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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Ouçam esta intervenção de Miguel Portas...

"Em Bruxelas falando sobre o dinheiro dos deputados."  E indignem-se! Por lá, tal como por cá, estamos entregues à bicharada...

Há já muito tempo que tentamos colocar um travão nesta usurpação de dinheiros que os nossos governantes fazem da coisa pública.

Há já longos meses que colocamos uma petição on-line que pretendia recolocar nos carris esta camada de políticos colocando online uma petição Por Políticos Mais Responsáveis" . Mas o povo ignorou-a. Passam e repassam por email uma quantidade de banais petições que em nada podem contribuir para  a melhoria da qualidade de vida e do futuro do nosso país mas recusam-se a subscrever uma petição exigente e responsabilizadora dos governantes, como esta.

De igual modo que o Parlamento  Europeu, os nossos políticos que nos governam são tão prejudiciais à nossa vida como o tabaco: ambos matam... devagarinho!

 

O texto desta nova petição encontra-se colocado no final deste post...  Se o leitor se quiser a trever a ler e assinar, tanto melhor. Porém, caso o deseje, pode ir directamente à página com o Texto da Petição (Aqui) ou à página para subscrever a Petição (Aqui)!

 

Todos estamos fartos de ser objecto de insultos, directos ou indirectos, da parte de governantes irresponsáveis e incompetentes. Eles determinam as leis, impõem a forma como a sociedade se rege mediante elaboração e publicação de normativos que consideram ser as mais eficazes para atingir os fins. Depois... Depois a dívida cresce, o dinheiro dos impostos sempre a aumentar, nunca chegam para suportar as despesas descontroladas dos governantes que nomeiam sucessivamente pessoas para cargos sobremaneira remunerados e com  mordomias que acusam ser os outros que as têm. É o caso do ataque feito pelos socialistas que nos (des)governam a várias classes de trabalhadores, desde juízes e médicos aos professores, aos polícias e aos militares.

A cada ano que passa, a dívida aumenta e o défice vai consumindo os frutos da nossa produtividade sem que estes incompetentes se demitam e ainda por cima continuam a considerar-se como os que melhor podem levar Portugal a sair da crise em que nos ajudaram a mergulhar.

A quantidade de nomeados com salários chorudos muitos deles superiores a 10.000 euros/mês para não falar dos que têm acima de 100.000, de 200.000 ou até 400.000 euros como é o caso conhecido do Administrador da TAP.

Ora, estes salários atentatórios da dignidade de qualquer trabalhador que se esfola para conseguir atingir menos de 1000 euros mensais, que não aprecem parar de aumentar têm de acabar.

Se os políticos querem de facto merecer o reconhecimento social e ver subir o seu salário, que façam o país andar par a frente. Por isso, propomos que o salário dos políticos seja indexado ao salário mínimo nacional. Nada mais. Calcular 3 ou 4 vezes o salário mínimo nacional e ponto final.

Trata-se de uma lei simples de elaborar, eficaz quanto à atracção de verdadeiros políticos que queiram levar Portugal para diante e não que queiram chegar ao poleiro para se servir do país para enriquecer à pressão deixando o povo cada vez mais na miséria.

E não venham com a treta de que assim não vão atrair os melhores. Quem deseja o reconhecimento social, tem de dedicar-se à sociedade... Acabaremos com a governação do estado por uma bando de incompetentes (tipo “chico-esperto”) que buscam um lugar numa lista partidária para conseguir em uma manada de anos (até agora, 8 anos apenas e depois de 2012, com apenas 12 anos!) alcançarem o direito a uma subvenção vitalícia que, conseguida por muitos entre os 40 e os 50 anos, acaba por contribuir para esgotar os cofres do Estado durante muito mais tempo. E agora, ainda com mais intensidade já que impuseram aos trabalhadores a impossibilidade de se reformarem antes dos 65 anos impondo penalizações inadmissíveis (6% por ano que falte para chegar aos 65 anos!) como se todos tivessem o direito a tal longevidade de vida por igual...!

Muitos, a quem Deus brindou com menos saúde, terão como castigo socialista um autêntico calvário (como foi o caso de Manuela Estanqueiro!) e terão de suportar longas lutas contra doenças graves e até o cancro. E estes nossos justos governantes socialista (que contaram a dobrar o tempo de serviço de soldados no ultramar!) condenam, indignamente, os mal bafejados pela fortuna a labutarem até à morte! Em contrapartida, estes mesmos socialistas (que sempre empunham a bandeira da justiça social!), aos prendados por Deus com uma invejável saúde, atribuem-lhes um segundo prémio pois podem beneficiar de contagens extras de tempo de serviço! Aliás, o caso dos deputados (sejam eles do Parlamento Nacional ou do Parlamento Europeu!) é o paradigma da injustiça... E, independentemente da área política a que cada um pertença, veja-se a intervenção indignada de Miguel Portas no Parlamento Europeu. Aumentos e mais aumentos para os deputados europeus. Ele diz: "Perante uma enorme situação de desemprego e de crise social em todos os nossos países não é sustentável proceder a um aumento  dos recursos dos deputados!" E continua aos 1:33 minutos: "Como é que um eurodeputado, no dia em que viaja pode receber 300 euros de ajudas de custo, mais um subsídio de distância, mais um subsídio de tempo,... dotações que estão inteiramente fora de impostos! Pode até ser acusado de populista.

Mas para isso, havia que propor a lei de redução destas mordomias e verificar quem votava a favor e quem votava contra (ou quem se abstinha!) porque lhe dava jeito! É preciso coragem! E muitos de nós começam a questionar-se se (à parte a limpeza étnica que todos censuramos!) a Europa de Hitler seria muito divergente da que estamos a construir. Ambas as concepções de Europa estão voltadas contra o povo. Ambas são contra os trabalhadores. Ambas beneficiam uma elite... Os fortes contra os mais débeis. Os que governam contra os que são governados... Começamos a crer que a verdadeira essência que distingue uns e dos outros é a forma como condenam o povo à morte. É a duração do processo de condenação à morte. Actualmente, levamos mais tempo a ter a condenação executada. Actualmente, os governantes matam o povo devagarinho! E os responsáveis nem a História os poderá nunca condenar! Na verdade, e fazendo ironia uma vez mais, até concordaríamos com a igualdade da idade de reforma se, e só se, o governo impusesse (e cumprisse) também uma lei que garantisse uma igual longevidade para todos os cidadãos. E que todos pudessem usufruir (ou, no mínimo, os seus herdeiros!) do mesmo número de anos de reforma do contribuinte logo que atingisse os 65 anos, estivesse ele vivo (e recebia-a o próprio contribuinte!) ou morto (e nesse caso, seriam pagos os anos faltantes aos seus herdeiros...!).

Efectivamente, o que os governantes desejam e esperam, é ter o menos número de trabalhadores e durante o menor número de anos possível a receber a reforma. O mesmo é dizer que esperam que fiquemos poucos anos a usufruir do que descontamos a ver se sobra algum para eles mesmos aumentarem os seus rendimentos (como se constata nesta intervenção de Miguel Portas acima colocada. . Assim se compreende que se mude a idade mínima para ter direito à reforma para que os trabalhadores (muitos deles descontaram 30 ou 40 anos ou até mais!) recebam a reforma o menos tempo possível.

 

Por isso, depois de temos lançado há mais de um ano uma petição que visava limitar o valor a receber por qualquer cidadão da parte do Estado (como se faz, descobrimos agora, na Suiça, independentemente do quanto recebeu de vencimento ao longo da vida!) esta nova petição (que esperamos uma maior adesão já que. Infelizmente, o portugueses aprecem preferir assinar petições sobre futebol, ou outras palhaçadas que nos vão entretendo como se fôssemos “bobos da corte”) tem a maior pertinência que se possa imaginar.

Num país que nada faz de relevante para além da insistência na excelência dos demais funcionários públicos torna-se urgente e imprescindível, responsabilizar os políticos pelas suas iniciativas. Temos de os obrigar a preocupar-se mais em “servir o país” do que em “servir-se do país”.

Temos a obrigação de fazer com que os políticos trabalhem e se preocupem com a utilidade e eficácia das leis que emanam no sentido de empurrar o país para a frente e não de resolver as suas vidinhas pessoais, conseguir o máximo de benefícios próprios no momento ou no futuro... Ou agimos como cidadãos portugueses participando na política de uma forma responsável ou não tarda seremos engolidos pelo pântano.

 

Há pois que avaliar seriamente a acção dos políticos (e não em eleições porque essa é uma avaliação com consequências políticas e sabemos que o que temos depois é uma dança de cadeiras do poder!) fazendo com que sintam na pele os efeitos dos resultados do seu próprio trabalho em prol do país. De forma séria e coerente, e baseando-nos nos princípios que estes governantes consideraram justos quando impuseram a avaliação em função dos resultados para toda a função pública, há que exigir a aplicação do mesmo princípio (seja ele pela análise, participação nos debates, número de propostas debatidas, aprovadas e eficazes emanadas pelo parlamento, etc.), aos políticos que nos (des)governam, pois são eles os timoneiros desta grande equipa (os portugueses) e como tal, têm que ser responsabilizados pela baixa da produtividade das empresas e recompensados quando essa produtividade se traduzir em incremento do bem-estar dos portugueses.

