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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

   
Durante muitos anos, a justiça era simbolizada por uma mulher com olhos vendados segurando uma balança na mão... Porém, com a chegada da democracia, até o símbolo mudou. A justiça passou a aparecer com os olhos bem abertos...
Isto significa que, até há alguns anos, a justiça ainda tinha a pretensão de ser cega, se não na prática (já que quem tinha bons advogados, sempre se safava melhor... chegando-se ao ponto de cometendo o mesmo crime ou reclamando o mesmo direito, uns cidadãos conseguiam obter uma sentença favorável, e outros não!), pelo menos na teoria a justiça tentava ser cega, equitativa, igualitária...
Num Estado de Direito Democrático, a justiça tinha a obrigação (inclusivé, moral!) de ser isenta, alheia à pressão ou influência do estrato social de origem das famílias, em suma, não distinguia os ricos dos pobres. Porém, a prática que se tem assistido da aplicação da justiça, tal parece-nos cada vez mais inexequível dados os buracos deixados por governantes que, dessa forma (deliberadamente?) se tornam "cumplices" dos criminosos.
 
Nos últimas décadas, Portugal viu chegar dinheiro a rodos da Europa a troca de cedências económicas quanto aos direitos que Portugal possuía, seja na agricultura, seja na pesca ou na indústria. Aos poucos, o dinheiro foi passando do Estado para as mãos de uma minoria cuja fortuna subia a saltos de gigante e sem fundamento explicável por trabalho ou ganhos de produtividade.
Ao contrário, o povo ficava cada vez mais pobre. Até houve quem (corajosa ou cobardemente) cometesse uma atrocidade (acto falhado) verbalizando uma promessa, se não corajosa (leia-se "abstrôncia"!), no mínimo, foi original: fazer de Portugal um país mais pobre...
 
Enfim... hoje estamos como estamos porque temos o Portugal que merecemos. Os nossos (des)governantes foram eleitos pelos portugueses! Não pelos finlandeses...! E, mesmo assim, afundando o país, o povo voltou a dar-lhes o direito a (des)governar o país nas legislativas de 2009. 
 
Perante isto, que podemos esperar? Obviamente, que a justiça comece a actuar e que sejam responsabilizados todos os que contribuiram apra afundar o país! Sim... Porque, até ao momento, ninguém foi nem está a ser responsabilizado pela crise... E a culpa da desgraça não pode ser atribuída aos pobres... Muito menso, voltar a morrer solteira uma vez mais! E não serve buscar bodes expiatórios como se está a fazer acutalmente entre os funcionários públicos que (de livre vontade ou porque não tinham alternativa!) sempre pagaram  os seus impostos com a retenção na fontre pelo próprio estado equ é o seu patrão.  Na América (que tantoas criticam!) isto já estaria resolvido...!
 
Como limpar a sociedade? Suimples. Obrigar quem se enriqueceu sem explicação plausível na declaração de rendimentos, a devolver tudo o que fez subir a sua fortuna desde o tempo em que ainda não tinham ocupadoc argos ministeriais.
Os políticos portugueses (que afundaram o país!) que expliquem na justiça, como é que, com os salários insuficientes que tinham (assim os consideram para explicar os aumentos que decretaram para si próprios em mais de 40%)  conseguiram duplicar (triplicar ou até quadruplicar!) as fortunas durante os poucos anos que estiveram a exercer os tais cargos públicos (de nomeação política) que eram tão mal remunerados.
 
É pena que a JUSTIÇA não faça "Justiça" à palavra JUSTIÇA.
Durante muitos anos, a justiça era simbolizada por uma mulher com olhos vendados segurando uma balança na mão... Porém, com a chegada da democracia, até o símbolo mudou. A justiça passou a aparecer com os olhos bem abertos...
Isto significa que, até há alguns anos, a justiça ainda tinha a pretensão de ser cega, se não na prática (já que quem tinha bons advogados, sempre se safava melhor... chegando-se ao ponto de cometendo o mesmo crime ou reclamando o mesmo direito, uns cidadãos conseguiam obter uma sentença favorável, e outros não!), pelo menos na teoria a justiça tentava ser cega, equitativa, igualitária...
 
