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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

As crianças são a vida, o sangue e a alegria das gerações mais velhas. Agora, já nem oportunidade terão de ver as crianças crescerem...

 

Depois de lhes retirarem os serviços de saúde, as populações do interior ficam agora sem vida... Que mais lhes vão retirar? Esperem. As pontes vão caindo... as vias rápidas vão levando com portagens... Feche-se o interior. Depois de verem o Alentejo como um deserto (palavras do Ministro Socialista Mário Lino!), falta agora chamar de "Sibéria" ao interior...

Esta é mais uma ideia megalómana. Acredita-se que, se a ministra o diz, tem de ser verdade. No entanto, a Ministra não apresenta nenhum estudo que demonstre que as crianças que frequentam os maiores centros escolares têm maior índice de Sucesso que as que frequentam centros escolares de média ou pequena dimensão.
Não estamos a defender escolas com 5 ou 6 alunos. Mas é uma aberração fecharem-se escolas que ultrapassam os 20 alunos.

Não venham com a desculpa demagógica em forma de promessa de maior sucesso. Um governo sério demonstraria, com números sérios baseados em estudos credíveis, que as escolas de maior dimensão têm maior taxa de sucesso.

Sim. Sobretudo fazendo estudos com escolas que tenham um grande número de alunos e que se encontrem em zonas geográficas com o mesmo nível sócio-económico que as escolas de pequena dimensão que agora se pretende encerrar com a promessa de melhores condições e de mais sucesso escolar. Por exemplo, apresentem os índices de Sucesso das Escolas da zona de Cova da Moura e outras assim. Depois, se os resultados apontassem melhores e mais elevados resultados escolares e de integração social (formação de cidadãos, porque nada serve melhorar os resultados no papel se provocam um aumento da criminalidade!)  relativamente às escolas de pequena dimensão (aquelas que têm entre 20 e 50 alunos) entao sria de rependsar a organização dos espaços escolares.

Há que constatar qual é a relação que existe entre sucesso e dimensão do estabelecimento de ensino... Sem possibilidade de apresentar números que demonstrem o que acabamos de dizer (porque não os conseguem encontrar!), temos a Ministra a falar... falar... falar. Mas de substância: nada!
Mas o tempo encarregar-se-á de nos dar razão porque existem, de facto, possibilidades de argumentar que servem qualquer das intenções dos governantes: elucidar ou para enganar. Por isso uns rumam para um lado e anos depois outros vêm e decidem  rumar em sentido oposto. Uns fecham as escolas do interior com um argumento e outros terão facilidade em demonstrar precisamente o erro que foi cometido. Mas os portugueses gostam de cometer erros para depois se penitenciarem...Aliás, como justificariam os governantes tantos ministérios e secretarias de estado se não existissem políticos para criar problemas? Paul-Henri Combart de Lowe, sociólogo francês, afirmou na Universidade do Minho algo que demonstra uma realidade evidente: querem ver os problemas de um país? Pois bem. Vejam pelos nomes dos Ministérios e a cada um podem associar um problema que o país tem. E Portugal, nesta perspectiva tem cada vez mais porque só temos políticos que, em vez de resolverem os nossos verdadeiros problemas, criam factos para se entreterem e entreterem o povo a discutir o sexo dos anjos. Mantendo-se a filosofia de constantes alteraçõres ao funcionamento do Sistema Educativo sempre que chega um novo minstroou sem Centros Escolares.

A ministra actual chegou e já quis, também ela, "fazer o seu xixi" para deixar a sua marca: destruiu os agrupamentos democraticamente criados e a impôs a fusão dos Agrupamentos criando os Mega-agrupamentos. Este caminho (por nós previstos desde o início da propaganda que foi feita pelos socialistas à Autonomia das Escolas) demonstra que estaremos permanentemente em mudança num sistema que só ganha se mantiver uma estabilidade diacrónica. O anacronismo constata-se facilmente: o mesmo governo que obrigou os professores a ficar 4 anos numa mesma escola (para se livrarem do trabalho, obviamente!) ao criar novas regras no sistema de concursos, em nome da estabilidade, é o mesmo governo que faz os professores mudar por questões de reorganização da rede... É incrível. A mentira é como o azeite. E estes socialistas nem se dão conta  disso (como aliás, a maioria dos portugueses que os apoiam!).