Afastemos de vez os oportunistas (das Velhas ou das Novas Oportunidades, tanto nos dá!) e coloquemos no poder quem de facto queira lutar pelo bem-estar da população em geral.

Pelo direito a avaliar os políticos e os nomeados politicamente, vamos todos subscrever esta petição.

O futuro de Portugal depende de ti! Por que esperas? Ajuda a que esta petição chegue ao máximo de cidadãos.

A concretização dos seus postulados é a forma mais justa, transparente, concreta e viável de passarmos a ter políticos unicamente interessados em melhorar o país.

 

Tu também podes ler aqui ... E subscrever aqui...! Se a consideras interessante e queres divulgar...

 

Nós agradecemos. As minhas filhas e os meus filhos também...

E, por certo, todos os jovens (incluindo os menos jovens que temem pelo futuro das suas reformas!) por certo, também agradecerão!

 

Juntos podemos aperfeiçoar e melhorar a Democracia em Portugal.

 

Obrigado,

Segue o texto da petição, extraído do sítio Petições Online:

 

"Ex.mo Senhor
Presidente da Assembleia da República

Portugal corre o risco de ter políticos cada vez mais ricos com o povo cada vez mais pobre... O enriquecimento indevido surge sem que a justiça seja capaz de colocar cobro ao enriquecimento espontâneo de certos cidadãos, em prejuízo da “coisa pública”.

Há pois necessidade de tomar iniciativas legislativas no sentido de uma MAIOR JUSTIÇA e MAIOR EQUIDADE entre os cidadãos, independentemente de se dedicarem ou não à vida política.
Não é legítimo que aquele que se candidata para “SERVIR A CAUSA PÚBLICA” use o poder que lhe foi conferido no dia do voto para “SE SERVIR DA COISA PÚBLICA”.

Este regime assim o exige ou seremos forçados a acreditar que se impõe de novo a ditadura (Todos temos a obrigação de impedir que algum dia a célebre frase deixada por George Orwell - "Todos os cidadãos são iguais MAS ALGUNS são mais iguais que outros" – imortalizada na sua obra Animal Farm (traduzida para o Português como “O Triunfo dos Porcos”) possa tornar-se uma realidade em Portugal.

Num Estado de direito democrático, todos os cidadãos terão o tratamento igual, tendo direito a optar entre a reforma ou o trabalho. Se não estão aptos para o trabalho, que se reformem. Se um cidadão pretende continuar a trabalhar, não pode o mesmo continuar a usufruir da prestação paga pelo Estado (seja ela reforma ou subvenção vitalícia, ou outra). Se um cidadão sente energia e saúde para voltar ao activo, que volte ao activo mas que lhe seja imediatamente suspenso o pagamento da prestação de que estava a usufruir.

Mais. Se esta Europa é democrática, deveria considerar como aceitável e admissível que, com a crise a bater à porta de todos os Estados, seja levada à prática uma lei (embora aprovada em 2004 para que o povo perdesse a memória com o passar dos anos!) que aumentou os salários dos deputados europeus em mais de 125% numa mesma época em que se obriga os restantes cidadãos a apertar o cinto com vergonhosos aumentos de 2,9% (em 2009 e depois de vários anos de congelamento de salários e de perda de poder de compra) ou até novos congelamentos de salários.

Assim, pela presente petição, OS SIGNATÁRIOS PRETENDEM da Assembleia da República legisle no sentido de que a sua pretensão possa ser atendida. Assim, e porque os titulares de cargos políticos ou de nomeação política devem estar nos seus lugares PARA SERVIR, PROPOMOS:


1. QUE NENHUM CIDADÃO, QUE SE ENCONTRE A USUFRUIR DE UMA QUALQUER “REFORMA” OU “SUBVENÇÃO” (do Estado ou qualquer sistema de Segurança Social) por ter prestado serviços, exercido cargos políticos ou de nomeação política, POSSA CONTINUAR A AUFERIR RENDIMENTOS DE TRABALHO POR CONTA DE OUTRÉM.

2. QUE O VALOR DO SALÁRIO DOS TITULARES E EX-TITULARES DE CARGOS DE ELEIÇÃO E/OU NOMEAÇÃO POLÍTICA SEJA ESTABELECIDO TENDO POR BASE O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL (única maneira objectiva e viável de, numa época em que os políticos tanto falam da necessidade dos Servidores do Estado prestarem contas aos cidadãos da sua competência e performance, se poder responsabilizar quem gere a “coisa pública” pela situação em que o país se encontra a cada momento nas mais diversas áreas (economia, saúde, educação, segurança,…).

3. QUE SEJA ESTABELECIDO UM VALOR MÁXIMO, INDEXADO AO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL PARA O TOTAL DOS VALORES PROCESSADOS PELO CONJUNTO DOS ORGANISMOS PÚBLICOS (poder local, central ou autonómico) PARA QUALQUER CIDADÃO, sejam quais forem os cargos que o mesmo tenha exercido, sejam quais forem as funções que tenha desempenhado.

4. QUE SEJAM PUBLICITADOS NA INTERNET (sítio do Governo/Assembleia da República/Segurança Social…) AS VERBAS TRANSFERIDAS MENSALMENTE PARA OS TITULARES E EX-TITULARES DE CARGOS DE ELEIÇÃO E/OU NOMEAÇÃO POLÍTICA, por parte do Estado ou as instituições que garantem as subvenções vitalícias e as reformas.

POR UMA REPÚBLICA VERDADEIRAMENTE DEMOCRÁTICA.

Os signatários"

J.Ferreira

O texto que segue foi pubicado em La República:

 

George Akerlof ..................  Joseph Stiglitz

 

Joseph Stiglitz denuncia que "habría que meter a muchos de los responsables en la cárcel" o "la economía no se recuperará"!

 

Dos premios Nobel de Economía piden que se meta en la cárcel a los banqueros. Economistas como Joseph Stiglitz y George Akelof vienen diciendo durante los últimos meses y en repetidas ocasiones que "es imposible resolver la crisis económica sin que los criminales que cometieron el fraude estén en la cárcel". Eñ Nobel de economía George Akerlof ha criticado que no se castigue a los delincuentes de cuello blanco y que se facilite con las nuevas medidas económicas las condiciones para comenter este tipo de delitos, lo que provocará mayor destrucción de la economía en el futuro.

El también Nobel de Economía Joseph Stiglitz denuncia que el sistema está diseñado para fomentar ese tipo de cosas, y que las personas que han tenido la mayor responsabilidad en la situación actual no están siendo sancionadas, y aunque se les multara con un 5% o 10% de las ganancias que han obtenido, seguirían viviendo en sus lujosas casas y con sus cientos de millones de dólares.

 

"El sistema está diseñado para que si te pillan, la multa sea sólo un número muy pequeño comparado con el fraude cometido. Es como una multa de aparcamiento, a veces tomas la decisión de aparcar en un sitio a sabiendas de que podrían ponerte una multa", señala el premio Nobel, que asegura que habría que meter a muchos de los responsables en la cárcel".

 

"¿Vamos a confiar en quienes nos metieron en esta situación para sacarnos de ella? Ellos reconocen que no han hecho bien las cosas pero que su comprensión de la situación es buena. Si creen esto, estamos en un lío, lo siento"

 

Mais palavras para quê? Por que esperam as autoridades? Por que será que a América condenou um banqueiro e na Europa todos seguem impunes, mesmo depois da crise que geraram? Agora quem paga as favas é o Zé Trabalhador" que vai ter o salário reduzido. Os políticos aplicaram os dinheiros públicos para trentar salvar a banca e criaram déficites públicos impensáveis...  Decidem comprar submarinos e afundam o país... Prometem TGV's e aeroportos quando já nem dinheiro têm para garantir cuidados básicos aos contribuintes... Cortam na saúde... cortam na Educação e agora, cortam nos salários do elo mais fraco que é são alguns dos trabalhadores da função pública... Sium... De alguns apernas porque uma grande parte deles, escapam... Com regimes de excepção para as empresas públicas e com o contorno de obstáculos previsto nos açores, depressa se verá que, os únicos atingidos serão... os professores! Este Sócrates, traumatizado por não ter tido a capacidade para concluir a licenciatura pelas vias normalmente usadas pelo cidadão comum, persegue agora os professores por não o tertem aprovado  com as desejadas classificações (à semelhança das Novas Oportunidades!) e assim permitido concluir, a seu tempo, a sua nobre licenciatura! É um hommem obstinado que, desejoso de ser engenheiro, até se assinava como tal antes de o ser...

Na verdade choca e revolta. Depois de terem ajudado a banca, e desfalcado os cofre  públicos, os políticos que nos  (des)governam voltam-se agora contra o povo eternamente penalizado, decidindo sacrificar os funcionários públicos com uma baixa de salários, quando esses são dos que menos contribuiram para a crise actual pois sempre pagaram os seus impostos... Aliás, como facilmente se sabe, todo o dinheiro que ganham tem de ser delcarado...  Não há maneira de fugir a isto... E, ao mesmo tempo que sobem os impostos e descontos para todos, decidem reduzir o salário exclusivamentre a uma parte dos funcionários de quem o Estado é patrão... Sim. APenas a uma parte pois está já aprovado regimes de excepção...

