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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Os caros leitores devem perguntar-se...

Por que motivo há cada vez mais portugueses a mudarem de residência para Espanha?

 

Mais cedo ou mais tarde, nesta Europa unida, Portugal acabará por se transforma em mais uma Autonomia de Espanha. Cada vez mais há portugueses a nascer em Espanha... A pouco e pouco, este povo deixará de existir. Assim quiseram os governantes... Todos ganharíamos.

Juntos com Espanha, seríamos mais uns milhões a pagar impostos para um mesmo Governo. Deixaríamos de ter um Primeiro-ministro que ganha mais do que o Espanhol. Deixaríamos de ter empresas a apresentar lucros chorudos e a pagar aos seus administradores vencimentos anuais que são um autêntico atentado à dignidade de qualquer cidadão. Com a energia eléctrica 70% mais cara do que a média europeia, o governo português permite que os preços da energia pagos pelos consumidores portugueses continuem altíssimos ao mesmo tempo que se pagam chorudos ordenados a quem "rouba" legalmente os consumidores. Se há ganhos da empresa, há que baixar os preços. Mas isso não sabem fazer. Quando há prejuízos sobe-se o preço da energia ou do aluguer dos contadores, ou até, inventa-se uma taxa de difusão multimédia, paga na factura da energia. Este é o país onde se permite que até as vacas lá no meio do campo (onde está instalado um contador de energia para o agricultor poder tratar delas) ou o poço da água (instalado no meio do monte parra bombear água para a rega dos campos) têm de pagar taxa de difusão multimédia. Depois, pagam-se fortunas a António Mexia, milhões e milhões de euros em salários e prémios sabe-se lá de quê... Segundo o Diário de Notícias, mais de três milhões de euros (3.100.000,00) ao administrador da EDP... Incrível! Até quando teremos de aguentar com estas atrocidades legais".

Por isso, se algum dia Portugal se vier a transformar numa Autonomia de Espanha, o povo só terá a ganhar! Juntos, seríamos mais uns milhões de contribuintes a pagar para encher o bolso dos mesmos governantes. Limpamos uma quantidade de políticos que nada fazem e ganham mais do que os espanhóis... E, com menos políticos a governar (ou a chupar o contribuinte) mais sobrará para o povo se governar!

Afinal, de que nos serve (a nós, simples cidadãos!) dizer que somos portugueses quando em questões essenciais como a segurança, a luta anti-corrupção, o emprego e a saúde é na vizinha Espanha que buscamos vida e futuro? São milhares e milhares de portugueses que já descobriram que o seu suor é muito mais sugado pelos governantes de Portugal do que se fossem contribuintes em Espanha. E, ainda por cima, em Espanha têm mais e melhores serviços, e de melhor qualidade, desde a assistência social a saúde, do que vivendo em Portugal.

Cada vez mais nos transformamos num canto sem futuro. Depois dos descobrimentos, os políticos (ou politiqueiros!) só têm brindado o povo com a vergonha da desgovernação (da coisa pública pois o património de quem governa, esse duplica facilmente!)

Estamos certos de qual é o destino que José Sócrates tem definido para Portugal.

O caminho para o fundo do mar está bem definido. Nisso ele tinha razão. E estamos seguros de que Sócrates irá cumprir a sua promessa!

Num discurso que já aqui publicamos, "a boca fugiu-lhe para a verdade"! Assim, foi o próprio Sócrates que pediu a ajuda dos imigrantes (daqueles que acreditaram que em Portugal poderiam encontrar "um lugar ao Sol" para si e para os seus filhos!). E prometeu-lhes que juntos conseguiríamos tornar Portugal num "país mais pobre!".

E num balanço que fez da legislatura 2005-2009 em que comandou o navio português, Sócrates confessou que estava deslumbrado com a afirmação de alguém (talvez o seu alter-ego!) que havia considerado a legislatura como  "A Tempestade Perfeita". E, contente, deslumbrado, com a vaidade de quem apresenta um grande feito Sócrates exclamou com satisfação:

"Isto é que foi uma legislatura!"

 

Na verdade, duvidamos que Sócrates conhecesse o filme. A sua cultura não deve ter chegado a tal nível. Gostou do nome e "pimba!". Aqui vai como remate final do meu discurso para arrasar com os críticos.

Nem imaginava Sócrates a que se quereriam referir (esse tal alguém ou o seu próprio alter-ego!) quando referiu a tempestade Perfeita como algo de fenomenal, positivo, grandioso, corajoso.

Pois bem. As imagens são mais do que as palavras. Veja o leitor o que vai Sócrates fazer a este barco chamado Portugal. E não é mera coincidência o nome de Portugal ser referido pelos protagonistas deste desastre...

Será que o povo português vai mesmo deixar que o barco (Portugal) se afunde mesmo?

Que temos nós a ganhar com continuar neste país? A vida de cada cidadão não vai, normalmente, muito além dos 80 anos. Se temos de trabalhar até aos 65 anos, descontando para que os políticos cobrem subvenções vitalícias ao fim de alguns anos de descanso (ou de bons sonos) passados nas bancadas do Parlamento, para quê levar para a tumba o nome de português? Para quê sofrer só para ter uma nacionalidade que, não fora a prepotência e anti-feministas (a rainha era portuguesa, casada com o Rei de Espanha, e só a falta de reconhecimento do papel da mulher na altura, lhe impediu de ser ela a governar Portugal e seríamos um único país (quem sabe, de nome Ibéria!).

