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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Caríssimos leitores.

Raramente nos colocamos a dissertar sobre assuntos de ordem económica. De facto, não tendo formação aprofundada nesta área, temos consciência de que, quando se fala de economianão é necessário ser-se licenciado para entender se o caminhho que trilhamos conduz ao equilíbrio financeiro das nossas contas ou ao abismo. Quantos portugueses são sistematicamente chamados a gerir o seu (parco!) Orçamento Familiar sem que tenham qualquer formação na área da economia? E, na sua grande mairoria, estes "mini-gestores" facilmente percebem até onde podem ir, percebem se o caminho das finanças familiares está a conduzir a família para a desgraça (com um endividamento que os impedirá ter condições para "chegar ao fim do mês") ou para a prosperidade (levando a fazer crescer o bolo dos dinheiros aforrados em tempos de vacas gordas para gastar no tempo de vacas magras). O equilíbrio orçamental das famílias é fundamental. Sem ele, qualquer país afunda-se. Tal como dizia uma professora universitária, a economia de um país depende da economia das famílias. Logo, um Estado que conduz as famílias à miséria, é um Estado condenado ao Abismo. 

De facto, com as famílias a verem os seus endimentos baixarem substancialmente (fruto do desemprego ou da redução salarial) vir colocar agora as SCUT's a pagar, apenas ajuda a afundar ainda mais as famílias. Ao penalizar a circulação de pessoas e de bens, lá se vai a fluidez comercial tão necessária à recuperação económica.

Se analisarmos as estruturas rodoviárias, depressa concluiremos que, excluindo as auto-estradas e as SCUT's, Portugal tem uma rede viária atrofiadora para qualquer actividade económica: não há alternativa às mega-estruturas  rodoviárias! As estradas nacionais são terceiro-mundistas. Assim, ou as empresas faziam repercutir o custo de transporte dos produtos (combustível a preços proibitivos, portagens caríssimas,... ) nos preços dos produtos, ou rebaixzam os salários ou então que se preparem para acumular prejuízos (incomportáveis para a sanidade das suas contas!) começando a trilhar o camiho mais rápido para a falência. A actividade económica tem um jugo pesadíssimo que se traduz nos custos de mobilidade de pessoas e mercadorias incomportável para uma sociedade moderna em que a competitividade é a arma principal. Estamos num país em que, para se deslocar 20 kms se necessita de uma hora. Alguns exemplos para ilustrar:

No percurso entre Braga e Guimarães (cerca de 20 kms), cumprindo as regras de trânsito (limites de velocidade, linhas contínuas...), é quase impossível fazer-se uma ultrapassagem (linhas contínuas). As paragens situam-se na via pública. As filas são intermináveis... E em hora de ponta... já nem se fala!

No percurso entre Braga e Vila verde (apenas 11 kms!), pela estrada nacional, é quase impossível fazer-se em menos de 30 minutos! Algumas das paragens dos TUB (todas na via pública e com agente único que tem de cobrar bilhetes!) são intervaladas, por vezes,  com menos de 200 metros (como se andar um pouco a pé fosse quase um crime, já que no meu tempo de estudante, percorria quase 1 km para apanhar uma autocarro!).

Enfim. Muitos outros poderiam ser aqui colocados... Desafio-vos a que o façam, redigindo um comentário...!

 

Pergunta-se: Para quando uma lei de TOLERÂNCIA ZERO" às paragens na via pública? Será que ninguém do Governo (Ministério dos Transportes), das Câmaras Municipais ou das Juntas de Freguesia é capaz de levar uma medida destas adiante?. Já pensaram o quanto permitiraia fluir o trânsito nas estradas nacionais!?

 

 

Com esta filosofia instalada, e com uma rede de transporte púbico ineficaz, quer nos horários quer no tempo dos percursos!) somos obrigados a usar viatura própria. Porém, muitas vezes o desespero se apodera dos automobilistas que, colocados detrás de um camião em marcha lenta ou de um autocarro que arranca e pára (sempre com linha contínua entre paragens!). Os riscos de acidente aumentam. É o arranca e pára consecutivo. Nenhum comerciante pode sobreviver...

