Mário Crespo Prova Que Ainda Há Jornalistas.
J.Ferreira
Ao mesmo tempo que Mário Crespo chama os bois pelo nome, e tenta colocar o dedo na ferida entrevistando personalidades como Medina Carreira, cujo valor e experiência são inquestionáveis, outros jornalistas não passam de meras marionetas do poder. Estão ao serviço do governo ou da implementação de certas medidas governamentais. A título ou a troco de quê? Quem sabe? Será que o escândalo que se descobriu da segregação feita pelo Governo no que respeita à atribuição ou escolha dos media para a Publicidade Governamental trem algo a ver com isto? Não sabemos. Mas que é estranho, lá isso é!...
Passamos a explicar / justificar, pois, os motivos desta nossa dúvida e indignação.
Quando tanto se fala na necessidade de avaliar os professores, de restringir a qualificação de "Excelente", parece-nos uma aberração constatar que a edição on-line do Jornal "O Público" seja gerida de uma forma tão antidemocrática. Deveriam ter vergonha! Das duas uma: ou são os informáticos que gerem a página dos comentários de O Público On-line, que são uns incompetentes, ou são os jornalistas que estão a fazer o frete à Ministra da Educação. Qual das respostas será, não sabemos. Mas não vemos uma terceira, a não ser que algum hacker tenha atacado os comentários de "O Público"...!
Com efeito, basta analisar o conteúdo dos comentários que se mantêm na página on-line para perceber a tendência política e a filosofia dos dirigentes. É incrível como, os comentários esclarecedores da opinião pública (efectuados por leitores que tentam explicar o que está em causa!) repondo a verdade sobre o montanha de mentiras que prolieram sistematicamente nos comentários da notícia, são todos, selectivamente eliminados. Porém, os que se baseiam na mentira (quando não mesmo na calúnia!) continuam publicados. Assistimos, pois, à sistemática e selectiva eliminação dos comentários favoráveis à posição dos professores, que continuam a ser vítimas dos ataques sistemáticos. Como conseguem permanecer on-line?
Assim, o Público coloca-se ao lado dos comentadores, que lançam um massacre sem precedentes (um autêntico "grupocídio") de que está a ser alvo o grupo profissional dos professores, ao permitir que apenas os que nos atacam permaneçam publicados. Os restantes, eliminam-nos! É uma vergonha Nacional.
Afinal, a comunicação social que deveria ser isenta está ao serviço do governo. E não se importam de repetir uma mentira 3 ou 4 vezes. É incrível como um vasto conunto de comentários esclarecewdores dos motivos que levam os professores para a luta, foram estratégica e sistematicamenre eliminados, ao mesmo tempo que se mantêm, mesmo que repetidos, os comentários que são favoráveis à posição do Ministério.
Será que já não há jornalismo sério?
Estaremos a precisar de um novo "25 de Abril"?
Será que se está a instalar uma Ditadura Silenciosa?