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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

António Barreto  fala como sociólogo e não como histórico Socialista.
Comentando a estratégia de José Sócrates para abandonar o poder e fugir às responsabilidades que deveria assumir, juntamente com o PS, pela desgraça a que conduziram o país.

Vale a pena observar (ouvir e escutar!) o que diz António Barreto (centrem a atenção logo após os 4:00 minutos).

"Os socialistas gostam muito de bater nos fracos... nos frágeis: é fácil... é rápido."

"E gostam muito de ajudar os amigos: os amigos do partido ou os amigos de certos grupos, de certas empresas.

"São muito ávidos dessa ajuda, muito ávidos de bater nos fracos.

Lembremo-nos que os socialistas dominam a cena política nacional desde 1995.
Agora, que levaram o país a este estado, a quem atribuem as culpas?
Bom. Já que Salazar está enterrado,  Cavaco Silva... É incrível..
Vivemos num país dominado por incompetentes e irresponsáveis, hipócratas e mentirosos.

Mais adiante diz António Barreto:

"O PS já prestou grandes serviços ao país. ENORMES serviços ao país mas... ESTE PS não está a prestar serviços ao país." "E Não respeita a democracia que é uma coisa... confrangedora!..." "A política chegou em Portugal a um estado de indecência..." "A maneira como o Primeiro-Ministro e o líder parlamentar socialista e o ministro da presidência... se anunciaram firmes para a lide parece que estão a entrar numa praça de touros..."  Isto não é uma praça de touros! Isto é um país. É um povo que está a sofrer uma situação social muito difícil e não se compadece com este marialvismo destes pequenos políticos.

Sobre a influência do Discurso do Presidente da república no desencadear dos acontecimentos, após os 7:20 minutos... conclui António Barreto:

"Eu já elogiei o discurso sob a forma (...) Repito: O Presidente da República não tinha margem de manobra. (...) O Presidente da República tinha razão no discurso que fez. Estava era fora da possibilidade da acção. (...)"

Atribuindo alguma influência marginal ao discurso do Presidente da República, aos 8:00 António barreto diz:

"O essencial foi o gesto deliberado do Primeiro Ministro. Aquele é um gesto deliberado, pensado... porque, se não fosse deliberado nem pensado, é totalmente inconsciente e então este homem merece repouso. Mas eu não penso isso. Eu penso que foi um gesto deliberado, para provocar a ira do PSD, a ira dos outros partidos e a cólera do Presidente da República para os encostar todos à parede (...) o que também não interessava ao Primeiro-Ministro: ele queria tentar ir a eleições."

 

 

Ouçam só isto logo após os 15 segundos desta segunda parte da entrevista:

"Creio aliás qeu das poucas boas notícias notícias do dia de hoje é termo-nos visto livres dele (pelo menos para já...!)!"

António Barreto afirma que Sócrates decidiu-se pela única saída que tinha.

"O Primeiro-Ministro estava e está em perda sistemática há muito tempo. Ele sabia que não conseguia os dois anos até às próximas legislativas. Ele sabia que não tinha força, que não tinha competência... que não tinha inteligência... que não estava à altura, que não tinha margem de manobra... que tinha enganado muito e muito... e toda a gente... Que tinha enganado a União Europeia, que tinha problemas com as contas e com as estatísticas do arco da velha... que não conseguia endireitar o défice, que não conseguia endireitar o endividamento... Ele sabia que tinha de recorrer à União Europeia ou ao Fundo Monetário... Por isso eles inventaram há dois meses aquele fantástico slogan que era "Defender Portugal". 

Logo que passamos 1:00 de conversa nesta segunda parte da entrevista, podemos ouvir:

"Portugal precisa de se defender é de Sócrates... Não é do mundo nem é da Europa... Precisa de defender-se é de José Sócrates.

Mais palavras? Para quê???

