A carta que abaixo reproduzimos, foi recebida por email com um pedido para que fosse divulgada. Ora, que melhor divulgação se poderia fazer que colocar o seu conteúdo neste espaço. Na verdade, já fizemos eco de outras situações, não menos indignas. Veja Aqui .
Porém, não a colocaremos aqui sem fazer preceder a sua publicação de um comentário...
Trata-se de uma carta escrita por um cidadão nela identificado que demonstra, de forma irónica, a revolta que leva na alma, na qual utiliza palavras como punhais que demonstram bem o quanto sangram as feridas que leva na alma e no coração.
Há muitos anos que defendo que vencer um cancro é muito mais nobre que regressar vivo de uma guerra. Cada ano de luta contra o cancro (comprovado por instituição de saúde pública, obviamente!) deveria corresponder a, pelo menos, 3 anos de tempo de serviço para efeitos de acesso à Reforma. E nada seria de espectacular se tivermos em conta que os parlamentares, cheios de saúde, se podem REFORMAR (ainda que lhes chamem subvenções e não reformas, para todos os efeitos reais é o mesmo pois delas podem viver até à morte!) com 40 anos (ou até menos!).
Por isso, deixemos esta conversa da treta, deixemo-nos de eufemismos, porque a maioria das subvenções vitalícias são moralmente indignas porque são atribuídas a quem continuará a recber reformas de outras áreas (veja-se o caso de Manuel Alegre.... E ainda quer ser Presidente da República? Só se os portugueses forem bananas!!...). São os subvencionados da política portuguesa (quantas das vezes, que exerceram os cargos com incompetência!) que atacam o Orçamento da Segurança Social muito mais profundamente do que qualquer outro reformado com valores incomparavelmente inferiores aos que as subvenções que, para além de serem astronómicas (tendo em conta a miséria do Ordenado Mínimo Nacional...) ainda permitem a esses senhores a acumulação com os cargos para onde os amigos da política os nomeiam logo que acabam de ser reformados... (diga-se, no politicamente correcto, subvencionados!) pelo dinheiro dos contribuintes que sacam dos cofres do Estado.
O pior e mais grave é que são atribuídas a deputados jovens: gente com uma “super”, “hiper” ou “extra” ordinária capacidade para trabalhar... Ou será que não é verdade que aceitam ser nomeados para cargos de Administração de Empresas?
Mas voltemos à questão central: a contagem do tempo de serviço para quem, comprovadamente, luta contra o cancro...
É ou não é verdade que, aos ex-combatentes do ultramar (alguns NUNCA estiveram com a vida em perigo!) o tempo exercido nessas funções (justa ou injustamente, depende do ponto de vista!) lhes foi bonificado, isto é, contado a dobrar...? Pois bem, meus caros amigos...
Aos vencedores e às vencedoras do cancro, àqueles e aquelas que (em tempo de PAZ ou em tempo de guerra) lutaram ou que lutam pela sobrevivência este governo aumenta-lhes os IMPOSTOS e reduz-lhes as deduções em sede de IRS.
Que país é este? Que mais sacrifícios o Estado se prepara para impor?
Os espanhóis, mesmo em crise, nem por sombras sofrem o que os portugueses estão a passar...
A esta cidadã portuguesa a revolução de 1640 foi o pior que lhe pode ter acontecido.
Será que temos de lutar para que se volte ao 30 de Novembro de 1640 e aliar-nos a Espanha ou implorar-lhes que venham por aí dentro e tomem conta disto?
A política levada a cabo por estes socialistas (que antes esbanjavam dinheiro com a mesma irresponsabilidade com que hoje aumentam os impostos!) cada vez menos dúvidas tenho de que “o que eles querem é que se morra antes de chegar à reforma”.... temos de nos revoltar contra esta situação e começar por exigir igualdade.
Há que levantar cartazes reclamando o seguinte: “Abaixo as Reformas... ! Viva as Subvenções Vitalícias para Todos.”
Os deputados não podem continuar a ser cidadãos de primeira e o povo cidadãos de segunda. Acabemos com isto de uma vez por todas. Mordomias? Que gastem do seu bolso para comer, deslocar-se... Para isso têm imensas ajudas de custo que mais ninguém na função pública usufrui. Ou reconhecem os mesmos direitos dos deputados a todos os cidadãos ou acabemos com estes “sanguessugas” da nação.
Voltemos à carta. Pessoas CORAJOSAS como esta senhora são autênticos MÁRTIRES .
Padecendo as amarguras da vida e sofrendo, ao lado dos seus, um autêntico caminho do calvário, agravado por um Governo que gasta dinheiro e esbanja o que é de todos em compras supérfluas, desnecessárias próprias de vaidosos e megalómanos como são as luxuosas viaturas BMW que substituíram em ano de crise por terem OITO ANOS (Ui, tantos... imaginem!) e estarem, nas palavras de uma cambada de políticos sem escrúpulos, “em fim-de-vida"... Como!!!? Em fim de vida? Ora, meus caros, em fim-de-vida está esta senhora e muitos de nós em pouco tempo se esta gente continuar a (des)governar o país por muito tempo. Temos de encontrar outro caminho...
