se (e muito bem!) a pagar a reforma dos que recusaram a pagar-lhes a formação. Basta que cheguem um dia ao poder. De facto, até então, sempre haviam sido as gerações mais velhas a pagar a formação dos mais novos. Estes, quando no activo, ajudariam a pagar a formação das gerações seguintes e ainda a garantir as reformas dos que lhes haviam pago a formação, numa solidariedade inter-geracional. os "fazedores de opinião", no início dos anos 90 do século findo, fizeram nascer e vingar a filosofia do "Utilizador/Pagador". Agora vem aí o TGV. E ninguém ouve estes mesmos a defender que o Zé-Agricultor, que nunca usará o TGV porque seguramente, preferirá “levantar o cu da cama” mais cedo 20 minutos e usar o “inter-cidades” pois é o único para o que terá realmente dinheiro para pagar a viagem…  Afinal, para quem vai ser construído um TGV ? Venham os defensores do Utilizador/Pagador.

O inter-cidades é uma real alternativa ao TGV que pode e deve ser rentabilizada. Países nórdicos não têm nem querem o TGV porque não têm a mania das grandezas inerente aos nossos actuais políticos.

Que o TGV seja pago por quem o quer utilizar. Eu não quero o TGV. Se necessito uma vez na vida dele… pois levanto também o cuzinho da cama mais cedo e vou de autocarro! Que pague quem o usa!

O que mais custa nestas medidas e decisões dos políticos é que estão a hipotecar o futuro dos nossos filhos, dos nossos netos e até dos nossos bisnetos! Estes políticos já cometeram demasiados erros. Permitiram que as verbas públicas financiassem campos de futebol que custaram 4 vezes mais, 5 vezes mais (ou mais como o estádio de Braga!) com o argumento de que iriam beneficiar a economia e ficamos com estádios às moscas.

E agora? Agora, são os cidadãos que pagam estas faltas de visão prospectiva. Construíram-se os estádios e ficamos mais pobres. Importamos mão-de-obra que agora faz aumentar o número de desempregados (a receber subsídio de desemprego (que irá muito além das suas quotizações!). Agora queremos fazer um TGV para quem? Para as moscas? Quem poderá suportar um custo 4 vezes superior ao que é cobrado em autocarro pela mesma distância ainda que o tempo seja o dobro? Não será fácil dormir no autocarro m ais duas horas?

Por isso, há que dizer (alto e bom som, como alguns comentadores o fizeram no Público on-line) a estes nossos políticos que “parem de hipotecar o futuro dos nossos filhos!”

Basta!!!… Ponto final.