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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Vale a pena ler o artigo de Clara Ferreira Alves no "Expresso".

É forte... É directo... É acutilante... Põe o dedo na ferida e pode provoca ainda mais e maiores verdadeiras feridas.


"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. Este é o maior fracasso da democracia portuguesa".

 

Mais palavras... para quê?

J.Ferreira

Muito bem visto... Por Joaquim Letria

Futuro radioso

"NÃO SÃO AQUELES que criaram esta crise que a vão pagar. Muita gente vai ficar sem poder satisfazer as necessidades básicas da alimentação, habitação, saúde e educação e desta gente ninguém teve a ver com os desvarios, a incompetência e a corrupção que na última década nos tem desgovernado.
Um dia destes vão dizer “olhem as nossas contas públicas tão bem feitinhas”, mas já não há mais nada, porque a economia já deu o berro e o desemprego atirou-nos pela borda fora.
Vamos ficar transformados numa espécie de fábrica gigante da Volkswagen. Claro que nem todos os portugueses que cá fiquem estarão na AutoEuropa a fazer carros. O resto leva os sacos dos tacos de “golf” dos ilustres visitantes do Alqueva ou carrega as espingardas nas coutadas para os nossos distintos turistas.
Então e os nossos bem-amados políticos destes últimos 10 anos? Os raros que precisem de trabalhar, enfiam-se nas civilizações do Sampaio ou eles mete-os nos tuberculosos da ONU ou na fundação do Figo. Outros, vão explorar os pobres refugiados do Guterres. Os que sobrarem, como sempre, têm administrações, bancos e empresas públicas, além de Bruxelas, enquanto houver Barroso. Os que não couberem, vão para a Guiné Bissau ajudar os amigos colombianos. Não se perdem!"

O pensador escreveu e nós aqui deixamos para que muitos mais possam reflectir.

"Sócrates parece aqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário.
De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedirem-se, agradecidos, do Constâncio, e já deram a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem.
Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.
Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB.

15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB.

Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o Estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?!

 

É incrível...sem dúvida.

Até onde estamos dispostos a deixar que nos levem? Ou, dito de outra forma, Para onde caminhamos?

 

 

J.Ferreira

Sob o título "Inês de Medeiros abdica do pagamento das suas viagens a Paris" a Agência Lusa divulgou e o " i onlinepublicou .

Nós reproduzimos parte da notícia e tecemos alguns comentários que evidenciamos com cor!

 

"A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.

Inês de Medeiros comunicou hoje esta sua decisão por carta, depois de o CDS, na quinta feira, ter anunciado a sua intenção de propor uma alteração à lei para impedir o pagamento de viagens dos deputados que moram fora do país, como o caso da vice-presidente da bancada socialista.

O Conselho de Administração da Assembleia da República aprovou na semana passada o pagamento de ajudas de custo e uma viagem semanal a Paris, onde reside Inês de Medeiros, tendo sido detectada a existência de uma lacuna na legislação sobre casos como o desta deputada, eleita pelo círculo de Lisboa mas residente no estrangeiro.

No despacho do presidente da Assembleia da República, publicado na passada sexta feira - que se seguiu à decisão do Conselho de Administração -, lê-se que a lei portuguesa "é omissa quanto à obrigatoriedade de os titulares de órgãos de soberania terem a sua residência no território nacional".

 

Como? E com que base é que deduziram então  que poderia ser fora do território?  É ANEDÓTICO?  Já agora… Na ausência de especificação… emigrem todos! Deixem-nos em paz… Esta é boa… Agora os deputados portugueses são emigrantes portugueses que vivem fora do país e vêm trabalhar para Portugal…

 

Na carta dirigida a Jaime Gama, Inês de Medeiros começa por agradecer a forma “expedita” como o presidente da Assembleia da República actuou em relação ao seu caso, mas explica o motivo que a leva agora a prescindir de qualquer comparticipação do Parlamento nas despesas com as suas deslocações a Paris.

“Tendo tomado conhecimento do teor do despacho exarado por V. Exa. vejo-me, contudo, obrigada a contrariar a decisão dele constante, por razões que certamente entenderá. Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa para tal efeito”, refere a deputada do PS.

Notaram bem nas suas palavras? É que escreveu permanente circo demagógico …  notem bem… até pode ser um  circo demagógico..! “Permanente” é que não!

Segundo Inês de Medeiros, ao tomar conhecimento que o CDS, “numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva” do despacho assinado por Jaime Gama, considerou que deveria “pôr um fim a tão triste episódio”.

Na carta, Inês de Medeiros frisa que não foi eleita deputada para “alcançar qualquer benefício material”.

