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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

É por estas e por outras que cada vez mais ficamos convencidos da urgente necessidade de ser aprovada a nível europeu, uma "Lei Bosman" para os políticos.

Dito de outra maneira, numa Europa de cidadãos, para quando a possibilidade de eleger novos políticos, venham eles de Espanha ou da Alemanha?

É que, em termos de Educação, José Sócrates "nem às solas dos sapatos" de um "Zapatero"! Mais palavras...? Para quê? Leiam e comentem.

 

"Carta abierta a los maestros"

 

"Hoy celebramos el Día Mundial de los Docentes, instituido por Unesco hace 15 años para rendir homenaje al profesorado y al papel esencial que desempeña para una educación de calidad. Es un día para compartir logros y, también, para aceptar la responsabilidad de solventar, entre todos, carencias.

Ha llegado el momento para un Pacto Educativo que mire al futuro con ambición.

Maestros y maestras, profesoras y profesores españoles:

Nuestro país ha cambiado tanto en las últimas décadas que quizás algunos hayan olvidado que en los años 70 del siglo XX, España tenía, aún, personas analfabetas, que el acceso a la Educación no era universal, y que el nacimiento en uno u otro lugar podía ser tan determinante como la familia a la hora de planificar una existencia.

Porque los sueños solían ser, para tristeza de muchos, del tamaño de sus precarias posibilidades.

Hemos avanzado mucho. Hoy nuestro sistema educativo se abre a toda la población y, fruto de este progreso, de este gran éxito colectivo, contamos con las generaciones mejor preparadas de la historia de España. Me habréis oído repetirlo, porque creo que es necesario valorar y reconocer el camino realizado para ser plenamente conscientes del que todavía queda por recorrer.

Pero nuestros logros educativos tendrán la dimensión que seamos capaces de trazar juntos y, por ello, creo firmemente que ha llegado el momento para un Pacto Educativo. Mi propósito es impulsar un acuerdo social y político que mire el futuro con ambición, con la ambición de un país que aspira a la excelencia y sabe que tiene en la educación la palanca principal para alcanzarla, un país que quiere que cada persona pueda llegar tan lejos en su formación como le lleven en su voluntad y su esfuerzo, sin otras limitaciones.

Para alcanzar ese nuevo horizonte educativo, cada Administración tendrá que asumir plenamente la responsabilidad que constitucionalmente le corresponde, cumplir con eficacia su papel. Desde 2004 el Gobierno de España ha doblado el presupuesto educativo, pero soy muy consciente de que para llegar más lejos, como es nuestro propósito, Comunidades Autónomas y Administración General del Estado debemos aumentar la inversión. Y no sólo la financiación es importante, también será necesario que toda la sociedad propicie el mejor de los entornos, para que vuestra tarea docente y el aprendizaje de los alumnos se desarrollen en las mejores condiciones y con la mayor calidad.

Nunca España había tenido tanto potencial de futuro y nunca antes nuestro porvenir había dependido tanto de la educación, del conocimiento, de nuestra capacidad creadora e innovadora, que son la base del bienestar y de un nuevo modelo de crecimiento económico.

Sin vosotros, maestros y maestras, profesoras y profesores, sin el esfuerzo que día a día entregáis y enseñáis a la sociedad española, no habríamos podido llegar hasta aquí. Y no podemos construir un mejor futuro sin vosotros.

Por eso seguiré poniendo todo mi empeño en demostrar que la grandeza de un país debe medirse por el prestigio que se concede a sus maestros.

Sólo me queda daros las gracias.

 

Por: José Luis Rodríguez Zapatero

Presidente del Gobierno de España.