Ainda que se assista ao regresso dos lucros exorbitantes por parte dos bancos (que beneficiaram das ajudas generosas do Estado) apenas o povo e que vai pagar a crise... Ah... Benditos Estados Unidos...

off pagou em pouco tempo. Os nossos criminosos andam á solta e a gozar com o nosso dinheiro. É que se não houbve nenhum incêndio nos cofres onde se guardava o dinheiro, para onde foi então? Alguém ficou com ele e anda a sorrir á nossa custa...

É isto democracia? Ou será socialismo recauchutado?

J.Ferreira

A sociedade actual tem vindo a formar uma geração de jovens que pensa que tudo lhes tem de ser proporcionado. É uma geração que não tem no seu vocabulário palavras como "deveres", "obrigações", "trabalho",  "empenho" etc., apenas conhecendo a palavra "direitos".

Por outro lado, as famílias (cada vez mais absorvidas e ocupadas com o seu trabalho e carreira profissional, demitiram-se do seu papel fundamental e crucial como primeira fonte de educação. Assim, remetem para a escola o papel de substituta das suas funções sem que para a mesma transitem nenhum dos poderes de que os pais não querem abrir mão. Assim, as regras com que a escola tem de viver são ambíguas (diferente de ambivalentes) pois têm de ser coerentes com uma diversidade de pressupostos educativos próprios de cada agregado familiar para corresponderem ao democrático chavão de que "a definição do processo de educação dos filhos pertence exclusivamente aos pais".

Para os governos que transformaram as funções da escola numa autêntica aberração, são os pais que têm o direito a decidir se os filhos devem ou não estudar, se devem ou não ter "trabalhos de casa" para conseguir bons resultados ou se, pelo contrário, o melhor é deixar que o Estado castigue o professor porque os filhos dos portugueses, com o consentimento, incentivo ou anuência dos pais, decidem ir ver a bola, assistir ao espectáculo dos U2, ao "Rock In Rio" ou outro evento em vez de ficarem a estudar e a preparar-se para conseguir bons resultados escolares.

Conseguir uma escola heterogénea nas suas funções, formas e normas de educar, é incompatível com uma educação coerente e consequente. Não nos admiremos pois, que da escola saiam cada vez mais cidadãos menos preparados para assumir responsabilidades na sociedade. Muito menos, jovens responsáveis para assumir o seu papel enquanto trabalhadores de uma qualquer empresa senão com a voz sempre pronta a disparar "eu tenho direitos" sem nunca se lembrarem do reverso da medalha, isto é, "eu tenho deveres". É claro que a escola actual não forma o cidadão para ser responsável. Na escola nada lhe acontece, seja ou não um aluno responsável ou um autêntico irresponsável quanto aos seus deveres de estudante ou de respeito pelos seus pares, pelo mobiliário escolar pago com o dinheiro de todos os contribuintes. Depois estranhamos que neste país, quem passe por uma qualquer rua de uma qualquer cidade, não se depare com a degradação dos espaços públicos. Ninguém, é responsabilizado: nem alunos nem as famílias pela destruição que possam causar na escola. Desde cedo se habituam à irresponsabilidade. E este hábito não se adquire de um dia par ao outro. A maior dificuldade da escola actual é ser politicamente correcta para agradar a todos os pais. Sim, porque estes passaram a ter opinião pedagógica e avaliativa sobre os professores. Não duvidem que, quando os cidadãos (sejam trabalhadores, traficantes de droga ou criminosos de sangue) tiverem opinião e decisão sobre os polícias que os multam ou que os prenderam, a sociedade está totalmente condenada ao caos.

 

Foi um passo tremendamente errado colocar pessoas que nada entendem de educação a decidir sobre aspectos da educação dos nossos jovens. E muito maior ainda a participar na avaliação daqueles que, por incapacidade dos pais, são forçados a dar aos alunos o que em casa não têm: regras de comportamento, de respeito pelos pares e pelo bem público e comum. Ser simpático com a diversidade de formas de educar dos mais variados agregados familiares é agora uma das preocupações dos professores, muito mais do que educar para a cidadania. É que é incompatível ser simpático com alguns pais e fazer a apologia e prática da responsabilidade individual.

 

Esta postura do politicamente correcto levou a que as famílias pudessem colocar-se em pontas de pés sobre a escola, ditando regras e formas de agir dos seus intervenientes que, sob a cultura do medo (medo do escândalo, medo de ser penalizados na carreira, medo de criar factos que levem ao aparecimento das escolas na comunicação social) são forçados a deixar que sejam as famílias a decidir sobre a forma como deve ser desenvolvida a educação das suas crianças. Assim, se não querem trabalhos de casa... pois o professor não  pode mandar trabalhos para casa. A criança e as famílias são quem manda... E assim, para além dos ritmos de aprendizagem que são perdidos, são os hábitos de trabalho que ficam por criar desde pequenos. E como lá diz o ditado "de pequenino se torce o pepino!" as crianças passam a jovens e chegam à idade adulta com a garantia de que têm a quem culpar pelo seu fracasso: obviamente (e como apoio dos governos!) os professores.

São as normas legislativas que, em suma, são pouco consentâneas com a criação e desenvolvimento de uma cultura da responsabilidade.

Lembraremos de seguida, o discurso de Bill Gates, o fundador da Microsoft, sobre exactamente o fundamental da educação: a responsabilidade.

 

Eis os conselhos que Bill Gates deu numa conferência que proferiu há pouco tempo numa escola secundária.

São 11 regras simples e claras que os alunos não aprendem na escola porque a sociedade actual não permite aos professores que contrariem o que os meninos trazem como ensinamentos de casa com receio de lhes provocar uns traumas.

Bill Gates começou por dizer que a "política educativa de ‘vida fácil’ para as crianças" tem criado uma

geração que não sabe o que é a realidade, e que esta atitude tem feito com que as pessoas falhem na vida, depois de saírem da escola.

 

Muito conciso (todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais), falou menos de 5 minutos. O suficiente para, no final do seu discurso, todos o aplaudissem durante mais de 10 minutos! Bill Gates agradeceu o aplauso e, saindo discretamente, deixou o local partindo no seu helicóptero particular.

 

Regra Nº 1

A vida não é fácil. Acostuma-te a isso.

 

Regra Nº 2

O mundo não se preocupa com a tua auto-estima.

O mundo espera que faças alguma coisa útil por ele, ANTES de te sentires bem contigo próprio.

 

Regra Nº 3

Não ganharás € 6.000 por mês, mal saias da escola não serás vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone ao teu dispor, sem antes teres conseguido comprar os teus próprios carro e telefone.

 

Regra Nº 4

Se achas que o teu professor é exigente e rude, espera até teres um Chefe. Este, não terá pena de ti !...

 

Regra Nº 5

Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias, não te diminui socialmente.

Os teus avós, têm outra palavra para isso: chamam-lhe oportunidades...

 

Regra Nº 6

Se fracassares, não é por culpa dos teus pais. Por isso, não lamentes os teus erros, mas sim aprende com eles.

 

Regra Nº 7

Antes de nasceres, os teus pais não eram tão críticos como o são hoje. Só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ainda por cima, ouvir-te dizer que são “ridículos". Por isso, antes de “salvares o planeta” para a próxima geração, ao quereres corrigir os erros da geração dos teus pais, tenta é limpar o teu próprio quarto!...

 

Regra Nº 8

A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Nalgumas escolas, já nem repetes o ano e dão-te todas as oportunidades que forem precisas para acertares. Bom, isto não se parece em NADA com a vida real...  Nela, se pisares o risco, estás despedido. RUA !!! Por isso, faz tudo como deve ser logo à primeira.

 

Regra Nº 9

A vida não se divide em semestres. Não terás sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados te ajudem a  fazer as tuas tarefas no fim de cada período.

 

Regra Nº 10

A televisão NÃO É a vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar de ir ao bar ou à discoteca à noite para levantar-se cedo e irem trabalhar.

 

Regra Nº 11

Sê simpático com aqueles a quem chamas de “Betinhos” ou “Copinhos de Leite”. Há uma grande probabilidade um dia vires a trabalhar para um deles...

 

E com estas 11 regras, Bill Gates conseguiu o aplauso dos que o escutavam, significa que até os jovens percebem que deve ser exigida uma  maior responsabilização dos alunos e das suas famílias para que os objectivos que sao cometidos à escola possam ser de facto, alcançados. E que, o fracasso dessas metas seja repartido entre todos e não apenas assacados aos professores que, num contexcto cada vez mais adverso , têm que agradar a gregos e a troianos. Os jovens não são quem pretende o facilitismo. A sociedade do "coitadinho" e do "politicamente correcto" em busca do voto de mais uns milhares de famílias de portugueses é que levou à criação desta cultura de irresponsabilidade.

 

Enfim... Como esta realidade parece não agradar nem a alunos nem a professores. Há pois que ter a coragem de dar um passo qualitativo na educação dos jovens no sentido da assumpção das responsabilidades de cada um nos processos nela envolvidos (de que os governantes teimam em não querer dar o exemplo!).