“Quando aqui cheguei nada pedi. Limitei-me a respeitar as indicações que me foram dadas pelos serviços da Assembleia da República no sentido de me serem aplicadas as regras em vigor nesta casa. Por isso mesmo, nos primeiros tempos paguei as minhas deslocações a Paris. Só deixei de o fazer quando recebi orientações explícitas em sentido contrário”, adianta ainda na mesma missiva.

 

Sim. E viajava em classe turística. Mas como deputada, queria viajar em classe executiva… O País que pague... Segundo João Massapina, mais de 6.000 euros por mês.

Não há dúvida que somos um país de pobres com requintes de ricos! Querem viajar entre países? Que paguem as viagens do seu salário... Por algum motivo reivindicam melhores salários... E sem necessitar de perder um só dia de trabalho fazendo greve! Claro, são eles que definem e determinam o aumento para os seus próprios salários!). Sim,... Só assim se explica o salário descomunal e as ajudas de custo que ultrapassam o valor do salário…

meus caros deputados... Deixem de querer viver "como Lords"! Deixem-se dessa triste mania de querer viver "à grande " num país de pobres. E, minha cara Inês de Medeiros, deixe-se de querer "viver à grande e à francesa!" à custa de muito sangue suor e lágrimas dos portugueses que votaram em si. Por que se candidatou ?  Se quer viver fora do país, não se candidate! Se Portugal não lhe serve para viver, deixe-se nesse cantinho parisiense. Fique por aí!

 

E a todos os políticos, nós desafiamos:

Paguem os vossos carros como os demais funcionários públicos pagam para servir o país. Gastem do vosso salário… Deixem-se de luxos! Façam como o Ministro da Educação finlandês… Vai viajar em trabalho… ? façam como ele. Foi só inaugurar uma Escola e veio uma senhora buscá-lo ao aeroporto, num dia de neve, conduzindo um simples Citroen Saxo…! Estes sim. Estes demonstram querer "servir o povo". Os políticos portugueses são, sem ofensa para os mais honestos, querem é "servir-se do povo".

J.Ferreira

Será que Portugal vai voltar a ser um Estado de Direito?

Segundo o Jornal de notícias on-line...

"A ministra da Educação foi hoje, quinta-feira, condenada por desobediência ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja e ao pagamento de uma multa por não ter sido retirada a avaliação de desempenho do concurso de colocação de professores, afirma a Fenprof.

 

Em comunicado, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), citando o tribunal, afirma que Isabel Alçada foi condenada ao "pagamento de sanção pecuniária compulsória", cujo montante diário foi fixado "em 8% do salário mínimo nacional mais elevado em vigor", por cada dia de atraso para além de 4 de Maio e até ao cumprimento do que foi decidido provisoriamente.

O salário mínimo nacional está este ano fixado em 475 euros, pelo que o Governo terá de pagar 38 euros por cada dia de incumprimento.

Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Educação remeteu para mais tarde qualquer comentário.

A Fenprof anunciou na passada terça feira que o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja decretou uma providência cautelar no sentido da não consideração da avaliação de desempenho no concurso de colocação de professores, cuja fase de aperfeiçoamento das candidaturas termina hoje.

Segundo o sindicato, o tribunal ordenou ao ministério que, provisoriamente, "abolisse os campos do formulário electrónico de candidatura que consideram a avaliação de desempenho".

No entanto, o Ministério da Educação garantiu ontem que a "citação" recebida do tribunal "não corresponde a nenhuma decisão", tendo a Fenprof pedido ao tribunal a execução da sentença.

Ao decretar a providência, o tribunal estabelecia que o ministério deve "pugnar pelo reajustamento da candidatura electrónica, permitindo que esta se faça sem a aplicação daqueles itens, que devem ser abolidos neste concurso, e com isso prosseguindo o concurso regularmente".

O acórdão confere às partes cinco dias "sobre a possibilidade do levantamento, manutenção ou alteração da providência".

"Confirma-se, como a Fenprof havia afirmado, que num Estado de Direito Democrático ninguém está acima da lei ou isento de respeitar decisões do poder judicial", congratula-se hoje a federação."

E nós voltamos a questionar:

Será que Portugal vai voltar a ser um Estado de Direito?

J.Ferreira

Caríssimo leitor... Imagine que vivemos num Paraíso chamado Europa. Vamos lá... Faça lá um pequeno (ou grande!) esforço!

Ou melhor.... Peço perdão! Imagine que esta Europa de Sonho para alguns mesmo um Paraíso se converte, a pouco e pouco, numa Europa de Pesadelos para a maioria... Exagero? Pois sim... Então tenha a coragem de ler até ao fim!