 

De facto, se todos os cidadãos (ainda que fosse apenas durante uma semana) passassem a utilizar as estradas nacionais ( e exclusivamente as nacionais!) o país parava. Espanha pensava em colocar a pagar as "autovias" mas... eles sabem que tral medida apenas serviria apra prejudicar ainda mais a economia, dificultando as deslocações quer de quer apra outras comunidades da Europa. Assim, uma tal medida, em vez de ajudar a desenvolver, incrementar e fluir a actividade económica iria seguramente atrofiar todo o processo produtivo. Aliás, é geral a sensação de revolta face à introdução de portagens por todo o lado e ao sistema absurdo de pagamento (o tal aparelho que é necessário ter nos carros ou então é um emaranhado de problemas e perda de tempo para poder pagar!)  traduzindo-se no desinteresse generalizado em viajar a Portugal por parte das gentes das comunidades fronteiriças de Espanha que, quer de fim-de-semana quer durante a semana frequentemente viajavam a Portugal, incrementando a entrada de divisas no nosso país). O que estamos a fazer com estas portagens é um remendo às parcerias incrívelmente ruinosas que os (des)governantes fizeram com os privados. Foram os socialistas populistas (como António Guterres) que andaram a enganar o povo prometendo-lhes um paraíso cor de rosa, criando as SCUT's (coo se o dinheiro nascesse e caísse das nuvens!). Estas parecerias foram um esbanjar de dinheiros públicos que só poderiam conduzir ao descalabro económico. A fúria de engordar as empressas privadas que fizeram um "negócio da china" com o Estado Socialista, está à vista. Os portugueses que paguem a factura. Enfim... "É "bem feito" para os Zé-Pacóvio's pois foram eles que elegeram tais (des)governantes e não os demais cidadãos europeus!

 

As políticas levadas a cabo pelos políticos que nos (des)governaram na última década permitia-nos facilmente prognosticar que seríamos como o Titanic e que o nosso destino seria uma fatalidade. Eles prometeram... alertaram para o que iriam fazer mas poucos quiseram perceber o que os governantes tinham bem registado no seu subconsciente. O país estava em festa... O povo, "embriagado" com discursos de bem-falantes, ignorou os avisos. E, iniciada a tarefa de afundar o país, não tendo conseguido alcançar os seus objectivos, usou todos os meios para qu4e fosse reconduzido (ainda que apenas por alguns anos!) para "concluir o seu trabalho": afundar o navio.

De facto, em 2009 José Sócrates tinha-se equivocado. Sim. O seu (des)governo não tinha (ainda) sido "A Tempestade Perfeita". Nesta o comandante do barco afronta uma tempestade (como um tsunami!!). E, decidido a rumar ao Cabo Flemish" um dos intervenientes ironicamente sugere "Why not Portugal!"... Assim, quando em 2009 conclui a sua primeira legislatura, ainda não tinha atingido os seus objectivo: afundar o país. Por isso, voltou. Durante os dois anos de legislatura que se seguiram, Portugal deu um passo de gigante para o abismo! O trabalhinho estava feito. Chegara a hora de "passar-se ao... estrangeiro" (compreenda-se, pois não queremos ser grosseiros!). E foi "estudar" para Paris. Para a Surbonne, para aprender filosofia ou talvez para aprender a “surbonnar” melhor (qualquer semelhança com "subornar" é pura coincidência!). E aqui chegamos. Com a mudança de governo, alguns de nós esperavam um rumo inverso face ao destino anunciado: abismo. Mas não. As famílias continuaram a ser "sovadas"... Entram-nos (legalmente, sempre, é claro!) no bolso a toda a hora. Lembram-se da taxa da televisão que era paga na energia eléctrica... lembram-se!? Pois bem. Os míseros 400$00 (actualmente 2 euros) foram substituídos por centenas de euros pagos na actual factura de energia... Custos independentemente do operador (porque correspondem a compromissos que os socialistas fizeram com empresas e cujos custos imputou ao orçamento das famílias! Isto sim... é socialismo. E com uma demagogia populista se consegue o voto de uma maioria popular que, independentemente de contribuir para o orçamento ou não, tem direito a voto e os coloca onde querem: no governo. Com esta taxas inventadas por Sócrates e seus (des)governantes, o dinheiro para essas empresas deixou de sair das arcas do Estado, e como tal, os socialistas não tiveram de passar pelo enxovalhamento público se aumentassem ainda mais os impostos (como o IVA que tanto criticaram a Barroso por o ter passado de 19% para 21% em 2003 mas que em 2005, imediatamente depois de chegar ao poder o aumentaram para 23%). E já nem queremos falar do assalto ou desfalque para as arcas públicas dos "negócios da china" efectuados pelos privados naquilo a que chamaram "Parceria Público-Privadas".