Cremos que Miguel de Vasconcelos (a quem a história chama de traidor) não passou do primeiro feminista. E foi assassinado por defender os interesses legítimos de uma descendente do trono de Portugal. A história que nos contam pode ter muitas interpretações… Para uns Miguel de Vasconcelos e seus partidários seriam os traidores (indesejados porque ocupavam os lugares políticos tal como os actualmente os partidos do governo e da oposição!). Ainda que os governos utilizem a Escola para veicular os valores dominantes, a história pode ter hoje outras interpretações… E não duvidamos de que os interesses dos grupos dominantes estarão sempre acima dos da população. Que trouxe a democracia republicana ao povo? Mais impostos. Mordomias para titulares e ex-titulares de cargos públicos (presidentes disto e daquilo, ministros e ex-ministros, deputados e ex-deputados) que acumulam as subvenções públicas com salários chorudos de empresas públicas ou semi-públicas (desgastando o erário público sem qualquer pejo!). E, depois de abandonarem os cargos públicos, continuam no activo, nomeados para cargos públicos ou privados, onde auferir altas remunerações. Aliás, para que serve a vida pública se não para preparar os tachos que se vai exercer depois de abandonar a política?

Ainda por cima, estes senhores têm uma esperança média de vida mais elevada, e muito superior à do comum dos cidadãos a quem os mesmos políticos se encarregaram de retirar o direito a aceder a instituições básicas de saúde como é o caso do encerramento dos Serviços de Urgência hospitalar que este (des)Governo Socialista tem levado a efeito.

Para os políticos, é só mordomias e mais mordomias! Carros pagos pelo Estado quando os demais funcionários públicos pagam do seu bolso quer as viaturas, quer os seguros e reparações das viaturas para servir os cidadãos. E já nem falamos de motoristas privados… Só o presidente da Assembleia tem duas viaturas de avultadíssimo custo… E justificam descaradamente tudo com explicações absurdas… Como se um carro de alta cilindrada pudesse ter a mesma duração média de vida que um de baixa gama. Lembram-se do Mercedes de um taxista português que a Mercedes adquiriu para o seu museu? Pois bem… tinha mais de 1.000.000 de kms. Será que algum dos carros dos nossos governantes ao fim de 8 anos tinha mais de 500.000 quilómetros? Por que motivo gastavam a manutenção que se diz que gastavam? Como pode um qualquer português suportar o custo com as suas viaturas se afinal elas dão tanto prejuízo? Só pode ser Mentira…  ou então, alguém anda a ganhar com a manutenção das viaturas públicas… Com 8 anos, uma viatura de alta gama não pode estar assim “parida”. Aliás, com a manutenção garantida pelo erário público, como podem ter chegado ao estado lastimável a que dizem ter chegado… Só deram por isso de um dia para o outro? Que vão enfiar essa treta a outro… A nós… nem pensar!

Pergunta-se:

Que carro de serviço pode ter mais quilómetros que o de um taxista?

Conheço quem tem um BMW com mais de 10 anos e, seguramente, com muitos mais quilómetros do que  os do Estado… e continua a andar na estrada sem qualquer gasto adicional comparado com as programadas revisões previstas pela marca. 

Qual é a empresa privada que muda assim de viaturas? Que empresa mudaria a frota em tempos de crise?

 

É Incrível! Ainda por cima é a estes que o governo desvaloriza sistematicamente os funcionários públicos, criticando a sua performance e exigindo maior produtividade, maior qualidade…

Muitos se revoltam… E não querem calar a sua voz…

 

Não admira que o país se arruine com tantos abusos dos senhores deputados e governantes que usam os dinheiros dos contribuintes para viaturas de trabalho (ou passeio!) quando a maioria dos cidadãos (professores, médicos...) têmd e usar os seus próprios carros, pagos com os seus salários, sem que lhes sejam processadas quaisquer verbas em conceito de "ajudas de custo" para deslocação para o local de trabalho em que se, nem verbas extra por "participação em reuniões" (de que usufruem os deputados!) para deslocar-se apra o trabalho em que são colcoados, muitas vezes contra a sua vontade (contrariamente aos deputados).

Nao admira que queiram controlar os professores. E determinar "o que ensinam", "quando o ensinam" e "como o ensinam". Só falta criar uma "ficha de avaliação" que controla o que se diz, como se diz e a quem se diz… Voltamos à ditadura… E cada vez mais, os professores ficam limitados no seu papel de criadores de espíritos reflexivos. Há que engolir e vomitar o discurso dominante.

Há que dizer, alto e bom som, que em Portugal pagamos muitos mais impostos do que em Espanha. Por isso se mudam cada vez mais portugueses para a Galiza. Quando os restantes descobrirem que o futuro está do outro lado da fronteira, aí sim, o “deserto” que Mário Lino circunscreveu ao Sul do Tejo, será alastrado a todo o Portugal.

Por enquanto, se é que algum dia Espanha quererá aceitar de volta Portugal (tal como a Alemanha aceitou a reunificação) apenas nos resta esperar gritar em silêncio:

“E viva a Espanha… Até quando teremos de ser portugueses?”