Crónicas do Regresso dos "Falhados" à Escola
J.Ferreira
Que terão feito os professores à Senhora Ministra da Educação... (?) enquanto esta era aluna para que, uma vez chegada ao poleiro, não tenha qualquer pejo em colocar ao nível do subsolo um estatuto profissional e um reconhecimento social conquistados com muito esforço, tanto empenho e dedicação à causa educativa ?
Esta atitude dos governantes apenas poderá ter explicação à luz de um recalcamento por fracassos sofridos enquanto estes governantes estavam sentados nos bancos das escolas portuguesas como alunos! Quanto a nós, apenas poderemos concluir que, de facto, a medir pela competência destes governantes, a Escola não serve de facto para desempenhar o papel que a sociedade pretende: Desenvolver qualidades como o equilíbrio, o bom senso, a tolerância, o respeito, enfim, a competência!
Assim, não admira que, em Portugal, a incompetência tenha chegado ao Poder! Aqueles que mais exigem competência dos outros e se julgam competentes apenas ocupam o lugar de destaque porque, imagine-se, sem darem quaisquer provas de o que quer que seja, são eleitos pelo voto popular (diferente de verdadeiro reconhecimento de competência!) ou porque pertencem ao leque de amizades e conhecimentos dos chefes do partido mais votado e são convidados para cargos que nunca sonharam exercer, e, por isso mesmo, nunca para eles se prepararam! E assim vai esse país à beira-mar plantado!
Meus senhores! Entreguem a Educação ao Belmiro de Azevedo, ao Pinto Balsemão ou a outro empresário que nos diga para onde quer que vamos! Se os governantes fossem de facto competentes assumiam as responsabilidades pela bagunça que têm criado ano após anos na Educação. São eles que, dão constantemente ordens contraditórias, mandando os professores ora para um lado ora para outro, ora numa direcção ora noutra, mas que no fim os acusam de não terem chegado onde nunca os mandaram ir!
Limitados por leis que têm de cumprir e que os impedem de livremente organizarem a escola por forma a obter o melhor resultado (constituição de turmas, numero de alunos por turma,… etc.) os professores são obrigados a seguir sistematicamente indicações legislativas criadas pelo patrão que no fim muda conforme mudam os partidos do poder e se limitam a acusar os professores de falta de empenho, de profissionalismo, de dedicação e até, imagine-se, de não se importarem com o sucesso dos alunos! Ora, é precisamente a classe docente aquela que vive dia a dia com os alunos e que se interessa mais pelos seus problemas! Se não encontra soluções é porque os meios são escassos, as turmas enormes, os níveis dentro de uma mesma turma o obrigam a responder a questões diferentes quase que em simultâneo! Nenhum médico atende dois casos ao mesmo tempo! No bloco operatório segue apenas um caso de cada vez! A comparação feita pela Ministra é a prova mais que provada da sua incompetência, do seu desconhecimento do processo educativo! São palavras de burocrata habituada a dar aulas da sua cátedra indiferente ao resultado dos seus ouvintes que tenta projectar nos restantes docentes como se eles fossem o seu espelho! A classe docente é uma das classes que prima pelo profissionalismo! E não aceita de quem quer que seja lições de moral nem de pedagogia ou didáctica! Isto é o que pretende a senhora Ministra! Desacreditar os professores perante todos! Não o vai conseguir! O povo já se habituou à passagem de Ministros pela pasta que apenas destroem ainda mais o sistema porque, de ensino e aprendizagem, nada percebem!
E não será por decreto governamental que o governo vai fazer entrar na escola os fracassados e os que nunca se empenharam no esforço dos seus filhos! Façam os pais assinar os trabalhos e os cadernos dos seus filhos, os livros e as páginas cujo estudo acompanharam com a indicação referindo o que aprenderam ou não aprenderam os filhos! Nenhum ou quase nenhuns o fariam! Não estão para trabalhar… Mas para avaliar, muitos marcarão presença, nem que seja para tramar a vida aos professores!