Num Estado de Direito Democrático, a justiça tinha a obrigação (inclusivé, moral!) de ser isenta, alheia à pressão ou influência do estrato social de origem das famílias, em suma, não distinguia os ricos dos pobres. porém, a prática que se tem assistido da aplicação da justiça, tal parece-nos cada vez mais inexequível dados os buracos deixados  por governantes que, dessa forma (deliberadamente?) se tornam "cumplices" dos criminosos.
 
Nos últimas décadas, Portugal viu chegar dinheiro a rodos da Europa a troca de cedências económicas quanto aos direitos que Portugal possuía, seja na agricultura, seja na pesaca ou na indústria. Aos poucos, o dinheiro foi passando do Estado para as mãos de uma minoria cuja fortuna subia a saltos de gigante e sem fundamento explicável por trabalho ou ganhos de produtividade.
Ao contrário, o povo ficava cada vez mais pobre. Até houve quem (corajosa ou cobardemente) cometesse uma atrocidade (acto falhado) verbalizando uma promessa, se não corajosa (leia-se "abstrôncia"!), no mínimo, foi original: fazer de Portugal um país mais pobre ...
 
Enfim... hoje estamos como estamos porque temos o Portugal que merecemos. Os nossos (des)governantes foram eleitos pelos portugueses... não pelos finlandeses...! E, mesmo assim, voltaram a ganhar... 
 
Que podemos esperar hoje? Que a justiça comece a actuar. Até ao momento ninguém foi nem está a ser responsabilizado pela crise... Na América (que tantos criticam!) isto já estaria resolvido...! Em Portugal temos o que merecemos: uma justiça que nunca chega!  Veja-se o que a VISÃO publicou (orginal aqui!).
 
 
1 - Estado compra dívida

Em março de 2012, a sociedade veículo Parvalorem, que depende do Ministério das Finanças e gere os "ativos tóxicos" do BPN, aceitou adquirir os terrenos de Oeiras, 44 hectares, ao fundo Homeland, extinguindo, assim, uma dívida deste fundo ao BPN, no valor de 53 milhões de euros. O fundo, constituído a 13 de setembro de 2007, por Pedro Lima, filho de Duarte Lima, e Vítor Raposo, conseguiu um crédito do BPN até 60 milhões de euros para adquirir 35 terrenos com potencialidade de urbanização, após alterações de uso dos solos.

2 - Burla?

Duarte Lima baseia a sua defesa no valor atribuído pela Parvalorem: se os terrenos da polémica foram suficientes para extinguir a dívida resultante do financiamento (do BPN ao Fundo Homeland), então, não existe burla, porque nenhuma das instituições saiu "prejudicada", lê-se, no documento jurídico assinado pelos advogados de Duarte Lima. "O BPN não foi burlado nem enganado, porque estava por dentro de todos os detalhes da operação imobiliária, analisou-a, validou-a autonomamente pelos seus especialistas da entidade gestora dos fundos imobiliários, confirmou a validade dos seus pressupostos junto de entidades externas e quis, ele próprio, ser parte no projeto de investimento, com 15% de participação." 

3 - O filho

Apesar de ser acionista do fundo Homeland, Pedro Lima, o filho de Duarte Lima, não teve nenhum papel de relevo nesta intrincada operação imobiliária, garante o documento: "Ele nunca soube nem da totalidade dos factos nem dos pormenores dos negócios do seu pai, como é o caso da relação com o BPN e o Homeland ou da relação com a Montenegro Chaves [a casa de câmbios referenciada no processo Monte Branco, a partir da qual eram enviadas quantias para a Suíça, matéria investigada no caso Monte Branco]. E só agiu em tais assuntos estritamente sob instruções casuísticas do seu pai, em atos isolados." Pedro Lima, recorde-se, era titular de 42,5% das ações do fundo Homeland, a mesma percentagem que detinha Vítor Raposo. O BPN tinha 15 por cento. 