 

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da UE!!!.

 

Este ano, 340 agentes europeus com apenas 50 anos já podem partir e gozar a sua choruda reforma antecipada  com uma pensão de 9.000 euros por mês.

Sim, leu correctamente! 340 agentes europeus com apenas 50 anos adquirem direito a uma reforma antecipada de 9.000 €/mês.

 

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberãoda Europa uma prenda de ouro para se aposentar.

 

Quem paga isto?

 

É incrível... Todos nós trabalhamos (ou já trabalhámos!) para uma pensão de miséria enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus. A realidade dos benefícios financeiros para estes Altos Funcionários da União Europeia só é comparável com os ganhos dos chefes da Mafia....

 

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras CHORUDAS REFORMAS... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Vejamos alguns casos:

Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), adquire direito a uma reforma de 1 515 € / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira de 40 anos!

 

Peter Hustinx, seu colega, acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de € 9 000 de pensão por mês.

 

É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se, para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio. Vejam algumas outras pobres vítimas desta união Europeia consultando aqui a  lista. E faça a sua reflexao sobre o que de seguida lhe apresentamos. Só assim começaremos a perceber como a Uniao EWuropeia caminhará para o fracasso, assemelhando-se cada veza mais ao que se passou com a Ex-URSS que cativasdo a popñulação para a sua Revolução debaixo de uma máxima de igualdade entre todos os cidadãos "todos os cidadãos são iguais!" depressa os "chefes" do bando governante desenvolvderam os tiques totalitários e fascistas (de esquerda ou de direita, tanto faz porque "fascista" é "fascista"!) criaram uma nova máxima que os pudesse beneficiar acrescentando uma pequena  nuance ao princípio fundamental que os uniu na Revolução. E assim nasceu, tal como hoje, uma nova máxima: "todos os cidadãos são iguais mas alguns (os políticos, acrescentamos nós!) são mais iguais que os outros". Não estranhemos pois que o processo de integração deuropeia se tenha deicxado de ouvir os cidadãos.

 

Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá € 12 500 / mês de pensão.

Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, € 12 900 / mês.

Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 € / mês.

 

 

Não estranhemos que os políticos assienm os novos tratados europeus sem que nos escutem, sem que nos dêm direito a ter voz activa. E não estranhemos, por fim, que toda esta união Europeia acabe como acabou a ex-URSS ou a ex-Jugoslávia ou a Ex-Checoslováquia! Espartilhando-nos de novo!

Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ...Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.

 

Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos… De quem estamos falando? Originalmente estas reformas chorudas eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

 

Mas o pior, ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, lá vem a coima ou sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, não! Isentaram-se a si próprios e totalmente disso. Parece que se está a delirar!

Eles definem as suas próprias remunerações... e nós devemos ficar felizes por termos o privilégio de as pagar!

 

Que cada cidadão fique ciente de que, até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas.

E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

 

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 € / mês, após APENAS 15 ANOS de carreira... Mesmo sem pagarem quotizações... É UMA PURA VERGONHA... UMA PROVOCAÇÃO!

 

O objectivo deste texto é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

 

Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa (e com total impunidade!) essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra. «Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo.

 

(Texto baseado num email que recebemos no qual introduzimos os nossos comentários e reflexões).

J.Ferreira

Prova de Ingresso na Carreira Docente versus O descrédito do Ensino Superior

 

O Absurdo da Licenciatura de José Sócrates.

Que terá aprendido José Sócrates com a sua licenciatura em Engenharia?

 

José Sócrates pode ter aprendido muito na Universidade Independente... Ou então, pode ter aprendido muito pouco! Mas uma coisa aprendeu: um aluno que passa mais de 13 anos sem estudar e que volta à universidade, mesmo com outras ocupações que absorvem (ou deveriam absorver!) a maior parte do seu tempo disponível pode conseguir muito melhores resultados académicos que esse mesmo aluno quando apenas se dedicava ao estudo.

 

Esta é a conclusão inevitável que poderemos retirar das classificações obtidas por José Sócrates nas últimas disciplinas que lhe permitiram a obtenção de uma “licenciatura em engenharia”.

 

Mas tudo poderia até ser considerado normal se o cidadão José Sócrates, para além de ter “retornado” como estudante, não fosse à data também um político influente na sociedade e alguns dos seus professores não fossem do grupo alargado de amigos, isto é, da família socialista.

E tudo poderia parecer ainda mais normal se o homem continuasse a acreditar nas instituições que o formaram. Mas não. De facto, mandou encerrar a universidade que o formou. Por que motivos? As notícias sobre este tema falam por si.