E os eternos repetentes e aqueles que nem uma frase são capazes de escrever, sem que os erros turvem a sua leitura, também vão avaliar os professores!? Julgo ser caso para dizer: Bravo! Senhora Ministra! Com um simples decreto, acaba de formar milhares e milhares de pais para avaliar os professores?
Não foram os governantes que obrigaram há anos os professores a fazer formação pois consideraram-nos uns mal-formados? E os pais? Vão receber formação para avaliar ou não precisam porque o objectivo é criar apenas maior desestabilização nas escolas, criar um clima de conflito para dividir a comunidade educativa e legitimar a estagnação dos docentes em termos de progressão na carreira ; conseguindo desta forma que sobre mais dinheiro para os boys dos partidos obterem mais uns tachos?
Ou será que andou a tentar enganar toda a gente fazendo crer à população que os professores nada fazem mas afinal todos os pais têm uma formação que os dotou de competências tão vastas e tão amplas que, para além de peritos no seu trabalho (que os professores nunca terão direito de avaliar!) também são peritos em matérias tão sérias como a pedagogia, a didáctica, o conhecimento científico de uma maneira geral?
Se os pais são competentes para tal, para que precisam eles da Escola?
Senhora Ministra!
Os professores são dos profissionais com formação qualificada e de crédito indubitável, sancionado por imensos docentes ao longo de toda uma carreira de estudantes. Ao longo de cerca de 20 anos foram avaliados, nas mais diversas matérias, por profissionais que ninguém é detentor do conhecimento mais credenciados do país (professores universitários) que poucos se atreveriam a colocar em causa sob pena de desacreditar todo sistema. Submeter o resultado de longos anos de percurso académico a uma dúzia de horas ou a dois ou três indivíduos que avaliem a competências adquiridas, seria impensável por alguém que se digne ter o mínimo de senso comum.
Pretender afirmar que qualquer pessoa pode e tem capacidade de avaliar é o mesmo que dizer que muitos dos ensinamentos das universidades não têm qualquer razão de existir pois se adquirem sendo "pai" ou "mãe"... Permitir que indivíduos sem conhecimentos pedagógicos ou científicos (ainda que se reconheça a competência de alguns para tal), que não vivem nem "A Escola" nem "Na Escola" (e que muitas vezes preferem assistir à novela ou ao jogo de futebol que aparecer na reunião de pais) participem na avaliação dos professores dos seus filhos é o mesmo que permitir que uma testemunha preste depoimento em tribunal num caso que não presenciou ou de que nada conhece.
É inaceitável que profissionais que foram avaliados com o critério e o rigor das universidades, sejam submetidos à avaliação de pessoas que, tal como se viu nos comentários na internet no dia da divulgação da notícia, apenas buscam um motivo de vingança por terem sido inadaptados no seu tempo de alunos... Não se pode, de mofo algum aceitar, que os professores sejam avaliados por pessoas que, na sua generalidade, são alheios a conhecimentos do foro didáctico e/ou pedagógico!
Já reparou, Senhora Ministra, que é a qualidade de todo o sistema educativo e das próprias universidades bem como a dignidade de todos os docentes, incluindo os mais qualificados do ensino universitário que a Senhora Ministra acaba de colocar em causa! Séria e sinceramente, se de mim tivesse saído uma tal ideia peregrina, ter-me-ia demitido imediatamente!
Seriamente, apenas se pode concluir que tudo isto não passa de uma manobra de populismo para desestabilizar ainda mais o sistema educativo e desvalorizar o Estatuto já de si degradado dos professores! Este Governo pretende fazer crer aos cidadãos que, muito embora de pedagogia e didáctica nada percebam (salvo honrosas excepções pois também os professores podem estar na situação de « pais » ) podem perfeitamente avaliar os professores, diga-se, vingar-se deles sempre que as notas dos seus filhos estejam longe do desejado!
Além disso, veja-se a taxa de participação nas reuniões por parte dos pais que preferem faltar ao trabalho para ir ver a bola que para ir a uma reunião (ainda que seja à noite, se houver futebol, ei-los que ficam diante da televisão...)
