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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

29 Abr, 2012

A Caminho do Fundo

J.Ferreira

Por que motivo Portugal está no ponto em que está?

Vejam o filme do documentário "Donos de Portugal".

Donos de Portugal é um documentário de Jorge Costa sobre cem anos de poder económico. O filme retrata a proteção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza. Mello, Champalimaud, Espírito Santo – as fortunas cruzam-se pelo casamento e integram-se na finança. Ameaçado pelo fim da ditadura, o seu poder reconstitui-se sob a democracia, a partir das privatizações e da promiscuidade com o poder político. Novos grupos económicos – Amorim, Sonae, Jerónimo Martins - afirmam-se sobre a mesma base.

No momento em que a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui. Produzido para a RTP 2 no âmbito do Instituto de História Contemporânea, o filme tem montagem de Edgar Feldman e locução de Fernando Alves.

A estreia televisiva teve lugar na RTP2 a 25 de Abril de 2012. Desde esse momento, o documentário está disponível na íntegra em www.donosdeportugal.net.

Donos de Portugal é baseado no livro homónimo de Jorge Costa, Cecília Honório, Luís Fazenda, Francisco Louçã e Fernando Rosas, publicado em 2010 pelas edições Afrontamento e com mais de 12 mil exemplares vendidos.

Mas outras contribuições foram essenciais para que a TROIKA tivesse de socorrer e salv ar Portugal...

Políticos incompetentes estão sempre por detrás do afundamento do país...!

Se não, leiam isto que corre pela internet...

Muito importante ler até ao fim porque há questões que não sabemos e devemos tomar conhecimento delas. Afinal vivemos no país que temos! Como tal, é nosso dever saber por que razão Portugal está neste estado vergonhoso! (quem já sabe, ótimo, informe quem acha que não está informado disto).

Sobre a notícia das dificuldades da Segurança Social e que levou o Governo a suspender as Reformas antecipadas:

A Segurança Social nasceu da Fusão (Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974. As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%).

O Estado nunca lá pôs 1 centavo. Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu. Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser "mãos largas"!

-Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos (Domésticas, Agrícolas e Pescadores).

-Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos. Como se tal não bastasse, o 1º Governo de Guterres (1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido), em 1997, hoje chamado RSI.

E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados.

Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades. Optaram isso sim, pelo "assalto" àqueles Fundos. Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram. Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou!

Em 1996/97 o 1º Governo Guterres nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Prof's Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o "Livro Branco da Segurança Social".

Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos "saques" que foi fazendo desde 1975.

Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões €. De 1996 até hoje, os Governos continuaram a "sacar" e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados.

Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o "Livro NEGRO da Segurança Social", para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos "saques" que continuaram de 1997 até hoje.

Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE. Então e o Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS? Claro que não!...

Outra questão se pode colocar ainda. Se desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social, como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE?

Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os 70.000 Milhões €!... Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!...

Ainda há dias falando com um Advogado amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Há já um grupo de Juristas a movimentar-se nesse sentido.

A síntese que fiz, é para que os mais Jovens, que estão já a ser os mais penalizados com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se reformarem!...

Para finalizar e quem pretender fazer um estudo mais técnico e completo, poderá recorrer ao Google e ao INE.

 

 

J.Ferreira

Que política de Educação temos em Portugal?

Como se pode nomear um Ministro em 2011 que em 2009 confessava o que aqui se ouvce, logo no início da sua intervenção? Mais do que ouvir, há que saber escutar o que nos dizem os nossos "cérebros" do conhecimento que "vendem a sua alma" à política, negando muitas das teses que antes, enquanto comentadores de televisão, defendiam acerrimamente... Será que vai, de facto, reduzir ou mesmo fazer implodir o Ministério da Educação ?

 
 

 

Então agora a solução para melhorar a educação é aumentar do número de alunos por turma?

E... determina-se que devem ter um mínimo de 26 e um máximo de 30?  Que absurdo...!

Se quanto ao máximo até se compreende que seja estipulado um topo (ainda que o consideremos salazarista, do tempo em que o professor era uma autoridade e o respeito pela seus direito ao exercício da cidadania e trabalho era sagrado...!). Porém, um mínimo de 26 alunos é um absurdo... Sim. Um absurdo tão grande quanto a incompetência confessada pelo Ministro Nuno Crato, antes de ser nomeado ministro... Ou será que, em apenas dois anos, se tornou competente?

Bom... Com o programa "Novas Oportunidades" aplicado aos políticos... tudo é possível!

Vejamos:

No número 5.3 do Despacho 5106-A/2012 refere-se que as turmas dos 5º ao 12º anos de escolaridade são constituídas por um mínimo de 26 alunos e um máximo de 30 alunos. Ora, numa escola com 49 alunos, como poderá cumprir-se este despacho?

Se numa escola secundária houver apenas 49 alunos para um determinado ano de escolaridade, se uma turma tiver o máximo (30 alunos) a restante apenas terá 19 alunos.  E se se aplicar o mínimo, a primeira tiver os tais 26 de mínimo, a segunda terá apenas 23. Logo, não poderá ser constituída! Incrível... Como é fácil despachar sem se perceber nada de educação e gestão escolar...