4 - O BPN

Além de participar no fundo e de conhecer toda a operação imobiliária, o BPN dá, ainda, outro argumento à defesa de Duarte Lima. Nenhum dos seus quatro presidentes - Oliveira Costa, Abdool Vakil, Miguel Cadilhe e Francisco Bandeira - apresentou queixa contra o ex-deputado. "É estranho que o 'pretenso burlado', o BPN, nunca se tenha sentido burlado", resume fonte da defesa. O mesmo se passa, garante-se no documento da defesa, em relação ao sócio Vítor Raposo: "Domingos Duarte Lima e Vítor Raposo têm vários negócios e contas recíprocas (...). O Ministério Público viu uma ou duas árvores da floresta e concluiu muito errónea e precipitadamente no sentido da existência de três crimes públicos, que efetivamente nunca ocorreram."

5- Obras de arte e ações

"Domingos Duarte Lima investiu em arte com dinheiro próprio", garante a defesa. Quanto às ações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), compradas e vendidas pelo acusado (ao seu sócio Vítor Raposo), a crise financeira de 2008 e a nacionalização do banco explicam o rombo. "Depois e decorrido mais de um ano e meio sobre essa venda, o BPN entrou em colapso financeiro, foi nacionalizado, e a crise da dívida soberana portuguesa levou a grandes perdas nas ações do setor bancário. Tudo isso era imprevisível para Domingos Duarte Lima que, aliás, sofreu prejuízo superior ao de Vítor Raposo nas ações SLN. A SLN, que mudou de designação e hoje se chama Galilei, ficou, no entanto, ainda com um vasto património e tem um valor muito significativo. Que se saiba, Vítor Raposo ainda conserva as ações sob o seu domínio." 

6 - Testemunhas

O julgamento, que começa na próxima terça-feira, 28, conta com 64 testemunhas de defesa arroladas por Domingos Duarte Lima e pelo seu filho Pedro: Rui Veloso e os sociais-democratas Rui Gomes da Silva e Correia de Jesus, os quatro ex-presidentes do BPN (Oliveira Costa, Miguel Cadilhe, Abdool Vakil e Francisco Bandeira), o advogado Germano Marques da Silva e o ex-gestor de conta suíço Michel Canals, que é um dos principais arguidos no processo Monte Branco cujas investigações se cruzam com algumas das matérias deste caso Duarte Lima/BPN. Foi através da Montenegro Chaves, empresa de câmbios, que Duarte Lima entregou a Francisco Canas diversos cheques para serem depositados em contas no banco suíço UBS.

J.Ferreira

Perante tanta parafernália com os exames de 4º ano, cremos que a questão principal que deveria centrar a reflexão pedagógica em torno a esta problemática é a seguinte:   Para que serve este exame? Que utilidade tem? Que validade pode assumir?

Vivemos num país onde os políticos retiraram aos professores a autoridade pedagógica para decidir sobre um dos aspectos que constituem algo de essencial à sua área de especialidade. Assim, seja individualmente seja em Conselho Pedagógico (constituído por profissionais qualificados que sabem da matéria!) a decisão sobre a progressão de um aluno saiu da esfera da profissionalidade. 

Num país onde os alunos (pela experiência de colegas ou pela informação dada pelos próprios pais!) já se aperceberam de que estudar ou não estudar vai dar quase ao mesmo pois o que importa é obter bons resultados nos exames (tipo "chico-esperto", confirmando o provérbio "em terra de cegos, quem tem olho é rei!" bem próprio de alguns políticos e  governantes que mais recentes deram origem a escândalos com os seus diplomas).

Num país onde os alunos sabem que "saibam ou não saibam" acabam à mesma por passar de ano...  

Num país onde os professores não têm reconhecida a competência nem mesmo para avaliar os seus alunos...