Veja-se também que resultado foi alcançado na melhoria dos processos de acompanhamento familiar na aprendizagem com a participação dos pais na escola! Veja-se ainda que dinâmicas de confronto foram criadas em algumas escolas com a intromissão de cidadãos que de pedagogia nada percebem!
Para ter assento numa Escola, um professor tem de possuir um diploma, obedecer a certos critérios habilitacionais que atestam os conhecimentos científicos e a competência dos candidatos, os quais são determinados pelo empregador, seja ele o Estado ou Entidades Privadas!
Porém, para se ser pai, nenhum diploma é exigido, passando a ter-se « assento » na Escola automaticamente, isto é, basta ser-se « pai » e ter um filho matriculado na escola! Automaticamente, passa-se a ter lugar cativo! Mas, nenhuma exigência se lhes faz! Podem aparecer ou não às reuniões! Podem até mesmo faltar o ano todo! Que lhes acontece? Perdem o emprego? Não! Têm que prestar contas e justificações? Também não! Então por que têm os mesmos direitos se não têm os mesmos deveres? E podem aparecer para criar problemas e emperrar o sistema com as suas queixas, as suas questões inoportunas, as suas intervenções descabidas por terem faltado às outras reuniões, não compreenderem o que consta das actas porque desconhecem o vocabulário? Podem! Claro! Podem e devem chatear os professores porque as escolas são uma tal monotonia que até os professores adormeceriam se não aparecessem uns tantos de vez em quando para fazer parecer que estamos num estádio de futebol! E aparecem? Oh! Se aparecem! Sobretudo para descarregar sobre a escola o insucesso do seu clube, a «fúria» provocada pela atitude do árbitro que levou à derrota da sua equipa!
Como se pode aceitar que avaliem docentes pessoas que não têm quaisquer conhecimentos de pedagogia?
Como se pode aceitar que avaliem docentes pessoas que deixam muito a desejar na capacidade de educarem os seus filhos no âmbito do "saber ser"?
Como se pode aceitar que, por decreto, sejam sotados de capacidade avaliativa pessoas que não só não têm habilitações do mesmo nível como, tendo-as, não tenham tido, nunca, qualquer formação na área da avaliação tal como é exigido aos professores?
Desenganem-se os políticos portugueses. Já lá vai o tempo em que os professores temiam a avaliação. Haverá, porventura, profissionais portugueses que sejam, no seu dia-a-dia de trabalho, mais frequentemente avaliados que os docentes quando estes têm perante si um constante feedback bem visível nos resultados escolares dos seus alunos, mediante a realização de uma avaliação permanente decretada pelo governantes como "contínua e formativa" ? E, se todos reconhecem o valor da máxima popular que diz que "sem ovos não se fazem omoletes" também ninguém se negará a reconhecer que é do estado dos ovos que depende não só o número como a qualidade das omoletes que se podem fazer.
Os docentes não têm medo de ser avaliados! E desenganem-se também do ataque que fazem aos professores por recusarem ser avaliados pelos pais. É com eles que sempre trabalharam e trabalham no dia-a_dia, mantendo com a sua grande maioria (ou mesmo quase totalidade!) relações de simpatia e cordialidade... Não há qualquer animosidade por parte dos professores contra "os pais"! É que uma grande maioria dos professores também são pais. E têm consciência de que ser pai não é impeditivo da qualidade de avaliador! No entanto, ter sido pai e apenas ter sido pai não pode nunca ser aceite por profissionais da educação como critério suficiente para avaliar quem quer que seja. Por isso, o que os docentes exigem é ser avaliados por profissionais. Não profissionais que sabem dizer mas por profissionais que sabem fazer.
Que significa isto? Simplesmente que os docentes têm o direito de exigir uma avaliação por profissionais qualificados. Não apenas que tenham dado provas mas que sejam capazes de dar provas de num mesmo contexto, com os mesmos recursos, nas mesmas circunstâncias, serem capazes de fazer melhor! É que, dizer como se faz é fácil... decretar é fácil... fazer é que é difícil! E, milagres, segundo consta, são poucos por esse país abaixo e nem todos acreditam neles!