 

Mas o pior de tudo é que José Sócrates poderia ter dado uma prova de que acredita nas instituições e, se não acredita em mais alguma que a mande também encerrar. Mas não!

Como abaixo demonstraremos, José Sócrates parece ter deixado de acreditar nas instituições de ensino superior.

Perguntam: Por que terá sido?

Ora, ora... Cada leitor que faça o seu juízo de valor. Nós apenas dizemos: José Sócrates lá saberá por que motivo duvida da classificação atribuídas pelos professores universitários aos seus alunos!

 

Vamos lá então tentar perceber por que motivo dizemos que José Sócrates deixou de acreditar nas instituições que formam professores. Mas só das que formam professores. Nenhum outro concurso a nenhum outro cargo (muito menos de nomeação!) é submetido a uma prova de conhecimentos para certificar o que já vem certificado no diploma. Nem mesmo o de engenharia! Ou seja, instalou-se o descrédito nas instituições de ensino superior, especificamente (ou exclusivamente!) que formam professores.

 

José Sócrates dá sinais disso mesmo ao instituir que, um professor (devidamente certificado e profissionalizado por uma  Universidade Pública, aprovado com média de 10, 11, 12 ou 13 ou mais valores) se teria de submeter a uma Prova de Conhecimentos na qual, para poder ingressar na carreira docente,  teria de conseguir uma classificação mínima de 14 valores!

 

Esta prova (absurda!) é a prova mais do que evidente de que José Sócrates desconfia das classificações atribuídas pelos vários professores universitários (mais de 10, mais de 15... contrariamente a José Sócrates que teve o mesmo professor a várias disciplinas determinadas como necessárias para que ao “engenheiro técnico” lhe fosse reconhecido o grau de “licenciado em engenharia”!) que numa instituição pública  universitária avaliam os candidatos a professores ao largo de 4 anos e em mais de 20 disciplinas? De onde provém esta desconfiança?

 

 

A exigência de uma Prova de Ingresso na Carreira Docente é um absurdo.

Estamos já integrados na carreira. Por isso, não estamos em defesa de causa própria mas antes em defesa do prestígio das instituições, do nível mais generalista (ensino básico) ao mais especializado (ensino superior). Desde o início que lutamos contra os princípios que suportam esta iniciativa por diversos motivos que provam o quanto absurdo é esta medida legislativa socialistas:

 

Primeiro absurdo:

Os cidadãos formados pelas universidades tendo como grau a “licenciatura em ensino” (logo, com o mesmo grau que o Primeiro Ministro José Sócrates, licenciado em engenharia) o qual, ao contrário da Universidade Independente onde o nosso Primeiro-Ministro se formou, foi atribuído por universidades públicas cuja credibilidade nunca foi colocada em causa (lembrem-se que José Sócrates mandou encerrar a universidade em que se formou por haver irregularidades!) e que no correspondente diploma final tenham obtido uma média inferior a 14 valores (podem aprovar na licenciatura desde que obtenham uma média final de igual ou superior a 10 valores!) teriam de conseguir uma nota mínima de 14 valores numa prova de conhecimentos organizada pelo Ministério da Educação para poderem ingressar na carreira docente.

 

Segundo absurdo:

Os docentes que não obtivessem a classificação mínima exigida pelo Estado (que permite o funcionamento das licenciaturas nas suas universidades aprovando os alunos desde que obtenham uma média igual ou superior a 10 valores!) não poderiam ingressar na carreira docente porque o Estado considera que não têm o mínimo de garantia de qualidade. No entanto, o mesmo estado permitir-se-ia contratar estes cidadãos para exercerem essas mesmas funções para as quais havia determinado que não tinham atingido a qualificação mínima só porque estariam na situação de contratados ad eternum como mão-de-obra barata!

 

Terceiro Absurdo:

José Sócrates e a sua equipa do Ministério da Educação colocaram em causa os certificados passados no ensino superior. Até podem ter as suas motivações. Mas desacreditarem as instituições de ensino superior é colocar em causa os alicerces do sistema de ensino. Se não cremos no que as estatísticas demonstram (quanto maior é o número de professores a avaliar um mesmo aluno menor será a divergência entre a classificação obtida por uma aluno e aquela que realmente merece. Por isso, se um aluno (como aconteceu com José Sócrates) fosse avaliado por um mesmo professor a diversas disciplinas, haveria maior motivo de preocupação quanto à correspondência entre a classificação obtida e o seu real valor. Porém, José Sócrates lá sabe por que motivos quer agora que um candidato a ingressar na carreira seja submetido à avaliação por intermédio de uma prova (que não prova nada senão o que naquele momento foi capaz, sabe-se lá em que circunstâncias, com que problemas, com que limitações da mais diversa ordem!) que será corrigida por apenas um professor (ou engenheiro, ou cacique, ou...) abrindo assim as portas não só ao factor “sorte” como, e essencialmente ao “compadrio”, à “corrupção”.