 

 

J.Ferreira

Quando analisamos o acordo ortográfico (que, como tudo, tem também algumas vantagens) sentimos que os argumentos utilizados são, no mínimo, caricatos. Já há meses que tínhamos escrito um texto sobre este Acordo da Discórdia intitulando-o com uma questão: "Camões Assinaria o Acordo Ortográfico?". É, pois, incrível que se tenha alterado a escrita a que nos habituamos a defender enaltecendo, com orgulho, as raízes da nossa Língua. Afinal, parece que nos rendemos aos outros países lusofalantes que, querendo usar a nossa língua, querem subjugar a sua escrita a interesses simplistas e facilitistas, tendo como base o facto de que não fazem falta as letras que se não pronunciam...

Ora, se houvesse alguma coerência nestes argumentos nada do que segue se poderia ter mantido...

Assim, se fosse verdade o argumento utilizado (o de que as letras que se não lêem ou pronunciam devem ser eliminadas das palavras) perguntamos:

 

1. Por que é que se não muda o "d" para "dj" ou "ch" todas as palavras em que os brasileiros (que falam mais como os galegos que dizem "douche" ("dou-te") lêem e pronunciam "ch" ou "dj" em vez de "d"?

 

2. Por que é que não se elimina o "r" final do infinito dos verbos (e outras palavras terminadas em "r" como "professô", "doutô" etc.) já que os brasileiros não as pronunciam e dizem "você vai viajá (viajar) à Katá (Katar) pra vê (ver) a sua Chía (tia)?

Por que é que não se mantêm o trema nas palavras que tinham os brasileiros em que o u se lê como "frequente" (no Brasil escrevia-se freqüente) já que afinal, nesta (e muitas outras) se lê o "u" e em "quente", "apoquente" não se lê o "u". Ora, com os "olhinhos" em cima do "u" ficaríamos todos a ganhar (e facilitaria aos estrangeiros a compreensão da regra de que o u não se lê em conjuntos como "gue" ou "gui", "que" ou "qui" ?

 

3. Por que razão não mudamos todas as palavras que acabam em " L " para a letra " U " (incluindo o nome do país dos nossos irmãos do outro lado do Atlântico que se escreve Brasil mas que pronunciam "Brasiu")? Não acham que seria simplificar e uniformizar mais a língua falada com a língua escrita se acabássemos com todos os grupos consonânticos acabados em "L" (que passariam a terminar em "U") e assim simplificávamos mais uma catadupa de palavras, descaracterizando a origem do nosso idioma...? (Enfim, ironias...) E a "Rainha Santa Isabel" passaria a ser Rainha Santa "Isabéu"!... Não acham que seria giro?... Aliás, as palavras acabadas em "EL" teriam uma maior semelhança com a pronúncia de certas palavras do país vizinho ( O final do nome  "Isabel" passaria a pronunciar-se exactamente como o nome do estádio do Real Madrid "Santiago Barnabéu" o que nos ajudaria, já agora, a uniformizar a língua com o povo espanhol (leia-se com a língua castelhana!)... 

 

 

Fácil. Não acham? Ou, até não. Isto é, simplesmente, para desmontar rodo o discurso que dizem ter sido excluídas determinadas letras porque não se pronunciam... Logo, a uma autêntica palhaçada!

 

Ah... E já agora, as palavras acabadas em "az" deveriam mudar para "ais" pois dizem os brasileiros que o "rapais" (rapaz) não tem culpa...! Se os mandássemos todos rapar mato no monte, teríamos ganho muito mais do que colocar esta gente a inventar (des)acordos ortográficos, sem que o povo se tenha pronunciado... Foram exclusivamente os políticos que se meteram nesta bagunça...!

 

PS: Num país "sem rei nem roque" há alguém com sentido de responsabilidade que se propõe enfrentar o triste espectáculo em que políticos com licenciaturas duvidosas transformaram a Língua Portuguesa.

 Professor de Direito defende que Parlamento deve desvincular Portugal do Acordo Ortográfico anulando os efeitos legais deste acordo.

J.Ferreira

Afinal, Sócrates segue o percurso do seu mestre. Como bom discípulo, faz birra e pede a demissão.

