Para Onde nos Querem Levar?
J.Ferreira
Muito bem visto... Por Joaquim Letria
Futuro radioso
"NÃO SÃO AQUELES que criaram esta crise que a vão pagar. Muita gente vai ficar sem poder satisfazer as necessidades básicas da alimentação, habitação, saúde e educação e desta gente ninguém teve a ver com os desvarios, a incompetência e a corrupção que na última década nos tem desgovernado.
Um dia destes vão dizer “olhem as nossas contas públicas tão bem feitinhas”, mas já não há mais nada, porque a economia já deu o berro e o desemprego atirou-nos pela borda fora.
Vamos ficar transformados numa espécie de fábrica gigante da Volkswagen. Claro que nem todos os portugueses que cá fiquem estarão na AutoEuropa a fazer carros. O resto leva os sacos dos tacos de “golf” dos ilustres visitantes do Alqueva ou carrega as espingardas nas coutadas para os nossos distintos turistas.
Então e os nossos bem-amados políticos destes últimos 10 anos? Os raros que precisem de trabalhar, enfiam-se nas civilizações do Sampaio ou eles mete-os nos tuberculosos da ONU ou na fundação do Figo. Outros, vão explorar os pobres refugiados do Guterres. Os que sobrarem, como sempre, têm administrações, bancos e empresas públicas, além de Bruxelas, enquanto houver Barroso. Os que não couberem, vão para a Guiné Bissau ajudar os amigos colombianos. Não se perdem!"
O pensador escreveu e nós aqui deixamos para que muitos mais possam reflectir.
"Sócrates parece aqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário.
De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedirem-se, agradecidos, do Constâncio, e já deram a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem.
Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.
Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB.
15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB.
Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o Estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?!
É incrível...sem dúvida.
Até onde estamos dispostos a deixar que nos levem? Ou, dito de outra forma, Para onde caminhamos?