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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Ouçam esta intervenção de Miguel Portas...

"Em Bruxelas falando sobre o dinheiro dos deputados."  E indignem-se! Por lá, tal como por cá, estamos entregues à bicharada...

Há já muito tempo que tentamos colocar um travão nesta usurpação de dinheiros que os nossos governantes fazem da coisa pública.

Há já longos meses que colocamos uma petição on-line que pretendia recolocar nos carris esta camada de políticos colocando online uma petição Por Políticos Mais Responsáveis" . Mas o povo ignorou-a. Passam e repassam por email uma quantidade de banais petições que em nada podem contribuir para  a melhoria da qualidade de vida e do futuro do nosso país mas recusam-se a subscrever uma petição exigente e responsabilizadora dos governantes, como esta.

De igual modo que o Parlamento  Europeu, os nossos políticos que nos governam são tão prejudiciais à nossa vida como o tabaco: ambos matam... devagarinho!

 

O texto desta nova petição encontra-se colocado no final deste post...  Se o leitor se quiser a trever a ler e assinar, tanto melhor. Porém, caso o deseje, pode ir directamente à página com o Texto da Petição (Aqui) ou à página para subscrever a Petição (Aqui)!

 

Todos estamos fartos de ser objecto de insultos, directos ou indirectos, da parte de governantes irresponsáveis e incompetentes. Eles determinam as leis, impõem a forma como a sociedade se rege mediante elaboração e publicação de normativos que consideram ser as mais eficazes para atingir os fins. Depois... Depois a dívida cresce, o dinheiro dos impostos sempre a aumentar, nunca chegam para suportar as despesas descontroladas dos governantes que nomeiam sucessivamente pessoas para cargos sobremaneira remunerados e com  mordomias que acusam ser os outros que as têm. É o caso do ataque feito pelos socialistas que nos (des)governam a várias classes de trabalhadores, desde juízes e médicos aos professores, aos polícias e aos militares.

A cada ano que passa, a dívida aumenta e o défice vai consumindo os frutos da nossa produtividade sem que estes incompetentes se demitam e ainda por cima continuam a considerar-se como os que melhor podem levar Portugal a sair da crise em que nos ajudaram a mergulhar.

A quantidade de nomeados com salários chorudos muitos deles superiores a 10.000 euros/mês para não falar dos que têm acima de 100.000, de 200.000 ou até 400.000 euros como é o caso conhecido do Administrador da TAP.

Ora, estes salários atentatórios da dignidade de qualquer trabalhador que se esfola para conseguir atingir menos de 1000 euros mensais, que não aprecem parar de aumentar têm de acabar.

Se os políticos querem de facto merecer o reconhecimento social e ver subir o seu salário, que façam o país andar par a frente. Por isso, propomos que o salário dos políticos seja indexado ao salário mínimo nacional. Nada mais. Calcular 3 ou 4 vezes o salário mínimo nacional e ponto final.

Trata-se de uma lei simples de elaborar, eficaz quanto à atracção de verdadeiros políticos que queiram levar Portugal para diante e não que queiram chegar ao poleiro para se servir do país para enriquecer à pressão deixando o povo cada vez mais na miséria.

E não venham com a treta de que assim não vão atrair os melhores. Quem deseja o reconhecimento social, tem de dedicar-se à sociedade... Acabaremos com a governação do estado por uma bando de incompetentes (tipo “chico-esperto”) que buscam um lugar numa lista partidária para conseguir em uma manada de anos (até agora, 8 anos apenas e depois de 2012, com apenas 12 anos!) alcançarem o direito a uma subvenção vitalícia que, conseguida por muitos entre os 40 e os 50 anos, acaba por contribuir para esgotar os cofres do Estado durante muito mais tempo. E agora, ainda com mais intensidade já que impuseram aos trabalhadores a impossibilidade de se reformarem antes dos 65 anos impondo penalizações inadmissíveis (6% por ano que falte para chegar aos 65 anos!) como se todos tivessem o direito a tal longevidade de vida por igual...!

Muitos, a quem Deus brindou com menos saúde, terão como castigo socialista um autêntico calvário (como foi o caso de Manuela Estanqueiro!) e terão de suportar longas lutas contra doenças graves e até o cancro. E estes nossos justos governantes socialista (que contaram a dobrar o tempo de serviço de soldados no ultramar!) condenam, indignamente, os mal bafejados pela fortuna a labutarem até à morte! Em contrapartida, estes mesmos socialistas (que sempre empunham a bandeira da justiça social!), aos prendados por Deus com uma invejável saúde, atribuem-lhes um segundo prémio pois podem beneficiar de contagens extras de tempo de serviço! Aliás, o caso dos deputados (sejam eles do Parlamento Nacional ou do Parlamento Europeu!) é o paradigma da injustiça... E, independentemente da área política a que cada um pertença, veja-se a intervenção indignada de Miguel Portas no Parlamento Europeu. Aumentos e mais aumentos para os deputados europeus. Ele diz: "Perante uma enorme situação de desemprego e de crise social em todos os nossos países não é sustentável proceder a um aumento  dos recursos dos deputados!" E continua aos 1:33 minutos: "Como é que um eurodeputado, no dia em que viaja pode receber 300 euros de ajudas de custo, mais um subsídio de distância, mais um subsídio de tempo,... dotações que estão inteiramente fora de impostos! Pode até ser acusado de populista.