 

O que assistimos hoje é mais um destes entretenimentos a equipa do senhor Engenheiro Sócrates encontrou para fazer da Educação um autêntico Circo Moderno (tipo Coliseu de Roma) onde se podem entreter as massas... Sim, porque parece que, em Portugal, já nem o Futebol consegue desempenhar papel de "ópio do povo"...
Por isso, uns esgrimem argumentos para justificar a extinção das escolas do interior com verborreia sem qualquer dado real como fundamento. Outros apresentam argumentos que demonstram a importância de manter as escolas das zonas geográficas mais interior. A título de por exemplo, por que motivo não se estabelece a relação entre o índice de criminalidade contra o aumento da agressividade nas escolas que se tem vindo a intensificar nos últimos anos.
Foi já estabelecida a correlação entre a diminuição do espaço de recreio disponível (porque será uma inevitável consequência em muitas escolas: mantém-se o espaço físico para um maior número de alunos o que implica a redução do espaço de recreio disponível para cada aluno/grupo) e o aumenot da agressividade e violência nas escolas. O espaço livre por aluno é, pois, um factor altamente relevante quando se trata da luta contra a agressividade e violência escolar. Mas os políticos tomam assim medidas descoordenadas, isoladas, como se a Educação não devesse ser vista e analisada numa perspectiva integrada e globalizante.

 

 

Se acham que Portugal é uma excepção, façam estudos para ver de onde saem os criminosos e delinquentes. Depressa se constatará se vale ou não a pena colocar crianças que teriam um desenvolvimento sócio-cultural harmonioso e solidário integrado nos seus meios de origem.

O acosso de que serão objecto os alunos que vêm de fora (sobremaneira conhecido e vivido por quem outrora teve de viajar de aldeias do interior para as cidades a fim de prosseguir estudos!) não deixará de demonstrar também o que defendemos. Sem estratégias de resiliência, muitas crianças acossadas sentir-se-ão perdidas, abandonadas, desterradas, sem a segurança da família por perto como outrora tinham na escola da sua freguesia…
Publiquem os estudos que demonstram exactamente o contrário quanto à influência de mega-escolas no sucesso escolar dos alunos… Sim. Porque de recursos, estamos falados. Não existem e não vão passar a existir. Os que existiam já nas escolas, se eram suficientes para o sucesso dos alunos que ali estudavam, agora serão monitorizados (que linda e moderna palavra!) pelos alunos ou docentes para que cada um possa ter o seu “tempo de antena”. É que as escolas receptoras não passarão a ter mais nem melhores recursos do que os que já estavam nelas instalados para uso dos alunos que nelas se inscreviam. Logo, trata-se unicamente de rentabilizar os mesmos recursos para mais gente. Nem que cada um veja reduzido o tempo de que deles podia usufruir.
Sabe-se que estudos demonstraram uma correlação directa entre a redução do espaço livre de lazer nas escolas  e o aumento da agressividade dos alunos (casos de Bullying!). E não é necessário fazer estudos... Basta ver o que se passa quando diminui o espaço de lazer. Quando nas escolas vários grupos de alunos querem ocupar o recinto de futebol, logo surgem problemas... queixas deste e daquele, tipo "fulaninho não nos deixa jogar... folaninho atirou-nos a bola para a estrada...!  Enfim... Um sem número de outros problemas que nem vale a pena aqui explanar.
Sabemos muito bem o que se passa quando estamos num espaço público (seja ele uma sala de espectáculos ou um espaço ao ar livre) e há lugares para todos se movimentarem, da mesma forma que todos já sabemos o que se passa quando o espaço é reduzido e insuficiente (seja ele no metro, no comboio, uma sala de espectáculos ou outro local público)...  Mas o problema que vai surgir não interessa (por agora) aos nossos governantes. Eles lá estarão para criar mais uns tachos para os amigos resolverem os problemas. Tal como dizia há muito temop, há os que resolvem problemas e os que criam problemas. mas, que seria dos primeiros sem os segundos? Aí está. O Governo, quando algo está a funcionar bem, lá se encarrega de o destruir... Só assim podem justificar junto do Zé-povinho a criação de mais uma Alta Autoridade para isto e outra Alta Autoridade para aquilo (sim porque tem de ser Alta Autoridade, para justificar os gordos salários dos nomeados, mesmo que nada façam...!)... ou, quizás, um Grupo de Missão para isto e outro Grupo de Missão para estudar aquilo ainda que os elementos que o constituem de "missionários" nada tenham (basta olharmos para os seus Altos salários!)...

