As Viagens de Inês de Medeiros
J.Ferreira
Sob o título "Inês de Medeiros abdica do pagamento das suas viagens a Paris" a Agência Lusa divulgou e o " i online " publicou .
Nós reproduzimos parte da notícia e tecemos alguns comentários que evidenciamos com cor!
"A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.
Inês de Medeiros comunicou hoje esta sua decisão por carta, depois de o CDS, na quinta feira, ter anunciado a sua intenção de propor uma alteração à lei para impedir o pagamento de viagens dos deputados que moram fora do país, como o caso da vice-presidente da bancada socialista.
O Conselho de Administração da Assembleia da República aprovou na semana passada o pagamento de ajudas de custo e uma viagem semanal a Paris, onde reside Inês de Medeiros, tendo sido detectada a existência de uma lacuna na legislação sobre casos como o desta deputada, eleita pelo círculo de Lisboa mas residente no estrangeiro.
No despacho do presidente da Assembleia da República, publicado na passada sexta feira - que se seguiu à decisão do Conselho de Administração -, lê-se que a lei portuguesa "é omissa quanto à obrigatoriedade de os titulares de órgãos de soberania terem a sua residência no território nacional".
Como? E com que base é que deduziram então que poderia ser fora do território? É ANEDÓTICO? Já agora… Na ausência de especificação… emigrem todos! Deixem-nos em paz… Esta é boa… Agora os deputados portugueses são emigrantes portugueses que vivem fora do país e vêm trabalhar para Portugal…
Na carta dirigida a Jaime Gama, Inês de Medeiros começa por agradecer a forma “expedita” como o presidente da Assembleia da República actuou em relação ao seu caso, mas explica o motivo que a leva agora a prescindir de qualquer comparticipação do Parlamento nas despesas com as suas deslocações a Paris.
“Tendo tomado conhecimento do teor do despacho exarado por V. Exa. vejo-me, contudo, obrigada a contrariar a decisão dele constante, por razões que certamente entenderá. Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa para tal efeito”, refere a deputada do PS.
Notaram bem nas suas palavras? É que escreveu permanente circo demagógico … notem bem… até pode ser um circo demagógico..! “Permanente” é que não!
Segundo Inês de Medeiros, ao tomar conhecimento que o CDS, “numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva” do despacho assinado por Jaime Gama, considerou que deveria “pôr um fim a tão triste episódio”.
Na carta, Inês de Medeiros frisa que não foi eleita deputada para “alcançar qualquer benefício material”.
“Quando aqui cheguei nada pedi. Limitei-me a respeitar as indicações que me foram dadas pelos serviços da Assembleia da República no sentido de me serem aplicadas as regras em vigor nesta casa. Por isso mesmo, nos primeiros tempos paguei as minhas deslocações a Paris. Só deixei de o fazer quando recebi orientações explícitas em sentido contrário”, adianta ainda na mesma missiva.
Sim. E viajava em classe turística. Mas como deputada, queria viajar em classe executiva… O País que pague... Segundo João Massapina, mais de 6.000 euros por mês.
Não há dúvida que somos um país de pobres com requintes de ricos! Querem viajar entre países? Que paguem as viagens do seu salário... Por algum motivo reivindicam melhores salários... E sem necessitar de perder um só dia de trabalho fazendo greve! Claro, são eles que definem e determinam o aumento para os seus próprios salários!). Sim,... Só assim se explica o salário descomunal e as ajudas de custo que ultrapassam o valor do salário…
meus caros deputados... Deixem de querer viver "como Lords"! Deixem-se dessa triste mania de querer viver "à grande " num país de pobres. E, minha cara Inês de Medeiros, deixe-se de querer "viver à grande e à francesa!" à custa de muito sangue suor e lágrimas dos portugueses que votaram em si. Por que se candidatou ? Se quer viver fora do país, não se candidate! Se Portugal não lhe serve para viver, deixe-se nesse cantinho parisiense. Fique por aí!
E a todos os políticos, nós desafiamos:
Paguem os vossos carros como os demais funcionários públicos pagam para servir o país. Gastem do vosso salário… Deixem-se de luxos! Façam como o Ministro da Educação finlandês… Vai viajar em trabalho… ? façam como ele. Foi só inaugurar uma Escola e veio uma senhora buscá-lo ao aeroporto, num dia de neve, conduzindo um simples Citroen Saxo…! Estes sim. Estes demonstram querer "servir o povo". Os políticos portugueses são, sem ofensa para os mais honestos, querem é "servir-se do povo".