Já quase nada resta ao Estado. E quando em Espanha se defende cada vez mais um banco público como a forma de segurar a economia, em Portugal fala-se de privatizar a Caixa Geral de Depósitos (é claro, primeiro a menos de 50%... Depois, mais um ou 2% para tapar um buraco e lá se vai o Banca Pública portuguesa a preço de saldo para a mão dos privados, conscientes de que só estarão para e receber altos salários e benefícios em tempos de vacas gordas para se porem na alheta (como em Espanha) com altas indemnizações quando chegarem as falências bancárias obrigando os cidadãos a suportarem com impostos a injecção de dinheiros públicos na banca privada... É incrível esta Europa. O nosso país poderia caminhar com passos de tartaruga (devagar, devagarinho!) rumo a uma desejada recuperação. Porém, com as medidas atrofiadoras dos orçamentos das famílias (um autêntico "assalto legal" à bolsa dos cidadãos!) em que se transformou a fuga dos governantes, Portugal continuará a sua marcha lenta a caminho do abismo. Prova disso é o que por Espanha chamam de "prima de riesgo" (valor do excedente a pagar pelos juros dos empréstimos comparativamente com o que é conseguido pela Alemanha nos mesmos mercados financeiros internacionais!). Se analisarmos os dados publicados hoje, constatamos que continuamos a Bom Caminho... O abismo (a que chegou a Grécia) está mesmo ao fim da linha... Ou seja, ali mesmo ao virar da esquina!

J.Ferreira

A Constituição da República reconhece o direito aos filhos de todos os cidadãos nacionais (mesmo que emigrados) a aprenderem a Língua Portuguesa.

 

Porém, por incrível que pareça, os nossos (des)governantes (os de outrora como os de hoje) colocaram a sua incompetência ao serviço da destruição da "máquina produtiva nacional" esbanjando os dinheiro dos impostos em múltiplas iniciativas, desde o rendimento mínimo até aos estádios de futebol, desde as SCUT's até às parcerias público-privadas que arruinaram, pouco a pouco, o dinheiro dos nossos impostos e conduziram o país para a beira do abismo.

Com as suas políticas ruinosas, os distintos governos levaram muitos dos nossos cidadãos a emigrar. Aliás, recentemenete aconselharam mesmo a emigrar... É triste, mas é a realidade a que os nossos eleitos nos conduziram... E os portugueses estiveram impávida e serenamente calmos assistindo a este triste espectáculo embora muitos de nós tenham alertado atempadamente... Mas ninguém quis dar ouvidos... Na verdade, a velha máxima "O rei vai nu!" não interessa. Sempre é mais simpático dizer que "O rei vai vestido"! Ou seja, no politicamente correcto, é mais aceitável a afirmação de que "o rei vestido" ainda que seja "com a roupa que a mãe lhe deu antes de nascer, do que dizer, nua e cruamente, "o reui vai nu!". Por isso, hoje temos o que merecemos.

E na diáspora, igualmente. Aqueles que sempre mal trataram dos emigrantes, voltaram a ser eleitos...! Temos o que merecemos.

Por isso, o futuro da língua materna de milhares de jovens filhos de emigrantes está em causa. De facto, numa época em que os portugueses vêem o futuro cada vez mais negro (sendo mesmo aconselhados a emigrar até pelo primeiro-ministro!) a fuga para o estrangeiro é a única forma de seguir em frente. Tristemente, a política de apoio à emigração é em sentido contrário. E reduz-se o número de professores de Língua e Cultura Portuguesa que servem as comunidades espalhadas pelo mundo. Está na hora das comunidades fazerem algo. Será que, se os emigrantes se organizassem e informassem o Governo de Portugal de que deixariam de enviar verbas para Portugal, que procederiam ao levantamento dos seus depósitos bancários no nosso país e o levariam para os países onde residem, o Governo manteria a sua arrogância e maltrato com os nossos emigrantes? Será que a política do "paga e não bufes" continuaria? Ou o Governo seria obrigado a "fazer marcha-atrás" com a política de retirada de apoio aos emigrantes, que começou há já muito tempo com a diminuição dos consulados..:?

Está na hora de fazer algo. Ou o Governo continuará a retirar aos filhos dos nossos emigrantes a possibilidade de manter um vínculo linguístico  entre os jovens lusodescendentes e a pátria lusa.

De facto, é inaceitável a redução das condições de acesso à Língua Portuguesa por parte dos filhos de milhares de cidadãos que, tendo sido maltratados por um bando de governantes incompetentes que conduziram o país para a fronteira do abismo, se viram forçados a emigrar em busca de uma vida com um mínimo de dignidade. Abandonados à sua sorte por políticos esbanjadores, vêem hoje negado aos sues filhos o que Portugal garante aos filhos dos imigrantes que se instalam em Portugal, oriundos dos mais diversos países, oe quantas vezes com  outos gastos e ajudas que também sobrecarregam as finanças públicas (como é o caso dos rendimentos mínimos garantidos de que beneficiam imensas comunidades de imigrantes em Portugal!), quantas vezes em troca de muito pouco ou até nada.