Um deles porque recebeu menos votos nas eleições locais. Outro, porque recebeu menos votos no parlamento e viu o seu PEC 4 ser reprovado... Sem dúvida. Os socialistas na Oposição sempre atacaram as medidas dos governantes que os antecederam. Assim, candidataram-se para os substituir com promessas de melhoria da vida dos portugueses, de redução de impostos, de aumento do PIB, de redução da despesa pública... Porém, chegados ao poder as nomeações dos boys começaram a fazer-se sentir à descarada. E nada mais fizeram do que ajudar a afundar cada vez mais o navio. Ora, meus caros, com Timoneiros como estes percebe-se cada vez mais porque é que Barroso, ao ser convidado pela Europa (quem sabe, por ser um incompetente pois todos os europeus estão enganados e os únicos que estavam certos eram os socialistas portugueses que criticavam o aumento do IVA de 17% para 19% levado a cabo pelo Governo de Durão Barroso em 2002, após o abandono do barco por parte de Guterres!) imediatamente aceitou o cargo na Comissão Europeia (pudera... Para quê ser vítima da ingratidão de um povo?

Ora, os socialistas, sempre à espreita da sua oportunidade para voltarem às cadeiras do poder, tinham do seu lado um Presidente da República que havia saído das suas fileiras e que esperava o momento apropriado para dar o golpe fatal e recolocar o PS no Governo. Mas 2004 não era o momento ideal... Ainda assim, em Junho de 2004, o então Presidente da República (socialista, lembram-se?) ainda que desejasse fazer o jeito aos Socialistas (dissolvendo o Parlamento com a saída de Barroso) sabia que não era esse o momento ideal, até porque Durão Barroso poderia não ir para a Comissão Europeia pelo que havia de fazer-se crer que a estabilidade e validade do acto eleitoral anterior teria garantia de continuidade. Mais: O Presidente da República sabia que a haver eleições em 2004, o PSD ganharia as eleições pelo que de nada lhe serviria dissolver o parlamento, até porque o candidato do PS era Ferro Rodrigues que todos sabiam ter uma popularidade abaixo dos níveis mínimos que lhe dessem alguma esperança de poder ganhar as eleições. Assim, Sampaio não quis arriscar. Esperou que Ferro Rodrigues apresentasse a sua demissão de Secretário-Geral do PS e deixasse, assim, de ser o candidato a Primeiro-Ministro que (por certo e na óptica de Jorge Sampaio estaria "derrotado à partida" em caso de dissolução do Parlamento e convocação de eleições!).

Ao fazer cair Ferro Rodrigues de Secretário-Geral, restava dar um certo tempo para que o novo (José Sócrates) pudesse arrumar a casa. Conseguido isto, e vendo a popularidade de Sócrates subir nas sondagens de intenção de voto, pum! Dissolveu a Assembleia... isto veio provar que Santana Lopes nunca deveria ter aceite ir para Primeiro-Ministro sem eleições, uma vez que, naquela data seria o vencedor naturalmente e teria legitimado a sua liderança do Governo! Sampaio manteve a palavra durante bastante tempo mas, comparando o desastre de Santana Lopes com a Desgraça de Sócrates, não se compreende como é que o Senhor dos PEC's ainda estava a governar. Talvez porque o PR não é tão seguidista ou oportunista como o anterior. A palavra tem de ter alguma durabilidade... Realmente, ainda hoje me questiono como é que se pode nomear um governo a quem se dá apenas 4 meses para levar a efeito as reformas que se pretendem impor... Ainda que na continuidade, a saída de Barroso provocou uma autêntica revolução no governo. Não houve nem tempo condições sociais para que Santana pudesse levar a efeito o que quer que pretendesse implementar. 4 meses?