El País, 05/10/2009

4 comentários

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    J.Ferreira 05.12.2009

    Resposta a Pedro Santos - Parte 1
    Meu caro Pedro Santos. Este Blog pauta a sua conduta pela diversidade de opinião. Aceitamos o contraditório mas esperávamos que fosse de facto, fundamentado. Se quer saber, fui professor em Portugal. Sou Professor em Espanha. Sei do que falo. E este “post” apenas se destina a evidenciar diferença de postura dos governantes portugueses face aos espanhóis no que toca à importância que atribuem ao papel dos educadores. Mais lhe quero dizer que, em Portugal, existem também contentores. Deveria viajar pelas escolas do país (que conheço demasiado bem, percebe?). Quanto há alunos que têm a cantina ou refeitório numa cave, antes usada como garagem sem qualquer adaptação. Nos recreios, no tempo de Inverno, ficam à chuva (ou dentro da sala de aula todo o tempo!) porque não têm espaços cobertos. Depois de conhecer o sistema francês (onde exerci durante 4 anos!) exerço em Espanha há mais tempo do que aqui o senhor se encontra. Por isso, equivocou-se! Não sabe com quem está a falar. Não vou exibir aqui o meu curriculum. Em Portugal, fui formador e avaliei professores. Veja outros posts e constatará isso. Mas os responsáveis pelas desastrosas políticas educativas em Portugal (que o senhor parece querer defender!), isto é, os políticos MENTIRAM repetidamente na expectativa de que uma Mentira repetida se transformasse numa verdade. A carreira não era, nem nunca foi, automática. Tenho provas de que houve professores que não progrediram na carreira pela avaliação que tiveram. E ficaram a marcar passo. Na verdade, antes havia diuturnidades (que eram o reconhecimento do Estado a quem se dedicava à causa pública.). Formar quadros tem o seu custo. E o Estado, como qualquer empresa, não quer passar o tempo a formar pessoal para o ver sair para o privado. Hoje há demasiada gente com diploma (diferente de gente competente!). Tudo isso acabou. Aos novos escalões chamaram-lhe “progressão na carreira”. Mas “Carreira”, meu caro, seria progredir de posto. E professor é sempre professor toda a vida. Se exerce outros cargos, muito bem. Progrediu na carreira. Ser Presidente de um Conselho de Escolas, isso sim, é passar a outro estádio de carreira do “professor”. Chegar a Director Regional de Educação ou a Director geral, isso sim, é carreira. O que há, hoje, para os professores são etapas a que chamaram carreira. O que é incrível é, sabendo-se que as universidades estão abertas para todos, aqueles que não foram capazes de conseguir chegar a professor tenham inveja de quem superou tantas e tantas provas de avaliação… Avaliados? Medo de ser Avaliados? Quem? Os professores. Não. Nem pensar. O que não aceitam é ser avaliado s por critérios absurdos.
    Quanto aos resultados escolares dos alunos (porque no seu comentário disparou em todas as frentes!) quero dizer-lhe que também tenho filhos. E frequentam escolas públicas. Em turmas com mais de 28 alunos! Na turma deles há alunos que não conseguem senão uma média equivalente à que José Sócrates conseguiu na sua licenciatura (14 valores) na U.I.. Tenho uma filha com
    Outros, como as minhas filhas, conseguem elevadíssimas médias, atingindo mesmo a mais velha uma média final de 20 valores a todas as disciplinas do 11º Ano… E não me venha com favoritismos: ela manteve a média em todos os exames nacionais! Claro. Todos os professores são excelentes. E a Ministra, com as sua quota de 5% não permite que nenhum deles obtenha essa classificação. Como quer que considere um caso destes de forma diferente do que a manifestação da incompetência a Ministra? Nenhum dos professores pode obter Excelente… Incrível.
    Mas percebo. Na sua sala de aula há muitos alunos com 18 e 19. Mas alguns não passam do 11 ou 12 (como José Sócrates, antes de ser governante, já reparou?!). E claro. Se os alunos vão para a discoteca no lugar de irem para a biblioteca. Se compram playstations ou wi-ii’s no lugar de lerem livros, se a biblioteca que têm em casa é formada pelos jornais “A Bola”, “O Jogo” ou”O Record” (sem desprestígio para nenhum eles pois exercem a sua função!) que espera?


