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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Nota Prévia: VEJA NO FIM o LINK para A NOTÍCIA que INSPIROU ESTE POST

 

Neste espaço que tenho dedicado à sociedade, hoje decidi deixar aqui algo autobiográfico. Não tenho a pretensão de ser nada nem ninguém na sociedade mas tão só de colocar aqui pequenas reflexões dando o meu contributo para tentar contribuir para a mudança de aspectos que creio, convictamente, merecerem a dedicação de algum do meu tempo.

Nunca me senti futurologista... Alguns dizem que sim... Até de visionário já ouvi. isto porque há anos que previa muita da realidade que nos últimos anos se tem concretizado.

Gostava de lembrar o que já dizia eu, em 1992 (ano em que frequentava o curso de Sociologia das Organizações, na Universidade do Minho), a respeito das reformas chorudas que, no futuro, os funcionários públicos iriam receber. Sim. Em 1992, no mesmo ano em que foram publicados artigos no jornal da Associação Académica da Universidade do Minho, denunciando o sistema de financiamente do ensino superior com as propinas dos estudantes — que muito consideravam justas, fazendo escola na época, e transformando-se no discurso politicamente correcto, incluindo de senhores como Miguel de Sousa Tavares que dirigia, na televisão, o Programa "Viva a Liberdade", com a participação de António Barreto (do PS) e Pacheco Pereira (do PSD) — onde denunciava e apresentava argumentos que provavam exactamente o contrário, isto é, a enorme injustiça da introdução do princípio do utilizador pagador na frequência das Universidades.

Sim... um princípio que reneguei. E devo dizer, defendi sempre o princípio do “beneficiário-pagador”. Sim, deveriam pagar os que beneficiaram de instituições do Estado, estudando inclusivamente, mas só quando começassem a retirar benefício do curso que frequentaram, ou então, o Estado passaria a "vender cursos" independentemente do produto ter ou não eficácia. E foi o que aconteceu. Instituíram-se as propinas, os estudantes começaram a pagar e... imaginem, licenciaram-se em cursos que o Estado permitia "vender" nas Universidades... mesmo sabendo que eram para o desemprego. A minha proposta de então é que passassem a pagar depois de começarem a retirar o benefício do curso. Depressa o Estado deixaria de "vender" cursos que para nada serviam (como aliás, ainda hoje, o continua a fazer, em nome da liberdade de escolha dos jovens. mentira; em nome de manter o trabalho a uns quantos que nas universidade não sabem fazer mais nada, não podem mudar de área... Por isso acusava o Estado de fazer os jovens pagar propinas par o Desemprego. A realidade veio dar-me razão cerca de 10 ou 15 anos depois... 

Mas se o Estado aprendesse, muitos cursos sem saída profissional teriam fechado. Mas não. Continuam porque agora, as universidades "vendem" cursos como as lojas tipo "Casa China" vendem produtos de todo o tipo, e que as pessoas compram, muitas vezes, independentemente de saber se realmente lhes fazem falta. mas trata-se de coisinhas de 5 euros... Não de cursos que queimam 5 anos de uma vida aos jovens e que chegam a custar mais de 25.000 euros ou 30.000 euros!

Se alguns dos meus companheiros nas tertúlias de café (porque me classificavam de "pessimista", a que eu respondia ser um "realista antecipado"!) tiverem boa memória, recordarão do que eu dizia quando me acenavam com as "chorudas reformas" que, no futuro, como funcionário público, teria direito (e que eram motivo de inveja de quem nos rodeava):

"—Quero lá saber do que me prometem. O que conta é o que ganho agora. Estou seguro de que, com a redução da natalidade, quando chegar à reforma, já nem metade do salário vamos receber. Com sorte, ainda teremos uma pensão de sobrevivência." Ainda me faltam 5 anos para concluir os 35 anos de serviço (e de descontos!) com que então tinha direito à reforma... E, que vemos??? Afinal, era pessimista!??? Ou um Optimista bem informado? Vejam a notícia: "Pensões pagas a partir de 2025 valem menos de metade do salário. Em 2025, a pensão corresponderá a menos de 45% do salário e em 2060 a pouco mais de 30%."

Lembro-me de dizer que na minha família nascia uma criança por cada três adultos... E se todos queriam reforma, a minha filha (apenas tinha na altura uma filha... agora já são quatro!) teria de assaltar um banco todos os meses!!! Porque dificilmente ganharia quatro vezes o meu salário para pagar uma para a mãe, outro para mim, outro para ela viver... E, por último, um salário para contribuir para que os meus irmãos sem filhos (e que descontaram para os outros cobrarem a reforma enquanto eles eram contribuintes) pudessem receber também alguma coisa!!!... 

Não me sinto um visionário porque era Matemática Simples... Enfim... Estamos mal porque os políticos que nos (des)governaram desde 25 de abril de 1974 até hoje (esses sim, visionários!!!) não tiveram visão nenhuma de futuro... E se a tiveram, foi como a de Francisco, Lúcia e Jacinta... seguramente!

Pode aceder aqui ao vídeo que fala sobre as pensões dentro de 10 anos, publicado na página da RTP . Mas também aqui, na reportagem da TVI... Não se iluda... Não estamos assim tão longe

 

J.Ferreira

A notícia que acaba de ser publicada sobre os resultados dos alunos portugueses nas Olimpíadas de Matemática deveria ser um forte motivo para subir o ânimo dos portugueses e uma razão extra para que todos nos sintamos orgulhosos!

"Quatro jovens da equipa portuguesa ganharam medalhas de ouro, prata e bronze nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática (OIAM), que terminam sábado na cidade porto-riquenha de Mayagüez."

É pena que com estes resultados, não apareça nenhum ministro a elogiar o trabalho dos professores??? 