 

Por último, uma questão nos inquieta. O que queremos fazer da educação em Portugal? Continuar a remar em ziguezague, sempre sem rumo sem destino, sem norte? Experimentar toda a parafernália de receitas mágicas que já foram demonstradas como ineficazes noutros sistemas de ensino? Porquê? Ah... Talvez os portugueses se julguem mais “inteligentes”, mais “capazes”, mais “eficazes” que os demais seres humanos!

 

Para onde vamos? Ninguém sabe! Um único português tem o objectivo bem traçado: José Sócrates.

 

Na certeza de que, daqui por 10 ou 20 anos, já ele estará como “refugiado de luxo”, num organismo tipo “Comissariado Europeu para os Refugiados” (tal como aconteceu com António Guterres!) e nós, professores, voltaremos a ser de novo “achincalhados”, “crucificados”, “desprestigiados”, “insultados” aos microfones da rádio ou da televisão por mais um conjunto de comentadores que se consideram as "sumidades" intelectuais da nação (tipo esse “inútil” de nome Miguel de Sousa Tavares!).

E queimados por nova vaga de políticos ávidos de popularidade que usam o achincalhar dos professores para fazer a catarse de muitos portugueses incultos, ansiosos por descarregar todas as suas frustrações derivadas do fracasso académico em cima dos professores.

E teremos uma vez mais políticos que, sem ouvir os que mais sabem (os conselhos académicos, o conselho de reitores, etc. etc.. das universidades que formam, aprovam e certificam os cidadãos como licenciados em ensino e como tal, com competência para desempenharem as funções de professores!) decidem fazer da educação mais uma das suas experiências...

 

A educação não pode andar ao sabor de governos que querem fazer experiências colocando à frente do ministério pessoas por nomeação. Chegou a hora de entregar a educação às instituições que dominam o saber. Os políticos são como que licenciados em demagogia. A entrega da educação aos políticos é o mesmo que se a justiça fosse entregue aos mesmo políticos. Se já poucos (ou nenhuns dos políticos corruptos se sentam no banco dos réus, no dia em que a justiça estiver integralmente (por que já o está!) debaixo da para dos políticos, a ditadura voltará a instalar-se.

Ora, meus caros, se duvidamos das dezenas de professores que avaliam os alunos universitários que frequentam as licenciaturas, em quem vamos crer para avaliar na hora da correcção da dita prova? Será que temos os supra-sumos a corrigir as provas? Será que os intocáveis também chegaram ao Ministério da Educação? Ou será que, tal como acontece com a avaliação de algumas provas de alunos do secundário, vamos assistir ao recurso atrás de recurso para subida de notas dos professores? Que dignidade queremos para a profissão docente? Que respeito e que legitimidade vai ter o professor perante os alunos quando, depois de certificado, tiver escorregado numa dessas ditas provas de avaliação?

 

E, que vamos dizer a um professor quando, num determinado ano, conseguir uma nota equivalente a 18 (dezoito) valores e, no ano seguinte, depois de ter voltado a estudar e de ter reforçado o seu conhecimento, ao sair-lhe o mesmo tema apenas consegue 8 (oito) valores? Julgam anedótico. Eu não o diria. Sim. Não o diria porque (investiguem...!) esta é a triste realidade que está a revoltar muitos professores em Espanha. E assistem resignados a esta triste realidade porque a democracia é assim mesmo: porque são os políticos que, por muito estúpidos que sejam (pois ter a maioria dos votos não significa ter mais competência!), decidem os caminhos da educação (e depois vêm sempre lançar as culpas nos professores quando os resultados são a desgraça que se conhece!). Espanha tem admitido na carreira docente muitos dos professores menos competentes que, por um golpe de sorte nos exames (ou outras estratégias...!) têm conseguido aquilo a que chamam “sacar plaza”. Porém, tal como diz a velha máxima “não ensina quem muito sabe, ensina quem sabe ensinar!” assiste-se a óptimos profissionais que ano após ano, dão provas da sua excelência, a continuar sem conseguir entrar...

Vá se lá saber por que motivo...”

Ou... quem sabe, talvez José Sócrates o pudesse explicar!