Quanto maior é a obsessão por avaliar... parece-nos muito maior o desfasamento entre o que o aluno sabe realmente e o que o aluno obteve no exame... seja pela positiva, seja pela negativa. E isto, seguramente, em resultado da desconfiança dos ditos políticos em face dos resultados que conseguiram obter. Sim.. Esses, sim, exames (com professores amigos) que, de exame, pouco ou nada tiveram!

Agora, vem este ministro para o governo e decide examinar milhares de alunos gastando quase meio milhão de euros ao erário público em tempo de vacas magras e de aperto do cinto... para quê? Que pensa este senhor que vai medir com este exame? E para quê?

Ameaça de que reprovam se isto ou se aquilo? Exigir que assinem termo de responsabilidade sobre uso de telemóveis ou outros instrumentos tecnológicos... Uma palhaçada! Que responsabilidade pode ser exigida a inimputáveis? Nenhuma! ... Ah Ah Ah... Tivesse eu algum filho no 4º ano e, dependesse de mim, faltaria a este exame... O meu filho, por minha parte, simplesmente ficaria em casa!

É incrível... tantos problemas para resolver no país e estes senhores (políticos de meia-tigela "que pouco ou nada sabem de educação" — assim se retratou o nosso ministro dois anos antes de ir para o poleiro!) no lugar de resolverem os problemas do país, inventam problemas para terem com que se ocupar (distrair a atenção do povo... criar bodes expiatórios para os males da sua incompetente governação)!

Querem brincar a quê? Então duvidam da classificação dada pelo professor que conhece o aluno, que o acompanha durante todo o ano, que examina diariamente o seu esforço, o seu empenho, a sua dedicação... que é avaliado oralmente e de forma escrita... e não duvidam do resultado da avaliação efectuada em circunstâncias totalmente anómalas face ao dia-a-dia, sob a pressão de um dia em que estão debaixo de olho de um grupo de estranhos...?

Por quê acreditar nesta avaliação, feita com uma prova que apenas poderia mediar a capacidade de interpretação e expressão escrita dos alunos...?

Esta prova apenas nos vem garantir que estamos num país rico... num país em que se recortam salários aos professores e se reduzem os orçamentos das escolas mas que afinal, ao ministério, sobra-lhes dinheiro! Nada mais. 

O que mede um exames? O que o aluno sabe? Será mesmo?

Vejamos então um exemplo concreto para que se entenda melhor.

Há mais de 25 anos, um meu irmão aprovado com altíssimas notas no 12º a Biologia, Matemática e Química, viu o seu percurso académico arruinado com um resultado num exame nacional (Português, 11º ano ) que o reprovou e o fez perder o 12º ano (então, o 12º ano era anulado ao aluno que, tendo deixado alguma disciplina de 11º ano por concluir, não aprovasse num prazo de dois anos!). Ora, numa primeira época, esse meu irmão "sacou" uma nota inferior à exigida para aprovar (10 valores) e como tal, reprovou! Foi obrigado a abandonar o secundário pois teve de cumprir o serviço militar: não o poderia adiar pois havia reprovado! Depois de regressar do serviço militar (e sem estudar pivete!) aprovou, dois anos depois, num mesmo exame de 11º ano a Português aprovou com 13 valores... A pergunta óbvia é:

Que mede afinal o exame? O que o aluno sabe ou, antes, em que medida o exame, apresentado em determinada altura ou época, foi capaz de acertar nas perguntas que o aluno sabe?

Quem melhor conhece o aluno? Aquele que o classifica num exame (numa única prova, realizada sabe-se lá, com que disposição mental) ou aquele que o acompanha durantre todo o ano escolar? Deixemo-nos de "tonterías" como dizem "nuestros hermanos" e vamos "al grano".

Como é possível considerar-se que um exame possa medir seja o que for se, dois anos depois (e na desportiva — assim o incentivei a inscrever-se numa escola secundária de Montalegre, para fazer o exame à fatídica disciplina! — sem voltar a abrir um livro nem a estudar uma única linha (revoltado, pois, tal como a sua professora, considerava a nota injusta e que merecia ter passado) aprovou com 13 valores!