Por que será? 

Simples... Porque por aqui também se vê a qualidade do ensino em Portugal...

E conclui-se que, QUEM NECESSITA REALMENTE DE SER AVALIADO EM PORTUGAL NÃO SÃO OS PORFESSORES...! Os resultados estão à vista... ainda que os ministros não o queiram reconhecer.

QUEM NECESSITA DE SER AVALIADO EM PORTUGAL SÃO... OS POLÍTICOS...!!

PORQUE, este tipo de ser humano a que normalmente chamam políticos... estão sempre preparados para aparecer e retirar proveito dos resultado do trabalho dos outros... NÂO ADMIRA POIS QUE...

1. SE OS RESULTADOS DOS ALUNOS SÃO EXCELENTES... O MÉRITO É DOS POLÍTICOS?

2. QUANDO OS RESULTADOS DOS ALUNOS SÃO DEPRIMENTES... A CULPA É DOS PROFESSORES?

 A verdade é que, nas nossas escolas, os professores são como mágicos da cozinha que, mesmo sem ovos, conseguem fazer omeletas !!!

Não cremos, no entanto, que o mérito ou demérito seja exclusivo de uma das partes. É um conjunto de circunstâncias que faz com que alguns alunos sejam capazes de aproveitar ao máximo o conhecimento que os professores se esforçam para que adquiram!!! E, seguramente, com muito esforço dos alunos pois, aprender não pode ser SEMPRE uma brincadeira (como pensam alguns!). Aprender, exige esforço e, esse esforço, é muito superior da parte de quem quer aprender... porque, nem o melhor professor do UNIVERSO poderia fazer aprender um aluno que não quer aprender ou tem limitações que o impedem de aprender!

Ora, meus caros, isto apenas vem confirmar o que há muito defendemos: "os alunos não são tijolos!"

 

Por que é que Portugal caminha para o abismo, governo atrás de governo???

Porque temos políticos indignos do cargos que representam na nação...!!

Porque temos um sistema partidocrático (partidocracia mais do que democracia), corrupto e incompetente, que tem permitido aos políticos que nos têm (des)governado nos mais de 40 anos de democracia seguir em frente impunemente.

São os partidos que têm feito o país mergulhar na miséria e que têm contribuído, sistematicamente, para que o país se afunde cada vez mais, explorando os salários e cotizações dos trabalhadores para suportar autênticos rombos nas finanças públicas, seja através das famosas Parcerias Público-Privadas (PPP's) em que o Estado fica sempre a perder milhões (ainda que alguns tenham tentado fazer renegociações para pouparem uns tostões!!!), seja por nacionalizações de bancos que, mesmo em queda, não têm vergonha de praticar indignidades como aumentos de triplo em reformas já de si multimilionárias para os seus incompetentes dirigentes que os afundaram.

 

 

J.Ferreira

 

António Costa não tem palavra.  Ou melhor, tem muitas palavras. Eis aqui o Vídeo em que António Costa defendia que o partido que ganhasse as eleições é que deveria formar governo está a ser partilhado nas redes sociais.

António Costa é um Homem de palavra? Portugal merece pessoas com carisma, com seriedade, com lealdade e reconhecimento da vontade do povo.

E o povo não sancionou uma união pós-eleitoral de partidos derrotados!!! Dêem as voltas que quiserem à leitura dos resultados eleitorais. mas, os próprios dirigentes partidários que apoiam a alternativa sabem muito bem que perderam as eleições. E, alguns dos que hoje sorriem, brevemente, quando o povo for de novo chamado a pronunciar-se, vão ter a resposta adequada. da nossa parte, terão a resposta adequada, seguramente!
Esperava um Partido Socialista e um Bloco de Esquerda que chegassem ao poder com mérito e não cesta forma. Votei à esquerda mas não subscrevo esta forma de "assalto ao poder". Deixassem que o governo se queimasse em lume brando,. Afinal, a esquerda poderia fazer aprovar tudo que bem quisesse e deixar passar o que considerasse digno de tal aprovação.

Ainda há pouco mais de um mês, António Costa afirmava “Ou se ganha agora ou se perde para quatro anos”. Palavra morta. Como muitas outras dos políticos portugueses. Afinal, quando António Costa, depois de aceitar a derrota eleitoral, fez as contas e descobriu que podia ser o primeiro líder partidário da história da democracia que, depois de derrotado, ocupa o lugar de Primeiro-Ministro, não hesitou em fazer a maior das acrobacias a que chamam momento histórico.

 

No jornal expresso de 26 de setembro de 2015, às 21h32, ficou publicado um titular: António Costa: “Ou se ganha agora ou se perde para quatro anos”:

No largo da Cordoaria, no Porto, o líder socialista dramatizou o apelo ao voto: “Nestas eleições não há segunda volta”. E perdeu de vez medo de usar o adjetivo “absoluta” para qualificar a maioria que quer obter no domingo."

E acresscenta notícia:

"Não chega derrotar a coligação. António Costa quer que um Governo socialista tenha "condições" para governar o país. E para isso precisa de ser "maioritário". Sem deixar dúvidas de que tipo de maioria se está a falar. Disse-o uma vez: "Sabemos bem que uma maioria absoluta é necessária". Duas vezes: "Mas também sabemos que a maioria absoluta não é suficiente e deve existir com diálogo social e compromissos políticos alargados". Três vezes: "É o PS que está em melhores condições para obter uma maioria absoluta". Depois enfatizou: para que a mudança aconteça, as eleições do próximo domingo são a "única oportunidade". "Nesta eleição não há segunda volta, segunda mão (...). Não é um campeonato que se ganha aos pontos". "Ou se ganha agora ou se perde por quatro anos", dramatizou.