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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

É este o governo que baixa os salários aos funcionários públicos mas que continua a esbanjar milhões e milhões de euros que "rouba" legalmente aos contribuintes... São os dinheiros públicos que se afundam... Estas medidas provam a incompetência de quem nos governa... Contrata e depois suspende. Mas o pior é que tem de indeminizar as empresas envolvidas... E quem paga... quem é, quem é? O Zé pacóvio... Ou melhor, pagam os funcionários que são os sempre sacrificados embora a ideia continue de que são os mais beneficiados... uns privilegiados.

É mais um buraco sem fundo. Sim... Enquanto Sócrates estiver à frente dos destinos do navio, continuaremos a navegar a alta velocidade contra o Iceberg. O resultado, já se conhece... Vamos afundar-nos cada vez mais... O jornal "i" apresenta o seguinte:

 

Governo anula contrato. Alunos já não vão ter cartão multibanco. Ministério da Educação anulou contrato com a Novabase alegando alterações imprevisíveis. Contrato valia 18 milhões de euros

 

Os 750 mil alunos do ensino básico já não vão ter um cartão de identificação escolar com chip Multibanco, como estava previsto para o próximo ano lectivo no Plano Tecnológico da Educação. Depois de ter adiado a implementação do sistema por duas vezes, o governo acaba de rescindir o contrato de 18 milhões de euros que tinha sido adjudicado em 2009 à tecnológica Novabase, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos. Motivo: passou a ser proibido cobrar taxas de utilização nas caixas automáticas e nos sites da banca. E isto era parte importante do projecto.

(...) a Novabase adianta que este custo "equivaleria a vários milhões de euros, a que acresceria o custo inerente à implementação de novas funcionalidades técnicas". Além disso, sem a componente multibanco, o cartão ganho pela Novabase não tem qualquer mais-valia em relação aos cartões electrónicos de aluno que já existem no mercado português.

Apesar de o projecto ter sido adjudicado no Verão de 2009, o Ministério da Educação nunca chegou a pagar qualquer montante à Novabase. Algo que vai mudar em breve: a empresa tem direito a compensação e vai receber uma indemnização pela rescisão unilateral de um contrato com montantes significativos. "Neste momento, a Novabase está a efectuar o levantamento dos valores devidos", indica a direcção de comunicação da empresa.
Até à adjudicação do projecto, muitas escolas optaram por contratar soluções à medida, com cartões de aluno que tinham plataformas de gestão da escola por trás - contabilização de faltas, gestão de senhas de almoço, etc. Estas soluções eram pagas com o orçamento da escola e variavam bastante conforme o estabelecimento. No entanto, com o anúncio de que o Ministério da Educação iria suportar a implementação do Cartão Electrónico da Escola e homogeneizar o sistema, muitas escolas suspenderam os processos ou não renovaram contratos com os fornecedores actuais. Resultado: as empresas do sector perderam negócio, as escolas atrasaram-se no processo e a Novabase ficou sem contrato. Quanto ao Ministério da Educação, não só anulou uma despesa considerável como viu terminada a polémica da adjudicação do contrato, que chegou a originar queixas junto da Procuradoria-geral da República (ver texto ao lado).
Este projecto visava a instalação de cartões electrónicos nas 1200 escolas do 2.o e do 3.o ciclos do ensino básico e secundário (mais de 770 escolas já têm algum tipo de cartão instalado). Dirigia-se aos alunos, aos professores e ao pessoal auxiliar não docente e tinha como principal diferença a compatibilidade com a norma EMV (Europay, Mastercard e Visa), podendo ser carregado nas caixas multibanco.
O ministério da Educação diz que "Tal resultou na impossibilidade de ser cobrada a taxa prevista no contrato por cada carregamento à distância, de baixo valor para o utilizador, mas que no conjunto de todos os carregamentos representaria uma quantia considerável".