Esta crise veio colocar a nu as debilidades do sistema e demonstrou que a cultura do facilitismo acaba por voltar-se contra aqueles que pensavam ser os beneficiados com o laxismo. Há, pois, que caminhar para uma verdadeira autonomia das escolas. Há que partilhar e assumir cada um o seu papel. A escola, de ensinar. Os alunos de aprender. As famílias de contribuir apra que o processo seja conduzido de forma coerente com a co-responsabilização de ambos os intervenientes, assumindo cada um dos intervenientes (escola, alunos, auxiliares e professores) a sua quota parte de responsabilidade, tal como num qualquer outro contexto social (como um acidente de viação, por exemplo).

Só assim é possível formar cidadãos respnsáveis capazes de assumir um papel activo e consciente das consequências do seu desempenho na sociedade. Há que deixar que cada um desempenhe o seu papel.

A responsabilidade da educação dos jovens com vista à formação de cidadãos responsáveis deve voltar a ser entregue unicamente a profissionais de educação  e seus coadjuvantes (professores, psicólogos, psicopedagogos, e outros especialistas com formação adequada ao contexto) devolvendo à escola a função de contexto ecológico capaz de preparar cidadãos para uma participação activa e responsável numa sociedade democrática.

J.Ferreira

Com estes profissionais da Política... Portugal afunda-se ... !

 

Pelo   Direito  À   Indignação.

Estamos  em  GREVE .

MAS ... O   BLOGUE   TRABALHA !

 

 

É incrível é que, na TSF (vá-se lá saber porquê...! O leitor que adivinhe!...) apenas se fala da aplicação da justiça aos que, por algum motivo, contribuíram para restringir o direito a trabalhar. Mas, sobre aqueles que pressionam os trabalhadores a não fazerem greve, desses, nem a TSF nem a Ministra falou...

Assim, se vê que em Portugal democrático, as preocupações dos Socialistas (agora e quando no Governo!) deixaram de ser com a Garantia do Direito à Greve mas antes, com a Garantia do Direito a Trabalhar.

 

Iniciando as notícias com as empresas onde não foram cumpridos os serviços mínimos, às 13:00 horas deste dia 24, dia de Greve Geral, na TSF ouvia-se que "em Braga, há noticas de agressão a uma dirigente sindical". Por que será que os jornalistas (fazendo lembrar as ditaduras que controlam a comunicação social) parecem mais preocupados com a Garantia do Direito ao Trabalho do que com a Garantia do Garantia do Direito à Greve? Serão uma correia de transmissão da mensagem dos governos ou uma consciência crítica sobre a forma como os governos conduzem as políticas económico-sociais do país?

 

Que se passa em Portugal com as rádios? Será que, em democracia, as notícias devem estar ao serviço do governo ou ceder a pressões de partidos?

 

Depois da conquista mais nobre da democracia para os trabalhadores (o Direito à Greve!) os socialistas deixaram de falar do direito fundamental de trabalhadores para pensar no direito dos seus apoiantes, tal como Salazar. Portugal tem a Maturidade para ter uma Greve geral no seu país... Ena... Com apenas experiência de duas greves gerais, esta Ministra já fala na maturidade dos portugueses.

 

A Ministra do Trabalho vem nas notícias das 11 horas da TSF rádio, refere que a margem para mudar "é praticamente nula" acrescentado que "observamos as consequências negativas da dívida portuguesa na nossa economia" e, como tal... defende que o governo não pode mudar nada no Orçamento.

 

Ora, como se pode manter as subvenções, pagas por todos nós, com os nossos descontos de uma vida de mais de 40 anos de trabalho, aos deputados que descontam apenas durante uns 8 anos a serviço (e quantos, a servirem-se!) da causa pública.  Isto já para não falar de que alguns, quantas vezes, permanecem todo o mandato sem qualquer intervenção no parlamento que não seja o som provocado pelo esporádico ressonar...

 

Segundo o sindicalista Carlos Chagas, muitos dos professores ainda não compreenderam ou não entenderam ainda o alcance do que se lhes vai passar. Só aí os professores perceberão as razões  por que estamos a lutar. Os cortes têm que ser um empréstimo e não um corte. Por isso devem ser devolvidos aos professores pela República.

 

E no parlamento os socialistas (que não se cansam de falar da maturidade dos portugueses  no usufruto do direito à greve) falam com maior entusiasmo no "direito a trabalhar" que no "direito à greve". Por isso usarão, seguramente, a  "mão pesada" da justiça sobre aqueles que não cumpriram a lei da greve no que respeita ao "direito a trabalhar" e uma mão invisível, ligeira, de algodão, sobre aqueles que impediram ou coagiram os trabalhadores a desistir do seu inegável (e também constitucional) Direito à Greve.

Numa intervenção no Parlamento, uma voz socialista lembra que "a greve é um direito dos países democráticos" mas que não substitui o local próprio da discussão dos problemas dos portugueses que é o Parlamento.

E nós diremos: Que novidade, senhora deputada. É para isso que lhe pagamos o chorudo salário que recebe?

É lógico que os sindicatos não são nem substituem os partidos. Mas têm o direito de "tomar partido" pelos trabalhadores e de defender os seus direitos, a lutando por uma maior equidade e justiça social. E isso deveria ser uma das atribuições de um Governo Democrático. Mas não é isso que se verifica... Por isso, aos Sindicatos só lhes resta endurecer a luta... Nem que dele se faça cair o Governo. Não é isso que o governo  Mas é esse o seu dever... Isto, porque enquanto incompetentes estiverem a governar o país, caminharemos cada vez mais para o fundo do poço, porque o Rumo traçado pelos socialistas é bem claro: é o Abismo.

Por incrível, foram os socialistas os que, depois do 25 de Abril, maior ataque fizeram aos direitos dos trabalhadores, reduzindo-lhes os vencimentos.  É inaceitável que, quando Cavaco Silva tentou fazer algo de semelhante aos trabalhadores, os socialistas na oposição tenham lutado pela inconstitucionalidade da medida (e conseguiram-no!) e que agora, incoerente e incrivelmente, venham propor e impor o mesmo.

Porém, o que os socialistas não parecem determinados é a mexer em quem tem poder. nem nos jornalistas nem nos juízes... Por que será? Perguntem-lhes! Ou pensem e facilmente descobrirão o verdadeiro motivo.

Em nome da crise, passaram a idade do direito à reforma dos professores, dos 36 anos de trabalho (e descontos) para os 65 anos de idade (independentemente dos descontos)? Ora, alguns professores, que começaram a leccionar aos 21 anos, terão agora de trabalhar (e fazer descontos) durante 44 anos, o que impedirá muitos jovens de entrar na profissão antes dos 30 anos! Assim, o que cada vez mais vai suceder, será que os que começam aos 30 apenas terão de trabalhar (e descontar!) durante 35 anos pois poderão reformar-se aos 65 anos como os que iniciaram os descontos aos 21 anos! Que justiça é esta? Não se percebe. Mas há pior: numa sociedade com mais problemas de violência, indisciplina, incentivada pelas leis e passividade governativa, quem, com essa idade e depois de mais de 40 anos de trabalho, ainda terá energia , capacidade e/ou motivação para leccionar turmas de 25 alunos?.

Este governo atacou os fracos mas baixou as orelhas perante os fortes. A expressão ditadura democrática (por nós muito usada e repetida no final da primeira maioria absoluta de Cavaco Silva) nunca antes teve tão grande expressividade e nunca foi usada com tanta propriedade como agora.

Oram vejam lá se o Governo mexe definitivamente nos salários dos grandes...!?? É o mexes. A estes socialistas da província que desceram à cidade, falta-lhes o melhor para ser heróis e salvar Portugal. Falta-lhes a coragem que sempre andava na sua boca para mexer com o poder instituído. Por isso mexe com os fracos.

Em coerência com princípios que apontou para mexer com os professores, propondo-se acabar com as “mordomias” (que não existiam para ale do direito a destruir o carro para servir o estado nos locais mais recônditos do país!) e decididos a aplicar máximas de igualdade e equidade a todas as e cidadãs portuguesas e dos cidadãos portugueses (para ser politicamente correcto há que repetir o masculino depois e só depois, do feminino!)... Ora, na verdade, tudo isto não passou de “uma grande treta”. Com os grandes (grandes porque auferem grandes salários, grandes porque têm grandes mordomias, grandes porque têm um grande poder reivindicativo que lhes advém da posição de poder que detêm sociedade!) como é o caso da idade da reforma dos juízes. E uma vez mais, estes socialistas que queriam igualdade entre todos os portugueses. E uma vez mais o governo cedeu e se curvou de subserviência perante os juízes pelo que, afinal, a idade da reforma destes se vai manter nos 60 anos!...

Mas há mais... e a lista que demonstra o aumento das desigualdades com os socialistas no governo nunca mais pararia. Exemplo disso é que se mantêm os chorudos salários e mordomias dos Administradores das Empresas Públicas que chegam a auferir mais de CINQUENTA VEZES o salário do Presidente da República...