Assim, neste momento, o que interessa  é parecer que se vai poupar mais uns euros permitindo, dessa forma, nomear ou admitir mais uns quantos servidores de suas Excelências os Governantes da Nação! (comprar carros novos, nomear mais uns caciques para cargos que nada têm de essência!) ou motoristas (note o leitor que, só em Maio de 2010, em plena crise económica em que o Governo exigiu ao povo imensos sacrifícios, o José Sócrates admitiu 12 motoristas para prestarem serviço no seu Gabinete de Sua Ex.ª o Senhor Primeiro Ministro!  Boa vai ela! Ora Aperta o cinto ó Zé (povinho!) que o Zé Sócrates vai passear de carrinho!...

Afinal, para que se reagrupam as escolas? Para aumentar a agressividade, a violência e, sem dúvida, diluir o insucesso escolar .
Cabe aos interessados nesta matéria estar atentos e fazer agora estudos que demonstrem que, as crianças oriundas de meios socio-económicos e culturais desfavorecidos, aquelas que se deslocam agora para longe da sua residência, melhoram a sua sociabilidade e os índices de êxito no currículo escolar.
Nós até poderíamos estar de acordo com os argumentos da senhora Ministra, se a mesma fundamentasse a sua decisão em estudos que provassem que a frequência de mega-escolas por parte de crianças oriundas de meios geográficos socioeconomicamente desfavorecidos e/ou de meios familiares académica e culturalmente inferiores permite-lhes obter um maior sucesso escolar que quando as mesmas frequentam escolas de pequena ou média dimensão.
Mas das duas uma: ou esse estudo nunca foi feito (e então a senhora Ministra está tremendamente equivocada) ou não deu os resultados que a senhora Ministra e o governo pretendiam (e então o assunto é bem mais grave!)...

Enquanto os governos (que ditatorialmente fazem as leis) continuarem a fazer tudo a seu belo gosto e prazer (sem um pacto com as restantes forças partidárias com capacidade de chegar ao governo!) andaremos em zigue-zague.

 

Enquanto tivermos governos que gostam de "deixar a sua marca" ainda que seja por pouco tempo (ou não tenha efeitos práticos, como foi o caso da brilhante ideia de dividir a carreira em "professores" e "professores titulares", tendo feito mesmo chegar a esta categoria muitos incompetentes só porque tiveram a felicidade de ser saudáveis nos últimos cinco anos!) apenas diremos que vamos de mal a pior.

 

Outros problemas não mesno importantes vão levar ao desastre desta medida. É que, se até agora eram os professores que leccionavam no interior que tinham de levantar-se cedo para se deslocarem às escoals. A partir de agora quem vai ter de perder o tempo na deslocação serão os alunos. E o Insucesso continuará, podem ter a certeza. Nenhuma criança que tem de se deslocar diariamente mais de 1 hora em percurso para cada lado (isto não contando com os imprevistos das nossas tão boas vias públicas....). Que criança, dizia, terá espírito para chegar a casa e repassar as lições? As que vivem a menos de 15 minutos, levantam-se mais tarde, não chegam desgastadas e terão, obviamente mais disposição para estudar. As outras, vão querer é deitar-se dormir para se levantarem no dia seguinte de manhã! Alguém tem dúvidas?