E isto vê-se « in loco »! Pessoas que se coloquem na sala de aula, frente à turma concreta em que determinado docente lecciona! Ora, se perante a incapacidade do docente fazer esses alunos aprenderem determinadas matérias, o avaliador provar que é capaz, então ai sim! Esse tem legitimidade para fazer a avaliação do docente em causa! Agora, teorias… deixem-se disso! Avaliar por avaliar… de nada serve! O que interessa é passar a tirar proveito da forma como se avalia! Para gastar apenas mais dinheiro aos contribuintes? « Não, Obrigado! ». Se formos sérios depressa vemos que esta acção apenas visa desestabilizar!
Que aconteceria se, após a carta de condução, os condutores tivessem que ser avaliados pelos automobilistas que usam também e com eles a mesma via pública? Seria uma autêntica guerra! Não! Muito embora eu possa ver um condutor fazer uma grande asneira, apenas me limito a desviar-me e nunca poderei interferir dizendo que é incompetente e como tal deve ser penalizado! Nesta matéria, são os polícias e guardas que têm autoridade!
Em matéria de conhecimento curricular das escolas, são os docentes aqueles que têm competência para avaliar os seus alunos! O que nem sempre é reconhecido apesar de estarem credenciados pelas universidades para o fazerem! Já imaginaram colocar um médico a dar consultas a doentes durante uma semana perante um júri, depois de ter conseguido passar o calvário que o levou à certificação das suas competências e à consequente obtenção do diploma? Era o descrédito de todo um sistema de ensino universitário que ficaria em causa... Com os professores passa-se o mesmo! Então porque se quer agora colocar em causa as suas competências avaliadas pelas mesmas universidades? E os engenheiros? E os advogados?
Os professores apenas podem aceitar ser avaliados por um grupo de profissionais do mesmo ramo que tenham dado provas de competência profissional em ambientes de trabalho e que, nas mesmas circunstâncias e com os mesmos recursos, demonstrem serem capazes de fazer melhor!
De outro modo, deixemo-nos de tretas... Em qualquer profissão é sempre mais fácil ser-se um profissional com bons resultados quando a matéria-prima é de primeira qualidade! Porém, os alunos não são tijolos! A matéria-prima com que trabalham os professores é a pessoa humana, única e sem paridade.
Um alerta aos caríssimos colegas profissionais que se pensam os melhores de todos porque as vossas escolas são as primeiras do Ranking... Cuidado com a vaidade e a auto-estima exagerada e injustificada! A defenderem uma filosofia de pagamento de vencimentos conforme os resultados dos alunos, preparem-se! É que o Governo pode ter a coragem de obrigar os professores das melhores escolas do ranking a demonstrarem as suas competências, no ano lectivo imediatamente seguinte, precisamente na escola antípoda da posição obtida por aquela em que se encontram a exercer actualmente, isto é, os docentes das escolas do ranking, vão exercer funções nas últimas... E, de professores bestiais, dos melhores do mundo, vamos todos rir-nos quando descobrirmos que é o consultório do vosso psiquiatra que estará "à pinha" de gente e que estais entre os seus clientes...
Senhores governantes... Deixem-se de tretas e tratem da governação dos verdadeiros problemas do país: falta de emprego, falta de habitação condigna, falta de segurança social, falta de... tudo! A ânsia dos governantes em avaliarem os professores a todo o custo e sem quaisquer critérios de justiça e equidade, está a colocar o estatuto dos professores pelas ruas da amargura. E são os médicos (sobretudo os psiquiatras!) que se ficam a rir, com os consultórios ainda mais cheios de docentes! E a Segurança Social não tarda na banca rota pois como vai suportar o pagamento de vencimentos a tanta gente à beira da loucura?... Mais, a continuar neste processo de desgaste e desmoralização das tropas não ganhará nenhuma batalha, e, muito menos a guerra! Lembrem-se sempre, "os ministros passam... os professores ficam"! Em vez de se preocuparem com o sucesso dos alunos os professores preocupar-se-ão em agradar a quem os vai avaliar! Seria um descalabro!
