Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Até que o Teclado se Rompa!

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

J.Ferreira

 

António Costa não tem palavra.  Ou melhor, tem muitas palavras. Eis aqui o Vídeo em que António Costa defendia que o partido que ganhasse as eleições é que deveria formar governo está a ser partilhado nas redes sociais.

António Costa é um Homem de palavra? Portugal merece pessoas com carisma, com seriedade, com lealdade e reconhecimento da vontade do povo.

E o povo não sancionou uma união pós-eleitoral de partidos derrotados!!! Dêem as voltas que quiserem à leitura dos resultados eleitorais. mas, os próprios dirigentes partidários que apoiam a alternativa sabem muito bem que perderam as eleições. E, alguns dos que hoje sorriem, brevemente, quando o povo for de novo chamado a pronunciar-se, vão ter a resposta adequada. da nossa parte, terão a resposta adequada, seguramente!
Esperava um Partido Socialista e um Bloco de Esquerda que chegassem ao poder com mérito e não cesta forma. Votei à esquerda mas não subscrevo esta forma de "assalto ao poder". Deixassem que o governo se queimasse em lume brando,. Afinal, a esquerda poderia fazer aprovar tudo que bem quisesse e deixar passar o que considerasse digno de tal aprovação.

Ainda há pouco mais de um mês, António Costa afirmava “Ou se ganha agora ou se perde para quatro anos”. Palavra morta. Como muitas outras dos políticos portugueses. Afinal, quando António Costa, depois de aceitar a derrota eleitoral, fez as contas e descobriu que podia ser o primeiro líder partidário da história da democracia que, depois de derrotado, ocupa o lugar de Primeiro-Ministro, não hesitou em fazer a maior das acrobacias a que chamam momento histórico.

 

No jornal expresso de 26 de setembro de 2015, às 21h32, ficou publicado um titular: António Costa: “Ou se ganha agora ou se perde para quatro anos”:

No largo da Cordoaria, no Porto, o líder socialista dramatizou o apelo ao voto: “Nestas eleições não há segunda volta”. E perdeu de vez medo de usar o adjetivo “absoluta” para qualificar a maioria que quer obter no domingo."

E acresscenta notícia:

"Não chega derrotar a coligação. António Costa quer que um Governo socialista tenha "condições" para governar o país. E para isso precisa de ser "maioritário". Sem deixar dúvidas de que tipo de maioria se está a falar. Disse-o uma vez: "Sabemos bem que uma maioria absoluta é necessária". Duas vezes: "Mas também sabemos que a maioria absoluta não é suficiente e deve existir com diálogo social e compromissos políticos alargados". Três vezes: "É o PS que está em melhores condições para obter uma maioria absoluta". Depois enfatizou: para que a mudança aconteça, as eleições do próximo domingo são a "única oportunidade". "Nesta eleição não há segunda volta, segunda mão (...). Não é um campeonato que se ganha aos pontos". "Ou se ganha agora ou se perde por quatro anos", dramatizou.