E a ministra fala de igualdade... de equidade? Como, senhora Ministra? Falácias... O seu discurso não passa de uma falácia. Lérias. lérias... Explique então: Como vão as crianças, muitas do tamanho do chão que tantas vezes se queixam aos professores de estarem "cansadas" (e nem se tinham de deslocar muito tempo para chegar à escolinha que havia na sua freguesia!)  ter forças e espírito para estudar ou fazer os trabalhos de casa se chegam tarde e a más horas (para não dizer que chegarão de noite ou quase de noite) durante a maioria do ano lectivo. Ou será que não sabem disso?

Em Portugal há realmente quem chegue aos mais altos cargos da Administração Educativa (por nomeação e não por competência!) e se divirta a brincar com as escolas, os professores e a comunidade educativa em geral.
E, enquanto em Portugal tivermos governos assim,  caminharemos  seguramente, cada vez mais para a cauda da Europa. Nem duvidem...!

J.Ferreira

Se atentarmos no que foi recentemente feito pelo Governo em termos de redefinição da rede escolar, sabendo que até agora cada freguesia tinha a sua escola, não se percebe muito bem por que reagruparam as escolas de quase todo um concelho (Veja-se Terras de Bouro)… Pergunta-se: Para que servem agora as freguesias?

Sem dúvida que proliferam muitas freguesias já quase sem eleitores!  Por que continuam? Por cobardia! Porque o governo não tem coragem de mexer nas freguesias.

É que nas freguesias estão instalados os interesses partidários e nenhum partido dos que podem governar tem interesse em acabar com isso. Fala-se e ataca-se o corporativismo (mesmo nos casos em que ele não existe!) mas esquece-se o caciquismo e o corporativismo partidário. Os partidos funcionam e comportam-se como um cartel. Quando o interesse agrada aos dois, que se lixe o Zé-povinho.  Os responsáveis partidários que pensam chegar ao governo sabem muito bem o quanto pode valer o voto de um Presidente da Junta, seja ele  representante de 40 ou de 4.000 eleitores...

Estamos à espera de ver a coragem de Sócrates. Se um Projecto Educativo pode ser de um agrupamento que abrange todo um concelho, não se percebe para que servem os presidentes da junta de freguesia...

Bastaria um único representante de todas as freguesias de um concelho. Aliás, se a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal são quem decide para onde vão as verbas… de que servem tantos presidentes da Junta? Acabemos com esta coisa… Vamos. Coragem. Afinal, destruíram as dinâmicas que se haviam criado nas escolas, por que não destruir também a organização administrativa?

A se fecharam urgências, maternidades, hospitais, escolas, etc. etc. por que não fechar as Juntas de Freguesia, agrupando-as em Mega-Freguesias?

Crie-se o Pelouro das Freguesias com um único vereador para todas as freguesias, e já está...

Este governo fez várias meias-reformas até chegar ao ponto a que se chegou actualmente (tal como já tínhamos previsto em 2003) com a uma reforma sem nexo… É que a reorganização das escolas exige a reorganização e reconstrução de Projectos Educativos.

Se no caso dos agrupamentos de escolas a criação de Mega-Agrupamentos é aberrante porque destrói as dinâmicas de sucesso que foram criadas e cria a desilusão naqueles que tantas horas, dias, semanas, meses da sua vida investiram para que a Escola fosse mais personalizada. Agora, que já tinham feito um longo e árduo percurso, vem de cima a ordem de reagrupar… E as comunidades ficaram com o sabor do título da famosa obra “E tudo o vento levou”! Os políticos perderam toda a credibilidade junto dos pais, dos alunos e dos professores. Hoje já não restam energias para acreditar neste políticos… Aliás, já nem acredita que se vá ficar por aqui!

As escolas precisam de ter estabilidade. Com as constantes e imparáveis reformas tipo “vamos lá mudar e ver o que dá… E depois logo se vê!” defraudaram as expectativas das comunidades educativas.