 

Sobre a adesão à greve o Secretário de Estado que falou às 13:15 na TSF, a adesão à greve é contada para eles, em proporção da percentagem de escolas que estão fechadas e não do número de trabalhadores das escolas que fizeram greve. Ora, esta falsa contabilização dos dados dos índices de adesão à greve é uma estratégia governamental deliberadamente enviesada. Esta errada contabilização dos trabalhadores em greve implica que, se numa escola com 10 professores todos foram trabalhar e numa outra com 90 todos fizeram greve, para o governo conta como 50% de escolas em greve!  Ora, para qualquer investigador, se no cômputo das duas escolas há 100 trabalhadores e apensas 10 compareceram ao serviço, a percentagem de adesão à greve é de 90% e não de 50% por cento como contabiliza este governo. ou seja, te4mos um governo de esquerda que deveria valorizar a greve como a única arma dos trabalhadores e dela retirar as devidas ilações, vem dizer que a adesão foi baixíssima e abaixo das expectativas... Que vergonha, senhores membros do governo. Aprenda, a fazer estatística. A greve é dos trabalhadores (e devemos contar as pessoas que a fizera!) e não das escolas. Sem dúvida que esta guerra de números será sempre o cavalo de batalha. Mas ninguém de com senso dirá que a greve passou despercebida.

 

Em O Público, podemos ler que o "Governo e sindicatos divergem na leitura dos factos. Ambos festejaram os números, mas por razões diferentes: para a CGTP e UGT, foi a maior greve da história, com três milhões de trabalhadores a aderir à jornada; para o Governo, “o país não parou”.

 

Sabemos que não houve uma adesão de 100%, nem ninguém poderia esperar por isso (pois hoje há cada vez mais trabalhadores que precisam desse dia de salário para alimentar os filhos!). Mais. Temendo o pior, o governo veio à última da hora retirar as empresas de capital maioritariamente público do grupo dos sacrificados, numa clara tentativa de diminuir o impacto da greve, comos e o deficit de repente até pudesse ser resolvido só com os cortes aos salários dos funcionários públicos.  Ora, com esta explicação, uma boa parte dos funcionários das empresas públicas (como a CGD) foram avisados por telefone que deixava de existir motivos para fazerem greve pois o problema já estava resolvido... Esta excepção aberta pelo governo demonstra bem a desadequação das medidas de combate à crise que pretende levar a cabo, procedendo a uma grave discriminação dos portugueses vem ferir ainda com mais gravidade a Constituição da República.

 

Um dia o povo vai despertar... Isto assim é que não pode continuar... Por nós, pelos nossos filhos, por Portugal.

J.Ferreira

 

 

 

Conhecido por ser Polémico e habilidoso, foi recebendo vários epítetos para retratarem quer a sua personalidade quer o seu talento. Desde "L'Enfant Terrible", a "The Genious", passando por "The Bad boy" até "Eric, the King", Éric Cantona nasceu em Marselha, a 24 de maio de 1966.

Éric Cantona virou ídolo utilizando a lendária camisola número 7 no Manchester United, quando a sua magia e eficiência profissional fez renascer este clube nos anos 1990. Cantona seria posteriormente eleito o melhor jogador da história do Manchester United, superando nomes como Bobby Charlton e George Best (tendo este sido um dos principais jogadores que utilizaram a camisola com o mágico número 7).

Hoje, para além de outras coisas, actualmente, é treinador da Selecção Francesa de futebol de areia, tendo conquistado o único título mundial desta equipa. Mas não se fica por aqui. Cantona acaba de ter uma intervenção cívica, social e política, que pode fazer tremer o mundo. E é por isso mesmo que lhe damos hoje e aqui este destaque.

 

Fácil... Uma revolução pacífica. É simples, segundo Éric Cantona, resolver a surdez dos políticos e a reposição da verdadeira democracia: aquela em que os políticos representam quem os elegeu e não aquela em que os políticos tramam quem os elegeu.

 

Neste curtíssimo vídeo, Éric Cantona explica o quanto seria fácil levar os políticos a ouvir os cidadãos. Se os políticos apenas se preocupam por salvar o os bancos que são "os principais responsáveis pela crise" (onde é que eu já ouvi isto?), então teremos de nos fazer ouvir pelos políticos apra que nos escutem já que milhares e milhares de cidadãos, com outros tantos cartazes de protesto nas mais diversas manifestações de rua parecem não fazer os políticos vltarem os seus ouvbidos, continuando a fazer-se de surdos.

 

Constata-se que, enquanto investem os dinheiros públicos para salvar as entidades financeiras que desperdiçaram o seu dinheiro pagando chorudos salários e mordomias aos seus administradores (e que, com isso os levaram à beira do colapso!) aos trabalhadores que nada fizeram para que houvesse esta crise, os mesmos governantes apenas apresentam como prémio do seu bom comportamento, propostas de cortes nos direitos e até (imagine-se!) no até agora nunca se imaginava: cortes nos salários.

 

Eric Cantona está convencido de que está na hora de fazer algo... O futebolista francês aponta uma solução para os problemas que estão a afectar cada vez mais os trabalhadores e a levar os políticos a massacrar os pobres criando ricos cada vez mais ricos e pores cada vez mais pobres.

E apontando o dedo aos bancos pela crise mundial, Cantona demonstra que está convencido (e quem não se terá ainda dado conta?!) de que a culpa é dos bancos, e que os políticos se recusam a ouvir a voz de quem nas ruas se manifesta pacificamente, e apela a uma revolução, também ela tranquila e pacífica através de um vídeo divulgado no YouTube, o antigo avançado do Manchester United pede aos “três milhões de pessoas que se manifestam com cartazes” para  “retirarem o seu dinheiro dos bancos e os façam colapsar”.

O vídeo já registou milhares de visitas desde que foi publicado em inícios de Novembro.

 

E os comentários não se fizeram esperar. E há-os para muitos gostos e feitios mas aqui apenas destacaremos (ainda que parcialmente) dois deles:

"Seja ficção ou realidade concordo. Os Pobres, doentes, desfavoreçidos pela vida, nada têm a ver com a crise que o Capitalismo Selvagem cozinhou." (...) "Solução: criação de um tribunal especial para este caso concreto, e fazê-los devolver o que não era deles."

"Não vai ser preciso muito para que as pessoas se revoltem contra este estado de coisas, sem Estado e sem Governos e sem Políticos. (...) Do Kaos surgirá uma nova ordem. Vai custar? Ai vai vai, isso vai!!!! Assim é que não pode continuar. Se continuar tudo como está, o que vai ser impossivel, mas supondo que sim, a próxima geração é que vai "pagar as favas" e bem pagas. Novos Rumos para ter Novas Certezas precisam-se urgentemente. As desigualdades sociais são deveras fortes, intensas e já tão evidentes que é impossivel este estado de coisas (...).

 

Por nós, cremos que a simples ameaça de uma ida massiva aos bancos seria o suficiente para os governos recuarem quanto às penalizações que nos querem impor. Aos leitores deixamos a nossa dúvida... Cada um que decida por si próprio, a quem deve confiar ou onde deve manter o seu dinheirinho...

J.Ferreira

Acabamos de ler uma notícia em "O Público" que nos parece hilariante. De facto, em determinadas mentalidades até poderia funcionar. Mas que em Portugal isto é impossível, lá isso também não nos restam dúvidas. Sobretudo quando nos encontramos numa fase em que, após anos consecutivos, a efectuar cortes no Orçamento da Educação, a atacar uma das classes profissionais que mais se dedica à formação dos jovens... Num período em que  se insiste em efectuar tremendos cortes financeiros nos mais diversos ramos do Sistema de Ensino, mais absurdo é pensar em medidas que podem levar ao descalabro do sistema educativo.

Quanto a nós, a ideia dos pais poderem escolher as escolas dos filhos só tem um único objectivo: preparar a mentalidade dos portugueses para que se habituem à ideia de que devem, com o “cheque-ensino”, participar na formação dos que têm os filhos a estudar no ensino privado (leia-se, políticos, governantes, empresários, etc. etc., numa palavra, os mais ricos e poderosos).

Se se pretende dar algo de importante aos portugueses é manter-lhes os salários. Isto de cortar por um lado apra depois dar metade por outro é uma treta de uma propaganda eleitoral que só serve a quem anda a dormir. Muito melhor do que dar um “cheque-ensino” para os portugueses poderem colocar os filhos numa ou noutra escola, é cobrar-lhes menos impostos! Com um salário mais condigno dentro de uma União Europeia que se pretendia "dos cidadãos", há que permitir uma vida com dignidade a todos. Isso da igualdade de cheque é uma grande treta... Por isso, demonstraremos (mais abaixo) como poderiam alguns portugueses do interior aceder a algumas das escolas ditas de excelência. Este conceito, erroneamente associado ao ensino  privado, é uma ilusão para os que pensam que assim teriam acesso a escolas de qualidade. Ora, meus caros, deixem que se matriculem nestas escolas privadas aqueles alunos especiais (a quem Sarkozy chamou de "racaille", isto é, escumalha!) e depressa veremos onde estão as ditas escolas cimeiras do ranking. Sim... Basta que as regras sejam iguais às das escolas públicas onde todos têm autoridade menos os professores. Onde a todos  é reconhecido o direito a perceber de educação, menos aos professores! Sim. Onde todos têm parecer "vinculativo" (porque são democraticamente eleitos e, dessa forma democrática, adquiriram também competência pedagógica e por isso mesmo, devem ter assento no Conselho Pedagógico!)... Eles são os empresários da área, as "forças vivas" da região, e até o nobre e honrado Presidente da Junta (mesmo que seja analfabeto ou que tenha efectuado tramóias suficientes para perder o mandato!