Pergunta-se:

Será que vão mandar os alunos para outra escola, ou até outro concelho? E mais ainda: como se compatibiliza isto com a recém-anunciado (Ver AQUI ou  AQUIdireito dos pais a escolherem a escola dos seus filhos...? Vivemos num país em que as mentiras dos políticos se classificam de inverdades... (tal como denominam os cegos de invisuais, como se os pobres não tivessem visual!). Vivemos num país onde se usam os mais incríveis argumentos para explicar a sua incompetência e perseguir quem trabalha, quem se dedica no dia-a-dia a dar o melhor de si mesmo pela sociedade...

A políitica transformou-se numa autêntica fábrica de mentiras, onde funcionam máquinas de produção de falácias em série, conduzindo o pensamento da população para onde querem, usando e abusando de sofisticados sofismas e autênticos falácias. É o absurdo elevado ao descalabro. Engana-se o Zé-pacóvio que fica contente com um direito que raramente ou nunca irá usar.

O "direito de escolha de escola" (ah! ah! ah!) concedido aos cidadãos para decidirem onde querem ter matriculados os filhos é um presente envenenado. Apenas servirá para encerrar mais estabelecimentos. E se construíssem salas de aula noutras escolas mais desejadas, onde iriam buscar os professores para as turmas que se iriam criar nessas escolas mais concorridas? Claro. Viriam para essa os que na outra deixaram de ter alunos...! Ou iriam para a rua?

De acordo com o Correio da Manhã, agora vamos ter salas com 30 alunos? A pergunta clara é: Onde ficam sentados? No chão como em África? É que a maioria das salas-de-aula das nossas escolas, nem mesmo as que foram requalificadas pela Parque Escolar (esbanjando largos milhões euros em tempo de crise!) permitem um número tão elevado de alunos se se quer manter a qualidade do processo educativo.

Que estratégia pretendem desenhar os nossos políticos para a Educação? Tudo ao molho e fé em Deus?

Enfim... Vivemos numa sociedade de mentira, com políticos sem escrúpulos, que dizem umas coisas quando se candidatam e fazem outras quando chegam ao poder... Esta Europa, pensada por outras cabeças mais cultas e capazes, está, de facto, as atravessar uma crise profunda. É uma verdadeira crise de inteligência e competência os que a têm afastam-se do poder, corrupto e cacique.

Assim, são os menos competentes que acabam por ocupar os lugares directivos enquanto os mais competentes se subjugam aos seus ditames.

Tanto ataque à qualidade dos profissionais de educação e são sempre os políticos desconhecedores da realidade profissional e educativa os que decidem sobre os destinos das nossas escolas, da forma como são organizadas. Não são capazes de organizar e ter sucesso no que deveriam 8a economia... a segurança...) e metem-se na educação e na saúde... !

Os políticos são assim. Eles sabem de tudo. Sobretudo, como se afunda tudo.

Depois de tanta parafernália em torno da educação, pergunta-se:

Valerá a pena tanto esforço ao longo de uma vida?

E que futuro poderão esperar os nossos jovens (e os nossos adultos!) com políticos a comandar este barco?  Que será de nós, quando chegarmos à "idade do estorvo"? Para que serve um currículum invejável   Vejam o vídeo... São apenas e só 3 minutos!   

Quando o vídeo chegar ao fim, por certo terá resposta à nossa última pergunta: Estudar para quê?

J.Ferreira

Paulo Morais, Vice-presidente da organização Transparência e Integridade acusa o Parlamento de ser fonte de corrupção.

Como é que se pode fazer a prevenção deste crime (a corrupção)?

Vivemos num país que caminha para o descalabro total. Um país à beira da ruptura económica fruto de um bando de pica-paus que, fazendo um furinho aqui outro ali, criam tantos buracos no navio (país) que o seu destino só pode ser o mesmo do Titanic: o fundo.
Não vale a pena ir mais longe... Aqui fica a denúncia de alguém que sabe do que fala... Basta ver e escutar o que se diz neste vídeo após os 1:30 minutos.

"O presidente dessa comissão era um deputado Caravana Jardim que era simultaneamente deputado, Presidente de um banco, Presidente de uma seguradora, ou seja era simultaneamente alguém que estava no parlamento a dizer que combatia a corrupção e depois, nas empresas em que trabalhava, estava em organismos que são aqueles que mais envolvidos estão na corrupção em Portugal. Portanto, o resultado dessa comissão foi, como se esperava, praticamente nulo.

O que é que fez este conselho ao fim de três anos? Praticamente quase nada. E o pouco que fez foi pedir à administração (aos diversos organismos da administração pública em Portugal, por esse país todo) que fizessem um plano de prevenção de corrupção para o seu próprio serviço. Ou seja, foi pedir às pessoas que beneficiam da corrupção que fizessem um plano para prevenir a corrupção de que elas são beneficiárias. Era mais ou menos como pedir a um bando de ladrões para fazer um sistema de segurança de um prédio que eles costumam assaltar.  Portanto, O resultado não só é nulo como é contraproducente."

Depois deste alerta... que espera o governo?