 

A julgar pela notícia, afinal a grande medida do governo era para que os cidadãos pagassem os custos associados ao cartão... Boa! Mais uma inovação tecnológica de Sócrates. Depois do Magalhães (deve ter esta miniatura de computador que nos colocou em cima no PISA!) Sócrates queria colocar nas escolas um indispensável e funcional cartão electrónico! Mas como não há dinheiro... já passa a ser dispensável!

J.Ferreira

O Diário Económico apresentou a leitura dos dados que acima colocamos. E faltou à verdade sobre os salários dos professores.

Analisemos a falaciosidade das conclusões apresentadas pela responsável por esta peça jornalística. E constaremos que há enorme incoerência pois tentou chegar a conclusões que os dados não lhe permitem.

Porém, contrariamente ao que defendia o Ministro da Propaganda de Hitler, segundo o qual uma mentira muitas vezes repetida se transforma numa verdade, em democracia, por muito que se repitam as mentiras elas nunca serão transformadas em verdade!

Infelizmente o jornalismo moderno, em busca do sensacional, dá ao povo o que as pessoas (e ainda mais os governantes!) querem ouvir...  Sem olhar a meios, o que importa são os fins... E se os atinge (subida das vendas ou das intencionalidades de voto!) então o artigo de jornalismo é bom! Tristemente, diga-se! E veja-se a aberração com que se falseiam os dados e se manipula o opinião pública através de um artigo que deveria mais do que sério, ser idóneo, fiável, inquestionável!

Vejamos, pois, como se aplicam dois pesos e duas medidas para analisar os gastos com os alunos e o valor gasto com salários de professores.

 Faz Click para ampliar a imagem e ver melhor

Perante o que se afirma no relatório PISA, a jornalista tinha obrigação de se questionar e procurar uma explicação para a incongruência nele apresentada: como é que se pode concluir que Portugal é um dos países que mais pagam aos professores se o custo dos alunos se fica muito abaixo dos níveis dos outros países referenciados no relatório PISA?

Tomemos como exemplo a Espanha, país é apresentado nesta pretensa notícia como um daqueles em que os professores ganham menos  que em Portugal.

E constatemos a MENTIRA da notícia e que este estudo se n¡baseia em dados que não se podem correlacionar e por tal são falaciosos e enganadores.  Comparemos os valores efectivamente depositados nas contas dos professores pelas entidades empregadoras de professores em ambos os países (expressos nos respectivos recibos de vencimento. E depois... Depois o leitor que constate com os seus próprios olhos, e chegará à única conclusão possível: ESTA NOTÍCIA É UMA MENTIRA.

 

Na verdade, um professor em Espanha (mesmo tendo como referência uma das autonomias que menos paga aos seus docentes!), na situação de contratado e com apenas três anos de serviço, recebe € 1710,63. Um professor em Portugal, com mais de vinte e três anos de serviço, recebe   € 1669,67. Ou seja, mesmo sendo definitivo e com 23 anos de serviço, um professor em Portugal recebe muito menos que um seu colega em Espanha, contratado e com apenas 3 anos de serviço. E reparem que no recibo do professor português está contabilizado o abono de família (que o professor Espanhol nem recebe por não ter filhos!).

Esta é que é a verdade... Nua e crua! Por que mentem?

 

Até se pode perceber que, num país em que a discussão de temas de futebol ocupa mais as mentes que a leitura e a reflexão crítica sobre problemas económicos e/ou sociais podemos entender que os políticos queiram entulhar os ouvidos dos portugueses com falsidades sobre o rendimento dos professores. Mas, que os relatórios internacionais sejam usados pelos jornalistas para denegrir a imagem dos professorers (já de si altamente degradada pelos discursos dos políticos incompetentes que afundam o país cada vez mais com as suas medidas) parece-nos de todo inadequado e incompreensível.