Ora, não pode haver semelhante discriminação face aos filhos dos emigrantes não são menos que os filhos dos imigrantes. E se os imigrantes nada pagam em Portugal e beneficiam de um professor durante 25 horas semanais (ou até mais), não é justo nem admissível que os filhos dos nossos emigrantes paguem para terem acesso a APENAS 2 horas semanais da sua lingua materna... Aliás, o dinheiro pago aos professores para ensinarem Língua e Cultura Portugesa de escola em escola (apenas e tão só 2 horas semanais como se de mulheres a dias!) não é um gasto: é um investimento!
O alheamento do país face a estes filhos de emigrantes sairá bem mais caro: nenhum terá vontade de regressar se não conhece a língua.  A médio prazo, este desinvestimento do Estado português será meio caminho andado para que milhares e milhares de jovens deixem de ter qualquer motivo para manter laços com uma pátria.
Com este tipo de prática, só podemos concluir que Portugal continua a ser (des)governado por políticos imediatistas, que não têm visão prospectiva, visão de futuro. Para além de ingratos para com os emigrantes (que enviam anualmente milhões de euros) os políticos atacam agora os filhos daqueles que se viram forçados a buscar formas de ganhar a vida longe do país.

J.Ferreira

Vejam ao minuto 9:20 o que se afirma. E isto não pode ser falso. É uma reportagem baseada em documentos...

Estamos em maio de 2012... A energia aumentou 500% ...? Incrível... Tudo com os Socialistas no Governo...!

Buracos e mais buracos criados pelos socialistas... Não posso crer! Barragens... Auto-estradas, SCUT's (Sem Custos para o Utilizador???... Como? SCUT's... uma sigla tão falsa como a da tolerância Zero (quando na verdade é INTOLERÂNCIA TOTAL: passas 1 km do limite, e Zás! Pagas e não bufas!) tudo é para afundar os portugueses... escravizar os cidadãos de hoje e hipotecou os nossos filhos e netos... Não é pensável...

Será que o Zé-Pacóvio vai ter BOA MEMÓRIA destes incompetentes demagógicos cada vez que, nos próximos tempos, for chamado a votar?

 

 

Portugal nada se aproveita... E não é só a Educação...

 

Tudo tem explicação. Os argumentos parecem sempre válidos... Mas, valem o que valem, quando pronunciados por políticos...

Enfim. Quando a decisão é tomada por políticos incompetentes... que poderemos esperar? Chagam ao lugar por eleição... nunca na sequência de provas dades de competência nas matérias para que são eleitos ou nomeados!

 

José Sócrates toma a decisão de construir barragens contra a posição oficial do Partido Socialista defendida pouco tempo antes (claro, quando estava na oposição!).

Nesta "República da Mentira" o que temos afinal? Democracia ou Partidocracia? Enquanto tivermos políticos a decidir destinos do país... estamos fritos.

 

Pergunta retórica de Sócrates:

Que significa construir uma barragem no nosso país!  Ora, Portugal não produz electricidade a partir de petróleo!

Então, porque é que Sócrates (o engenheiro) usou a mentira (repetidamente) para enganar o povo... mas isso0pouco importa. Sócrates (e o seu governo) mentiu sobre a competência e profissionalidade dos professores. Mandou avaliar (de forma incrivelmente injusta!) os professores... Fechou escolas...  urgências...  maternidades... hospitais...  E, com um simples gesto de engenheiro (assinatura) Sócrates criou o Plano Nacional de Barragens, permitiu que fossem assinada a construção de 8 barragens...?

Lá foi a Educação... Lá foi a Saúde... Lá se vai o ambiente...

 

Ao privado, só interessa o que dá lucro... Por isso, duas barragens não interessaram a nenhuma empresa (veja-se logo após o minuto 7:00)...!

 

Claro. Se não são de lucro fácil, só com parcerias público-privadas é que os privados aceitam "mamar" na teta da nação (leia-se no bolso do Zé-Pacóvio!

 

 

José Sócrates recuperou o projecto (novas barragens serão parcerias e o governo 623.000.000 €.

Concessões entre 65 e 75 anos! Sócrates hipotecou o futuro... Quando faremos o mesmo que a Islândia...?