Enfim... Uma grande treta. Já não basta a trama legislativa que rege as escolas ser uma grande pântano quanto mais ainda colocar esta questão em cima da mesa numa fase de contenção e de redução orçamental. As escola portuguesas são, hoje, uma amálgama de intervenientes que ficaram "sem rei nem roque".

Eu até acho bem poder escolher eu a escola que melhor me parece ser capaz de educar o seu filhinho! A ideia até é interessante. O que não me parece é nada viável.

Logo, os pais que nunca se preocuparam com estas questão passaram agora a preocupar-se. Por que será? Será que repentinamente o governo (que acaba de cortar o abono de família!) se vai preocupar com a educação dos filhos dos portugueses? Nem pensar. Eles preocupam-se, isso sim, em ver onde podem cortar no orçamento da educação. Quanto mais cortarem, mais sobrará para fazer mais uma nomeação com um salário chorudo para um amigo... Quem sabe, até vão ter de criar mais um Instituto para passar os cheques ensino... Isso... O Instituto do Cheque-ensino, para onde cada partido que governe poderá nomear mais um amigo, com mais um ordenado chorudo (aí uns 240.000 euros/mês, mais ajudas de custo, etc. etc.  como tantos outros nomeados pelo poder neste Portugal vergonhoso que só nos sugam o sangue!).

Incrível... Uma preocupação que a ninguém preocupa.

Ora, com o cheque-ensino, veríamos a proliferar as escolas privadas por esse país abaixo. Quem sabe se não seriam reactivadas algumas do interior que este governo fez questão de encerrar... Com o cheque-ensino, os portugueses poderiam escolher o ensino público ou privado. Mas asseguro-vos de que, se até agora muitos gostariam de colocar os filhos no privado (como os senhores deputados e governantes, certamente) onde a ralé esteja afastada porque não tem dinheiro para ali entrar... em breve veríamos muitos alunos das privadas a querer fugir de novo para as públicas. Só que já seria tarde pois o Estado já tinha fechado as portas... E aí, cortava-se o cheque-ensino (tal como em Espanha, os seus homólogos socialistas que inventaram o cheque-bebé acabaram cortando-o e pobres daqueles que apostaram em mais um filho porque estavam a contar com a ajuda socialista. Ora, saiu-lhes o tiro pela culatra. Nem nove meses o governo socialista de Zapatero deu aos espanhóis que decidiram acreditar no "ovo do cu da galinha" socialista. Assim, ao retirar repentinamente a ajuda ao nascimento de bebés, seguramente que muitos espanhóis se sentiram traídos e enganados. No mínimo havia que dar um prazo dilatado entre 9 e 10 meses para que nenhum cidadão fosse enganado. Mas enganar é a arte dos socialistas... está visto! Não são só os portugueses que se sentem enganados pelos socialistas: os espanhóis também o foram! Perante estes factos, como pode haver alguém de bom senso (e no gozo perfeito do juízo!) acreditar nos socialistas?

Convenhamos que esta ideia é altamente ridícula num país que acaba de fechar as escolas (hospitais, maternidades,...) impedindo milhares de portugueses de colocar os seus filhos nas escolas que tinham ao pé de casa!

Se fosse viável e de igualdade. O que se passa é que esta ideia servirá os interesses dos senhores que têm já os seus filho, de livre e espontânea vontade, em escolas particulares (para não se misturarem com a ralé!)...

A ideia até parece ser fenomenal. Mas apenas servirá para os senhores que atrás referimos passarem a ir buscar ao Orçamento do comum dos Portugueses o dinheiro para terem os seus filhinhos numa escola privada pagando todos os contribuintes a formação dos filhos dos mais poderosos... Assim é que é. Ou será que há uma escola provada em todos os concelhos do país para que o “Sô Zé da Montanha” possa também escolher a escola para o seu filhinho? Ai não? Não há.. Claro... Que deixe a pastorícia ou que venha ordenhar as ovelhas cá para a cidade de Lisboa... Sim... Talvez haja erva pelos jardins e avenidas para aí colocar as ovelhinhas a pastar...!

Reiteramos a nossa convicção de que esta ideia é um absurdo, quando colocada perante a mentalidade de um povo que cala e consente que se lhe retirem serviços básicos de proximidade.

Num período em que os governos nem lhes deixam escolher ficar com a sua escola, num período em que se fecham escolas por todo o país, vêm estes iluminados dizer que os pais devem ter o direito de escolher a escola.

Isto implicaria um esforço financeiro e logístico incomportável. Porquê? Porque significa que as escolas teriam de ter capacidade (um número de salas e de professores suficientes) para albergar o total dos alunos que desejassem nela inscrever-se. E se a maioria dos habitantes de determinado concelho desejassem matricular os seus filhos numa mesma escola? Como procederiam os poder público? Construiria um número de salas suficiente para todos os alunos? E que se passaria no ano seguinte se os alunos desejassem mudar-se para outra escola?

Alguém duvida que, com a publicação do ranking, a maioria dos pais correria a matricular os seus filhinhos numa das escolas cimeiras. Ora, com a flutuação de matrículas, haveria que preparar as escolas para receberem até (eu sei lá!) 40.000 alunos.

Pelo exposto, das duas uma: Ou isto é para entreter os portugueses com discussões estéreis, ou os teóricos vivem afastados anos-luz da realidade portuguesa. Para nós, isto não passa de uma mera treta para entreter as pessoas a discutir o sexo dos anjos.

Nos últimos anos fecharam-se hospitais, fecharam-se escolas, e o povo nem teve a oportunidade de escolher as que existiam. E agora querem dar essa possibilidade? É hilariante. Cortaram-nos os serviços básicos fundamentais e agora vamos poder escolher a escola dos nossos filhos?

Inviável. Implicaria um enorme esforço financeiro (construção de mega-escolas) e o consequente encerramento das escolas que ficassem sem alunos. Portugal em crise e ainda há quem faça eco das baboseiras destes senhores? Uma autêntica pândega. A serem escolhidas segundo a vontade dos pais, teríamos algo parecido com o exemplo que vamos dar: num ano uma escola teria um acréscimo de 500 alunos pelo que seria necessário construir 20 salas de aula para os albergar! E se no ano seguinte a escola (recebendo toda a escumalha!) passa para baixo no ranking, nova corrida a mudar de escola! Uma palhaçada. Será que se iria construir mais 20 salas de aula para albergar as crianças. Utopia ou palhaçada? Enfim. Cada cavadela… cada minhoca!

J.Ferreira

Quatro em cada dez alunos do 6.º ano não foram além de duas respostas totalmente correctas em nove no domínio do Conhecimento Explícito da Língua na prova de aferição de Português, o que fica “aquém do desejável”.

Segundo o relatório nacional do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) do Ministério da Educação sobre a prova do 6.º ano, ontem divulgado, 42 por cento dos alunos tiveram um máximo de duas respostas totalmente certas e 10 por cento não tiveram qualquer resposta integralmente certa.

“Os alunos evidenciam um bom desempenho ao nível da Compreensão da Leitura e da Expressão Escrita, mas permanecem aquém de que é desejável no que respeita ao Conhecimento Explícito da Língua”, lê-se no relatório.

Desagregando os dados, 38 por cento por cento dos alunos obtiveram uma classificação correspondente a “Não Satisfaz”.

 

A notícia de “O Público” deixa perplexo qualquer português minimamente reflexivo. A questão se levanta imediatamente: Afinal, de que serviu toda esta perseguição, esta azáfama em torno da avaliação dos professores? Afinal, que fazem hoje os professores: ajudam os alunos a aprovar nos exames ou tratam de aprovar no seu próprio exame? Parece-nos que a política socialista de perseguição cerrada e de destruição da imagem dos professores colocando em causa a sua competência e o seu profissionalismo conduziu à segunda. Com efeito, hoje mais do que nunca, os professores se encontram envoltos em burocracias e papeladas que em nada contribuem para libertar para a preparação do que de facto é essencial, isto é, das aulas que ministram. E o resultados parecem começar a ser uma evidência tal como a notícia indica. De nada serve investir em professores que avaliam professores se os primeiros não têm provas dadas de ser excelentes. Ora, nenhum professor que numa dada matéria seja apenas Bom ou Muito Bom poderá avaliar um Professor que seja excelente pois dificilmente conseguirá atingir o alcance dos conhecimentos do segundo, duvidando à partida, do que ele possa ministrar nas suas aulas. Mais grave ainda é quando um avaliador nem pertence à área do conhecimento do avaliado, ainda que ele aceite ser avaliado por aquele. Não deixa de ser isto uma farsa resultante da teimosia em avaliar professores quando cada vez menos se avaliam os alunos. É uma contradição faraónica. Pretende-se melhorar e por isso avalia-se os professores mas pouco importa se os avaliadores têm competência para desempenhar esse cargo. O importante é avaliar por avaliar (tal como Sócrates foi avaliado!). Igual que à mulher de César “não importa ser”... antes importa, isso sim, “parecer” hoje vivemos num mundo imerso e submergido em farsas. Desde as novas oportunidades aos cursinhos feitos nas férias e que se equipararam a mestrados, temos de tudo em Portugal, como diria o meu avô “graças a Deus”!