Afinal, o problema do meu irmão  (e de muitos outros cidadãos, seguramente!) qual foi? Simples: a incompetência dos políticos. É que, nessa data, a validade do 12º ano já tinha caducado (como se fosse um iogurte!) . E mataram aí a carreira académica de um jovem estudante, hoje cidadão e contribuinte! Sim. Um contribuinte que nunca beneficiou de subsídio de desemprego!

E a questão aqui não é tratar-se de aruinar a carreira académica de um familiar. A questão é saber quantos cidadãos não reprovaram (ou até ficaram impossibilitados de aceder a medicina, por exemplo) simplesmente porque um exame lhes tramou a vida...!

Sim. Um simples erro ortográfico num exame

fazia baixar a nota de um aluno num exame mesmo que ao longo do ano tivesse escrito bem a palavra emilhares de vezes... E os políticos não se dão conta que estes exzames pouco ou nada medem mais do que a avaliação feita de forma contínua e sistemática pelos professores. Vejam só o que passou, seguramente, a milhares de alunos que não puderam aceder ao curso desejado na universidade porque  na altura em que fizeram o exame escreviam certas palavras sem "c" como é o caso de "redacção" ou "electricista". Foram os políticos (famintos da doutorite) que decidiram assinar o Acordo da Ortográfico (diria da "Vergonha Linguística": adopção, tem a letra "o" como vogal aberta pela existência do "p" que reforça a consoante seguinte "ç" e como tal, é uma vogal "aberta" enquanto que hoje, sem o "p", teria de ser lido como a palavra "remoção", ou seja com o "o" a ser lido como "u"; ou seja, ao escrever-se sem "p" teríamos de ler  "adução", tal como em "remoção", "devoção" e outras tantas semelhantes. Antes, pela raíz latina, uns milhares de palavras levavam "p" e "c" que não se liam (eram mudos em determinadas variantes da palavra) e hoje já não o levam porque os políticos assim o decidiram. Mas os livros das bibliotecas não vão ser eliminados e os alunos continuarão a ver escrito nas bibliotecas das escolas, nas estantes de fcasa, nas revistas que guardam, essas mesmas palavras com dupla grafia. Uma situação absurda e muito mais em tempo de crise. Os espanhóis e franceses mantêm o respeito pela origem latina e não fizeram nenhum acordo com nenhum outro país de expressão castelhana para  eliminar essas letras mudas!

Enfim... Os políticos mataram a esperança ao povo português! Arruinaram-lhes a economia... E agora, até a língua matam... E andam felizes... mantêm as suas mordomias... e os demais cidadãos "que se amanhem". Já agora, pergunto: Por que não emigramos todos para o Brasil!

Ou melhor: Se acham que são os brasileiros os que falam bem a língua portuguesa, emigrem para o Brasil...! E já agora, que passem todos "à falá" "dji" "Portugau" e "à escrevê" em  "papéu" feito no "Brasiu"... Enfim. Só para que vejam o quão ridículo é o argumento apresentado para a assinatura do Acordo Orgtográfico segundo o qual se visa "aproximar a expressão escrita à expressão oral"! Imagino que este (des)Acordo tem mais como objectivo colmatar (esconder) as dificuldades de aprendizagem de quem nos governa e/ou governou com vista à obtenção de diplomas de uma maneira mais fácil do que corrigir falhas da língua portuguesa.

O mais grave é que são sempre os políticos e/ou governantes (já assim era na época dourada em que vinha ouro das colónias!) que decidem o futuro do país e que o conduizem ao abismo... Eles que os únicos responsáveis pelas mudanças sistemáticas do sistema educativo que conduziu Portugal ao estado a que chegamos: miséria. 