De facto, estamos convictos de que a sentença já estava preparada para ser aplicada quando houvesse novo Secretário-Geral Socialista e pronta para ser ditada: Dissolução do Parlamento. Estavam criadas as condições para usarem o PR como forma de fazer o novo assalto ao Parlamento e ocuparem, de novo, as cadeiras do poder. E assim, os socialistas tiveram a sua Nova Oportunidade oferecida de mão beijada por Jorge Sampaio. Por isso, o estado do país fica a dever-se, e muito, a Jorge Sampaio e à sua postura como Chefe de Estado. Na verdade, compreende-se bem os motivos por que Barroso se deixou seduzir pela Europa onde valorizam o seu trabalho. Com efeito, depois de verificar como os socialistas haviam deixado os cofres do Estado quando tanto esbanjaram nos governos de António Guterres (veja-se o descalabro de admissões na função pública, da duplicação de serviços com as Lojas do Cidadão...) escondendo a verdadeiro estado das finanças de Portugal aos partidos da oposição a ponto de ser tão pragmático um dia se referiu às finanças do país usando a expressão "Estamos de tanga"! Os socialistas governam Portugal desde 1995 e, a cada ano que decidem os destinos do país, cada vez mais nos afundamos. Equilibrar as contas públicas com machadadas em 2010 e 2011 é o resultado das mentiras do governo para enganar o país e os portugueses. Concluindo... AFINAL, depois de Barroso ter constatado que, em 2002, depois de 6 anos de (des)Governo Socialista, António Guterres deixou "PORTUGAL DE TANGA.

Em 2011, após mais 6 anos de (des)Governo Socialista, "Sócrates deixa PORTUGAL SEM TANGA". Ora, meus caros... Já lá vai quase um ano que Joaquim Letria escreveu: “Sócrates parece aqueles velhinhos que se metem pelas auto-estradas em contramão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário. De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedir-se, agradecidos, do Constâncio, e já dão a mão a passos coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem. Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé. Quando Guterres chegou ao governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB. 15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB. Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na fundação figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?

Este texto contém excertos de um texto de Joaquim Letria (4 de maio de 2010).

J.Ferreira

Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução, uma nova Era já começou!
As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos (desprevenidos) e não demos conta do que vai implicar. Mas falo, seguramente, duma Revolução!
De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se
alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!
... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.
Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!
Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":
1º- A
Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...
2º- A
Crise do Petróleo: Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias  massivas!), a inflação controlada, etc...
3º- A
Contracção da Mobilidade: fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.
4º- A
Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rendíveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!
5º- A
Destruição da Classe Média: quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.
6º- A
Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!
7º- A
China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico,  financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtilfoi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).
8º- A
Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum e as ditas "paneleirices" em voga que pretendem a Adopção Plena...
9º- O
Ressurgir da Rússia/Índia: para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!
10º- A
Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a
Revolução!
Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível.
Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.
Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!

Um conselho final:

É importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!

Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!..."

 

Este texto aqui divulgado, tem autor desconhecido. Viaja pela webosfera... É um óptimo alerta. Há que agir! Não basta reagir.

Ou agimos a tempo ou...

J.Ferreira

Se atentarmos nos despacho 8043/2010 de 7 de Maio facilmente se constata que nele se encontra estipulado que “os professores classificadores dos exames nacionais têm direito à importância ilíquida de 5 euros pela classificação de cada prova”. Ora, tendo em conta o que está legislado, não é necessário ser especialista na matéria para nos darmos conta de que Miguel de Sousa Tavares tem uma fixação ou trauma que o levam a opinar e escrever barbaridades contra os professores. O que MST escreveu no Expresso é, no mínimo, motivo de elevar a indignação dos profissionais de educação e ao mesmo tempo, uma vergonha para os jornalistas que se dignam de ser profissionais. No entanto, e apesar da indignação que sentimos, somos forçados a compreender (bem distinto de perdoar!) estas e outras barbaridades que têm saído das canetas com que este senhor escreve ou da sua boca quando fala atropelando o mais elementar sentido comum...