Na verdade, ao ler esta notícia em “O Público” ficamos perplexos. Como é que o povo não se dá conta de que, todas as alterações que os governos têm introduzido no campo da educação têm sido, ano após ano, uma autêntica desgraça. Ninguém entende o que querem estes governantes. A verborreia que se tem produzido ao nível dos governos socialistas é bem a demonstração de que todos os que passam pelo ministério gostam de fazer o seu xixi”, isto é, à boa semelhança dos canino, gostam de “deixar a sua marca territorial” para que todos saibam, no futuro, que determinado animal passou por ali.

Assim, desde Roberto Carneiro a Alçada Baptista, passando por Manuela Ferreira Leite, Couto dos Santos, Marçal Grilo e Maria Lurdes Rodrigues, cada titular da pasta da Educação pode dar-se ao luxo de fazer toneladas de lixo... Ora, se analisarmos quantos quilos de papel foram gastos em leis, decretos-lei, decretos regulamentares, despachos, circulares, etc. etc. depressa nos damos conta de que, muitos destes normativos nunca chegaram a entrar, de facto, em vigor. Isto porque desadequados à realidade ou ultrapassados pela máquina do tempo.

Assim, constata-se que, para muitos dos nossos governantes desconhecedores da realidade do sistema educativo, ao sentarem-se na cadeira do poder apenas quiseram emanar o máximo de documentos para que pudessem chapar  a sua assinatura no máximo de documentos, simplesmente para que não passassem desapercebidos aos anuários da História. Assim, os normativos que surgem plasmados no Diário da República constituem uma espécie de literatura (muitas das vezes mais do que normativos legais parecem artigos de jornais!) que para nada serve.

Admiramo-nos pois, que o povo não exija resultados práticos de tanta verborreia e venha agra o ministério concluir que cada vez estamos pior. Ora, sendo os professores cada vez mais formados, com habilitações mais elevadas, estranhamos que o defeito esteja nos professores. Todos sabem que um treinador de futebol assume as suas responsabilidades e vai-se embora quando a equipa não produz. Mas no caso recente, todos pudemos confirmar que a ministra Maria de Lurdes (com minúscula, pois não nos merece sequer a maiúscula!) estava de tal forma agarrada aos banco do poder que nem 120.000 professores em Lisboa numa luta contra a sua pretensão de praticar a maior das injustiças (que afinal veio a ser reconhecida pelo mesmo partido ao revogar a legislação que dividiu a carreira em dois, já que segundo os critérios absurdos desta incompetente ministra acabaram por aceder à categoria de professor titular (que dizia ser a dos excelentes) autênticas nódoas na profissão.

Sendo a legislação actual o principal obstáculo à cooperação anteriormente inequívoca entre docentes porque as quotas de 5% para a classificação de “excelente” a isso obrigam, não é de estranhar a desmotivação da maioria da classe pois sabendo que numa escola com 40 professores apenas 2 podem ter “excelente” (experimentem aplicar isso ao Governo ou à Selecção Nacional e vêem como depressa ficamos sem os melhores jogadores!!...) a maioria das escolas onde havia excepcionais professores passaram a entrar na rotina da desmotivação. Afinal, para quê esforçar-se se vai ser corrido com um simples Bom (quando a totalidade dos alunos de uma turma pode até ter excelente em todas as disciplinas!!...). Ora, a não contemplação do facto de que numa escola podem haver 50% de excelentes profissionais e noutra escola não existir nenhum que seja excelente é a maior das injustiças. Assim se compreende como é que os professores passarão a fazer “o mínimo” para continuar a merecer o Satisfaz ou o Bom (conforme o que for ou vier a ser exigido) que lhe permita progredir na carreira sem se esforçar e acabar por sair defraudado e revoltado pela falta de reconhecimento prático do seu esforço. Experimentem dar prémios de jogo apenas aos que são eleitos os melhores em campo e depressa vêm o egoísmo dos jogadores a “tentar dar nas vistas”...

Sem dúvida de que a filosofia da avaliação peca logo à partida ao considerar que os docentes de uma escola não são uma equipa e como tal, devem todos trabalhar para o resultado comum, recebendo a medalha como os jogadores da selecção, todos por igual, incluindo aquele que comete o erro grave que o leve à expulsão, que provoca um penalti ou que falha a sua marcação ou ainda, aquele que, fazendo um auto-golo, faz a equipa perder uma final. Uma equipa é uma equipa, para o bem e para o mal.

Se havia que avaliar algo em temos de educação haveria, necessariamente, que avaliar-se toda a equipa, incluindo os elementos da direcção da escola. Tal como no futebol se avaliam os jogadores e os treinadores todos ao mesmo tempo, ao longo dos jogos do campeonato. Só assim se verificaria o interesse dos docentes em cooperar a fim de colmatar as falhas ou dificuldades de companheiros mais inexperientes ou com performances menos capazes. Apelar à cooperação é o inverso do apelo ao individualismo. Se queremos melhorar os resultados da escola não podermos apostar na divisão dos docentes, mas na mobilização de energias para que a equipa possa atingir os melhores resultados. Só de uma avaliação assente neste princípio poderia permitir a uma equipa superar-se a si mesma ano após ano, de que os mais directos beneficiários seriam os alunos.

Se é verdade que alguns elementos poderiam estar, em temos de performance profissional, numa posição mais vantajosa (diríamos, em linguagem futebolística, alguns jogadores como Cristiano Ronaldo) a verdade é que em todas as equipas há bons e excelentes profissionais e que nem sempre é Cristiano Ronaldo o melhor em campo nem o que decide o resultado de um jogo. Logo, entender a escola como uma equipa é algo que permite construir uma ideia de escola cooperativa, desenvolvendo estratégias cooperativas que permitam conseguir o máximo empenho de todos e cada um dos seus elementos com vista a atingir metas comuns.

J.Ferreira

A cada dia que passa mais nos damos conta de que Portugal não só não evoluiu como, pior do que isso, caminha para o passado copiando os modelos que nos levaram a ser dos povos da Europa aquele que menos progrediu.

Se atentarmos nas palavras de Guerra Junqueiro, depressa nos damos conta de que há mais de um século já os Portugal sofria de um grave problema. Nem os mais inteligentes e excelentes Ministros da Educação conseguiram dar a volta a esta questão porque, de facto, sendo provenientes do povo, eles são também pão feito com a mesma farinha... Logo,

A greve geral está aí a bater à porta. Caminhamos para o abismo. O comodismo está a retirar cada vez mais o lugar ao comunismo. Cada um apenas pensa em satisfazer o seu umbigo. Dizem por aí, sem pejo nem vergonha: "Para quê fazer eu greve se, com as lutas dos demais, vou conseguir obter o mesmo resultado? Ou melhor, ficarei ainda a ganhar pois ficarei com mais dinheiro na minha conta bancária ao fim do mês... Sim, focarei ainda com mais dinheiro do que esses pacóvios, estúpidos, imbecis que decidem fazer greve quando eu, sem nada perder (e fico bem com o poder!) acabo por  beneficiardo mesmo. E se nada houver, pelo menos fico a ganhar porque nada perdi. Por isso,  quem faz greve tem de ser ou idealista ou muito estúpido, não há dúvida...

Afinal, em que se baseia esta mentalidade? Simples. Àqueles que fazem greve ser-lhes-á descontado um dia de salário. Aos que foram trabalhar, ser-lhes-á processado o dia normal de salário. Porém, se benefícios houver da greve, todos ficam a ganhar. Aliás, e de acordo om a mesma filosofia (ou modo de estar na vida) os que não fazem greve, ficam a ganhar duplamente... Isto sucede porque num Estado que se diz democrático, os que nada lutam podem beneficiar das conquistas dos que lutam. Se tal não fosse "democrático", veríamos quantos se acobardariam e compareceriam no local de trabalho sabendo que depois, ficariam a perder os benefícios alcançados com as lutas justas.

Há, de facto, muito a mudar na sociedade. Isto é um princípio injusto pois quem não vai à luta é porque sente que está bem como está. Logo, nunca deveria participar dos benefícios da mesma. Esta filosofia de aplicar a todos os resultados das conquistas obtidas com perdas de salário de apenas alguns é uma falsa atitude democrática. Quem está contente deveria ficar com o que ganha. É porque, de facto, considera que nada faz para merecer mais do que aquilo que lhe dão. Pretender beneficiar das lutas, do esforço dos outros, para além do mais,  é uma atitude desonesta própria de parasitas.

Ora, é com esta mentalidade tacanha que, infeliz e tristemente temos de saber viver. Sem dúvida que Guerra Junqueiro tinha razão, há já mais de um século. Somos um povo que "nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas".

Já em 1896, Junqueiro escrevia assim sobre o povo português:

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;

Um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;

Um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)

 

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...)

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre - como da roda duma lotaria.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"

Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

J.Ferreira

 

Santana Castilho, Professor do ensino superior, veio em O Público defender a pele de Pedro Passos Coelho, afirmando que este "apenas disse o que a consciência cívica da nação pede." E só clamou pela aplicação da lei de que os seus sarcásticos críticos se esquecem ou fogem. Trata-se de uma lei do tempo de Cavaco Silva,  que exige responsabilidade na decisão política em questões cruciais que atentam contra a dignidade dos portugueses.

