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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Queremos, hoje, brindar os estimados leitores com uma verdadeira aula de português, ao longo da qual podemos constatar a presença da mais forte arma socrática (ironia) mas também do bom-humor.


Refira-se, antes de mais, que este texto se mantém ao abrigo da Língua Portuguesa antes do Acordo Ortográfico, com o qual temos muitas concordâncias mas também muitas reservas...   Dito isto, aqui fica a pergunta:

 

Será correcto proferir a palavra "Presidenta" ?

 

Nos últimos tempos, todos assistimos à caminhada de uma senhora que se candidatou à presidência do Brasil. Ora, Dilma Roussef e seus apoiantes, acreditaram que esta senhora poderia chegar a ser a primeira Presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada nos meios de comunicação social, pelo partido de Lula da Silva que a apoiou (PT).

Pergunta-se: Presidenta? Mas, que idioma é esse?

Ora, vejamos:

No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de requerer é requerente...

Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é “ente”.

Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos “ante”, “ente” ou “inte”.

Portanto, à pessoa que preside chamamos “Presidente" e NUNCA "Presidenta", independentemente do género do que exerce o cargo ser masculino ou feminino.

Veja-se o ridículo: Diz-se capela ardente (e não capela "ardenta")! Diz-se “estudante” (e não "estudanta")! Diz-se adolescente (e não "adolescenta")! Diz-se paciente (e não "pacienta")!

Se assim não fosse, teríamos um texto do tipo:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre suas tantas outras atitudes alienantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."

Incrível… Basta de insultos ao Português. Basta de maltratar a Língua Portuguesa. Está mais do que na hora de restabelecermos a leitura e a fala correctas do nosso idioma (o português) que assim é falado no Brasil e pretende obter estatuto de comandante (e não comandanta!) das alterações ortográficas do nosso património linguístico. Abandonemos, de uma vez por todas, não mais o churrasquês, mas também o futebolês e outros dialectos de triste e recente memória, infelizmente aplaudidíssimos pelos 80% dos patrícios que vibravam com toda e qualquer estupidez, com toda a parvoíce que vem sendo cada vez mais oficializada pela repetição reiterada por um grupo de gente defensora do politicamente correcto…

 

Nota: O presente texto foi adapatado a partir de um email recebido pretensamente pertencente a Terezinha da Conceição Costa-Hübes.

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