Mas para isso, havia que propor a lei de redução destas mordomias e verificar quem votava a favor e quem votava contra (ou quem se abstinha!) porque lhe dava jeito! É preciso coragem! E muitos de nós começam a questionar-se se (à parte a limpeza étnica que todos censuramos!) a Europa de Hitler seria muito divergente da que estamos a construir. Ambas as concepções de Europa estão voltadas contra o povo. Ambas são contra os trabalhadores. Ambas beneficiam uma elite... Os fortes contra os mais débeis. Os que governam contra os que são governados... Começamos a crer que a verdadeira essência que distingue uns e dos outros é a forma como condenam o povo à morte. É a duração do processo de condenação à morte. Actualmente, levamos mais tempo a ter a condenação executada. Actualmente, os governantes matam o povo devagarinho! E os responsáveis nem a História os poderá nunca condenar! Na verdade, e fazendo ironia uma vez mais, até concordaríamos com a igualdade da idade de reforma se, e só se, o governo impusesse (e cumprisse) também uma lei que garantisse uma igual longevidade para todos os cidadãos. E que todos pudessem usufruir (ou, no mínimo, os seus herdeiros!) do mesmo número de anos de reforma do contribuinte logo que atingisse os 65 anos, estivesse ele vivo (e recebia-a o próprio contribuinte!) ou morto (e nesse caso, seriam pagos os anos faltantes aos seus herdeiros...!).

Efectivamente, o que os governantes desejam e esperam, é ter o menos número de trabalhadores e durante o menor número de anos possível a receber a reforma. O mesmo é dizer que esperam que fiquemos poucos anos a usufruir do que descontamos a ver se sobra algum para eles mesmos aumentarem os seus rendimentos (como se constata nesta intervenção de Miguel Portas acima colocada. . Assim se compreende que se mude a idade mínima para ter direito à reforma para que os trabalhadores (muitos deles descontaram 30 ou 40 anos ou até mais!) recebam a reforma o menos tempo possível.

 

Por isso, depois de temos lançado há mais de um ano uma petição que visava limitar o valor a receber por qualquer cidadão da parte do Estado (como se faz, descobrimos agora, na Suiça, independentemente do quanto recebeu de vencimento ao longo da vida!) esta nova petição (que esperamos uma maior adesão já que. Infelizmente, o portugueses aprecem preferir assinar petições sobre futebol, ou outras palhaçadas que nos vão entretendo como se fôssemos “bobos da corte”) tem a maior pertinência que se possa imaginar.

Num país que nada faz de relevante para além da insistência na excelência dos demais funcionários públicos torna-se urgente e imprescindível, responsabilizar os políticos pelas suas iniciativas. Temos de os obrigar a preocupar-se mais em “servir o país” do que em “servir-se do país”.

Temos a obrigação de fazer com que os políticos trabalhem e se preocupem com a utilidade e eficácia das leis que emanam no sentido de empurrar o país para a frente e não de resolver as suas vidinhas pessoais, conseguir o máximo de benefícios próprios no momento ou no futuro... Ou agimos como cidadãos portugueses participando na política de uma forma responsável ou não tarda seremos engolidos pelo pântano.

 

Há pois que avaliar seriamente a acção dos políticos (e não em eleições porque essa é uma avaliação com consequências políticas e sabemos que o que temos depois é uma dança de cadeiras do poder!) fazendo com que sintam na pele os efeitos dos resultados do seu próprio trabalho em prol do país. De forma séria e coerente, e baseando-nos nos princípios que estes governantes consideraram justos quando impuseram a avaliação em função dos resultados para toda a função pública, há que exigir a aplicação do mesmo princípio (seja ele pela análise, participação nos debates, número de propostas debatidas, aprovadas e eficazes emanadas pelo parlamento, etc.), aos políticos que nos (des)governam, pois são eles os timoneiros desta grande equipa (os portugueses) e como tal, têm que ser responsabilizados pela baixa da produtividade das empresas e recompensados quando essa produtividade se traduzir em incremento do bem-estar dos portugueses.

Afastemos de vez os oportunistas (das Velhas ou das Novas Oportunidades, tanto nos dá!) e coloquemos no poder quem de facto queira lutar pelo bem-estar da população em geral.

Pelo direito a avaliar os políticos e os nomeados politicamente, vamos todos subscrever esta petição.

O futuro de Portugal depende de ti! Por que esperas? Ajuda a que esta petição chegue ao máximo de cidadãos.

A concretização dos seus postulados é a forma mais justa, transparente, concreta e viável de passarmos a ter políticos unicamente interessados em melhorar o país.

