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Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

Segundo as notícias, afinal o tal Secretário de Estado Valter Lemos acaba na rua... O homem que é o exemplo paradigmárico de como a incompetência chegar ao poder, quis avaliar os professores, a torto e a direito, com critérios absurdos que são um insulto à inteligência e agora, acaba sendo avaliado e colocado "no olho da rua". 

Por isso, milhares de professores vêm hoje feita a justiça por que tanto lutaram sem que os quisessem ouvir. Finalmente, foi feita a justa e merecida avaliação de uma camada de incompetentes que governaram o país e o conduziram ao abismo. Ora, como estes foram “chumbados”, é chegada a hora de parar com a panaceia da avaliação e colocar cada coisa nos seus devidos lugares, reconciliando e reconquistando a paz para as escolas, colocadas em autêntica guerra e competição, que nenhuma vantagem acarreta ao sistema educativo. Cooperação não é compatível com competição. Os clubes de futebol competem uns com os outros mas não dentro do mesmo clube. Quando uma equipa ganha uma medalha, todos os seus jogadores  a recebem, independentemente de terem apenas estado no banco. As escolas são equipas com um objectivo: formar jovens. Logo, colocar em competição cerrada professores contra professores, lutando todos por uma medalha... é destruir a cooperação. Não admira que Portugal tenha caminhado para o abismo. Foi ao que esta filosofia socialista nos conduziu.

 

Estes senhores que dispararam contra os professores, que elegeram a classe docente como um alvo a abater, teve hoje a resposta do povo português...

Depois de tanto terem justamente reclamado do autêntico massacre com um sistema de avaliação tremendamente injusto  (tinha logo de ser feito pela mais incompetente das equipas socialistas que governaram a educação, composto por socialistas recauchutados - ou não fosse o Partido Socialista aquele que mais mutantes concentra, migrantes de extremos como o CDS e o PCP!) as organizações profissionais apenas tiveram como resposta uma assustadora insensibilidade às injustiças que se propagaram nesta perseguição sem precedentes a uma classe profissional.

Nos últimos 6 anos o país (e, obviamente a saúde, a justiça, a economia, a educação) esteve (des)governado pelos socialistas. Arruinaram quanto puderam. Se não arruinaram mais, foi porque a imaginação destes senhores não lhes permitiu ir mais longe. Finalmente foram colocados onde deveriam ter permanecido e hoje não estaríamos à beira do Abismo. José Sócrates (ex-social democrata que abandonou a JSD por motivos de oportunismo!) e a Ministra da Educação da sua primeira maioria absoluta (Maria de Lurdes Rodrigues) bem como a sua sucessora (Isabel Alçada) juntamente com o incompetente Secretário de Estado Valter Lemos (mais um mutante político, ressabiado de outro partido!) não foram capazes de perceber que, quando o destino é o abismo, a única forma de seguir em frente é dar um passo atrás...

E não o fizeram porque são pessoas obstinadas... Claro está que o resultado é o que se sabe: um país destruído, hipotecado, à beira da bancarrota. Agora, aqueles que forem chamados a endireitar o que os socialistas fizeram (arruinar o país) serão avaliados pelo povo. E em breve, quando as contas estiverem a ficar acertadas com os credores, lá teremos de novo os socialistas no poder, colocados por um povo imbecilizado que foi capaz de eleger aqueles que se formou com uma nova oportunidade. Nos últimos tempos estamos a ser governados por gente conclui o seu percurso académico com dificuldade porque os mais competentes, esses, não estão para se sujeitar à palhaçada em que se transformou a política em Portugal.

O maior exemplo disto é termos na educação gente menos classificada, gentes menos qualificada a avaliar os que têm reconhecida mais altas maior classificação e mais elevada habilitação académica.

Percebe-se facilmente porque é que José Sócrates criou as novas Oportunidades. Elas não são mais do que o reconhecimento aos demais cidadãos de uma Nova Oportunidade equivalente à que José Sócrates beneficiou para concluir a sua licenciatura.

O interessante disto é criar o pântano. Quando tanta gente (ou uma grande maioria de portugueses) conseguir diplomas duvidosos, estamos na normalidade. E os verdadeiros irão concorrer em igualdade de circunstâncias pois a habilitação é reconhecida e nada mais se pode fazer.

Nos próximos anos será impossível medir o mal que esta desgovernação fez ao país. Porém, num futuro mais ou menos próximo as consequências serão mais do que visíveis. Seremos governados cada vez mais por pessoas com este tipo de habilitação. É que, jamais ficaremos a saber quem foi formado e como foi formado... Como é que cada um obteve o seu diploma. O nível de habilitação constará no concurso sem saber que conhecimentos têm os que o exigem e como foram aferidos esses mesmos conhecimentos. Irá tudo para o mesmo saco. Uma vergonha... Uma fraude...

