Salários Chorudos em Tempos de Cólera
J.Ferreira
Na verdade, por estranho que pareça, em Portugal há quem receba Salários Chorudos em Tempos de Crise.
Estranho é que estes Salários Chorudos não geram a Cólera nos Portugeses. Antes se voltam, fruto do trabalho de vergonhosos "opinion makers" como é o caso do inqualificável como Miguel de Sousa Tavares.
Diz-se por aí e "à boca cheia" nos mais variados media que... “Não há dinheiro! Não há dinheiro!”. Perguntamos: Mas... será que é mesmo verdade...!!?
Diz-se por aí e "à boca cheia" nos mais variados media que... “vivemos acima das nossas possibilidades”. Perguntamos: Mas... será que é mesmo verdade...!!?
Ora, este parece-nos mais o discurso pré-feito (bem diferente de perfeito) mas que, de facto, é perfeito tendo em conta o objectivo: enganar e subjugar e escravizar o povo, diminuindo-lhes os direitos quando não mesmo, eliminando-os.
A quem se deve esta triste mentira em que vivemos? É claro: a “comentadores profissionais” de meia-tigela, aos “escribas de serviço” (como Miguel de Sousa Tavares) e, sobretudo, ao interesse escondido e disfarçado de tantos e tantos outros que vivem à custa de quem trabalha.
Se não veja-se o que surge difundido na rede.
Eis a Folha Salarial da Fundação Cidade de Guimarães que foi, criada para a Capital da Cultura 2012 (da responsabilidade da respectiva Câmara Municipal que é gerida pelo partido Socialista!) relativa aos seus administradores e de outros figurões:
Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração: 14.300 € mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
Carla Morais - Administradora Executiva: 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
João B. Serra - Administrador Executivo: 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo: 2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em Salários! Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8.000.000 € (oito milhões de Euros !!!). Reparem bem: qualquer um destes “administradores” ganha mais do que o Primeiro-Ministro! E muito mais do que o Presidente da República (cujo salário que tantos criticam mas que se calam perante esta aberração!).
O mais grave é que esta obscenidade acontece numa região extremamente castigada nos últimos anos (o Vale do Ave) onde o desemprego ronda os 15 % !!! Mas, com esta triste e obscena realidade, há ainda alguém que possa acreditar em leis anti-corrupção feita por esta gente?