 

Enquanto o país vai a saque pelos políticos, nós, os Zés-Pacóvios continuaremos a ver o Estado a assaltar-nos (legalmente, e como tal, sem poder colocá-lo no banco dos réus) todos os dias os nossos bolsos.

E pagamos... pagamos... pagamos.

Mas, calam. Não fiquem com complexo de perseguição... Pagamos nós, mas não só nós nem exclusivamente por nós! na realidade, pagamos por nós e pelos bois (não os boys!), e pelas vacas, e pelos porcos... (que também têm no curral ou na pocilga, um contador de energia!)

Mas... tudo bem. O povo é sereno!

J.Ferreira

É incrível! Tremendamente incrível!!

Então, num país em que se defendeu que o comportamento dos alunos (desde as notas ao absentismo!!!!) devem contar para a avaliação do professor é o mesmo que apresenta senhores e relatórios que defendem a separação da avaliação do comportamento dos jovens face aos seus resultados escolares...?

Paulo Santiago, 43 anos, economista e analista principal da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), surge no Público (pág. 8 do dia 2 de maio de 2012) defende que "a aprendizagem dos alunos portugueses deve ser avaliada de forma separada e não traduzir-se numa nota em que também entram em linha de conta os seus comportamentos e atitudes (...)."

Afinal, como se pode compreender que não se coloquem contra os critérios que presidem à avaliação dos professores?

Por onde andavam estes senhores quando se colocou como factor da avaliação dos professores os resultados escolares dos alunos ? Estavam a dormir? Estavam exilados?

Então se o aluno não estuda, se comporta de tal forma na aula que impede a aprendizagem dos demais e ainda assim obtém resultados satisfatórios, avançará academicamente... Porém, se os demais não aprendem devido ao comportamento deste aluno, a culpa é do professor?

Se o comportamento de um aluno é insuportável (quer na aula quer na relação com colegas e companheiros) devemos considerar apenas os seus resultados escolares?

É caso para perguntar: Por que incumbem à escola a Educação e depois apenas querem que avalie (e por separado) os resultados de cada dimensão? Para que aprovem e prossigam impunes a carreira? Para que serve chamar de "Educação" a um ministério onde o que mais há é falta de educação que cada vez mais se despenaliza quem não cumpre regras, quem provoca distúrbios, quem impede os demais de aprender?

Na verdade, as escolas recebem cidadãos que passam mais horas fora dela que dentro dela, jovens cujos modelos são tudo menos os apregoados pelos valores veiculados pela escola (em vez da cooperação da escola, a sociedade apregoa o  "salve-se quem puder", aplaude o uso de todos os meios possíveis para atingir os fins desejados, em vez da integração apregoada pela escola inclusiva pratica-se a segregação, a selecção dos mais fortes, dos mais astutos, dos mais hábeis, numa busca sem critério nem valor de atingir o almejado "excelente" com critérios absurdos de que tantos têm sido vítimas...).

A escola deve ser exigente... integradora, avaliadora de co0mpetências da mais vária índole que conduzem à formação integral (leia-se, educação) do cidadão. Pena é que cada vez mais se defendam os que não cooperam e os jovens na escola sentem que cada vez há uma maior décalage entre  o que se exige na escola e o que a sociedade deles espera... Em vez da cooperação, a competitividade. Em vez da solidariedade, o egoísmo... o "salve-se quem puder", em busca da excelência a que apenas (por decreto!) alguns 5% podem chegar...

Não admira pois que, derrotados à partida, cada vez mais jovens se sintam com vontade de passar à clandestinidade. O seu esforço de nada lhes serve comparado com o que os companheiros (baldas!) conseguem atingir...

Não é verdade que, em Portugal, quanto mais fracassados nas escola, mais alto é o voo na sociedade? Ou estarei equivocado?

Necessitaremos de mais exemplos, ou basta o dos nossos últimos primeiros-ministros?

Na verdade, na escola actual (e chamem-nos de pessimistas..:, se quiserem!) o que mais há nas escolas de hoje não é educação mas sim "a da falta dela"...)?

É incrível! Tremendamente incrível!!

Então, num país em que se defendeu que o comportamento dos alunos (desde as notas ao absentismo!!!!) devem contar para a avaliação do professor é o mesmo que apresenta senhores e relatórios que defendem a separação da avaliação do comportamento dos jovens face aos seus resultados escolares...?

Uma pergunta final:
Face às teses da OCDE, será que o Ministério da "Educação" vai passar a chamar-se "Ministério da Instrução"...?