 

Tu também podes ler aqui ... E subscrever aqui...! Se a consideras interessante e queres divulgar...

 

Nós agradecemos. As minhas filhas e os meus filhos também...

E, por certo, todos os jovens (incluindo os menos jovens que temem pelo futuro das suas reformas!) por certo, também agradecerão!

 

Juntos podemos aperfeiçoar e melhorar a Democracia em Portugal.

 

Obrigado,

Segue o texto da petição, extraído do sítio Petições Online:

 

"Ex.mo Senhor
Presidente da Assembleia da República

Portugal corre o risco de ter políticos cada vez mais ricos com o povo cada vez mais pobre... O enriquecimento indevido surge sem que a justiça seja capaz de colocar cobro ao enriquecimento espontâneo de certos cidadãos, em prejuízo da “coisa pública”.

Há pois necessidade de tomar iniciativas legislativas no sentido de uma MAIOR JUSTIÇA e MAIOR EQUIDADE entre os cidadãos, independentemente de se dedicarem ou não à vida política.
Não é legítimo que aquele que se candidata para “SERVIR A CAUSA PÚBLICA” use o poder que lhe foi conferido no dia do voto para “SE SERVIR DA COISA PÚBLICA”.

Este regime assim o exige ou seremos forçados a acreditar que se impõe de novo a ditadura (Todos temos a obrigação de impedir que algum dia a célebre frase deixada por George Orwell - "Todos os cidadãos são iguais MAS ALGUNS são mais iguais que outros" – imortalizada na sua obra Animal Farm (traduzida para o Português como “O Triunfo dos Porcos”) possa tornar-se uma realidade em Portugal.

Num Estado de direito democrático, todos os cidadãos terão o tratamento igual, tendo direito a optar entre a reforma ou o trabalho. Se não estão aptos para o trabalho, que se reformem. Se um cidadão pretende continuar a trabalhar, não pode o mesmo continuar a usufruir da prestação paga pelo Estado (seja ela reforma ou subvenção vitalícia, ou outra). Se um cidadão sente energia e saúde para voltar ao activo, que volte ao activo mas que lhe seja imediatamente suspenso o pagamento da prestação de que estava a usufruir.

Mais. Se esta Europa é democrática, deveria considerar como aceitável e admissível que, com a crise a bater à porta de todos os Estados, seja levada à prática uma lei (embora aprovada em 2004 para que o povo perdesse a memória com o passar dos anos!) que aumentou os salários dos deputados europeus em mais de 125% numa mesma época em que se obriga os restantes cidadãos a apertar o cinto com vergonhosos aumentos de 2,9% (em 2009 e depois de vários anos de congelamento de salários e de perda de poder de compra) ou até novos congelamentos de salários.

Assim, pela presente petição, OS SIGNATÁRIOS PRETENDEM da Assembleia da República legisle no sentido de que a sua pretensão possa ser atendida. Assim, e porque os titulares de cargos políticos ou de nomeação política devem estar nos seus lugares PARA SERVIR, PROPOMOS:


1. QUE NENHUM CIDADÃO, QUE SE ENCONTRE A USUFRUIR DE UMA QUALQUER “REFORMA” OU “SUBVENÇÃO” (do Estado ou qualquer sistema de Segurança Social) por ter prestado serviços, exercido cargos políticos ou de nomeação política, POSSA CONTINUAR A AUFERIR RENDIMENTOS DE TRABALHO POR CONTA DE OUTRÉM.

2. QUE O VALOR DO SALÁRIO DOS TITULARES E EX-TITULARES DE CARGOS DE ELEIÇÃO E/OU NOMEAÇÃO POLÍTICA SEJA ESTABELECIDO TENDO POR BASE O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL (única maneira objectiva e viável de, numa época em que os políticos tanto falam da necessidade dos Servidores do Estado prestarem contas aos cidadãos da sua competência e performance, se poder responsabilizar quem gere a “coisa pública” pela situação em que o país se encontra a cada momento nas mais diversas áreas (economia, saúde, educação, segurança,…).

3. QUE SEJA ESTABELECIDO UM VALOR MÁXIMO, INDEXADO AO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL PARA O TOTAL DOS VALORES PROCESSADOS PELO CONJUNTO DOS ORGANISMOS PÚBLICOS (poder local, central ou autonómico) PARA QUALQUER CIDADÃO, sejam quais forem os cargos que o mesmo tenha exercido, sejam quais forem as funções que tenha desempenhado.

4. QUE SEJAM PUBLICITADOS NA INTERNET (sítio do Governo/Assembleia da República/Segurança Social…) AS VERBAS TRANSFERIDAS MENSALMENTE PARA OS TITULARES E EX-TITULARES DE CARGOS DE ELEIÇÃO E/OU NOMEAÇÃO POLÍTICA, por parte do Estado ou as instituições que garantem as subvenções vitalícias e as reformas.

POR UMA REPÚBLICA VERDADEIRAMENTE DEMOCRÁTICA.

Os signatários"

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