E caracterizando-a de velha (por ser de 1987) refere que, mesmo sendo sucessivamente alterada (e duas vezes recentemente pelos socialistas através das leis 108/2001, 30/2008 e 41/2010) aponta que a "versão actualizada submete aos tribunais, entre outros, os seguintes crimes de responsabilidade de titulares de cargos políticos: atentado contra a Constituição da República; atentado contra o Estado de direito (que, recentemente, um procurador admitiu estar indiciado nas conversas telefónicas de Sócrates, cuja escuta viria a ser considerada ilegal); denegação de justiça; desacatamento ou recusa de decisão judicial (de que os sindicatos acusaram, não há muito, a ministra da Educação). Particularmente na questão que Pedro Passos Coelho concretizou, o gasto descontrolado de dinheiros públicos, a lei que cito é clara no seu artigo 14.º, que versa a violação de normas de execução orçamental e fixa a pena de prisão para quem contraia encargos não permitidos por lei, autorize pagamentos sem visto do Tribunal de Contas ou autorize operações de tesouraria ou alterações orçamentais proibidas por lei.

Sem dúvida... Um "bem-haja" a Santana Castilho pela análise que apresentou. De facto, "Portugal precisa de uma cultura diferente de responsabilidade." Exijamos, pois, que a lei seja aplicada a todos. A Justiça não pode continuar a ser FORTE CONTRA OS FRACOS e  FRACA CONTRA OS FORTES. O Estado tem a obrigação de ter um só peso e uma só medida.  E deve ser aplicada, mesmo que se trate de poderosos, caso sejam criminosos!

Há já bastantes meses (cerca de um ano atrás!) que tínhamos colocado a circular pela Internet a  "Petição Por Políticos Mais Responsáveis". Caso tivesse obtido a divulgação que merecia e fosse subscrita por um número suficiente de cidadãos portugueses que permitisse a sua chegada ao local próprio (Assembleia da República), por certo se evitaria chegar a uma constatação como aquela que Santana Castilho acaba o seu texto: "Com ela não teríamos chegado a estas trevas."

 

Texto da Petição "Petição Por Políticos Mais Responsáveis. "

Portugal corre o risco de ter políticos cada vez mais ricos com o povo cada vez mais pobre...  O enriquecimento indevido surge sem que a justiça seja capaz de colocar cobro ao enriquecimento espontâneo de certos cidadãos, em prejuízo da “coisa pública”. O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos sublinhou recentemente que "Não há condições para ir além do não aumento dos salários no actual contexto orçamental". Pois nós cremos que sim. Basta que sejam tomadas medidas JUSTAS que a DEMOCRACIA EXIGE: que os representantes do POVO sejam realmente aqueles que querem SERVIR e não SERVIR-SE da “coisa pública”.
Não basta, pois, diabolizar os funcionários públicos! Há que tomar medidas de fundo de igualdade em democracia. Este regime assim o exige ou seremos forçados a acreditar que se impõe de novo a ditadura (tão bem retratada por George Orwell, na sua obra Animal Farm, enquanto sátira ao regime comunista da União Soviética): "Todos os cidadãos são iguais MAS ALGUNS são mais iguais que outros".

Assim, propomos que:
1. Nenhum cidadão, incluindo os “REFORMADOS” ou SUBVENCIONADOS por cargos políticos ou de nomeação política, pode continuar a auferir rendimentos de trabalho.
Todos os cidadãos terão o tratamento igual, tendo direito a optar entre a reforma ou o trabalho. Se não estão aptos para o trabalho, que se reformem. Se querem continuar a trabalhar, não podem continuar a usufruir da reforma ou subvenção vitalícia ou não. Isto de se reformarem e continuarem depois no activo porque são nomeados pelos governantes tem de acabar quanto antes ou o Estado democrático corre o risco de afundar-se! Se um cidadão aceita voltar a trabalhar... que volte ao activo; que suspenda o seu “mandato” como reformado (perdendo todas as regalias inerentes a esse estatuto) e que se apresente de armas e bagagem pois é bem vindo para SERVIR o PAÍS... Se o que pretende é SERVIR-SE DO PAÍS... então somos forçados a considerá-lo PERSONA NON GRATA.

2. (...)

3. Que seja estabelecido um valor do salário (para políticos ou de nomeação política) tendo por base o salário mínimo nacional, única maneira objectiva e viável, numa época em que os políticos tanto falam da necessidade dos Servidores do Estado prestarem contas aos cidadãos da sua competência e performance, responsabilizando quem gere a coisa pública (seja no governo ou na oposição!) pelo estado em que o país se encontra a cada momento, seja na economia, na saúde, na educação.

4. (...)

5. Considerando que os políticos falam sério, e que quando dizem que O OBJECTIVO PRINCIPAL (que leva os cidadãos a tornarem-se candidatos ou a aceitarem uma nomeação para exercer cargos de interesse público e/ou político) É SERVIR falam sempre a verdade (pelo que muitos juram isso mesmo!), para que seja viável a garantia do futuro das pensões de todos portugueses (que hoje trabalham e descontam para que os reformados actuais possam continuar a receber as suas reformas!), exigimos que estabeleça um máximo, também ele indexado ao salário mínimo nacional para total dos valores processados pelo Estado (seja qual for o organismo: local, autonómico ou central!) a que um cidadão (seja ele quem for!) tem acesso, por ter exercido qualquer que seja o cargo ou função desempenhada.

Concorda?... Pois bem... LEIA e   ASSINE... E, se o desejar, DIVULGUE !

Talvez sejamos loucos...

Mas que Sócrates legisla com atraso de 15 anos... já os portugueses poderiam ter confirmado... Temos publicadas provas disso mesmo desde 2007! Duvida? Pois, é simples: veja e leia as provas aqui... !

J.Ferreira

Miguel Cadilhe resolveu falar... O título da notícia do Diário Económico (que citamos e comentamos de seguida) diz tudo para quem quiser "ler nas entrelinhas":  “A supervisão não viu ou esforçou-se por não ver”.

Enfim... Finalmente as palavras que esperávamos há muito. Houve incompetência que era muito bem paga por parte de quem tinha o dever de vigiar pelas instituições financeiras e, não o tendo feito, obteve como prémio uma nomeação para o BCE (Banco Central Europeu)... Estas palavras de Cadilhe têm, quanto a nós, um destinatário claro. Só não as vê quem não quer... ou é cego. A justiça deveria intervir...

Os responsáveis, como refere Passos Coelho, têm de ser chamados à justiça. O povo inocente é que não pode continuar a pagar as falhas e erros graves de gestão, seja de políticos seja de nomeados politicamente. Parece que o dinheiro com que o estado financia os partidos serve precisamente para que os incompetentes possam usar estratégias bem sofisticadas para enganar o povo que financia as campanhas com os seus impostos:

 

A crise (do BPN) acabaria por pregar uma primeira partida a Miguel Cadilhe, culminando com a nacionalização do banco. Cadilhe “deixa duras críticas ao Banco de Portugal” (era então Governador o Socialista Vítor Constâncio) “e ao Governo” (chefiado pelo também socialista, José Sócrates) “e faz o seu balanço do que foi feito com o BPN.”

Refere que “auditorias externas independentes que identificaram imparidades, evidenciaram operações danosas e ruinosas, algumas delas talvez dolosas, e denunciaram uma extensa mancha de irregularidades e ilicitudes.”

Imagine-se a que ponto chegou o Banco. Mas... Onde está a origem do afundamento do BPN.

Algumas palavras parecem esclarecedoras: Diz Cadilhe: “apresentei ao BP um pedido de financiamento a prazo longo e juro zero. Chamei-lhe «missão impossível», era mais para marcar posição e lembrar ao BP certas responsabilidades. Entendia e entendo que a supervisão tinha grave co-responsabilidade na deplorável situação do banco. Durante anos a supervisão não viu, ou fez um grande esforço para não ver.”

E vejam para que foi nacionalizado, suportado com os nossos impostos... Quem foi o responsável pela falência do BPN que se encontrava a tentar executar uma operação de salvamento a que Cadilhe atribui simbolicamente o nome de “Missão Impossível”. Vejam bem para que serviu o dinheiro dos contribuintes: “Grandes depositantes do Estado retiravam depósitos.”

 

Já se percebe para quem serviram os financiamentos do BP e da CGD: “A liquidez do banco era gerida dia a dia. O BP cedia liquidez gota a gota e com manifesta má vontade. A Caixa emprestava mas queria garantir-se com bons activos”. Depois, foi nacionalizado em 2 de Novembro de 2008. Sim... Ainda deveria haver quem precisasse de sacar os seus milhões... José Sócrates e o seu (des)governo decide nacionalizar. E diz Cadilhe que “Veio a nacionalização e então foi o alarme social, foi o diabo, piorou tudo, foi uma nova onda de fuga de depositantes.” Quem é afinal, responsável pela falência do Banco?" A concluir afirma-se que "o BPN era um banco relativamente muito pequeno, perante quem a supervisão (da responsabilidade do BP, chefiado pelo socialista Victor Constâncio) fechou os olhos anos a fio".

Conclusão... Os políticos, e seus nomeados, tomam a decisão que mais convém... Mesmo sendo incompetentes, nada lhes acontece... Enchem os bolsos com salários chorudos e o povo agora, que pague a crise!

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