Perguntamo-nos: Que motivos estarão subjacentes à atitude persecutória de um advogado — que não exerce a profissão para a qual foi formado, quizas, por insegurança, falta de domínio das matérias em que se formou, incompetência, ou outros motivos que nos fazem pensar na forma como José Sócrates (tantas vezes por ele defendido atacando os professores!) obteve o diploma de engenheiro...! — sentir-se ou arrogar-se no direito de atacar outros cidadãos que merecem respeito e dignidade, de uma forma tão ingénua, leviana e muitas vezes falsa, com que este senhor ataca os professores? Todo o professor que se preze da sua condição de profissional muito mal pago, quando comparado com o que o senhor ganha por uns minutos de barbaridades expressa na televisão ou nos jornais.

Em suma, a crónica de MST é o paradigmático de como se tenta transformar uma mentira numa verdade. Pois, meu caro MST: Por muito que a mentira seja repetido, nunca o senhor nem nenhum outro cidadão de verdadeiro prestígio conseguirá que se transforme em verdade. Verdade é verdade e os factos falam por si. Logo: Miguel de Sousa Tavares MENTIU. E, tal como sempre defendemos que "errar é humano" de igual forma afirmamos que persistir no erro é desumano. Logo, este senhor é desumano. E aqui deixamos o nosso primeiro "ponto final".

O grande problema é que esta mentira não é ingénua. Ela tem uma intenção calra de afundamento de toda uam classe profissional. Outrora havia racismo de cor de pele. Esta situação vem confirmar as novas formas de racismos e instituem pela comunicação social. Ora, cremos que o direito à informação está em campo antagónico com o direito ao insulto; O direito à informação contrasta com o direito ao uso da mentira sobretudo quando tal, em vez de construir a paz, busca fazer germinar ou elevar o ódio de um povo face a um determinado grupo, seja ele étnico religioso ou profissional. A mensagem deste senhor (se é que é digno de uma referência destas!) para com os professores é tal que trata toda a classe como se fossem as "ovelhas negras" de um rebanho na busca de "bodes expiatórios" para as incompetências demonstradas por aqueles que está sempre (ou quase!) a defender: os socialistas! 

Cada vez mais é premente denunciar esta nova forma de racismo. Temos a obrigação de denunciar estes tipo de racistas grupais que usam a mentira para, se o pudessem fazer (tal como Hitler tentou fazer com os judeus!) não um grupo étnico mas um grupo profissional. Ou melhor, uma mentira titánica, com um único objectivo: continuar a massacrar os professores, sem olhar a meios nem a fins! Uma vergonha. Cale-se. Remeta-se ao silêncio ou dedique-se a escrever romances. Aí, poderá escrever as mentiras que quiser debaixo de personagens travestidos. Mas no jornalismo exige-se seriedade factual e intelectual (que é o que lhe falta desde há muito tempo!).

E pergunta-se: Como é possível que um jornal, uma revista ou uma qualquer televisão em qualquer país do mundo possa dar voz a quem mente assim? Miguel Sousa Tavares é um Mentiroso Sem Tino que perdeu o sentido do equilíbrio, do razoável, do aceitável... que desconhece os limites da sua intervenção pensando que está acima da lei, de tudo e de todos.

Só por ignorância ou (quem o saberá!??) má-fé pura e dura  algum senhor como este Sousa Tavares decidiria atacar (e de forma recorrente!) os professores, mentindo sistemática, reiterada e intencionalmente sobre tudo quanto se relaciona com estes profissionais: tempo de trabalho, salário, férias, ...

Sorte de Sophia de Mello Breyner por já não ter que ouvir as barbaridades de seu filho ou, seguramente, passaria alta vergonha ao ver a que nível baixou o seu filho!

Quando lemos no Expresso numa das suas insultuosas crónicas a que já nos foi habituando “Você sabia que os professores recebiam 25 euros por cada exame corrigido? Eu não, vejam lá a minha ingenuidade: estava convencido de que isso fazia parte das tarefas normais de um professor, as quais ele desempenharia com o brio de quem quer saber o resultado do seu trabalho ao longo de um ano.”