Na verdade, antes de chegar a ser professores, os docentes foram alunos e foram sistemática e criteriosamente avaliados, anos e anos a fio, submetendo-se durante quase 20 anos a avaliação de profissionais competentes nas diversas áreas! E nunca o Estado se lembrou de gratificar no salário aqueles que saíram melhor classificados! E adivinha-se bem por que motivo…
Avaliar não pode ser uma questão de treta! Os professores trabalham com pessoas... e não com tijolos! Avaliar o trabalho como bom ou mau implica ser capaz de fazer melhor num mesmo contexto, num mesma situação! Não queiram que um piloto tenha um mesmo lugar no campeonato de rally quer ele conduza um BMW quer ele conduza um Twingo!
A fim de atingir os seus objectivos — a destruição total do Sistema Educativo, única forma que encontra de deixar de serem desenvolvidos cérebros no nosso país e assim se perpetuarem no poder — os governantes portugueses não se cansam de atingir a dignidade dos profissionais de educação.
No ataque que faz a tudo e a todos, contra a filosofia e demagogia que usou para alcançar o poder, Sócrates e seus ministros beneficiam de de uma situação em que "a Oposição" se encontra anestesiada, parecendo incapaz de se recompor do desaire eleitoral das legislativas. Só assim se pode compreender que, perante o ataque do governo de Sócrates ao Sistema Educativo, o mais forte partido da Oposição (co-responsável juntamente com o partido que agora se encontra no governo pelas políticas educativas dos últimos anos e pelos caminhos trilhados na Educação) continua sentado nas bancadas da Assembleia da República sem uma tomada de posição clara e forte contra os mais indignos ataques aos docentes feitos por este governo, na defesa dos profissionais que se limitaram a seguir as orientações dos governantes que mudam como quem muda de camisa.
Esta Oposição adoptas uma postura inerte, procurando algo que justifique a sua existência, parece sofrer dos efeitos de uma anestesia crítica. Parece pois, ter chegado a uma das situações críticas que põem em causa a sua existência e a que o sociólogo francês, Emile Durkheim, chamaria de estado anómico. Com efeito, não encontra meios de recompor-se e por isso pouco ou nada faz para impedir que o actual governo defira golpes brutais naquilo que anteriores Ministros dos governos PS e PSD haviam tido como os melhores caminhos para a melhoria do Sistema Educativo. Ora, se anteriormente ainda havia na classe docente uma motivação para a mudança, um empenho dos professores que desempenhavam as suas funções com entusiasmo e profissionalismo, este governo aniquilou de uma assentada, não apenas o respeito que era devido aos professores como a sua imagem na opinião pública.
Esperava-se da "Oposição" a luta pela melhoria da qualidade da Educação de um país, desempenhando um papel fundamental na crítica cerrada à postura aniquiladora da dignidade da profissão docente que este governo está a levar a efeito com medidas legislativas e verdades fabricadas na comunicação social.
Uma classe que deveria ser estimada por todos pois é com ela (e não contra ela!) que se constrói a estabilidade necessária ao desenvolvimento de um trabalho pedagógico de qualidade que possa conduzir a uma futuro mais promissor para os nossos jovens, e consequentemente, o avanço de um país!
Creio que já seria bem chegada a hora de os nossos governantes reflectirem sobre a afirmação de Claude Charbol, escritor francês: "A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência. A inteligência tem limites; a estupidez não."
Mas como falar em estupidez não pode deixar de fazer lembrar as afirmações de certos políticos que no Portugal Moderno chegaram às cadeiras do poder, esta máxima faz ainda mais sentido se, associada a ela se lançar uma questão a que, por certo, muitos gostariam ter resposta:
Se a estupidez pagasse imposto, Quanto receberiam os governantes?