Confesso que fico alucinado. É que por muito que pense, não percebo! O meu carro (coincidência!) de marca igual mas comprado usado, já possui MAIS de DE DEZ ANOS anos e está como novo!... Incrível? Será que os veículos usados pelos senhores do governo (com toda a assistência e da melhor, sempre na marca, na é verdade?) se desgastam mais que os do cidadão comum? Não. É mentira... Só pode ser a mania megalómana de andar em altos carros de luxo e novinhos em folha... A quem querem enganar...? Pois bem. Já que tanto gostam de apontar a Finlândia como exemplo, que os Ministros portugueses se comportem como os da Finlândia e se desloquem em transporte público ou (como vi claramente visto num reportagem feita pelos jornalistas franceses sobre a Finlândia) num comum “Citroën Saxo”. Verdade. O Ministro da Educação viajou de aeroporto a aeroporto, sozinho, para ir inaugurar uma escola e, num dia de chuva e neve, teve de esperar no aeroporto ao lado dos repórteres por uma senhora que o foi esperar num simples Citroën Saxo, sem guarda costas nem mais mordomias. E pagava as refeições que comia a uma empresa de “catering” com o seu cartão bancário... Do seu Ordenado. Assim... SIM... Tenho vontade de gritar: "Quero ser Finlandês!". Se os políticos querem luxos, que se desloquem nos seus popós como os demais funcionários públicos que gastam a viatura e o combustível ou andam de transporte público (pagando com o seu salário e é se querem manter o emprego e ir trabalhar!
O mais grave é que estes são os governantes que gastaram milhões em submarinos (que para nada servem), outros tantos milhões em carros de combate, em estudos para aeroportos e linhas de TGV para tudo não passar do papel. A teimosia em querer ser mais rico do que a conta bancária que tem só poderia dar numa crise económica cuja culpa os cobardes não se cansam de endossar à conjuntura internacional. Digam isso à Alemanha... A crescer de ano para ano!
O problema está no sul da Europa. Parece incrível mas são os países do sul (Portugal, Espanha e Grécia) que receberam milhões e milhões de ajudas da CE que se encontram a sofrer o maior impacto da crise. Porquê? Pode não existir uma causalidade directa mas que é estranho, lá isso é, que estes três países sejam os que, nos últimos 15 anos, estiveram mais tempo sob o comando de timoneiros socialistas! Estranha coincidência (ou talvez não!). Que o povo abra os olhos e decida colocar de novo o PS no lugar que lhe corresponde e de onde nunca deveria ter saído.
É que os portugueses já haviam sido confrontados com políticos que apoiaram ideias igualmente megalómanas como a construção de estádios de futebol. Megalómanos e desnecessários para a dimensão do nosso país. Para captar o apoio da sociedade argmentavam com o futuro retorno do investimento (que ficamos a "ver por um canudo", como se diz cá pelo burgo!) pois nunca chegou! Enfim. Obras que mais não serviram senão para endividar as autarquias até ao pescoço (agora o e o Zé-povo é que paga, nas derramas, no IMI...!). De facto, somos um povo que nunca aprende com os erros do passado. Os portugueses tinham sido confrontados com obras megalómanas quando OUTRO SOCIALISTA (António Guterres) abandonou o leme do Governo, pedindo a demissão num momento em que deixou as finanças do país país numa miséria ao ponto da situação do país ter sido afirmado pelo então Primeiro-Ministro e agora Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que o país estava "DE TANGA"... Enfim... Alguns diziam mesmo que "de tanga, e sem tanga!"... Enfim. Gente sem moralidade... sem valores... sem escrúpulos...!
Felizmente, embora sofrendo, esta cidadã ainda sobrevive. Estamos seguros de que José Sócrates ficaria mais feliz se a senhora morresse pois assim, tal como Manuela Estanqueiro, era menos uma a quem a Segurança Social teria de pagar a reforma.
Sim... Manuela Estanqueiro, Artur Silva (professores) e outros tantos "também não" chegaram a receber Reforma: morreram. Por isso, estes socialistas são farinha do mesmo saco dos seus antecessores: uns cobardes, para não dizer, sacanas!
HOJE... PORTUGUÊS ME CONFESSO:
Tenho vergonha de algum dia na minha vida ter votado no PARTIDO SOCIALISTA...
Aqui fica, seguidamente, a Carta que nos pediram para divulgar. Divulgar ou não este post pelos vossos contactos esta iniciativa depende de cada um. Nós fizemos a nossa parte. Apelamos, no entanto, a que não deixem que a vossa voz se cale... Aqui fica, então:
«Exmo. Senhor Ministro das Finanças
Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V. Exa. para lhe fazer uma proposta:
A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, vítima de CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da mesma.
Por esta ‘coisinha’ sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
A devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Exa. que, com os meus cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha.
Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:
a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.
Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.
Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.
Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Exa. que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras…
Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que receberem e lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos vossos amigos. Obrigado
Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal…) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.
Com os melhores cumprimentos,
Atentamente,
Victor Lopes da Gama Cerqueira.