Cremos que este jornal deve um pedido de desculpas aos professores... Até um cego, se alguém lhe ler esta realidade, perceberia do que falamos e compreenderia a nossa indignação. Por isso afirmamos que mais cego do que o verdadeiro cego é aquele que tendo olhos se recusa a ver! Basta de mentira... Só não vê mesmo quem é cego! Mas os jornalistas não são cegos! Então, por que continuam com este autêntico massacre sobre os professores? Click nas imagens para as ampliar e ler!

 

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Ora, concluiremos facilmente que, das duas uma, ou é mentira o que o relatório apresenta ou então Portugal, para além dos salários dos professores, pouco ou quase nada investe em Educação.

Para nós a dúvida não existe: a primeira é que é falsa! Na verdade, Portugal paga muito mal aos seus professores quando comparado, por exemplo, com a nossa vizinha Espanha que, se nos fiássemos na interpretação da jornalista, pagaria pior que Portugal aos seus professores.

 

E esta não é senão uma constatação manipulada e por isso falaciosa dos dados que a OCDE apresenta. Em democracia isto é inadmissível. Manipular os números desta maneira, intencionalmente ou por negligência, enganando leitores desatentos, cidadãos menos letrados ou pouco reflexivos, é inadmissível num jornalismo moderno que deveria ser, acima de tudo, sério e credível.

Porém, não é o caso desta notícia. Quem a redige não fez aquilo a que normalmente chamamos "o trabalho de casa".

O conteúdo desta notícia encotnra-se enviesado pelo simples facto de tratar como igual conceitos que são diferentes de país para país. Assim, em Portugal, ao "1º ciclo" correspondem os 4 primeiros anos de escolaridade. Em Espanha apenas aos 2 primeiros anos de escolaridade.  Em Portugal o "3º ciclo" corresponde aos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Em Espanha, apenas ao 5º e 6º anos de escolaridade. Em Portugal dizer "frequenta o Instituto" é bem diferente de Espanha onde isto significa simplesmente aquilo a que em Portugal diríamos "frequenta a Escola Secundária". Esta diferença de conceitos explica, em definitivo, que em diferentes países os conceitos divergem de tal forma que não se podem assim comparar e falar de ânimo leve... Assim, esta notícia é totalmente disparatada e desfasada da realidade efectiva dos salários dos professores em Portugal. A prova da falaciosidade desta notícia está aqui e bem à vista de quem tiver olhos para ver... É que, contra factos e documentos... não há quem apresente falsos argumentos!

O erro desta "pseudo-notícia" reside numa falta assustadora de competência (ou de conhecimento!) de quem se aventura a fazer (ou "fabricar") notícias. Este é um trabalho jornalístico que deveria envergonhar o mais medíocre dos jornalistas! Com efeito, nele fica demonstrada uma de duas realidades: ou uma total falta de conhecimento do conceito de "salário" ou uma deliberada deturpação do conceito para influenciar o leitores e dela retirar algum dividendos políticos.

Expliquemos o que está em causa:

Em Portugal, excluindo o ridículo valor do subsídio de refeição, o mísero abono de família (para quem a ele tem direito!) e de outras prestações familiares, todo o dinheiro que é depositado na conta dos professores por parte da entidade patronal é considerado salário. Em Espanha, existem vários complementos: complemento de tutoria (ser titular de turma), complemento especiífico (só para docentes, dentro da Função Pública), complemento de coordenação de grupos de trabalho (complemento de coordenação), complemento de exclusividade (e, em Portugal, praticamente todos os professores têm exclusividade e nada recebem por isso!), complemento de destino (relacionado com a deslocação para o local de trabalho mas que todos recebem!) etc... não são englobados no salário, e como tal, não são sujeitos a impostos. Mas para a OCDE só conta aquilo a que em Espanha se chama sueldo (salário) o que é bem diferente de nómina: salário + complementos vários (que superam, por vezes, o valor do salário e que ficam isentos de impostos!)