Até que ponto, vinte anos depois, surgiram as novas oportunidades criadas pelos mesmos políticos quetinham eliminado a legítima oportunidade de seguir estudos ao meu irmão (quando os currículos se mantinham, o 12º ano tinha data de caducidade!). 25 anos depois, criaram-se as novas oportunidades e reconhecia-se equivalências a disciplinas de ensino superior a políticos que "demonstravam" conhecimentos em nada relacionados com essas mesmas disciplinas. 

Ora, aqueles que há anos mataram as expectativas académicas de cidadãos (como o meu irmão) são os mesmos que há meia dúzia de anos atrás criaram as Novas Oportunidades (e outros programas similares apra o ensino superior!) que facilitaram a promoção académica de alguns políticos que todos conhecemos!

Qual é o problema do nosso país? Simples. A política dos nossos governantes. A teimosia de alguns  governantes, uns quantos senhores que, um belo dia, pela manhã tarde ou noite, consideram ter sido iluminados pela previdência divina e, contra tudo e contra todos, decidem levar essas ideias luminosas à prática. Os resultados destes iluminados estão à vista: 1- esbanjamento de dinheiro; 2.- problemas de stress e ansiedade nos alunos; 3- desmotivação de todos (alunos e professores). 

Enfim... Apologia dos Exames? Que mede um exame? NADA...!!!

Tal como são os médicos quem decide sobre a necessidade ou não de uma determinada intervenção cirúrgica  — e não os conselhos de doentes ou de elementos da comunidade de pacientes!  —  deveriam ser os especialistas na matéria, conhecedores do percurso do aluno os únicos com capacidade para decidir sobre a progressão ou retenção  dos alunos (sem limites que não sejam os de natureza pedagógica!).


Este exame apenas pode ser entendido como um castigo para os alunos que se esforçam e não atingem o valor de aprovado (10 valores, 50% ou seja lá a escala).


Ou então, como um castigo para os professores que, para além de terem exercido a docência em escolas de intervenção difícil, com meios sócio-económicos degradados, com classes heterogéneas, com níveis de aprendizagem e anos de escolaridade misturados, lutando para que os alunos conseguissem melhorar as suas competências, mesmo que  tenham conseguido melhorar os seus níveis de resultados escolares, não tenham os alunos atingido o tal limiar de aprovação na dita cuja prova ou exame (absurdo, e como tal, que nada mede, pelos motivos acima expostos).

 

Enfim. Estamos convencidos de que esta política de exames de 4º ano a nada conduz senão à desmotivação dos professores e alunos empenhados que não vêem nesta prova senão um castigo e uma deturpação dos resultados da avaliação que é realizada durante mais de 180 dias...

Cremos pois que, se os políticos tivessem um mínimo de competência, rapidamente se poderiam poupar os 600 mil euros que se esbanjam numa avaliação que de nada vai servir. um aluno que durante mais de 180 dias não consegue aprender não o vai fazer em 15 nem em 30 dias... Podem crer!

Independentemente da cor de quem se expressa no parlamento, a verdade é que são todos uns mentirosos. Dizem uma coisa na oposição e na campanha eleitoral para chegar ao poleiro... Seria necessário um Presidente da República que, como dizia o meu avô "os tivesse no sítio" e demitisse o governo, fosse de que cor fosse, que fizesse o contrário daquilo que em tempo de campanha e no programa eleitoral (compromisso social com o povo) havia apresentado ao país.

Para quando esta exigência de verdade na democracia?

E, no final de toda esta reflexao, uma catadupa de questões nos ficam a fervilhar na mente:

Para que servem os Exames? Que medem os exames?   Será que aprendem em 15 dias o que não foram capazes durante um ano ou o exame foi o desastre? Que mede afinal o exame? Qual será o exame que mede o que o aluno sabe? O primeiro ou o segundo? Ou nenhum? Quem conhece melhor o aluno? O "exame" ou o professor que com ele lidou o ano inteiro em diversas situações de aprendizagem?

Vejam o vídeo abaixo e... vamos ao contraditório.

Tenham a coragem de criticar a nossa posição.