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    Pedro Santos 05.12.2009

    (Parte 3)
    Deixe-me dizer-lhe que em Portugal actualmente a maioria das escolas têm cantinas ao contrário de Espanha e actualmente muitas escolas estão a sofrer obras de recuperação em Portugal! Também como medida de aliviar a crise da construção... Muitas dessas escolas velhas que fala fecharam...ou reabriram já em novas instalações! Mas mesmo que ainda existam escolas más nunca vi um professor fazer greve por isso! Pelos seus alunos que também utilizam essas instalações!! Lembro-me de eu e os meus colegas fechar-mos a escola a exigir um pavilhão desportivo (que posteriormente nos foi construído ) mas não me lembro de nenhum professor que se tenha se juntado ou apoiado a nossa luta! O que eu defendo é que os professores se revoltem e dêem soluções para haver uma melhor educação e não que só se revoltem quando tocam em privilégios que mais ninguém tem...
    O seu desconhecimento poderá ser por ter saído há muito de Portugal ou visita mais a net que o mundo real!! Eu quando falo em barracões em Barcelona não é o mesmo de barracões em Vieira do Minho! Falamos de Barcelona, uma das capitais culturais....aliás aqui um estudante paga uns 6-8 euros por comer na cantina! Você vive há muito tempo em Espanha mas parece ter uma visão tão desvirtuada da realidade Espanhola como da Portuguesa! Para saber o que há por aí fora tem que sair, observar e reflectir! Não é por detrás de um computador que o vai fazer!
    Você apenas desinforma as pessoas! "Percebe?" Esse seu percebe que põe no texto poderá funcionar para passar-se como inteligente e autoritário com os seus alunos mas eu sou aquele que forma professores na área de biologia e futuros médicos!!! Aquele que vê que, quem vai para professor tem menos capacidade do que aquele que vai por via cientifica! Aliás dentro do curso de biologia os que têm menores notas só conseguem entrar na via ensino! Por isso não me conte a história da carochinha invejosa dos professores! "Não sabe com quem está a falar"? Sei sim, com um professor do básico ou algo similar e que tinham médias de entrada de 10 valores! Você foi formador de e avaliador professores e depois ficou sem o emprego? Pois teria de ser muito mau e já sabe como os menos bons são eliminados segundo a sua teoria...ou realmente você foi dos poucos que avaliava decentemente e foi expulso por isso!! Usando a sua lógica, o que é mau em Portugal será em qualquer outro lado, não acha? Aliás, se em tudo há maus e bons porque têm todos de chegar ao escalão máximo? Nem todos os políticos chegam a primeiros ministros...não é verdade?
    Não você não percebe da nada de nada e fico feliz por não estar a ensinar em Portugal, pois apenas ensinaria aqueles que você diria de inteligentes....
    Com o seu raciocínio básico, Einstein que chumbou a matemática e jamais poderiam revolucionar o mundo usando a matemática!!
    Outro reparo, eu fiz desporto, joguei consolas, frequentei muitas discotecas e até experimentei várias drogas e cheguei onde cheguei!! A verdadeira essência está em ser profissional no trabalho e gostar do que se faz! No caso de docência (porque sou principalmente investigador) o aluno vem sempre primeiro e a responsabilidade do sua aprendizagem é minha e só minha! Eu sou o responsável por que ele se interesse, aprenda e que se prepare para o futuro! Só isso...não tenho burros nem inteligentes como a suas filhas, tenho sim alunos diferentes e a quem tenho de me adaptar!
    Mas claro, eu sou da tal geração a que chamaram "geração rasca" e por isso tenho uma outra forma de pensar que quebra com o instituída!
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    J.Ferreira 27.12.2009