Mas a desgraça estende-se à economia e dívida pública. Estes incompetentes socialistas, em apenas 6 anos, contraíram quase tanta dívida como todos os restantes governos multicolores que governaram desde o 25 de Abril de 1974. Incrível... Foi um autêntico desastre em todas as áreas. Mas ele apenas fez o que tinha prometido: tornar o país mais pobre...

E essa destruição foi mais evidente na educação e na saúde, mas foi na primeira que se operou o maior ataque, com insultos à dedicação e à competência dos professores, com insinuação sobre a sua dedicação à causa do ensino, colocando dúvidas sobre a sua competência e instaurando um sistema de avaliação absurdo, injusto, inacreditável numa verdadeira democracia. Para isso basta referir que se um aluno falta, não comparece às aulas porque se balda, os pais nem querem saber, ou simplesmente porque há um patrão que aceita trabalho infantil... a culpa cai em cima do professor porque é culpado do absentismo do aluno, do abandono escolar do aluno... Ora, isto nem na ditadura! Quer dizer, a inspecção do trabalho não faz o que lhe compete: fiscalizar o trabalho de menores (quantas crianças não faltam à escola para ir trabalhar!)  os pais demitem-se ou são cúmplices desta realidade ou até são eles mesmos que a provocam (quantas não faltam à escola para irem ajudar os pais, seja no monte, no campo ou na feira), e a culpa acaba por cair, neste absurdo modelo de avaliação, em cima do professor…! Onde é que isto já se viu? Só numa ditadura.

Ora, estes políticos vermelhos (recauchutados em cor-de-rosa!) comportam-se como autênticos "genocidas" do reconhecimento social merecido pelos professores, primeiros preocupados com a aprendizagem e êxito escolar dos alunos, quantas vezes sem condições mínimas de dignidade para as crianças aprender e sem recursos para os professores ensinarem. Basta visitar a Escola EB2,3 André Soares, em Braga, para constatar que esta realidade é nua e crua e que nenhuma televisão se preocupou nunca em mostrar ao povo. Não há dinheiro para melhorar os equipamentos e recursos de aprendizagem, nem para melhorar as instalações em que os filhos dos portugueses aprendem… Mas dinheiro para pagar a milhares de avaliadores… isso já há! E dinheiro para comprar milhares e milhares dos famigerados “magalhães” (ainda que muitos deles ficassem sem funcionar em pouco tempo, ou muitos dos alunos os fossem vender na feira para comprar pão e leite… ou até cerveja e vinho!) , lá isso, há… Os resultados estão à vista… Claro. E, como os resultados ficam aquém do valor do investimento efectuado em educação (dizem eles, pois na verdade não foi em Educação… Ou será que alguém se lembra de alguma manifestação ou luta dos pais para que fossem dados computadores aos filhos? Antes pelo contrário, reclamação de material, cantina, livros… isso sim! É quem nem os pais, nem os alunos, nem os professores reclamaram computadores… Incrivelmente, os políticos decidiram que faziam falta…

E julgam os políticos (ou querem convencer-nos quando eles mesmos sabem que não é verdade!) que os “magalhães” foram uma medida essencial para a melhoria dos resultados obtidos na educação… Acreditam? É anedótico… Estes governantes tentaram fazer a sociedade civil acreditar que “qualquer melhoria dos resultados escolares é fruto das medias do governo… Em contrapartida “qualquer diminuição dos resultados é culpa dos professores” e por isso há que os avaliar ! Não acham isto no mínimo, estranho?

É por estas e por outras que sempre dissemos que os pais poderiam estar tranquilos porque por muito dano que façam ao sistema educativo, outros virão depois e, mais cedo ou mais tarde, tudo será mudado de novo. É que, sempre dissemos aos pais, “Os ministros passam… Os professores ficam!” Com os ministros nenhum cidadão pode contar pois estão lá para servir-se do estado para organizar as suas vidinhas… Em contrapartida, a vida dos professores é na escola…Não se está na escola de passagem… É toda uma vida… É toda uma carreira em prol do futuro que são as nossas crianças e jovens… Se aos políticos pagamos nós as suas reformas (que começam a receber em poucos anos de poder!) as nossas reformas dependerão dos jovens que formarmos… Até por isso, teremos de cuidar do futuro das gerações. Os políticas, na verdade, estão-se nas tintas para os filhos dos portugueses: não passam de números nas estatísticas do êxito ou do fracasso. Mas, para os professores, crianças e jovens têm nome… As crianças e jovens  com quem vivemos grande parte da nossa vida na escola têm rosto, nomes e apelidos…Aí está a grande diferença. Pode parecer pequena mas é abissal!

É por tudo isto que a notícia deste dia das eleições é uma excelente notícia. É que os candidatos a deputados (ex-Secretários de Estado) José Magalhães (Porto) e Valter Lemos (Castelo Branco) ficaram de fora... Venham lá estes senhores agora atacar os professores!

 

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