Vejam "Governo mente Sobre Salários dos Professores" e depressa se darão conta desta triste realidade. Se é uma vergonha termos um governo que, descaradamente, mente ao povo, mais vergonhoso é temos jornalistas deste calibre. Há que ter em atenção todos os valores que são processados para as contas bancárias dos professores.

 

Reparem na incoerência deste artigo de jornal que fala dos custos por aluno apontando que "Portugal gasta, por aluno, 42.322 euros" mas quando trata dos vencimentos ou salários dos professores fala em percentagens do PIB. isto é, ainda que os professores fossem pagos miseravelmente (como o caso do México, como a economia não produz nada ou quase nada (PIB super baixo ou até mesmo negativo, como Portugal) o valor recebido pelos professores seria sempre considerado altíssimo face ao PIB...

 

Pergunta-se: Que culpa têm os professores portugueses dos trabalhadores portugueses apresentarem os mais baixos índices de produtividade per capita na Europa ou na OCDE? Quer dizer que, se todos os portugueses preguiçarem, se preferirem ir passear e o país nada produzir, devem ser descidos os salários aos professores?

Ou seja. Os dados usados para tentar dizer ao leitor que os professores são muito bem pagos não só escondem o verdadeiro salário dos europeus (sim... o que lhes cai na conta bancária todos os meses!) como são análises falaciosas porque usam dados que não permitem fazer uma verdadeira comparação entre o nível de salário auferido por professores dos diferentes países. Muito menos as conclusões destas jornalistas se podem aceitar.

Mas, para induzir os leitores em erro (deliberadamente!) o responsável por esta peça jornalística, incompetente(mente) fala do valor dos salários dos professores mas, comparando-os com a percentagem do PIB dos países da OCDE. Aqui está. Dois pesos e duas medidas. Usam sempre a que mais lhe convém...

Apresentem o valor auferido em euros pelos professores dos outros países. É que, a nós, já não nos enganam com esta treta de manchetes nos jornais. E o povo tem direito a saber. É que já fizemos as contas... E isto a que chamam comparação de salários a nível da Europa ou dos países da OCDE não passa de areia para os olhos dos portugueses e tem um objectivo claro: preparar os professores para mais ataques à sua condição económica e ao mesmo tempo buscar apoio nos contribuintes.

 

Os governantes sabem que a manipulação dos conceitos constitui uma arma poderosa e até "mortífera" para eliminar a resistência de um dado grupo. Por isso, estas mensagens têm tanta divulgação... Devido a essa diferença de conceitos, devido às componentes do que cada um aufere, poderemos dizer que os Portugueses são dos que ganham mais, mesmo que nas suas contas bancárias seja depositado pelo Estado muito menos dinheiro do que noutro qualquer país. Comos e faz esta manipulação? Tem a ver com os componentes do salário. Em  Portugal todo o dinheiro recebido é salário. Noutros países o que os professores recebem tem muitas e diversas componentes. Por isso, se considerarmos aquilo a que em Espanha se chama "salário", os espanhóis teriam um salário de miséria... É que pouco além vai dos 900 euros. Porém, no seu recibo de vencimento podemos ver que auferem ao 3º ano de trabalho, mais de 1700 euros (coisa que nem um professor em Portugal com 24 anos de serviço consegue!).

Mais. Analisada toda a vida laboral (até aos 4 anos antes de se reformarem!) os professores em Espanha recebem sempre mais dinheiro nas suas contas bancárias do que os professores portugueses. Aliás, chegam a atingir só nos primeiros 10 anos de serviço, mais de 50.000 euros de diferença. E nos seguintes 10 anos (isto é, aos 20 anos de serviço!) os professores espanhóis têm um diferencial de 80.000 euros nas suas contas face aos professores de Portugal. Tudo contabilizado, em apenas metade da carreira, um professor em Espanha perfaz um diferencial positivo superior a 130.000 euros (comparado com o valor auferido por um professor em Portugal).