    Porém, meu caro, pode crer que compreendo a sua ignorância: ninguém pode ser bom em tudo (e até há alguns que não são bons em nada!). Não lhe vou pedir que coloque aqui as suas classificações e publique o seu diploma com as suas notas. Quase adivinho que o não faria. É que todo o seu discurso sobre as médias altas ou baixas iria facilmente por água abaixo. E, pela forma como escreve, quase adivinho que as suas médias ficariam muito abaixo das dos alunos que frequentavam os cursos de ensino no seu tempo de estudante. Nota-se um rancor, uma frustração, uma inveja doentia que o leva à critica persecutória mesmo que infundada. Não olham a meios para atingir fins. Compreendo que a inveja trespasse na voz de uma pessoa do senso comum... Mas na de um investigador, esperava afirmações caracterizadas pela fundamentação séria e ética. Por que fala? Porque não foi capaz de entrar em cursos de ensino? As universidades estão abertas… O que me parece é que, a julgar pelas suas afirmações, se tivesse competência teria conseguido entrar nesta carreira tão aliciante, com ordenados chorudos, cheia de benesses e mordomias que fazem a inveja da maioria dos portugueses incultos e/ou incompetentes.
    Em suma, prova-se que o senhor não percebe mesmo "patavina" de ensino em Portugal. Como é que uma pessoa que comenta na área da Educação pode perguntar: "Você foi formador e avaliador de professores e depois ficou sem o emprego?" Ó meu caro. Então ainda não se deu conta de que é totalmente ignorante na área de Educação? Ficar sem emprego como avaliador de professores? Não, meu caro. Era professor (já lá vão mais de 22 anos que iniciei funções...) E, em horário extra-escolar (nos termos da lei e com autorização superior) depois de ter apresentado projectos de formação e de ter obtido acreditação como formador (pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua sedeado na Universidade do Minho) exerci funções de formador de professores durante 5 anos, função que interrompi por livre iniciativa!
    Escrevi que não sabe com quem está a falar porque o senhor fez afirmações absurdas sobre quem não conhece. Pois bem, meu caro. Exerci funções em gabinetes de assessoria de Ministros de Educação, e em organismos de uma das Direcções Regionais de Educação, percebe? Exerci docência em França (4 anos!) E agora levo 4 anos em Espanha. Sei do que escrevo. Conheço a realidade do ensino português, vista de dentro e de fora do país. Já o senhor, meu caro Pedro Santos, ainda tem muito para aprender antes de ter legitimidade para falar.
    Quer um exemplo?
    Escreveu o senhor: "O seu curriculum que tanto se gosta de gabar é fraco, pois não fez mais desde 1996". Curioso... Como pode efectuar uma afirmação dessas?
    Com base em que parte do meu discurso? Pergunto-lhe "É assim que retira as conclusões nas suas investigações? Se é, muito mal estará a ciência se todos os investigadores forem como o senhor.
    Meu caro. Desde então, conclui uma pós-graduação e a parte curricular do mestrado com excelentes classificações. Coloque os seus diplomas em local na Internet. Todos, desde o secundário. Eu coloco os meus. E veremos qual é o Curriculum insignificante. Pode mesmo começar pelos mais baixos. E à medida que os for colocando, eu contraponho o meu curriculum.
    Aceita o desafio? Vamos. Inicie um Blog. Tenha coragem. E depois deixará de escrever sobre o que não sabe... É que, nestas coisas da blogosfera, meu caro, muitas vezes enganamo-nos sobre quem está do outro lado.
    Vou demonstrar-lhe uma vez mais que fala do que não sabe? Afirma "Eu escrevi neste blog o meu descontentamento por não haver uma avaliação séria!!". O que lhe afirmei é que com o novo sistema (que o senhor aparece aqui a defender, são os incompetentes que foram nomeados pela Ministra como Titulares (os tais que não quereria como professores dos meus filhos!) Que vão avaliar aqueles que são excelentes. Só porque devido aos critérios absurdos da Ministra (que os professores, justamente, contestaram!) Chegaram a Titulares e agora vão avaliar os mais competentes que, por terem apenas 16 anos de serviço.
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