Ora, não só é mentira que os professores corrijam os exames dos seus alunos (aliás, como se sabe, os exames chegam aos professores totalmente anónimos!). Logo, os exames que cada professor corrige dificilmente seriam de algum dos seus alunos. E, por regra, são de escolas onde nem exerce onde os têm de recolher e voltar a entregar (por vezes, a centenas de quilómetros da residência!), custos que absorvem a maior fatia do valor (ridículo, nem duvidem!) que lhes pagam pelo trabalho que realizam e pela responsabilidade que é ter a seu cargo os exames de dezenas ou centenas de alunos. Assim, ao classificarem os exames, os professores não ficam a saber o resultado do seu trabalho: antes, vão permitir saber o resultado do trabalho dos alunos (ou será que é ao professor que compete estudar?). E isto assim é há décadas! No máximo das hipóteses (dada a filosofia moderna de que é o professor que tem de ser avaliado ainda que o aluno decida “ir ver a bola” ou “bailar na discoteca” em vez de estudar!) MST poderia ter escrito que os professores vão saber o resultado do estudo dos alunos e do trabalho dos professores!

Não menos  grave é dar a ideia (uma vez mais e recorrentemente mentindo como se estivéssemos perante um Mentiroso Compulsivo!) afirma que os professores recebem uma remuneração por prova  de 25 euros! Ora, bastava ser minimamente inteligente ou competente para pesquisar na internet e ver que o nº 1 do Despacho 8043/2010 sobre os exames ede 2009/2010 (já revogado!) diz o seguinte: “Os professores que asseguram a classificação das provas de exames nacionais do ensino secundário referentes ao ano lectivo de 2009-2010 têm direito à importância ilíquida de €5 pela classificação de cada prova.

E não me venham com a história de que se enganaram. Bem poderia se estivéssemos em 2002, em 2003 ou 2004 em que o escudo ainda era moeda de referência para muita gente. Hoje...? Qual quê. Esta é a prova de que MST é de facto um perseguidor nato dos professores. Ponto final. O impulso de MST no sentido de insultar e maltratar os professores é tal que imediatamente transformou os 5 euros em 5 contos. Mas percebe-se. Habituado (sem dúvida!) a receber um valor excepcionalmente alto por minuto pela “treta fiada” ou “verborreia discursiva” que emite nos canais de televisão, seguramente deve ter achado que 5 euros seria um pagamento inaceitável. Mas é verdade. Apenas 5 euros. E compreende-se. Hoje, já nem mesmo uma simples empregada de limpeza aceita trabalhar por tão pouco! Logo passou de 5 euros (mil escudos) para 25 euros (cinco mil escudos ou 5 contos!). De facto, euros e contos, para este "senhor" é tudo o mesmo! Por isso, escreveu a asneira astronómica que o “Expresso” (jornal ao serviço vá-se lá saber de que interesses!) publicou sem qualquer drama, demonstrando que a investigação do seu conteúdo não lhe interessa para nada. Nem no semanário de referência do regime.

Nunca classificamos exames. Mas os que classificam deveriam sentir-se insultados. É uma vergonha. No mínimo, o Director do Jornal Semanário Expresso deveria, para além de exigir ao senhor MST que se retrate, que faça público um pedido de desculpas  do Jornal a todos os professores. Barbaridades como esta não podem ficar nos arquivos do Jornalismo sob pena de, caso este senhor (incompetente!) continue a ter a credibilidade que os meios de comunicação social lhe atribuem apesar da sua tremenda incompetência possa dia a História da Investigação usar esta MENTIRA como um verdade indiscutível.

A incompetência do bem remunerado MST vê-se na sua capacidade de análise quando na primeira metade da década de noventa defendia a filosofia do utilizador-pagador no que respeita às propinas defendendo que “os estudantes deveriam pagar propinas pois um dia iriam ganhar imenso por serem licenciados”.

O cidadão comum exige que os “opinion makers” sejam competentes para poder dar-lhes crédito. Assim, exige-se que verifiquem os factos de que opinam. Ora, esse é o mínimo que se pode exigir. Basta de mentira. Basta de entulho. Estamos fartos de comentadores e meia-tigela!