As escolas precisam de estabilidade… de um projecto comum. Nas escolas lidamos com seres humanos em formação... Para dar resposta à diversidade de contextos onde se inserem as escolas, foram criadas dinâmicas emergentes nas comunidades com o entusiasmo de muitos e muitos professores que agora se vêm defraudados... Os governantes usaram milhares de professores que acreditaram (ingenuamente, diga-se!) na boa-fé dos políticos que apenas os usaram para destruir o anterior sistema de gestão escolar.

Emcontrapartida, os mesmos governantes deixaram intacta a organização administrativa

A autonomia foi uma bandeira do apaixonado da Educação. Lembram-se? A Educação era para Guterres “Uma Paixão”. Pelos vistos, os seus correligionários não gostaram da Paixão de Guterres e pediram o divórcio. Sócrates e a sua Milu destruíram em pouco mais de sete meses, tudo quanto Guterres andou a fazer durante 7 anos!

E de uma Autonomia Conquistada (propalada pelos guterristas) passou-se à Autonomia Enquistada (criada pelos Socratinos). E a paixão que deveria dar em casamento e ter longa duração (pelo menos enquanto o PS governasse!) depressa descambou em divórcio.

É assim que uma organização administrativa (freguesias) que vem desde o tempo de Salazar continua de pé…  Cobardemente, Sócrates nem se ateve a tentar mexer-lhe! Em contrapartida, a reforma de Guterres foi pela água abaixo juntamente com a sua Paixão… Já nada resta. Para onde foi o entusiasmo dos docentes que acreditaram nos socialistas de Guterres e embarcaram no “Navio da Autonomia”?… Uns pediram a Reforma e mandaram Sócrates literalmente “à fava”!

Porém, as freguesias são simplesmente território... áreas geográficas onde há pessoas, obviamente. Mas que são essas pessoas sem escolas, sem um projecto educativo contextualizado para dar resposta às necessidades dos seus educandos? Que são as freguesias sem Centros de Saúde? Que são as freguesias sem o dinamismo que atraia pessoas a viver no interior? Vazios! Árvores para arder… Matas para ver morrer a nossa fonte de ar puro, porque as árvores morrem de pé!...

Sem dúvida que era prioritário fazer uma reforma administrativa mais do que proceder à reorganização das escolas... O problema é que falta coragem apra mexer com o poder dos partidos que se encontram instalados nas freguesias. Ou seja, nas freguesias já os partidos estavam instalados... faltava agora que "o polvo" estendesse os seus tentáculos às escolas… E, enquanto a sociedade não estiver toda minada pelos partidos, nunca os polítivos descansarão! Com tantos problemas para resolver nmo país, à falta de capacidade apra tomar medidas que possam contribuir para melhorar a vida dos portugueses, há que entreter as populações a discutir alguma coisa... E se não for o casamento homossexual, que seja o sexo dos anjos. O importante é distrair as populações enquanto o tmepo da legislatura passa... 

Obviamente que havia zonas da intervenção pública que se encontravam virgens da partidarite... Uma delas, eram as escolas que estiveram afastadas das lutas partidárias pois o objectivo da educação exige união e cooperação  e não divisão ou oposição... mas os socialistas (tão defensores da escola pública) não se privaram de criar um sistema de incentivos para que os lugares de direcção se tornassem atractivos para os boys dos partidos. É neste quadro que a legislação foi alterada e as Escolas começam, agora, a ter lugares apetecíveis criando rivalidades, divergências muitas vezes fictícias que mais não servem senão para tornar o ambiente  de trabalho num campo de batalha. Exemplo disso é o cargo de Director (o senhor "todo poderoso" como o reitor no tempo de Salazar!).

E, tal como nos hospitais, qualquer dia... já sabem quem vai nomear os directores dos mega-agrupamentos. A nós não nos surpreendeu este volte-face na filosofia de criação dos agrupamentos... Nós já tínhamos avisado...
Por isso, depois dos Mega-Agrupamentos esperamos ver agora nascer o Movimento de criação das Mega-Freguesias!

Uma pergunta final:
Estamos a progredir ou a regredir no tempo? Sócrates aprendeu bem a lição ou será que Salazar não passou de um “aprendiz de ditador”?