 

Ora, meus caros... Qualquer cérebro (ainda que esteja a funcionar apenas a metade das suas potencialidades!) perceberá facilmente que, só com  a diferença que recebe nos salários auferidos nos primeiros 20 anos de carreira, um Professor Espanhol pode adquirir e liquidar um apartamento de médias dimensões enquanto um professor em Portugal (que, a fiarmo-nos no Diário Económico, tem  um salário superior ao dos professores espanhóis!) ao fim de 20 anos, ainda andará a dar voltas à cabeça sobre como poderá continuar a pagar ao banco a prestação da sua casa... E, se é que se atreve a pedir empréstimo para comprar apenas um apartamento, acabará a sua vida, já refomado, a pagar juros de dívida!Porém, e se a providência divina o premiar com uma longa vida, quando lhe faltarem apenas 4 anos para se reformar (isto é, quando o Espanhol já vai no segundo apartamento liquidado!) um professor em Portugal poderá amortizar a sua dívida e talvez vá para o cemitério sem deixar dívidas para os herdeiros liquidarem.

São estas realidades que os jornalistas deveriam trazer ao de cima e não simplesmente repetir ou enviesar o que já está, à partida, mal elaborado porque baseado em conceitos díspares...

Deixamos aqui um desafio. Que os jornalistas sejam dignos desse nome e que não se limitem a reproduzir o que o poder (ou os poderes!) querem que seja reproduzido... É um caminho perigoso para a democracia quando isto assim acontece.

Façam, pois, um estudo sério e verdadeiro do que recebem na conta os professores dos restantes países... Só assim se poderá falar verdade. É que os complementos de muitos professores europeus (que não são contabilizados como salário e como tal, livres de qualquer imposto!) são o que na verdade faz a diferença.

Vejam como os deputados europeus conseguem subsídios e mais subsídios isentos de impostos. Vendo, ouvindo e lendo... não podem continuar a ignorar... Cremos que facilmente perceberão do que falamos!

Esta é a verdade... O resto... O resto pode ser tudo menos jornalismo! Ou, se o é, está não ao serviço da verdade (porque essa é mais difícil de obter porque exige competências de análise que, infelizmente, faltam a muitos destes "jornalistas de trazer por casa" e como tal não estão ao alcance de todos!) mas ao serviço do poder... Só pode ser por esta última porque não cremos em nenhuma conspiração contra os professores porque nesse caso, só poderia ser entendida como um processo de catarse levado a cabo por pessoas que vivem para perseguir os professores. Sim... Pessoas do carisma de José Sócrates que, frustrado por profissionais de Educação (que o não aprovaram enquanto simples estudante e lhe impediram de alcançar a licenciatura em Engenharia antes de ser governante!) tem maltratado, insultado e perseguido os professores, tal como  Hitler perseguiu os Judeus... Com instrumentos diferentes, reconheça-se! Ao menos isso! Pelo menos, ainda temos a esperança de um dia recuperar a dignidade que nos foi usurpada por governantes e jornalistas como Emídio Rangel (ver aqui o texto que cobardemente ataca os professores),  ou Miguel Sousa Tavares (que pretende ser o cérebro único pensador que sabe tudo e até de Educação quer opinar!) e agora mais dois jornalistas do Diário Económico (Andrea Duarte e Pedro Quedas) que, vergonhosamente, num texto jornalístico retiram conclusao abusiva afirmando que os "Professores nacionais são dos que mais ganham na OCDE". Ora, pretender retirar conclusões deturpando os dados apresentados no relatório PISA, só pode ser por má fé ou por interesses mais obscuros, quiza, ao serviço de interesses governamentais... mas nunca jornalísticos! Uma vergonha de jornalismo! Um jornalismo ao serviço do Poder,  que se serve de preconceitos e que usa a mentira repetida como se algum dia (tal como defendia o Ministro da Propaganda de Hitler) sendo "repetidamente repetida" se pudesse vir a transformar em verdade. Enfim... As estratégias propagandísticas são idênticas... o alvo actual é que diverge.

Até quando?